Já tenho uma longa vida, vivida num país e numa sociedade que teve sempre o défice da meritocracia.
Eu não tenho particulares méritos ou deméritos, mas durante todos estes anos, os privilegiados em meu redor não repararam no pormenor que tinham começado a corrida em relação a gajos como eu, pelo menos dois quilómetros à frente...
Parafraseando Calvão da Silva, para a maioria dos portugueses, “Deus nem sempre é amigo”...
Dado o alarme social e político que uns poucos por aí andam a espalhar, fruto do seu medo, estará agora essa minoria absoluta - os privilegiados - a reparar no pormenor que a meritocracia existe e é uma realidade - e com bons resultados para a maioria absoluta - noutros países?..
Por mim, tenho o problema resolvido: na internet nada se perde.
É com isso que conto.
Um dia destes, mais ano menos ano, partirei desta para melhor.
Este blogue, porém, poderá permanecer por aqui.
Poderá ser, eventualmente, que alguém continue a vir cá e diga: “tão bom e talentoso rapazinho que ele era e agora não passa dum blogue”.
Isto, é ser optimista.
Vendo a coisa pelo lado da realidade, daqui a uns anos, ninguém cá virá e eu serei o mesmo que quase todos: nada.
Nem uma recordação.
sexta-feira, 6 de novembro de 2015
Uma coisa que nos separa dos animais é a honestidade?..
Depois de termos ficado a saber que o PAN é "contra o voo da águia Vitória na Luz", quando é que ficaremos a saber a posição do PAN sobre a presença de um coelho em S. Bento?..
quinta-feira, 5 de novembro de 2015
Logo agora, que tinha organizado uma "cena" tão bacana e mediática para ir comer leitão, estragaram-lhe os planos...
Sou grande apreciador de leitão...
Se me tivessem feito a mim, o que fizeram ao Assis, tinha ficado chateado a sério...
Coitado: ainda por cima viu-se obrigado a desmarcar tudo à pressa!..
Bolas, pá, isto não se faz a ninguém.
Coitado do Assis...
Política figueirense, finalmente, na paz do senhor: Portugal elogia Ataíde...
A Concelhia do PS, liderada pelo ex-deputado e agora vereador executivo na Câmara Municipal da Figueira da Foz (aqui, abro um parênteses para sublinhar que cada um tem o que merece. Passo a citar O GRANDE BLOGUEIRO FIGUEIRENSE, numa postagem datada de 5 de novembro de 2013, uma terça-feira: “João Portugal, o político que passou 4 anos a difamar João Ataíde, não teve vergonha nenhuma e acabou vereador de Ataíde! E o Presidente, em vez de colocar o rapaz a trabalhar – já é tempo! – transforma-o (pelo menos, durante dois anos...) num vereador sem tempo e sem pasta...” Já agora, sabem como é que o gabinete de João Ataíde descreve, ainda hoje, as parcas atribuições de João Portugal no Executivo? Desta forma: João irá coadjuvar nas “questões de promoção e apoio a medidas e acções visando o desenvolvimento do comércio e da qualidade da oferta turística do município”), numa nota de imprensa de 3 do corrente mês, veio regozijar-se “com a decisão do Tribunal de Contas em reconhecer que a Câmara da Figueira da Foz e o seu presidente, João Ataíde, tudo fizeram para a cumprir a Lei dos Compromissos e Pagamentos em Atraso”.
Os socialistas figueirenses aproveitam a ocasião para lembrar que João Ataíde “herdou uma câmara híper-endividada com projectos megalómanos e inviáveis” de “mais de uma década desastrosa” de gestão do PSD.
Os socialistas figueirenses aproveitam a ocasião para lembrar que João Ataíde “herdou uma câmara híper-endividada com projectos megalómanos e inviáveis” de “mais de uma década desastrosa” de gestão do PSD.
quarta-feira, 4 de novembro de 2015
Por mim, até pode dizer que sempre gostou de andar de clio...
Assis, pode dizer tudo o que quiser: o seu paleio nunca me inspirou qualquer confiança...
Quinze anos depois, deixo a memória de Francisco Assis, numa entrevista concedida a Ana Sá Lopes e São José Almeida, a 25 de Março de 2001.
«Há dez por cento da esquerda que tem representação ao nível parlamentar mas não têm representação a nível da governabilidade. Isso introduz assimetrias no sistema político e prejudica a esquerda. E basta haver uma aliança à direita para percebermos exactamente as consequências negativas para uma política que se situe à esquerda. Depois da queda do Muro, da desintegração da União Soviética, da falência do modelo marxista-leninista, acho que o PCP, não querendo mudar intrinsecamente, já mudou a sua posição na sociedade. Assim, devemos ter com os comunistas uma relação que é esta: eles são como são, têm as posições que têm e ainda a identidade que têm, evoluirão como evoluirão, não está ao nosso alcance determinar a maneira como vão evoluir. Agora o que penso é que deve haver um diálogo duro, sério, muitas vezes difícil. Como fazemos às vezes aqui na Assembleia da República e, por isso, já garantimos a aprovação de algumas coisas. (...) Se está demonstrado que ainda não é possível um entendimento geral de incidência governativa com este PCP a verdade é que já é possível estabelecer alguns acordos com vantagens. (...) Se não corremos o risco de, daqui a alguns anos, continuarmos a dizer que não há condições para uma coligação e a direita estará reorganizada.»
Quinze anos depois, deixo a memória de Francisco Assis, numa entrevista concedida a Ana Sá Lopes e São José Almeida, a 25 de Março de 2001.
«Há dez por cento da esquerda que tem representação ao nível parlamentar mas não têm representação a nível da governabilidade. Isso introduz assimetrias no sistema político e prejudica a esquerda. E basta haver uma aliança à direita para percebermos exactamente as consequências negativas para uma política que se situe à esquerda. Depois da queda do Muro, da desintegração da União Soviética, da falência do modelo marxista-leninista, acho que o PCP, não querendo mudar intrinsecamente, já mudou a sua posição na sociedade. Assim, devemos ter com os comunistas uma relação que é esta: eles são como são, têm as posições que têm e ainda a identidade que têm, evoluirão como evoluirão, não está ao nosso alcance determinar a maneira como vão evoluir. Agora o que penso é que deve haver um diálogo duro, sério, muitas vezes difícil. Como fazemos às vezes aqui na Assembleia da República e, por isso, já garantimos a aprovação de algumas coisas. (...) Se está demonstrado que ainda não é possível um entendimento geral de incidência governativa com este PCP a verdade é que já é possível estabelecer alguns acordos com vantagens. (...) Se não corremos o risco de, daqui a alguns anos, continuarmos a dizer que não há condições para uma coligação e a direita estará reorganizada.»
A rotina dos números do porto da Figueira da Foz
Uma citação com data de 2015-11-02, do espaço na internet do porto da Figueira da Foz.
"O movimento de carga contentorizada verificado no Porto da Figueira da Foz no final do terceiro trimestre de 2015 alcançou 139.731 toneladas, número que constitui novo máximo para o período de janeiro a setembro, suplantando por 7 pontos percentuais o anterior registado em 2014. O Porto da Figueira da Foz movimentou neste período 17.460 TEU (mais 12 pontos percentuais em relação a 2014), com 10.380 TEU a constituírem exportação.
Nos restantes segmentos de carga o Porto da Figueira da Foz continua com um assinalável registo de crescimento no que diz respeito à exportação. Com um total de 1.024.204 ton de mercadorias exportadas, valor que constitui novo máximo, regista-se um crescimento de 4 pontos percentuais em relação ao anterior recorde atingido em 2014."
Em tempo.
Pelo caminho, vão ficando as pessoas que vão morrendo nos acidentes marítimos à entrada da barra. Mas, isso, é só um pormenor que preocupa alguns patetas como eu. O importante são os números das toneladas.
Mais uma vez, parece que não há mais nada para dizer sobre o filme dos números do porto, como aliás acontece na Figueira em relação a qualquer coisa que cause preocupação e exija esclarecimento e reflexão...
"O movimento de carga contentorizada verificado no Porto da Figueira da Foz no final do terceiro trimestre de 2015 alcançou 139.731 toneladas, número que constitui novo máximo para o período de janeiro a setembro, suplantando por 7 pontos percentuais o anterior registado em 2014. O Porto da Figueira da Foz movimentou neste período 17.460 TEU (mais 12 pontos percentuais em relação a 2014), com 10.380 TEU a constituírem exportação.
Nos restantes segmentos de carga o Porto da Figueira da Foz continua com um assinalável registo de crescimento no que diz respeito à exportação. Com um total de 1.024.204 ton de mercadorias exportadas, valor que constitui novo máximo, regista-se um crescimento de 4 pontos percentuais em relação ao anterior recorde atingido em 2014."
Em tempo.
Pelo caminho, vão ficando as pessoas que vão morrendo nos acidentes marítimos à entrada da barra. Mas, isso, é só um pormenor que preocupa alguns patetas como eu. O importante são os números das toneladas.
Mais uma vez, parece que não há mais nada para dizer sobre o filme dos números do porto, como aliás acontece na Figueira em relação a qualquer coisa que cause preocupação e exija esclarecimento e reflexão...
Pergunta: "Que tem em comum o objectivo a alcançar com o orçamento municipal para João Ataíde e Miguel Almeida?" Resposta: "é como o meu problema com o euromilhões - resume-se tudo no pormenor que é preciso acertar nos números..."
"Foi aprovado, na passada semana, o orçamento municipal, com os votos favoráveis da maioria. A oposição votou contra, com o argumento de que a proposta não se compagina com o Plano Estratégico (PE). O presidente, ao contrário, jurou a pés juntos que não senhor, que o orçamento apresentado “está em linha” com aquele plano. Convém então que nos entendamos e tentemos saber onde pretende o plano chegar, quais são os seus objectivos e a forma dos alcançar, pois, como Séneca, que o presidente citou na sua apresentação, todos estaremos de acordo que “para quem navega sem rumo todos os ventos são desfavoráveis”. Se o executivo entende que o orçamento alcança objectivos claramente definidos e a oposição entende o contrário, para que nos entendamos, não seria melhor explicar aos figueirenses quais são eles? Encontrando-se o plano aprovado para um horizonte temporal e não tendo os cidadãos participado na sua discussão, é legítimo que questionem qual o rumo que anualmente se vai consignando no orçamento municipal. Respeitando as adaptações e a flexibilidade decorrente das dinâmicas sociais e a introdução dos factores decorrentes da variação exponencial do comportamento sociedade e também as novas técnicas, citados na apresentação do PE pelo presidente. O que, aliás, não basta, porque definir o rumo pressupõe o conhecimento do porto onde se pretende ancorar. Dez anos passam depressa."
Crónica hoje publicada no jornal AS Beiras pelo eng. Daniel Santos
Crónica hoje publicada no jornal AS Beiras pelo eng. Daniel Santos
terça-feira, 3 de novembro de 2015
Assim, um gajo até se sente defraudado...
Lido no Diário de Notícias.
"Passos pediu a ministros para lerem programa do PS e proporem medidas...
O programa de governo da coligação está quase finalizado, mas os governantes levaram trabalho de casa que ainda pode alterar o documento.
O primeiro-ministro incumbiu os ministros e os secretários de consultarem os programas do PS, do CDU e do Bloco de Esquerda, de forma a proporem soluções que, em cada sector, vão ao encontro de medidas dos partidos de esquerda sem beliscar as metas da coligação."
Toda a gente sabe, que a direita coligada concorreu às eleições sem programa.
Depois, formou governo sem programa. Agora, querem governar com medidas dos programas do PS, da CDU e do Bloco!..
A PàF serve para quê?..
"Passos pediu a ministros para lerem programa do PS e proporem medidas...
O programa de governo da coligação está quase finalizado, mas os governantes levaram trabalho de casa que ainda pode alterar o documento.
O primeiro-ministro incumbiu os ministros e os secretários de consultarem os programas do PS, do CDU e do Bloco de Esquerda, de forma a proporem soluções que, em cada sector, vão ao encontro de medidas dos partidos de esquerda sem beliscar as metas da coligação."
Toda a gente sabe, que a direita coligada concorreu às eleições sem programa.
Depois, formou governo sem programa. Agora, querem governar com medidas dos programas do PS, da CDU e do Bloco!..
A PàF serve para quê?..
João Ataíde está satisfeito...
"O Tribunal de Contas ilibou o presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz de uma eventual violação da Lei dos Compromissos e Pagamentos em Atraso (LPCA) e declarou não existir responsabilidade financeira do visado."
"Ao que sei, fui o único presidente de câmara que pôs a lei em causa", disse o presidente aos jornalistas.
E, a rematar, explicou: "por ser juiz é que sei ler a lei e interpretar os seus objectivos",
Finalmente, ficou percebida e justificada a vantagem de a Figueira ter um juiz como presidente de câmara.
Quem não sabe ler, limita-se a ver os bonecos...
"Ao que sei, fui o único presidente de câmara que pôs a lei em causa", disse o presidente aos jornalistas.
E, a rematar, explicou: "por ser juiz é que sei ler a lei e interpretar os seus objectivos",
Finalmente, ficou percebida e justificada a vantagem de a Figueira ter um juiz como presidente de câmara.
Quem não sabe ler, limita-se a ver os bonecos...
Visto do conforto da bancada...
A propósito da imbecilidade...
De vez em quando, há quem elogie o que vou deixando escrito ao correr do teclado por aqui...
Eu, claro, por um lado, aprecio, mesmo colocando a hipótese de esses raros elogios poderem vir dos únicos a pensar assim dos meus escritos e, por outro lado, admitindo que todos os outros que não se manifestam pensarão o contrário.
Vamos supor, porém, que um destes dias, alguém vem até aqui discordar e, ainda por cima, considera que não passo de um imbecil.
Como devo reagir?
Primeiro: não encarar isso como um insulto?
Segundo: considerar que esse alguém, apenas, está a chamar-me "imbecil" apenas porque discorda de mim?
Vamos lá tentar raciocinar: se eu aceito o elogio, devo também aceitar a posição contrária.
Seria absurdo aceitar apenas o que elogia, impedindo todos os outros de manifestarem a sua opinião.
É uma questão da mais elementar justiça, a qual pressupõe um equilíbrio entre duas posições simétricas.
Permitir apenas uma delas, desequilibraria por completo a ordem das coisas.
Por outro lado, mas ainda na sequência do anterior, permitir apenas elogios anula o valor desses elogios, envolvidos que ficam num desolador embrulho de pensamento único.
Se alguém acredita mesmo que sou um imbecil, como poderei eu obrigá-lo a acreditar que não o sou?
Sem deixar de ter razões para me sentir desconfortável pela possibilidade de alguém me considerar imbecil, como posso ter a certeza de que o sou, ou não o sou?
Desde já garanto que sou a pessoa mais imparcial do mundo para julgar as minhas capacidades, sobretudo, quando mexem com uma minha putativa imbecilidade.
E, admito, que por haver quem me elogia não anula a realidade de poder ser verdade o contrário.
Independentemente dos comentaristas terem ou não razão, beneficiei do facto de alguém me ter chamado imbecil.
Por um lado, obrigou-me a pensar sobre o assunto, através de um exercício introspectivo, e indagando pessoas que considero e respeito, que me disseram de sua justiça sobre o assunto.
Se tivesse motivos para acreditar que podia ser mesmo imbecil, devia agradecer ao comentarista ter-me dado a oportunidade de o saber, abrindo assim a possibilidade de deixar de o ser.
Como cheguei à conclusão de que não sou imbecil, fique sabendo que, a meu respeito, existem verdades mais razoáveis do que a sua.
Resta-me, doravante, continuar no mesmo caminho: continuar a fazer tudo o que estiver ao meu alcance para impedir qualquer possibilidade de algum anónimo imbecil, ter a imbecil covardia de me considerar imbecil a mim.
Eu, claro, por um lado, aprecio, mesmo colocando a hipótese de esses raros elogios poderem vir dos únicos a pensar assim dos meus escritos e, por outro lado, admitindo que todos os outros que não se manifestam pensarão o contrário.
Vamos supor, porém, que um destes dias, alguém vem até aqui discordar e, ainda por cima, considera que não passo de um imbecil.
Como devo reagir?
Primeiro: não encarar isso como um insulto?
Segundo: considerar que esse alguém, apenas, está a chamar-me "imbecil" apenas porque discorda de mim?
Vamos lá tentar raciocinar: se eu aceito o elogio, devo também aceitar a posição contrária.
Seria absurdo aceitar apenas o que elogia, impedindo todos os outros de manifestarem a sua opinião.
É uma questão da mais elementar justiça, a qual pressupõe um equilíbrio entre duas posições simétricas.
Permitir apenas uma delas, desequilibraria por completo a ordem das coisas.
Por outro lado, mas ainda na sequência do anterior, permitir apenas elogios anula o valor desses elogios, envolvidos que ficam num desolador embrulho de pensamento único.
Se alguém acredita mesmo que sou um imbecil, como poderei eu obrigá-lo a acreditar que não o sou?
Sem deixar de ter razões para me sentir desconfortável pela possibilidade de alguém me considerar imbecil, como posso ter a certeza de que o sou, ou não o sou?
Desde já garanto que sou a pessoa mais imparcial do mundo para julgar as minhas capacidades, sobretudo, quando mexem com uma minha putativa imbecilidade.
E, admito, que por haver quem me elogia não anula a realidade de poder ser verdade o contrário.
Independentemente dos comentaristas terem ou não razão, beneficiei do facto de alguém me ter chamado imbecil.
Por um lado, obrigou-me a pensar sobre o assunto, através de um exercício introspectivo, e indagando pessoas que considero e respeito, que me disseram de sua justiça sobre o assunto.
Se tivesse motivos para acreditar que podia ser mesmo imbecil, devia agradecer ao comentarista ter-me dado a oportunidade de o saber, abrindo assim a possibilidade de deixar de o ser.
Como cheguei à conclusão de que não sou imbecil, fique sabendo que, a meu respeito, existem verdades mais razoáveis do que a sua.
Resta-me, doravante, continuar no mesmo caminho: continuar a fazer tudo o que estiver ao meu alcance para impedir qualquer possibilidade de algum anónimo imbecil, ter a imbecil covardia de me considerar imbecil a mim.
segunda-feira, 2 de novembro de 2015
Que culpa tem Deus, do mau planeamento que os políticos têm feito da ocupação do território?..
Calvão da Silva esteve no Algarve para ver de perto os danos das cheias.
Esteve com a família do idoso de 80 anos que morreu arrastado pela enxurrada...
Para Calvão, um homem que morreu arrastado pelas águas no Algarve, foi vítima de uma “fúria da natureza que se revoltou” e “entregou-se a Deus”...
Isto só vídeo...
Para Calvão, o ministro da Administração Interna que estaria esta segunda-feira no local, mesmo se soubesse que à noite já não seria ministro, para acompanhar de perto a situação após as inundações de domingo, “Deus nem sempre é amigo”!..
Esteve com a família do idoso de 80 anos que morreu arrastado pela enxurrada...
Para Calvão, um homem que morreu arrastado pelas águas no Algarve, foi vítima de uma “fúria da natureza que se revoltou” e “entregou-se a Deus”...
Isto só vídeo...
Para Calvão, o ministro da Administração Interna que estaria esta segunda-feira no local, mesmo se soubesse que à noite já não seria ministro, para acompanhar de perto a situação após as inundações de domingo, “Deus nem sempre é amigo”!..
A minha faceta de jornalista
para ver melhor clicar na imagem |
Tem apenas o natural grau de exigência de um homem exigente, que gosta de uma moral que não é moralista, uma moral prática que ele desejava ver corporizada numa classe de jornalistas independentes e comprometidos (aqueles que “tomam partido”, sem se tornarem “partidários”).
Na década de 80 do século passado, enquanto chefe de redacção do jornal Barca Nova, um jornal figueirense de esquerda daquela época, apontei uma utopia que foi o caminho para um jornalismo local emancipado do poder do dinheiro e que assumisse a sua vocação de farol cívico.
Com o fim do jornal, numa altura em que por necessidade da minha sobrevivência económica - já era pai de uma miúda - vi-me obrigado a investir numa carreira alternativa.
A carreira de jornalista ficou para trás, porque, no meu entender, a intransigência ética é um bem precioso num jornalista.
E a Figueira não se compadecia, na altura, nem actualmente, com princípios éticos na informação.
Afinal como é: a tradição já não é o que era?..
"Decorre das mais elementares regras democráticas a obrigação de os titulares do poder executivo prestarem conta das suas acções.
Espero bem que o governo empossado na sexta-feira não se faça de esquecido numa situação política tão delicada.
É imperioso que apresente nas próximas horas um balanço de meio do mandato."
Espero bem que o governo empossado na sexta-feira não se faça de esquecido numa situação política tão delicada.
É imperioso que apresente nas próximas horas um balanço de meio do mandato."
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