terça-feira, 9 de fevereiro de 2016

Sempre carnaval...

As contas ainda não estão apuradas, mas já sabemos que, pelo menos, a base mínima do investimento financeiro, com o dinheiro dos nossos impostos e a fundo perdido, feito pela câmara da nossa cidade será, no mínimo, em 2016, com um evento promovido pela iniciativa privada, de 50 mil €
Recorde-se: os promotores são autónomos e privados mas contam com o apoio financeiro e logístico garantido previamente
Nada mau, para quem tem como objectivos, com a realização do carnaval cá da santa terrinha, presumo eu, nada mais nada menos, do que proporcionar alguma elevação espiritual, aumentar o saber, alargar o conhecimento, reflectir nas origens das alegrias desta vida, perspectivar um sistema produtivo ao mais elevado custo para alimentar burros a pão-de-ló, numa palavra, absorver e promover a cultura brasileira – daí o interesse cultural referido - uma vez que, por aqui, somos um bando de labregos intelectuais...
Resta, neste último dia da festa, realçar e agradecer a maneira louvável e o empenho com que os senhores da câmara, em nosso benefício, gastam o nosso dinheiro.
Dado o inequívoco interesse turístico, económico e cultural deste batuque brasileiro, em que na única vez que por lá passei, me senti tão deslocado como, imagino, se fosse um hippie me sentiria numa esteticista, sugiro, desde já, que nos passem a debitar na conta da água, mais uma taxa – e não sejam modestos... – para financiamento específico desta grande obra cultural e de promoção turística promovida, realizada e financiada por cabeças sabedoras e superiores.
Mais um ano, mais um carnaval e na Figueira nada de novo. Por ora,  nada mais há a dizer sobre este filme.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2016

Gostam de carnaval?.. Tomem lá e embrulhem...

"Em 2005, o Governo de José Sócrates deu um enorme contributo para se acabar com este absurdo privilégio ao legislar que ele terminaria daí para a frente. Resta agora completar o serviço e terminar com as sinecuras antigas que ainda sobrevivem e que tão bem simbolizam o chamado Bloco Central dos interesses. Um país que obriga os contribuintes a um pagamento vitalício a Armando Vara e Dias Loureiro pelos bons serviços prestados ao Estado - só para citar dois casos que beneficiavam dele em 2013 - não é um país decente. É um sítio que teima em manter-se mal frequentado."

Em tempo.
Lista completa de deputados signatários: Alberto Costa (PS), Alberto Martins (PS), Ana Paula Vitorino (PS), André Figueiredo (PS), António Braga (PS), Arménio Santos (PSD), Carlos Costa Neves (PSD), Celeste Correia (PS), Correia de Jesus (PSD), Couto dos Santos (PSD), Fernando Serrasqueiro (PS), Francisco Gomes (PSD), Guilherme Silva (PSD), Hugo Velosa (PSD), Idália Serrão (PS), João Barroso Soares (PS), João Bosco Mota Amaral (PSD), Joaquim Ponte (PSD), Jorge Lacão (PS), José Junqueiro (PS), José Lello (PS), José Magalhães (PS), Laurentino Dias (PS), Maria de Belém Roseira (PS), Miguel Coelho (PS), Paulo Campos (PS), Renato Sampaio (PS), Rosa Maria Albernaz (PS), Sérgio Sousa Pinto (PS) e Vitalino Canas (PS).
Depois digam que eu tenho mau feitio...

Não dancem muito, para poupar na água...

... continuem descansados, do aumento dos combustíveis já tratou o Costa. 
Passem a usar mais transportes públicos, deixem de fumar e moderem o recurso ao crédito.
O povo, onde me incluo, que continue a lutar por causas verdadeiramente importantes...
Há lá coisa mais bonita do que um bom par de mamas quase ao natural?..

Parece magia... (mas, só lhe vou chamar Paulo Portas...)

"...garante que esteve em Bruxelas e pediu ao presidente da Comissão Europeia “que não fosse intransigente” com Portugal e aprovasse o Orçamento do Estado."

Sambar na Figueira, em Fevereiro, num descampado como é aquela Avenida, é uma anormalidade...

Via AS BEIRAS. Mais fotos aqui.
Todos os anos é a mesma coisa. 
Pelo andar da carruagem, ainda vai tornar-se um costume. 
Pelo menos, parece já ter o efeito de habituar os figueirenses a qualquer coisa!  
Bom, ainda sobram alguns resistentes a isto, a que não se habituam: refiro-me ao Carnaval brasileiro que se faz na Figueira
Ver aquelas jovens com trajes generosos a sambar, não raras vezes à chuva e ao frio, para meia dúzia de dúzias de assistentes, agasalhados até às orelhas, faz vir ao de cima pensamentos nada abonatórios: aquilo é estúpido, visto de qualquer ângulo, por mais curvas que as bailarinas tenham.
Só aceito uma razão para sair à rua em trajes menores com um frio destes: é se alguém tiver de sair pela janela, porque, entretanto, alguém antecipou a hora de regresso a casa...
A meu ver, sambar na Figueira, em Fevereiro, num descampado como é aquela Avenida, é uma anormalidade. 
Ou vocês acham normal, um homem pagar 3 € para poder ver mulheres descascadas com as legítimas ao lado?..

domingo, 7 de fevereiro de 2016

Bom domingo de carnaval, com muito pão e muito circo...

A política do pão e circo, que os políticos promovem desde Roma, está hoje, mais uma vez,  em exibição na nossa cidade. 
Mais uma vez, o investimento público vai substituir o investimentos privado na realização do carnaval Figueira 2016.
Há muito que está provado que se a realização do carnaval na Figueira dependesse do dinheiro da iniciativa privada teria deixado de ser assunto há anos. 
Mas voltando a Roma antiga, a política do pão e circo consistia em oferecer aos romanos alimentação, vinho e diversão. Quase todos os dias ocorriam lutas de gladiadores nos estádios, onde eram distribuídos alimentos e vinho. Desta forma, a população carente acabava esquecendo os problemas da vida real, diminuindo assim as hipóteses de revolta.
A partir de quarta-feira na Figueira retomamos a normalidade do carnaval quotidiano deste concelho ...
Os actores políticos que temos, no momento, por cá,  são muito parecidos com os demais que tivemos nos últimos 20 e tal anos... 

Em tempo.
Não é, não foi e nunca será  intenção do autor deste blogue liderar qualquer contestação ao carnaval.
O que penso é transparente, simples de escrever e de entender: estas folias,   não devem continuar a ser pagas com dinheiros públicos. O erro pode ser meu, mas não compreendo que a Câmara Municipal determine a cobrança de impostos e taxas para serviços essenciais, como é o caso da recolha do lixo, alegando que não pode suportar o seu custo, e queime  o guito em batucadas.
Isto, em tempos normais; por maioria de razões, ainda mais em tempos difíceis como os que vivemos.

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

Não tenho problemas de ansiedade e os meus abdominais com as caminhadas estão a ficar óptimos...


A propósito desta equipa autárquica...
O poder local figueirense nunca foi a pior coisa do mundo...
Mas, ao longo dos anos, tem tido demasiados dos nossos defeitos.
E continua a ter...
Mais do mesmo, portanto...
Enfim, a oeste nada de novo...

A eternidade para Santana Lopes na Figueira!..

Na Figueira é sempre carnaval...

" O trio eléctrico está de volta à Figueira da Foz, 12 anos depois da última vez em que animação desfilou sobre rodas na marginal da cidade. Desta vez, porém, a moda importada pelo antigo presidente da câmara Pedro Santana Lopes faz-se no inverno, nos dois corsos do Carnaval de Buarcos/Figueira da Foz, e não nas noites cálidas de verão, como aconteceu naquela altura. A outra novidade é que em vez do samba é o zumba, a dança da moda, que vai animar a pista da viatura descoberta com 30 metros de comprimento. A sugestão partiu do professor figueirense de zumba Luís Paulo, que a Associação do Carnaval de Buarcos/Figueira da Foz, que este ano organiza a festa carnavalesca, acolheu de imediato. O mentor da ideia adiantou aos jornalistas que quem quiser pode juntar-se ao trio eléctrico, formando um grupo de foliões ao ritmo do zumba. 
Na conferência de imprensa, Luís Paulo fez-se acompanhar por Adelino Vaz (organização do Carnaval), Rui Duarte (Junta de Buarcos) e Rosa Amélia, a peixeira mais conhecida de Portugal. “A peixeira do povo”, como gosta de ser conhecida, revelou que vai subir ao último andar do trio elétrico para dançar com “o fato mais descascado” que encontrar no seu roupeiro. A empresária apresentou-se como fã do trio eléctrico. Esta paixão nasceu na Figueira da Foz, quando, nos primeiros anos do actual século o músico brasileiro Netinho espalhou o ritmo baiano pela marginal. A carismática Rosa Amélia aproveitou a ocasião para defender o regresso do Carnaval de verão à Figueira da Foz. O trio elétrico vai abrir os desfiles de domingo e terça-feira, com cerca de uma centena de foliões a bordo e todos os quiserem acompanhá-lo. " 
Via AS BEIRAS

Em tempo.
Coerência, é, 12 depois, no inverno, esta maioria absoluta que está no poder autárquico figueirense, contribuir para fazer reviver uma moda importada pelo antigo presidente da câmara Pedro Santana Lopes...
Será que estes, que tanto quanto sei, nunca pertenceram à elite cultural lisboeta, acreditam que a Figueira continua a ter tudo para estar na moda?..
Se isto constitui eternidade na Figueira para Santana Lopes, não sei!..
Aquilo que constato é que esta elite, que é eleita pelo povo, sabe que "o povo" é povo porque não percebe uma carrada de coisas. 
Há muitas razões para "o povo" ser tratado por “o povo” e não por outro nome qualquer que lhe desse mais dignidade do que aquela que merece por parte de quem o governa
Podia passar a listar essas razões, numa lista ordenada, ou numa lista desordenada, mas seria desnecessário, por irrelevante.
A esmagadora maioria de quem passa por aqui, para ler, não é "o povo"...
E, quem me lê, sabe do que eu estou a falar...

PS Coimbra

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

Fico com o pobre coração em fanicos e aperta-se-me a alma quando olho para palermas...

Em tempo
Não regressa à social-democracia porque nunca de lá saiu...nem ele, nem o PSD. Passos diz que se recandidata "em coerência" e sem "mudanças artificiais" de rumo no discurso do partido. 
 "Não vou andar pelo país com ideias transvestidas"...

Um assunto pouco focado...

Cavaco...

Aníbal Cavaco Silva e António Costa. Foto: ANTÓNIO COTRIM/LUSA 
O Presidente da República disse que se vai reunir hoje com o primeiro-ministro e espera que este lhe traga "boas notícias".
"É muito importante que se chegue a um entendimento com a Comissão Europeia sobre o próximo Orçamento por uma razão fundamental: porque Portugal é um país que depende muito do estrangeiro..."
Todos sabemos que é muito mais confortável negar a justeza de uma causa para justificar indiferença, do que ter a coragem de assumir indiferença perante a justeza da causa. 
Agora: se não é para ajudar, ao menos podia não ser empata...

Se a falta de vergonha na cara pagasse imposto, tínhamos o problema resolvido....

CDS preocupado com aumento de impostos para a classe média...

E, no fim, nada...

Já falta pouco para só restar o oblívio...

Fiquem com música...