Em tempo.
"Num estaleiro naval com um mínimo dos mínimos de trabalhadores efectivos empregados, entre administrativos [residuais] e homens do fato-de-macaco que vão saindo do quadro sem que o lugar deixado vago seja preenchido, onde o grosso dos trabalhos é assegurado pelos precários das empreitadas e dos empreiteiros com contrato de trabalho apalavrado, das empresas de trabalho temporário que recebem mais por cada trabalhador colocado do que o próprio trabalhador, todos sem direitos nem garantias, sem férias ou subsídio de desemprego e descontos por conta própria [que é para saberem o que é bom para a tosse], nem benefício em um cêntimo de euro que seja na distribuição dos lucros."
Continuamos a ver passar navios...