quinta-feira, 24 de novembro de 2016

Palavras mágicas, para qualquer autarca que se preze: ajustes directos...


para ler melhor clicar nas imagens
"Até meados de novembro, o portal base.gov já publicou 928 ajustes diretos das 17 autarquias do distrito de Coimbra.
Olhando para anos anteriores, o número de “contratos” deverá ser superior ao milhar quando acabar o ano, já que até agora ainda não foram publicados os contratos relativos, por exemplo, às iluminações de Natal nem às tradicionais animações de Fim de Ano em alguns dos concelhos.
Olhando para a sua dimensão, Coimbra e Figueira da Foz são os municípios onde se registam um maior número de contratos adjudicados e, consequentemente, um maior valor envolvido." - Via AS BEIRAS

quarta-feira, 23 de novembro de 2016

União de Sindicatos critica Câmara: manter a chama acesa é um ritual que requer alguma ciência para não encher a sala de fumo...

Em comunicado, a União de Sindicatos da Figueira da Foz «repudia o comportamento e decisão da Câmara Municipal da Figueira da Foz» por considerar que «não é consentâneo com a liberdade de exercício democrático do direito à greve, quando coloca os seus funcionários em véspera de Greve, perante um oficio a que têm de responder administrativamente e que se baseia numa acção lúdica, que poderia ser efectuada noutro qualquer dia»
Em causa está um ofício da autarquia onde se informava de uma Saída de Campo no Cabo Mondego, a realizar na passada sexta-feira, em que convidava os funcionários a participar e onde se previa que cada Zona ficasse com os serviços mínimos garantidos. 
Para a União de Sindicatos da Figueira da Foz, a Câmara Municipal promoveu esta iniciativa, em dia de greve, para dissuadir os funcionários.

"É cantar sem medo..."

"Fátuas promessas, algumas das quais fundamentadas, é certo, em números reais, como é o caso do desemprego que nos eleva ao primeiro lugar do primeiro escalão do distrito ou da constatação do fluxo migratório interno que, ao contrário do restante litoral, contribui para uma lenta desertificação do concelho.

A menos que “o vapor” se venha a materializar, não há maneira de contribuir para uma demografia que nos preencha as casas cada vez mais vazias ou sequer contribua para o funcionamento das muitas superfícies comerciais. Identificados que estão os problemas, não basta lançar eflúvios de vapor por muito que se lhes chamem diplomacia económica. É preciso mais do que isso. Sob pena de continuarmos alegremente a entoar a marcha do vapor a que temos direito!"

Marcha do Vapor, uma crónica de Daniel Santos.

Duas notícias...

Notícia de 22.11.2016, no jornal AS BEIRAS
1. "Número de milionários no Reino Unido cai 15% após o Brexit".
2. "Há mais milionários em Portugal. Três deles têm quase mil milhões".
A culpa só pode ser dos britânicos que não devem gostar de trabalhar de noite.
Em Portugal, fazem-se cada vez mais fortunas  entre o pôr-do-sol e o nascer-do-sol do que entre o nascer-do-sol e o pôr-do-sol!..
Em contrapartida, a classe média, em Portugal, é bem capaz de acabar por desaparecer...
Não se pode ter tudo...

Nota de rodapé.
Os portugueses gostam de desperdiçar as oportunidades!..
De 1975, para cá, já devemos ter desperdiçado tantas, que nem sequer já conseguimos contar...
Em quantas opções erradas já não alinhámos, como colectivo?
Quando olho para trás, não me livro de uma certa melancolia...
Mas, rapidamente passo adiante.
De que adianta?..
Vamos repetir sempre os mesmos erros... 
Pouco aprendemos com a vida!
Em 2017, aqui na Figueira, vamos confirmar, mais uma vez, isso mesmo: pouco aprendemos com a vida...

Este tempo de Natal e da Passagem de Ano é ainda mais incaracterístico...

Cito quem de direito.
"Passagem de Ano é na Figueira da Foz 30, 31 de dezembro & 01 janeiro.
E eis que chegamos ao fim de mais um ano!
É tempo de fazer um balanço e novos planos para o ano que vai entrar"!..
A Passagem de Ano que se avizinha, na Figueira, é, apenas mais um dia, apesar de os políticos o verem com outros olhos e,  porque não admiti-lo, quero acreditar, com uma certa esperança interior que as coisas mudem para melhor. 
Mas, o melhor é termos os pés na Terra e não nos iludirmos muito...

Depois dos postes, ficou o lixo como “cartaz turístico”...

Os postes da foto acima, estiveram naquele local, à entrada do molhe sul, desde o dia 10 de dezembro de 2014, até ontem, dia 21 de novembro de 2016, deitados no mesmo sítio onde os deixaram... 
Praticamente decorreram 2 anos. 
Como não foram utilizados, foram retirados, não sei se por efeito da "cunha" que meti ao Miguel Almeida!.. 
Apesar da quilometragem que já traziam, os postes devem ter descansado o suficiente!.. 
Ontem, depois sua da retirada, o local ficou assim, como a foto abaixo dá conta...

terça-feira, 22 de novembro de 2016

Em reunião de Câmara, realizada ontem, foi aprovada por unanimidade a proposta de atribuição da Medalha de Mérito Desportivo em prata dourada a Augusto Alberto

A situação a sul do quinto molhe, na Praia da Cova, tem de ser avaliada por quem de direito...

A Agência Portuguesa do Ambiente vai investir 401 mil euros na reconstituição dos cordões dunares no Cabedelo, a norte da Praia da Leirosa e a norte da Praia da Vagueira, zonas afectadas pela erosão marítima.
O investimento será repartido pelos anos de 2016 (81.300,81 euros) e 2017 (320.325,21 euros), de acordo com a portaria do Secretário de Estado do Orçamento, João Rodrigo Reis Carvalho Leão, publicada hoje em Diário da República.
A intervenção nesta zona do litoral Centro passa também pela recuperação e reforço dos esporões da Torreira, Barra, Costa Nova e Mira, e o reforço do cordão dunar na costa da Figueira da Foz (Cova Gala e Lavos).- Via AS BEIRAS

Nota de rodapé.
Sobre este assunto, tudo, por aqui, foi dito ao longo dos anos e pode ser consultado... 

Zona industrial: requalificação e buracos...

Requalificação da Zona Industrial da Figueira da Foz - Arranjo Paisagístico da Praça das Oliveiras, Construção de Pórtico e Outdoor's:   82.288,43 €...
Entretanto, os arruamentos da mesma zona industrial continuam com os buracos da praxe...

Que tal esta manifestação de boa memória!..

Haja xanax...

“vontade institucional” para manter o “Sunset” na cidade...

Via AS BEIRAS

Na Figueira, a diferença entre existir e viver, é morar em Brenha?..

«Pago ao mês a juros para viver num inferno». «Investimos aqui, escolhemos viver nesta terra e fomos arrastados para esta situação. É um verdadeiro beco sem saída». 
As palavras publicadas hoje no Diário de Coimbra, são de desespero de um morador no empreendimento da Quinta da Fonte Nova, em Brenha, construído pela Figueira Domus, empresa municipal da autarquia, nos primeiros anos deste milénio.
A vida, para alguns, é exasperante, aborrecida, tristonha, maçadora...
Basta, nas pequenas voltinhas que vamos dando ao longo da vida, termos o azar de comprar uma casa no sítio errado, para sermos surpreendidos por algo que, se calhar até estava à vista, mas em que nunca tínhamos reparado!
Mas, a vida terá mesmo de ser assim?..

Escrever, é a única profissão em que ninguém é considerado ridículo, se não ganhar dinheiro. Já a política é outra coisa. Cuidado com as palavras...

Teotónio Cavaco, ontem no jornal AS BEIRAS.
"De facto, as palavras nem sempre significam o mesmo ao longo do tempo, nem sempre denominam a mesma coisa em geografias e contextos culturais diversos, e, por isso mesmo, temos de as saber usar. Certamente muitos dos que hoje se têm pronunciado contra o populismo corarão ao saber que os populistas russos das décadas de 1860 e 1870 foram inspiradores do Comunismo (o termo deriva aliás da expressão “ir para o povo”), ou que estes movimentos se opõem aos partidos políticos tradicionais, mostrando-se, na praxis ou na retórica, muito combativos perante as elites dominantes e opressoras.
De facto, ser populista é apelar à simpatia do povo (os sem acesso aos privilégios sociais, culturais, económicos ou políticos), para construir o seu poder, denunciando constantemente os males que encarnam as classes privilegiadas, na tentativa de dar voz e de redimir os humildes. E se por populismo entendermos então as propostas de construir o poder a partir da participação popular e da inclusão social?! Não quereremos ser todos populistas?!"
Nota de rodapé.
Colunista prevenido, vale por dois: ao escrever com  palavras leves e doces, o novo colunista das segundas-feiras do jornal AS BEIRAS, mostra ser um Homem com capacidade de prevenir alguma surpresa desagradável no futuro. 
Mais vale prevenir que remediar: na política nunca se sabe que "botas se pode ter de calçar", em breve. 
Por isso, entretanto, as palavras querem-se leves e doces, pois nunca sabemos quando temos de as engolir, como aconteceu recentemente com outros que, depois da escrita nos jornais, passaram para a política executiva, pura e dura...

O transparente mural de Buarcos...

O Mural de homenagem  às gentes do mar, em Buarcos, da autoria do mestre Luís Soares, intitulado «Homenagem às Gentes do Mar», no âmbito da celebração do Dia Nacional do Mar, que ocorreu no dia 16 de novembro, foi inaugurado no passado sábado
O mural encontra-se aplicado no muro  do Cemitério de Buarcos, lado sul. Tem uma extensão de cerca de 99 metros, ocupa uma área de 282,5 m2 e é composto por 1427 azulejos de 33x60.

Como sabemos em outubro, o painel do mural já estava colocado no sítio.
Todavia, a data da celebração do contrato tem data de 11 do corrente mês de novembro!
Por sua vez, o relatório, que fundamentou o procedimento que deu origem ao ajuste directo à firma Pascoal & Veneza, ldª., no valor de 832,22 euros tem data de 8 do corrente mês de novembro.

Como também sabemos, a empreitada de colocação do painel, ao contrário do que consta no detalhe do contrato ontem publicado, também não respeitou o prazo legal dos três dias. 
Ora cá está uma bela demonstração daquilo que a "nossa" Câmara entende por cumprimento de prazo...
É um conceito que se aplica aos outros!.. 
Nunca a nós.

segunda-feira, 21 de novembro de 2016

De boas intenções está o inferno cheio!

"PS diz que até Outubro precários começam a entrar no Estado".
Vai ser um vê se te avias para  os recibos verde-cunha do amiguismo e do cartão do partido que, de outra forma, nunca teriam entrada na administração pública. 
Vai ser um fartar vilanagem para a clientela político-partidária, de todos os partidos sem excepção, com o maior impacto a ser sentido e absorvido pelas Câmaras Municipais e a legião de assessores, técnicos e licenciados de todas as áreas. 
É a sorte grande, a lotaria do Natal, a taluda, o El Gordo, o Euromilhões em jackpot, com Joker e tudo.

Ninguém merece isto, nomeadamente Leonard Cohen!..

A Figueira tem mesmo um verdadeiro problema: é a chamada "economia moderna"...

De harmonia com o jornal AS BEIRAS, de hoje, "a cidade da foz do Mondego ocupa o primeiro lugar no desemprego, acima da média nacional.  O grupo etário que mais sofre com a falta de trabalho é aquele que se situa entre os 35 e os 54."
A Figueira, "que é um dos concelhos mais industrializados e exportadores da Região Centro", é a prova viva de que a  tecnologia moderna é capaz de realizar produção sem emprego
O problema, é que a economia moderna não conseguiu inventar o consumo sem salário.

... sem aquele de Abril de 1974, seria impensável ler no jornal que "a Figueira possui uma alta taxa de desemprego, sobretudo quando comparada com os outros concelhos do distrito", ou ter acesso à praga de um blogue como este!..

Este, é um dos verdadeiros problemas da Figueira da Foz, porventura, até, o mais verdadeiro.
A propaganda do regime há sete anos no poder na Figueira, não consegue ofuscar  a evidência da realidade.
Cá pelo OUTRA MARGEM, os fait divers com o "cais" da sardinha, não conseguem desviar a atenção do essencial.
Há muito que sabemos, que este executivo camarário tem muito de circo: aquilo que consegue anunciar, via canais de agitação, não consegue ser pouco mais do que propaganda...
Por onde têm andado os partidos políticos, na Figueira, nos últimos anos?