“Depois de ver atentamente as entrevistas dadas pelos representantes de alguns partidos locais tendo como temática as próximas eleições, já tenho algumas certezas, que espero que sejam as mesmas que muitos eleitores como eu:
- Vou votar no projecto que me parecer mais real, pragmático, atingível (sem balelas e "cenas maradas" eleitoralistas), credível e com uma estratégia pura de desenvolvimento do meu concelho;
- Vou votar no projecto que tiver a equipa que eu veja que tem mais competências transversais para levar a estratégia planeada à execução;
- Vou votar no projecto que me der garantias de continuidade técnica onde não mudem cadeiras ao sabor das ideologias.
Como disse Marcelo Rebelo de Sousa precisamos mais de realidades do que ideologias.
Como em tudo, que ganhe o melhor (técnica e competentemente falando). Que ganhe a Figueira. O seu futuro começa a traçar-se já e poucos ainda se aperceberam disso. 1 ano passa num "tirinho"...”
Nota de rodapé.
|
João Ataíde, presidente de uma
cidade que parou no tempo e apresenta o pior e mais descuidado visual de
que há memória... Mas, tenhamos confiança na pureza dos ares da
Figueira. São esses ares que nos confortam e predispõem para o que
aí vem... Contudo, temos de fazer por isso. Isto, sem esquecer que a
força pode temporariamente vencer, mas nada consegue a longo prazo
contra a razão. A História apresenta-nos imensos exemplos dessa
prevalência. Nem sempre a razão vence no tempo útil da vida de
quem a afirma, mas acaba por chegar sempre.
|
Não fui eu, que de política nada
percebo, foi um ponta-de-lança, também no campo da política (onde
também tem demonstrado uma invulgar versatilidade: consegue jogar
ao ataque, recua à defesa e distribui jogo no meio-campo) do
gabarito de António João Paredes, que disse que “ao fim de sete
anos, o fato de autarca não assenta muito bem no dr. João Ataíde.”
Este executivo camarário, com a
complacência da maioria dos restantes figueirenses, incluindo as
oposições na câmara e na assembleia municipal, prossegue o seu
caminho e objectivo.
Estou receoso, mas espero, que nos permitam
que consigamos ter futuro e sobreviver, acima dos projectos deles
para este concelho.
Entretanto, o desmantelamento prossegue.
Continuamos na mesma...
Que farei
amanhã? Sempre a obsessão do calendário! Sempre a obsessão de
projectos! E porque não viver e lutar contra esta fatalidade no dia
de hoje?
Esse é que é o futuro. O momento é o futuro, que nos é
permitido viver.
A vida é breve, muito breve
mesmo!
Portanto, ontem, hoje e amanhã são dias de viver uma
vida.
A nossa meta, o nosso objectivo, não pode ser apenas o
amanhã.
Claro que fazer projectos, idealizar
situações, sonhar com modificações, é positivo. Mas, é tudo a
ser concretizado amanhã!
Não nos podemos esquecer do hoje.
É esse o nosso dia a dia...
Não é apenas um ano que passa num
"tirinho"... É também a vida, a nossa própria vida...