"A boot 2017", uma crónica de Daniel Santos, publicada no jornal AS BEIRAS.
"O maior salão náutico da Europa realiza-se em janeiro de cada ano em Dusseldorf na Alemanha, uma cidade de cerca de seiscentos mil habitantes, situada no interior do país, junto às margens do Reno.
A Boot 2017, como é designada, contará este ano com a presença da atleta portuguesa Joana Schenker, campeã do circuito europeu de bodybord, que irá surfar a maior onda artificial indoor.
A iniciativa conta com o apoio da Câmara Municipal de Vila do Bispo para a divulgação da grande novidade deste ano e contribui para uma maior dinâmica e visibilidade do sector a nível internacional.
A informação regista-se em dois aspectos.
O primeiro é o facto de uma cidade do interior da Alemanha que se encontra a uma distância significativa dos mares que lhe ficam mais próximos, o Mar do Norte e o Mar Báltico, ser, apesar disso, o local onde se situa o maior evento náutico de todo o continente europeu. O segundo, é a constatação de que o surf constitui uma actividade desportiva em plena divulgação por todo o mundo, de que várias povoações do litoral português se deram já conta, aproveitando as oportunidades, organizando eventos e participando na divulgação.
Ocorre que se encontra em preparação o PEDU do Cabedelo cuja materialização se deseja apoiada por toda uma dinâmica de divulgação das potencialidades locais para cuja organização pode contribuir uma atitude de benchmarking à sua escala, neste caso com autenticidade, liberto de artificialidades."
quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017
Desistir é que nunca...
Para ler, clicar na imagem |
"Dos que escreveram sobre a Cova e Gala, ainda vivos, é a fonte mais capacitada e esclarecedora. É possuidor de uma memória extraordinária e fiel e de uma vivacidade invejável".
Trago aqui, com a devida vénia, um escrito publicado na edição de 1 de fevereiro de 2017, do jornal A Voz da Figueira.
É sempre tempo, costuma dizer-se...
E, se calhar, até é!
Porquê, então, desistir senhor Manuel Luís Pata?
O senhor, aí está para provar que a sabedoria dos homens é proporcional, não à sua experiência, mas à sua capacidade de adquirir experiência.
Impagável!..
Segundo notícia hoje publicada no jornal AS BEIRAS, "a sede da Concelhia do PS figueirense está sem água e eletricidade desde setembro de 2016. Até àquele mês, as facturas daqueles serviços eram pagas por autarcas e dirigentes locais do partido, mas um acórdão do Tribunal Constitucional veio proibir aquela prática, a nível nacional."
Contudo, Pedro Coimbra, presidente da Federação Distrital de Coimbra do PS, afirmou, em declarações ao mesmo jornal, "que os militantes podem continuar a pagar as facturas, através de um donativo, obtendo o respectivo recibo, emitido pelo partido."
João Portugal, presidente da Concelhia da Figueira da Foz, a cumprir o último mandato, por sua vez, "defendeu que aquele método implicava que os donativos tivessem de ser enviados para a direção nacional, que, por sua vez, encaminhá-los-ia para a Distrital, o que conduziria à mesma situação". Ou seja: as verbas não chegariam à Figueira da Foz.
“Todos os anos a Concelhia transfere para a direcção nacional milhares de euros, cerca de 50 por cento dos quais são encaminhados para a Federação. A Federação pagou três ou quatro contas, antes das eleições para a Distrital”, afirmou João Portugal, queixando-se de que aquela estrutura não envia verbas para a Concelhia. “Se as concelhias pudessem abrir contas bancárias – os estatutos não permitem - , não nos encontraríamos nesta situação”, defendeu o dirigente figueirense, adiantando que a direção nacional do partido lhe garantiu que vai pagar a água e a luz.
O presidente da Federação argumentou, no entanto, que a direção nacional do PS não envia verbas para a Distrital devido à situação financeira do partido. Pedro Coimbra afastou, assim, responsabilidades da estrutura que dirige em relação à situação da Figueira da Foz. Paulo Duque, o dirigente concelhio que tem feito contactos ao mais alto nível com a sede nacional do partido, por sua vez, garantiu que ainda não obteve resposta de Lisboa acerca do pagamento das facturas dos citados serviços básicos. Não foi possível apurar o valor das dívidas acumuladas. Entretanto, vários militantes socialistas queixam-se de uma “liderança ausente”, reclamando mais intervenção política da Concelhia e diálogo com as bases e os eleitos do partido. Confrontado com as críticas, João Portugal, que exerce a sua actividade profissional em Lisboa, optou por não fazer comentários.
No entanto, o líder partidário e vereador (não remunerado e sem pelouros e tempo) adiantou que, até 15 de fevereiro, a Concelhia vai debater o processo das eleições autárquicas.
Funny sheeps...
Face às dificuldades, como contributo completamente desinteressado, fica uma aula prática de ciência política aplicada de como continuar a ganhar eleições autárquicas na Figueira em 2017.
Contudo, Pedro Coimbra, presidente da Federação Distrital de Coimbra do PS, afirmou, em declarações ao mesmo jornal, "que os militantes podem continuar a pagar as facturas, através de um donativo, obtendo o respectivo recibo, emitido pelo partido."
João Portugal, presidente da Concelhia da Figueira da Foz, a cumprir o último mandato, por sua vez, "defendeu que aquele método implicava que os donativos tivessem de ser enviados para a direção nacional, que, por sua vez, encaminhá-los-ia para a Distrital, o que conduziria à mesma situação". Ou seja: as verbas não chegariam à Figueira da Foz.
“Todos os anos a Concelhia transfere para a direcção nacional milhares de euros, cerca de 50 por cento dos quais são encaminhados para a Federação. A Federação pagou três ou quatro contas, antes das eleições para a Distrital”, afirmou João Portugal, queixando-se de que aquela estrutura não envia verbas para a Concelhia. “Se as concelhias pudessem abrir contas bancárias – os estatutos não permitem - , não nos encontraríamos nesta situação”, defendeu o dirigente figueirense, adiantando que a direção nacional do partido lhe garantiu que vai pagar a água e a luz.
O presidente da Federação argumentou, no entanto, que a direção nacional do PS não envia verbas para a Distrital devido à situação financeira do partido. Pedro Coimbra afastou, assim, responsabilidades da estrutura que dirige em relação à situação da Figueira da Foz. Paulo Duque, o dirigente concelhio que tem feito contactos ao mais alto nível com a sede nacional do partido, por sua vez, garantiu que ainda não obteve resposta de Lisboa acerca do pagamento das facturas dos citados serviços básicos. Não foi possível apurar o valor das dívidas acumuladas. Entretanto, vários militantes socialistas queixam-se de uma “liderança ausente”, reclamando mais intervenção política da Concelhia e diálogo com as bases e os eleitos do partido. Confrontado com as críticas, João Portugal, que exerce a sua actividade profissional em Lisboa, optou por não fazer comentários.
No entanto, o líder partidário e vereador (não remunerado e sem pelouros e tempo) adiantou que, até 15 de fevereiro, a Concelhia vai debater o processo das eleições autárquicas.
Funny sheeps...
Face às dificuldades, como contributo completamente desinteressado, fica uma aula prática de ciência política aplicada de como continuar a ganhar eleições autárquicas na Figueira em 2017.
Vem aí mau tempo... Atenção às recomendações da Capitania
A Autoridade Marítima Nacional informa que se prevê um agravamento das condições meteorológicas no mar, a partir 12H00 de amanhã e até domingo, considerado de “elevado risco”. De acordo com as previsões, a instabilidade far-se-á notar através de “vento por vezes muito forte e uma ondulação severa”, que poderá ser superior a sete metros. “Recomenda-se evitar circular junto da orla marítima e zonas ribeirinhas, nos molhes do Porto da Figueira da Foz e nos esporões ao longo da costa, em virtude da possibilidade de galgamento do mar, o que poderá colocar em causa a segurança de pessoas”, avisa a capitania. Por outro lado, não devem ser realizadas actividades relacionadas com o mar – pesca desportiva ou desportos náuticos. A capitania recomenda, ainda, o “reforço da amarração e vigilância apertada das embarcações”. Durante aquele período de tempo, a Autoridade Marítima Local da Figueira da Foz encontra-se de prevenção, para dar resposta a eventuais situações que exijam operações de salvamento marítimo.
Coluna Social
POSTO DE TURISMO, 18H00
Realiza-se hoje uma conferência de imprensa para apresentação dos reis do Carnaval de Buarcos/Figueira da Foz - a cantora Romana e o figueirense Carlos Rodrigues.
JOÃO ATAÍDE EM PARIS
João Ataíde, presidente da Câmara da Figueira da Foz viaja para Nogent sur Marne (Paris), em março, onde assina, com o seu homólogo francês, uma Carta de Amizade entre os dois municípios.
Da "embaixada" figueirense, além de João Ataíde, fazem parte o vereador Carlos Monteiro, o presidente da Associação Comercial e Industrial da Figueira da Foz, Carlos Moita, a presidente da Associação Figueira com Sabor a Mar, Isabel João Brites, dois atletas de remo do Ginásio e um representante da Associação do Bairro Novo.
As viagens são pagas pelos convidados, enquanto os anfitriões oferecem o alojamento.
A comitiva parte no dia 3 e regressa no dia 5.
Realiza-se hoje uma conferência de imprensa para apresentação dos reis do Carnaval de Buarcos/Figueira da Foz - a cantora Romana e o figueirense Carlos Rodrigues.
JOÃO ATAÍDE EM PARIS
João Ataíde, presidente da Câmara da Figueira da Foz viaja para Nogent sur Marne (Paris), em março, onde assina, com o seu homólogo francês, uma Carta de Amizade entre os dois municípios.
Da "embaixada" figueirense, além de João Ataíde, fazem parte o vereador Carlos Monteiro, o presidente da Associação Comercial e Industrial da Figueira da Foz, Carlos Moita, a presidente da Associação Figueira com Sabor a Mar, Isabel João Brites, dois atletas de remo do Ginásio e um representante da Associação do Bairro Novo.
As viagens são pagas pelos convidados, enquanto os anfitriões oferecem o alojamento.
A comitiva parte no dia 3 e regressa no dia 5.
"Sempre com Todos a Trabalhar"… CEMAR - 1995-2017...
O Centro de Estudos do Mar tem 22 anos de vida.
O Centro de Estudos do Mar e das Navegações Luís de Albuquerque - CEMAR, associação científica privada sem fins lucrativos, criada em 27.01.1995 (e, entretanto, reconhecida pelo Estado português em 06.05. 2009 como pessoa colectiva de utilidade pública), é uma organização não governamental que se define como um centro de documentação, investigação, museologia, edição, e intervenção de defesa do património cultural. Está apontado quer para a investigação científica quer para a divulgação cultural qualificada, e dedica-se a "o Mar e o que, através dele, fizeram e fazem os Portugueses".
O Centro de Estudos do Mar e das Navegações Luís de Albuquerque - CEMAR, associação científica privada sem fins lucrativos, criada em 27.01.1995 (e, entretanto, reconhecida pelo Estado português em 06.05. 2009 como pessoa colectiva de utilidade pública), é uma organização não governamental que se define como um centro de documentação, investigação, museologia, edição, e intervenção de defesa do património cultural. Está apontado quer para a investigação científica quer para a divulgação cultural qualificada, e dedica-se a "o Mar e o que, através dele, fizeram e fazem os Portugueses".
terça-feira, 31 de janeiro de 2017
Iluminar o Cabedelo: a estatística dos postes...
Estes 6 postes que a foto documenta, encontram-se ao alto no Cabedelo, há vários anos, sem qualquer utilidade visível.
Todavia, passe a imodéstia, um ser arguto e perspicaz com poderes ligados à cartomância, como eu, consegue, quase sempre, vislumbrar utilidade onde o comum dos mortais nada consegue lobrigar.
Assim, neste caso concreto, consegui ver que o que deve interessar à Câmara Municipal da Figueira é a estatística dos postes ao alto.
A Câmara deve usar a estatística da contagem de postes ao alto no concelho, como os bêbados usam os postes: mais para apoio, do que para iluminação.
Mesmo contando com os postes de iluminação que têm lâmpadas. O que, neste caso, nem isso acontece...
Todavia, passe a imodéstia, um ser arguto e perspicaz com poderes ligados à cartomância, como eu, consegue, quase sempre, vislumbrar utilidade onde o comum dos mortais nada consegue lobrigar.
Assim, neste caso concreto, consegui ver que o que deve interessar à Câmara Municipal da Figueira é a estatística dos postes ao alto.
A Câmara deve usar a estatística da contagem de postes ao alto no concelho, como os bêbados usam os postes: mais para apoio, do que para iluminação.
Mesmo contando com os postes de iluminação que têm lâmpadas. O que, neste caso, nem isso acontece...
Nuno Osório reconduzido no comando dos bombeiros
foto Diário de Coimbra |
Nota de rodapé.
Como diz a canção...
Tudo está no seu lugar!
Esta senhora lembra-me uma "rata de sacristia" - daquelas que comete pecados, mas não sai do confessionário...
O dinheiro dos cofres portugueses não vai continuar a esvair-se nos resgates aos bancos, nos milhões que são postos nas mãos de privados, com as ruinosas PPP, em sectores estratégicos e lucrativos que deviam estar ao serviço dos portugueses, ou com as pesadíssimas fugas ao fisco nacional, cometidas por muitos, nomeadamente pelo tal de benemérito do “pingo doce”, que fugiu com a sede da sua empresa para a Holanda!
Acordem e ouçam esta senhora: aquilo que vai esvair a economia portuguesa É O SALÁRIO MÍNIMO...
Acordem e ouçam esta senhora: aquilo que vai esvair a economia portuguesa É O SALÁRIO MÍNIMO...
A Figueira teve coisas assim, simples, airosas e bonitas...
Este é o Largo de Santo António, de outros tempos...
Quando tenho tempo, gosto de me deter a olhar o que me agrada e procuro sacar um sorriso, neste caso, obviamente melancólico e algo nostálgico.
Aconteceu isso ao deparar com esta foto no facebook do meu Amigo Luís Pena.
Ver o que é simples, airoso e bonito, é ver uma realidade diferente na Figueira.
O que este local foi! E o que este local é!..
A Figueira nunca foi perfeita, mas era bonita e airosa na sua simpicidade...
Esta frase resume o que esta fotografia me fez sentir, ao olhar com tempo para um lugar simples, que era uma maravilha!..
Quando tenho tempo, gosto de me deter a olhar o que me agrada e procuro sacar um sorriso, neste caso, obviamente melancólico e algo nostálgico.
Aconteceu isso ao deparar com esta foto no facebook do meu Amigo Luís Pena.
Ver o que é simples, airoso e bonito, é ver uma realidade diferente na Figueira.
O que este local foi! E o que este local é!..
A Figueira nunca foi perfeita, mas era bonita e airosa na sua simpicidade...
Esta frase resume o que esta fotografia me fez sentir, ao olhar com tempo para um lugar simples, que era uma maravilha!..
segunda-feira, 30 de janeiro de 2017
o legado de Ataíde – o ataidismo e o triunfo da pessegada
o que vale a pena ser feito vale a pena ser feito bem
Nicolas Poussin
|
A estátua de Manuel Fernandes Tomás, na praça Nova, é aliás a única excepção e a única de dimensão verdadeiramente monumental (três metros de altura de bronze sobre um pedestal também imponente). Apenas tornada possível por uma subscrição popular (em 1907, para a qual contribuiu, dizem, o próprio rei D. Carlos), desencadeada por quatro operários cujos nomes ainda lá estão, em letras de bronze, sobre a pedra do pedestal. Inaugurada em 1917, a estátua não é a habitual imagem majestática de um seráfico legislador ou de um estadista triunfante mas sim a de um revolucionário em acção, toda inconformismo, movimento e inquietação; a mesma inquietação que movia os quatro operários que a encomendaram e que inspirou a ousada sensibilidade do portuense Ferreira de Sá, um notável e quase esquecido escultor a quem posteriormente não chegaram as encomendas do Estado Novo e que morreu amargurado em 1959 porque nunca lhe permitiram sequer que ensinasse nas Belas-Artes.
Mas existe ainda, claro, o exuberante pelourinho da Praça Velha; o admirável memorial modernista a João de Barros, do arquitecto Alberto Pessoa; o busto solene de António Santos Rocha, de Raul Xavier, agora nas Abadias e, ainda de Leopoldo de Almeida, dois frizos em baixo-relevo sobre as portas da Caixa Geral de Depósitos; e dois painéis em pastilha de vidro: o de António Lino, no Tribunal, e o de Zé Penicheiro, em notório estado de degradação, na companhia das águas. Convenhamos no entanto que é muito poucochinho, e pobrezinho, mesmo para uma cidade com apenas cento e trinta anos. - Ah!, existe ainda uma soberba peça do meu amigo João Sotero, que ele, num achado genial, deu a forma de um totem a que chamou “desleixo” e que representa precisamente, com desencantada ironia, e algum sarcasmo bastamente escarninho, esta relação dos figueirenses com o seu espaço público comum...
A verdade é que o figueirinhas não gosta de História, prefere a anedota. Não aprecia o Belo, nem o Misterioso, nem o Único, nem o Autêntico - deleita-se com o bonitinho, o vulgar, a réplica, o sentimental. Detesta ópera mas adora telenovela. Abomina o que é excepcional, transcendente, elevado. Prefere tudo ao seu nível: banal, literal, raso, acessível. É a esta pitoresca estética do acessível que os poderes locais tentam agradar.
... a Figueira, um case-study da arte pública; ou vá lá, da decoração de exteriores. Hão-de cá vir sharters de especialistas para estudar o fenómeno...
...Isto parece que muda aos três."
"Mas", constata Fernando Campos e eu concordo, "a pessegada é que nunca mais acaba."
... para ajudar a quebrar as regras...
Para quem não entenda a importância de uma câmara municipal, aqui está um bom exemplo de civismo: foto de uma viatura estacionada, há pouco, cerca das 14 horas e trinta minutos, em cima do passeio, frente à estação ferroviária...
Vigilância e acção sem tergiversar...
A normalização do pensamento é o sonho dos políticos...
A diversidade, sempre foi um incómodo para os que sentem que têm o direito de controlar a vida dos outros aldeões...
Cá na Aldeia, momentos houve em que a coisa foi até ao absurdo...
As portas de entrada do demo, são muitas.
Se não for por mais nada, isto é apenas para alertar e defender os puros que restam, da podridão que grassa por todo o mundo e também na Aldeia...
A diversidade, sempre foi um incómodo para os que sentem que têm o direito de controlar a vida dos outros aldeões...
Cá na Aldeia, momentos houve em que a coisa foi até ao absurdo...
As portas de entrada do demo, são muitas.
Se não for por mais nada, isto é apenas para alertar e defender os puros que restam, da podridão que grassa por todo o mundo e também na Aldeia...
Atento ao que nos rodeia...
"Algumas das melhores características das sociedades desenvolvidas são a capacidade, a liberdade e os meios que dá a muitos de… discutir. O ato de discutir, implicando a análise e a troca de ideias sobre um assunto entre duas ou mais pessoas (chegando-se ou não necessariamente a um consenso imediato), compreende debate, defesa de argumentos opostos, polémica, controvérsia – tudo muito bom, assegurado que está que não se ultrapassa a barreira da aspereza, da injúria, da gritaria, da agressividade, pois assim o que sobressai é a altercação, a briga (ou seja, perdeu-se o sentido)...
... Nunca como hoje fomos tão capazes, tivemos tamanha liberdade e dispusemos de tantos meios para discutir – ora, discutimos? Quantos de nós? Sobre o quê? Para quê? O espaço que partilhamos em sociedade é a nossa casa comum, a qual será certamente mais acolhedora se a co-edificarmos. Permanentemente. Em discussão. Ou vamos continuar a preferir a demissão?"
Nota de rodapé.
A prosa acima, foi retirada da crónica de hoje publicada por Teotónio Cavaco, no jornal AS BEIRAS.
Como sabe quem me acompanha, actualmente não milito em nenhum partido político, não pertenço à classe dos trabalhadores mais oprimidos e explorados, não estou no desemprego (nem empregado!), não sou comentador profissional, não “faço opinião”, não opino na rádio nem na televisão e não escrevo nas colunas de um qualquer jornal. Muito menos sou economista.
Porém, nada disso impede o direito a ter a minha opinião e expressá-la. E ser lido.
Isso, contribuiu para selecionar Amigos.
Tenho Amigos que pensam como eu, porque querem. E tenho Amigos que não pensam como eu, porque não querem.
Como estamos em democracia, isso deveria ser tão natural como ter fome ou sede.
Cada um tem a sua opinião sobre o que se passa à nossa volta.
Ponto final.
No presente e no futuro, vou continuar a pensar, a dizer e a escrever, o que entendo sobre a vida e sobre os políticos, porque eles condicionam as nossas vidas. Sejam eles políticos na Aldeia, na cidade, em Portugal ou no mundo.
Vou continuar igual, isto é a ter a minha opinião e a conviver bem com a opinião dos outros.
E quem não conseguir conviver bem com a minha opinião?.. Temos pena: passem bem...
Se eles não sabem viver em "sociedades desenvolvidas", o problema é deles...
Vou continuar a gostar de apreciar o que me rodeia. Vou continuar a estar atento às diferenças e aos pontos de contacto.
Mais do que da palavra liberdade, gosto da Liberdade.
Mas, em finais de janeiro de 2017, o que é a Liberdade, na Aldeia, na cidade, no País e no mundo?
A Liberdade é algo de complexo e de difícil vivência.
Temos a Liberdade de opinião, que não está garantida para todos, mas para mim está garantida há muito.
Temos a Liberdade política, que com imperfeições, está garantida. Assim, todos tenham a coragem de a assumir e viver.
Temos a Liberdade de circulação, que até tem sido alargada no espaço geo-político em que Portugal está inserido.
Mas, temos Liberdade económica?..
... Nunca como hoje fomos tão capazes, tivemos tamanha liberdade e dispusemos de tantos meios para discutir – ora, discutimos? Quantos de nós? Sobre o quê? Para quê? O espaço que partilhamos em sociedade é a nossa casa comum, a qual será certamente mais acolhedora se a co-edificarmos. Permanentemente. Em discussão. Ou vamos continuar a preferir a demissão?"
Nota de rodapé.
A prosa acima, foi retirada da crónica de hoje publicada por Teotónio Cavaco, no jornal AS BEIRAS.
Como sabe quem me acompanha, actualmente não milito em nenhum partido político, não pertenço à classe dos trabalhadores mais oprimidos e explorados, não estou no desemprego (nem empregado!), não sou comentador profissional, não “faço opinião”, não opino na rádio nem na televisão e não escrevo nas colunas de um qualquer jornal. Muito menos sou economista.
Porém, nada disso impede o direito a ter a minha opinião e expressá-la. E ser lido.
Isso, contribuiu para selecionar Amigos.
Tenho Amigos que pensam como eu, porque querem. E tenho Amigos que não pensam como eu, porque não querem.
Como estamos em democracia, isso deveria ser tão natural como ter fome ou sede.
Cada um tem a sua opinião sobre o que se passa à nossa volta.
Ponto final.
No presente e no futuro, vou continuar a pensar, a dizer e a escrever, o que entendo sobre a vida e sobre os políticos, porque eles condicionam as nossas vidas. Sejam eles políticos na Aldeia, na cidade, em Portugal ou no mundo.
Vou continuar igual, isto é a ter a minha opinião e a conviver bem com a opinião dos outros.
E quem não conseguir conviver bem com a minha opinião?.. Temos pena: passem bem...
Se eles não sabem viver em "sociedades desenvolvidas", o problema é deles...
Vou continuar a gostar de apreciar o que me rodeia. Vou continuar a estar atento às diferenças e aos pontos de contacto.
Mais do que da palavra liberdade, gosto da Liberdade.
Mas, em finais de janeiro de 2017, o que é a Liberdade, na Aldeia, na cidade, no País e no mundo?
A Liberdade é algo de complexo e de difícil vivência.
Temos a Liberdade de opinião, que não está garantida para todos, mas para mim está garantida há muito.
Temos a Liberdade política, que com imperfeições, está garantida. Assim, todos tenham a coragem de a assumir e viver.
Temos a Liberdade de circulação, que até tem sido alargada no espaço geo-político em que Portugal está inserido.
Mas, temos Liberdade económica?..
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