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A luminosidade era pouca. Por sua vez, o nevoeiro não permite ver os detalhes da cidade.
Contudo, quando passei a foto do telemóvel para o computador, olhei para ela e gostei do conjunto.
E como é precisamente o conjunto que apreendemos em primeiro lugar, aqui a publico para a vossa observação.
Só espero que vejam os detalhes da cidade, lá na outra margem - que são determinantes... e de que maneira! - que eu não consigo explicar por palavras.
Já em casa, ainda sinto o cheiro intenso a maresia - naquele local, não sei explicar porquê, lembra-me sempre um perfume tépido.
O vento, era apenas uma miragem, como que uma bruma coberta de sonho. Do céu, com nuvens baixas e nevoeiro, vinha uma chuva miudinha, persistente e refrescante.
Cá está, num dia cheios de imaginação e vida, ligamos aos pormenores.
No outro, já somos apenas uns restos, que a natureza se encarregará de desintegrar.
Depois, seremos esquecidos pela maioria.
Um dia, ninguém sequer saberá que um dia existimos.
Tudo perfeito, portanto: um dia o incauto compreenderá o chão que pisa.