quarta-feira, 28 de setembro de 2016

Na Figueira, a neve deve ser como o sexo: nunca se sabe quantos centímetros vai ter ou quanto tempo vai durar...

foto Paulo Dâmaso
Cito AS BEIRAS.
A Figueira da Foz foi um dos 26 municípios portugueses selecionados para a elaboração da Estratégia Municipal de Adaptação às Alterações Climáticas (EMAAC).
O estudo, feito por técnicos da autarquia, cuja metodologia foi importada do Reino Unido, identifica cerca de 30 opções de adaptação. Foi recentemente apresentado, na reunião de câmara. As recomendações têm em conta, claro, a exposição do concelho à influência atlântica, designadamente, a subida do nível do mar.
Segundo aquele documento, os “resultados obtidos indicam que os principais impactos climáticos observados no município estão geralmente associados” a eventos climáticos como a ondulação forte, temperaturas elevadas (ondas de calor) e precipitação excessiva (cheias, inundações e deslizamento de vertentes). E também vento forte, gelo, geada e neve!

Nota de rodapé.
Se a memória não me falha, na Figueira, em 50 anos caiu neve 2 vezes na Figueira!..

Uma obra inaugurada recentemente...

Em Junho de 2013, foi concluída uma requalificação profunda!..
E em Maio de 2016, isto!.. 
Já anda em reparações!..
Ai se na Figueira houvesse oposição?..

Job for the boys na Figueira...

PS, PSD e CDS/PP, a nível do poder central, são os  partidos que, após a democracia, implementaram essa prática que é conhecida por "jobs for the boys"...
Em 1995, António Guterres, acabado de tomar posse como primeiro-ministro, prometia que ia acabar com os "jobs for the boys", ou seja, que a utilização dos dinheiros públicos ia deixar de obedecer a critérios partidários. Mais de 20 anos depois, um estudo, cuja análise começa em 1995, revela precisamente que as nomeações para os lugares, nas administração pública nacional e local, são influenciadas pelos partidos políticos.

Muitos de nós recordamos o que se passou nos 12 de anos de poder PSD, na Figueira, no que à colocação de “boys” disse respeito.
Apeado que foi o PSD do "pote" camarário, cheguei a admitir que as coisas melhorassem com o presidente Ataíde e que viesse a ser adoptada uma prática mais transparente.
Porém, tive sempre as minhas dúvidas sobre essa possibilidade, porque imagino o poder e as exigências da máquina partidária e do "amiguimismo"
Também aqui, este executivo perdeu uma boa oportunidade de iniciar uma nova prática e demonstrar que vinha para implementar critérios diferentes.
Como os exemplos, que podem ser conferidos na totalidade aqui e aqui, demonstram, é mais do mesmo...

terça-feira, 27 de setembro de 2016

Só para avivar a a memória...


Untitled from Surf/Sociedade/Economia/Cidade on Vimeo.

"...ponha lá a luz que a gente mete isto tudo a bombar.... Não lhe vai faltar animação, senhor presidente..."

Em directo: está um cargueiro à deriva no estuário do Mondego...

O PS quer que os contraceptivos sejam distribuídos nos estabelecimentos de ensino...


Nota de rodapé.
Cotas:
Parem...
Escutem...
Olhem...
Se não:
PUM!

Não sejam analfabetos!..

Sintético...

Depois da natação ter conseguido umas tantas piscinas,a vela e o ténis beneficiarem da requalificação da envolvente do Forte de Santa Catarina, temos agora um campo sintético para o futebol... 
E nós, vamos continuar no lado de lá abandonados à nossa sorte? 
Ao nosso lado nunca chegou a reabilitação, nem a atenção, nem a vontade. 
Naquele lado nem direito temos à luz.
Sobre o campo sintético - “Esta obra é, acima de tudo, o cumprimento do dever de uma autarquia de dotar a sede de concelho de equipamentos que promovam o desporto, e os seus praticantes, de uma forma digna”, disse João Ataíde.

Via SOS Cabedelo

Ver vídeo aqui.

O debate entre Hillary Clinton e Donald Trump...

Será que após uma madrugada de terror, é ainda possível um happy end?..

Nota de rodapé.
"Isto não é sobre Trump ou Hillary. 
Eles ficarão bem, seja qual for o resultado das eleições. 
Isto é sobre todos nós".

Troikas e troikistas sempre contaram com João Proença... (II)

Jornal Público: Relações laborais nas empresas estão em “profundo desequilíbrio”...
Maria da Paz Campos Lima, investigadora na Universidade de Copenhaga, diz que o equilíbrio nas relações laborais depende da reposição na lei do princípio do tratamento mais favorável do trabalhador. “É imperioso reverter as medidas com incidência na negociação colectiva tomadas no período da troika"

Nota de rodapé.

O dinheiro

Um dia destes, numa mera e despretensiosa conversa de café com dois empresários, a propósito da Liberdade que não existe na Figueira, veio à baila a necessidade que toda a gente  tem de dinheiro para viver... 

Ninguém é totalmente independente. 
A questão, porém, nem é honesta, se for colocada nestes termos. 
Todos somos dependentes de alguém ou de alguma coisa
E, acho eu, ainda bem...

Não temos, portanto, um problema de independência, porque não existe um problema de independência. 
Temos, sim, segundo eles, um problema de dinheiro. Ou melhor, de falta de dinheiro.
Poderíamos, porém, ter todo o dinheiro que quiséssemos, que continuaríamos a ser dependentes de  alguém ou de alguma coisa

Temos é um problema de falta de Liberdade
O problema não é termos perdido, por termos perdido a Liberdade, por termos pouco dinheiro. 
O problema foi termos perdido a Liberdade, para outros, perante os quais não nos comportamos como iguais. 
Por isso, a questão do dinheiro parece-me de relativa pouca importância...

Tendo saúde, é possível viver com pouco dinheiro, ser velho, gordo e barrigudo e feliz ao mesmo tempo!.. 

A actualidade dos meus escritos...

Não tenho muitos, mas tenho amigos.
Conhecidos é que tenho muitos.
Tenho amigos que pensam como eu, porque querem. E tenho amigos que não pensam como eu, porque querem.
Como é normal em democracia, isso é tão natural como ter fome ou sede.
Cada um tem a sua opinião sobre o que se passa à nossa volta.
Ponto final.
Alguns, tal como eu o fiz, disseram e escreveram sobre o anterior executivo camarário o que entenderam e quiseram.
Alguns, tal como eu o faço, dizem e escrevem sobre o actual executivo camarário o que entendem e querem.
Por mim, tudo bem. Quando as pessoas são livres, é assim que acontece.
Essa diversidade de opiniões é a essência da democracia. 
A tolerância, que me orgulho de ter, permite-me encarar a situação sem qualquer melindre, muito menos de ordem pessoal.
Mais: estou permanentemente disponível para falar dessas divergências de opinião com os meus amigos.
Tenham tido eles no passado, ou no presente, opinião próxima da minha, ou opinião antagónica.
Por isso, estou perfeitamente à vontade em continuar em exprimir livremente a minha opinião, sem receio de que essa postura melindre os meus verdadeiros amigos, tivessem eles no passado pensado como eu pensava e, agora, pensem, ou não, como eu penso.
No passado, pensei, disse e escrevi o que entendi sobre o anterior executivo camarário.
No presente e no futuro, penso, digo e escrevo, o que entendo sobre o actual executivo.
Vou continuar igual: a ter a minha opinião e a conviver bem com a opinião dos outros.
AH!.. E quem não conseguir conviver bem com a minha opinião?...
Pois… Paciência…

P.S. - 
Porque é que os amigos haveriam todos de pensar como eu?.., foi publicado a 27 de Setembro de 2011.
Antes que alguém tire conclusões apressadas, fica um esclarecimento que, aliás, foi feito há 5 anos: este texto, nada teve a ver com o António Tavares,  na altura penso que ainda meu amigo.
Como ele sabe, aliás.
Eu sempre percebi os que se passam para o lado do poder. "As promessas  quebram-se porque o prometido era de vidro..."

segunda-feira, 26 de setembro de 2016

A votação decorrerá durante o mês de outubro...

Orçamento Participativo com 13 propostas a votação...

Já o outro (o presidente da CIP), dizia : "as pessoas não precisam de segurança no emprego! As pessoas precisam de emprego"!.. *

“Esta cidade pode considerar-se segura”, afirma hoje ao jornal AS BEIRAS,  comissária Margarida Oliveira,  a primeira mulher a comandar a PSP da Figueira da Foz.

Nota de rodapé.
* Presidente da CIP: “Mais vale ter trabalho precário do que desemprego”...
Já eu sou mais modesto: já me contentava com ruas de segurança mínima...

Organizem-se, bolas!..

"Aconteceu já em tempo de compensações a surpresa da Taça de Portugal. 
Já todos  se preparavam para o prolongamento quando, como na épica história, os da Figueira da Foz assumiram o papel de David e fizeram tombar o gigante Golias de Fafe. 
A partida não foi um modelo da arte de bem jogar, porém, a emoção foi de sobra já que as sucessivas alterações de marcador foram contribuindo para o acreditar dos navalistas e para valorizar ideias como o de que «esta vitória pode ter contribuído para se ter ganho uma equipa», como referiu o técnico navalista no final."

Via Diário de Coimbra

Nota de rodapé.
Será que a Naval é imortal?..
Se calhar é o que lhe resta... 
Por nem ter onde cair morta!..

O valor do silêncio...

Aprender o valor do silêncio, foi um processo demorado para mim.  
Durante muitos anos era incómodo ter de o aceitar. 
Aliás, não fazia parte da minha essência.
Mas o passar do tempo, muda muita coisa em nós.
O silêncio é, hoje, um dos meus aliados, um dos meus refúgios, uma das minhas mais puras evasões. 
A vida é um equilíbrio entre grandezas inversas.
Contudo, temos de saber viver com o óbvio.
Por isso, sei que jamais conseguirei silenciar ruídos incómodos.
Mais ainda há esperança... 
Casa dos Segredos registou mínimo histórico de audiência.
Será que até os "bordeis" estão em crise?.. 
Ou será que a Teresa Guilherme, que sonhava ser, ainda por muito tempo, a detentora do monopólio do negócio repugnante que lidera há anos, está a sofrer a concorrência feroz de  "bordéis" alternativos?

domingo, 25 de setembro de 2016

Família (não estou a menorizar a família. Estou antes a valorizar sentimentos de solidariedade e de transparência, que nos são diariamente exibidos por eles...)

Também na Figueira, a realidade é aquilo de que nos apercebemos...

Marin Karmitz:

A propósito de um texto de António Durão...

“Depois de ver atentamente as entrevistas dadas pelos representantes de alguns partidos locais tendo como temática as próximas eleições, já tenho algumas certezas, que espero que sejam as mesmas que muitos eleitores como eu:
- Vou votar no projecto que me parecer mais real, pragmático, atingível (sem balelas e "cenas maradas" eleitoralistas), credível e com uma estratégia pura de desenvolvimento do meu concelho;
- Vou votar no projecto que tiver a equipa que eu veja que tem mais competências transversais para levar a estratégia planeada à execução;
- Vou votar no projecto que me der garantias de continuidade técnica onde não mudem cadeiras ao sabor das ideologias.
Como disse Marcelo Rebelo de Sousa precisamos mais de realidades do que ideologias.
Como em tudo, que ganhe o melhor (técnica e competentemente falando). Que ganhe a Figueira. O seu futuro começa a traçar-se já e poucos ainda se aperceberam disso. 1 ano passa num "tirinho"...”

Nota de rodapé.
João Ataíde, presidente de uma cidade que parou no tempo e apresenta o pior e mais descuidado visual de que há memória... Mas, tenhamos confiança na pureza dos ares da Figueira. São esses ares que nos confortam e predispõem  para o que aí vem... Contudo, temos de fazer por isso. Isto, sem esquecer que a força pode temporariamente vencer, mas nada consegue a longo prazo contra a razão. A História apresenta-nos imensos exemplos dessa prevalência. Nem sempre a razão vence no tempo útil da vida de quem a afirma, mas acaba por chegar sempre.

Não fui eu, que de política nada percebo, foi um ponta-de-lança, também no campo da política (onde também tem demonstrado uma invulgar versatilidade: consegue jogar ao ataque, recua à defesa e distribui jogo no meio-campo) do gabarito de António João Paredes, que disse que “ao fim de sete anos, o fato de autarca não assenta muito bem no dr. João Ataíde.”

Este executivo camarário, com a complacência da maioria dos restantes figueirenses, incluindo as oposições na câmara e na assembleia municipal, prossegue o seu caminho e objectivo.
Estou receoso, mas espero, que nos permitam que consigamos ter futuro e sobreviver, acima dos projectos deles para este concelho.
Entretanto, o desmantelamento prossegue. 

Continuamos na mesma... 
Que farei amanhã? Sempre a obsessão do calendário! Sempre a obsessão de projectos! E porque não viver e lutar contra esta fatalidade no dia de hoje?
Esse é que é o futuro. O momento é o futuro, que nos é permitido viver. 

A vida é breve, muito breve mesmo!
Portanto, ontem, hoje e amanhã são dias de viver uma vida.
A nossa meta, o nosso objectivo, não pode ser apenas o amanhã.
Claro que fazer projectos, idealizar situações, sonhar com modificações, é positivo. Mas, é tudo a ser concretizado amanhã!
Não nos podemos esquecer do hoje. É esse o nosso dia a dia...
Não é apenas um ano que passa num "tirinho"... É também a vida, a nossa própria vida...