Ferro Rodrigues foi eleito presidente da Assembleia da República.
Montenegro acaba de acusar o toque: "em democracia quem tem mais votos vence, quem tem menos votos perde".
Resultado da eliminatório no fim da primeira mão:
PS+BE+PCP 1 – PàF+Cavaco 0
sexta-feira, 23 de outubro de 2015
Cavaco, um peixe fora de água...
O golpe de Cavaco não foi palaciano.
Foi profundamente provinciano...
Em tempo.
Sublinhe-se, por ser verdade, que nem tudo foi mau, ontem, no discurso de Cavaco.
“É aos deputados que cabe decidir se o governo deve, ou não, assumir as funções governativas”, foi a única frase que se aproveitou.
O gosto de sair pela porta pequena, para continuar a parecer muito mais alto do que na realidade é, esteve na origem do convite...
Para ler melhor, basta clicar em cima da imagem |
VIA IMPRENSA FALSA.
QUALQUER SEMELHANÇA COM A COINCIDÊNCIA É PURA REALIDADE.
O discurso que um Presidente da República teria feito:
Portugueses,
Tendo recebido os representantes dos partidos que elegeram deputados para a Assembleia da República e estando os resultados eleitorais publicados em Diário da República, compete-me proceder à indigitação do primeiro-ministro com o objectivo de constituir governo.
Os vossos votos determinaram que a força política vencedora não tenha tido maioria parlamentar. Por outro lado, é do conhecimento público que um conjunto de partidos tem procedido a negociações com vista a constituir uma maioria parlamentar. No entanto, não me foram apresentados os termos de um acordo já firmado, que eu pudesse encarar como claro e proporcionador de estabilidade.
Nestes termos, é meu dever indigitar, como Primeiro-Ministro, Pedro Passos Coelho, líder do maior partido da coligação que venceu as eleições do passado dia 4 de Outubro.
Boa noite.
Em tempo.
Era isto. Apenas isto.
Sem auto-justificações, sem acusações, sem ameaças e assumindo as responsabilidades e as decisões que competem a um Presidente da República.
Tendo recebido os representantes dos partidos que elegeram deputados para a Assembleia da República e estando os resultados eleitorais publicados em Diário da República, compete-me proceder à indigitação do primeiro-ministro com o objectivo de constituir governo.
Os vossos votos determinaram que a força política vencedora não tenha tido maioria parlamentar. Por outro lado, é do conhecimento público que um conjunto de partidos tem procedido a negociações com vista a constituir uma maioria parlamentar. No entanto, não me foram apresentados os termos de um acordo já firmado, que eu pudesse encarar como claro e proporcionador de estabilidade.
Nestes termos, é meu dever indigitar, como Primeiro-Ministro, Pedro Passos Coelho, líder do maior partido da coligação que venceu as eleições do passado dia 4 de Outubro.
Boa noite.
Em tempo.
Era isto. Apenas isto.
Sem auto-justificações, sem acusações, sem ameaças e assumindo as responsabilidades e as decisões que competem a um Presidente da República.
quinta-feira, 22 de outubro de 2015
Cavaco, como presidente de uma facção, esteve igual a si próprio: indigitou Passos para formar governo...
Com o discurso que acabei de ouvir, Cavaco, que não surpreendeu ninguém, revelou uma total parcialidade e cavou uma cisão profunda na sociedade portuguesa.
"Tendo ouvido os partidos representados na Assembleia da República indigitei hoje Pedro Passos Coelho líder do maior partido da coligação que venceu as eleições no dia 4 de outubro."
Agora, como ele próprio disse: "cabe aos deputados da Nação decidir"...
Agora, como ele próprio disse: "cabe aos deputados da Nação decidir"...
Vamos a isso...
É o tempo da responsabilidade do lado da Democracia: a esquerda.
No seu discurso Cavaco definiu o arco da governação possível em Portugal no ano de 2015, 41 anos depois da instauração da Democracia: só podem governar o PS e os partidos à direita do PS...
Alguém compreende que um presidente da República balize as alternativas democráticas para o governo do País?
Lembre-se, que dois dias a seguir às eleições Cavaco disse que o País precisa de um governo estável...
Resumindo e concluindo
Cavaco decidiu que não decidia, fez um discurso que viola os valores da democracia e da Constituição, excluiu 20% dos eleitores da democracia, deu a entender que em Portugal a democracia nasceu com a entrada na CEE e acabou por parir um primeiro-ministro nado-morto.No seu discurso Cavaco definiu o arco da governação possível em Portugal no ano de 2015, 41 anos depois da instauração da Democracia: só podem governar o PS e os partidos à direita do PS...
Alguém compreende que um presidente da República balize as alternativas democráticas para o governo do País?
Lembre-se, que dois dias a seguir às eleições Cavaco disse que o País precisa de um governo estável...
Resumindo e concluindo
Cavaco não deu início à formação de um governo, em vez disso decidiu antecipar o Halloween e agora o país vai divertir-se a saber quem vai aceitar ser um ministro morto-vivo de um governo que ainda não nasceu e já morreu. Pelo meio teremos pressões e chantagens sobre o país, ameaças de Apocalipse e um risco de conflito insanável na sociedade portuguesa.
Cavaco quase proibiu a formação de governos com o apoio do PCP ou do BE e foi mais longe, só aceita governos de direita.
Em tempo.
Gostei de ver Marco António Costa, a representar o PSD, no elogio à decisão de Cavaco.
Neste momento, seria difícil outro dirigente social democrata simbolizar melhor aquilo a que na sociedade portuguesa se convencionou designar por cavaquistas.
Naufrágio do Olívia Ribau criou ondas de choque na reunião de câmara realizada ontem
foto sacada daqui |
Sublinhou ainda que não existe um plano de emergência para a barra e defendeu que a autarquia deve exigir responsabilidades legais ao Estado, por ainda não ter melhorado as condições de segurança no acesso ao porto da Figueira da Foz.
“O estudo de impacte ambiental do prolongamento do molhe Norte já falava disto tudo. O problema não está no molhe, está nas consequências, que já se conheciam e ninguém fez nada para as mitigar ou eliminar”, apontou.
(Aqui, como é público, discordo frontalmente de Miguel Almeida, pois aqueles 400 metros de molhe, não são a tal obra mãe, mas a obra MADASTRA. Recordo os avisos feitos em devido tempo por quem sabe.
Na Figueira, há mais de 100 anos que os engenheiros se dedicam a fazer estudos para a construção de uma barra...
Vou recuar até ao já longínquo ano de 1996.
Manuel Luís Pata, no extinto Correio da Figueira, a propósito da obra, entretanto concretizada, do prolongamento do molhe norte da barra da nossa cidade para sul, publicava isto.
“Prolongar em que sentido? Decerto que a ideia seria prolonga-lo em direcção ao sul, para fazer de quebra-mar.
Se fora da barra fosse fundo, que o mar não enrolasse, tudo estaria correcto, mas como o mar rebenta muito fora, nem pensar nisso!..
E porquê?... Porque, com os molhes tal como estão (como estavam em 1996...), os barcos para entrarem na barra vêm com o mar pela popa, ao passo que, com o prolongamento do molhe em direcção ao sul, teriam forçosamente que se atravessar ao mar, o que seria um risco muito grande...
Pergunto-me! Quantos vivem do mar, sem o conhecer?”)
Mas continuando a citar Miguel Almeida, até porque NA FIGUEIRA E NO PAÍS EXISTE UM GRANDE PROBLEMA: A BARRA, “isto não pode ficar sem assunção de responsabilidades. Não se pode brincar com a vida das pessoas desta maneira”, defendeu Miguel Almeida.
O caldo esteve quase entornado, quando o vereador da oposição questionou o papel dos serviços municipais de Protecção Civil.
Recorde-se que ainda decorriam as buscas dos cinco pescadores desaparecidos (morreram cinco e sobreviveram dois) e João Ataíde denunciava aos órgãos de comunicação social que não fora informado sobre a alteração do horário do posto local do Instituto de Socorros a Náufragos, que encerra às 18H00.
Ontem, Miguel Almeida afiançou que o horário já vigorava quando o presidente tomou posse para o primeiro mandato – já lá vão quase 6 anos - e perguntou há quanto tempo não se reúne o Conselho Municipal de Segurança (CMS).
Ficámos a saber que a última reunião foi há cerca de dois anos. João Ataíde justificou que não voltou a reunir-se porque estava à espera da elaboração do Plano Municipal de Emergência, que deverá ser apresentado no dia 2 de novembro.
Foi aí que as coisas subiram de tom. “Tenho pugnado, junto da administração do porto e da tutela, pelo desassoreamento permanente da barra. Não pode haver a perspectiva economicista que houve”, disse o presidente Ataíde, explicando, por outro lado, que, em caso de naufrágio, é a Autoridade Marítima que assume as operações, e não a Protecção Civil local. “Está a tentar fazer um aproveitamento (político) nefasto da tragédia", acusou João Ataíde, quando Miguel Almeida lhe perguntou se achava normal o CMS estar dois anos sem se reunir.
Esta questão irritou ainda mais João Ataíde.
“Está a fazer insinuações torpes e graves! Está a insinuar que sou responsável por omissão neste processo!”, interregou o presidente.
Miguel Almeida rejeitou a acusação e contra-atacou: “Tem de exigir ao capitão do porto que entregue o plano de emergência da barra. O mais grave é que o plano não existe e o presidente da câmara não pode conformar-se com isso!”.
(Recordo, para quem não se lembre, que o presidente da Câmara tem a seu cargo a direcção das actividades a desenvolver no âmbito da Protecção Civil, cabendo-lhe designadamente, "criar e dirigir o Serviço Municipal de Protecção Civil Concelhio, procurando garantir a existência dos meios necessários ao seu funcionamento".
Isso passa, entre muitas outras coisas, por "convocar e presidir às reuniões da Comissão Municipal de Protecção Civil", "promover a cooperação de cada organismo ou entidade interveniente, diligenciando assim, o melhor aproveitamento das suas capacidades", "coordenar a elaboração do Plano Municipal de Emergência e promover a preparação, condução e treino periódico dos respectivos intervenientes", "promover e contribuir para o cumprimento da legislação de segurança relativa aos vários riscos inventariados, oficiando para o efeito aos órgão competentes", "promover reuniões periódicas da Comissão Municipal de Protecção Civil, sempre que necessário e no mínimo duas vezes por ano".)
Continuando com a reunião de ontem.
João Ataíde mostrou disponibilidade da autarquia para apoiar a Autoridade Marítima com meios de socorro. Por exemplo, indicou, com motas-de-água. Acima de tudo, sustentou o autarca, a cidade tem de ter “um porto seguro”.
Neste pormenor, houve unanimidade, assim como no voto de pesar e no minuto de silêncio pelas vítimas mortais.
Socorro a náufragos deve ser «uma estrutura única e vertical que superintenda o sector»
Entretanto, reuniram-se ontem ao final da tarde, a pedido da autarquia, representantes da Anopcerco, do Sindicato Nacional dos Trabalhadores das Administrações Portuárias, das associações Pró Maior Segurança dos Homens do Mar, dos Sócio Profissionais da Polícia Marítima e do Centro Litoral OP, assim como o próprio presidente da Câmara, que aprovaram por unanimidade um documento onde sublinham a necessidade de «acabar com a pulverização de tutelas sobre questões do mar», e que o próximo Governo crie «uma estrutura única e vertical que superintenda o sector». João Ataíde, que falou como “porta-voz”, focou ainda da necessidade da criação de uma Comissão para as Políticas do Mar, como uma das comissões permanentes da Assembleia da República e que o ISN seja dotado «de meios técnicos e humanos que permitam às suas estações terem guarnições adequadas, treinadas e em prontidão imediata».
Os oito participantes na reunião, representantes dos pescadores, armadores, Polícia Marítima, Instituto de Socorros a Náufragos (ISN), contando com o autarca, vão enviar um manifesto a vários ministros, Presidente da República, primeiro-ministro, Associação Nacional de Municípios Portugueses e presidência da República.
O caderno reivindicativo que resultou da reunião tem seis pontos. Começa por manifestar urgência em dotar o ISN de meios técnicos e humanos, passando para a necessidade de se fazer um “levantamento exaustivo” dos meios de socorro existentes e o seu estado de conservação. Depois, considera fundamental envolver as autoridades portuárias e refere que é premente realizar um estudo sobre a operacionalidade do sistema de busca e salvamento marítimo. O documento aborda ainda a urgência de se proceder a um apuramento das condições de navegabilidade e assoreamento das barras, “com especial atenção para a da Figueira da Foz”. Por outro lado, defende também que é necessário realizar “uma forte campanha de sensibilização junto dos armadores e pescadores sobre medidas de segurança a bordo”. Considera, ainda, que “é importante” criar uma comissão permanente da Assembleia da República para as políticas do mar. Por fim, defende o fim da “pulverização de tutelas” sobre questões do mar, propondo a constituição de uma estrutura única.
Acerca da segurança a bordo, José Festas, da Pró-Maior Segurança dos Homens do Mar, considerou que o “colete salva-vidas é como o cinto de segurança: tanto mata como salva”.
No caso do naufrágio da Figueira da Foz, disse: "se tivesse sido utilizado, não haveria sobreviventes entre os sete pescadores a bordo".
Estão em curso os trabalhos de remoção do pesqueiro, que se encontra no canal de navegação do porto. No molhe sul, ontem, estava a ser montada a estrutura técnica e operacional para tentar retirar o que resta do Olívia Ribau.
Vamos ver os ensinamentos que resultaram desta tragédia, que enlutou e causou enorme consternação na nossa cidade, na zona e em todo o País e o que daqui vai resultar de positivo para o futuro. Todos sabemos, que a barra da Figueira está como está, por vontade e intervenção dos homens.
Recorde-se, que o Ministério Público e a Marinha abriram inquéritos sobre as causas e as operações de socorro.
quarta-feira, 21 de outubro de 2015
Estou-me a tornar-me um profissional a escutar a conversa da treta da direita e estou a adorar...
Estive a ouvir até há poucos minutos, em directo, um debate sobre "os cenários da governação em Portugal", na TVI24, com Isabel Moreira, PS, Joana Mortágua, BE, João Oliveira, PCP, Adolfo Mesquita Nunes, CDS, e Carlos Carreiras, PSD.
Adorei o nervosismo do Adolfo Mesquita Nunes, que fala e depois não deixa falar ninguém. Até já pediu desculpa, pois até ele já acha que está a falar um pouco mais que os outros!..
Mas não se consegue calar...
Os nervos não deixam.
Em tempo.
Acabado o debate liguei o computador e encontrei este texto no Jumento.
"A direita tenta passar a ideia de que há extremismo à esquerda e que António Costa optou por uma rotura unindo-se ao extremismo de esquerda e abandonando a sua família natural. A tese do arco da governação assenta no pressuposto de que não há direita e esquerda, há apenas os que governam e os que não podem governar.
Não importa saber quantos portugueses estão representados e muito menos que 20% dos portugueses sejam considerados de segunda, sem direito a sentirem-se representados no governo. Para a direita a democracia deve estar limitada aos votos dos eleitores de direita e dos eleitores de esquerda que votem no PS e na condição deste partido estar disponível ara aceitar um partido de direita, mesmo minoritário e sem apoio parlamentar.
Dizem que o PCP e o BE não aceitam os compromissos eleitorais, mas esquecem que o CDS foi contra a Constituição, dizem ser fieis intérpretes da vontade dos eleitores do PS mas não perguntam aos eleitores do PSD se não se sentem ludibriados por terem eleito deputados de um CDS quase em extinção.
Parece que vamos ter um governo radical que defende o caminho da Grécia. E qual é o caminho da Grécia? É mais ou menos o programa e as promessas eleitorais com que Passos Coelho e Paulo Portas apresentaram aos eleitores em 2011. Nesse programa não constavam uma boa parte das medidas adoptadas por Passos Coelho, designadamente, os cortes feitos ao abrigo do famoso desvio colossal. E no que toca a Paulo Portas que agora chora baba e ranho por deixar de estar ao abrigo da protecção do poder, já se esqueceu da sua grande promessa eleitoral de 2011, já está esquecido de quando pedia aos eleitores que votassem nele para poder travar o extremismo de Passos Coelho. Agora os extremistas são os outros.
Extremistas são os que perseguiram grupos sociais e profissionais por mero ódio ideológico, concentrando nalguns a maior fatia da austeridade. Extremistas foram os que procuraram dividir o país entre portugueses que produzem e portugueses que são despesa, entre portugueses jovens que trabalham e portugueses velhos que vivem à custa dos primeiros.
Perante a consciência pesada em relação ao argumento do extremismo os defensores do arco da governação” tentam reduzir as eleições a uma escolha de programas, pouco importam as maiorias no parlamento pois os eleitores escolheram programas. É um argumento ridículo quando se tornou evidente que a direita usou desde as sondagens à comunicação social numa estratégia de desviar votos do PS ara o PCP e BE.
Mas o argumento da escolha dos programas eleitorais tem um outro problema que é o facto de este governo ter esquecido os programas eleitorais e as promessas eleitorais no dia em que tomou posse. Este argumento não tem legitimidade da parte de quem usa os programas eleitorais para ludibriar os eleitores. O PS poderia muito bem responder que o seu programa é o mais abrangente pois não só respeita os seus eleitores, como tem o apoio dos eleitores do PCP e do BE e, mais ainda, corresponde em grande medida ao programa com que a direita ganhou as eleições."
Adorei o nervosismo do Adolfo Mesquita Nunes, que fala e depois não deixa falar ninguém. Até já pediu desculpa, pois até ele já acha que está a falar um pouco mais que os outros!..
Mas não se consegue calar...
Os nervos não deixam.
Em tempo.
Acabado o debate liguei o computador e encontrei este texto no Jumento.
"A direita tenta passar a ideia de que há extremismo à esquerda e que António Costa optou por uma rotura unindo-se ao extremismo de esquerda e abandonando a sua família natural. A tese do arco da governação assenta no pressuposto de que não há direita e esquerda, há apenas os que governam e os que não podem governar.
Não importa saber quantos portugueses estão representados e muito menos que 20% dos portugueses sejam considerados de segunda, sem direito a sentirem-se representados no governo. Para a direita a democracia deve estar limitada aos votos dos eleitores de direita e dos eleitores de esquerda que votem no PS e na condição deste partido estar disponível ara aceitar um partido de direita, mesmo minoritário e sem apoio parlamentar.
Dizem que o PCP e o BE não aceitam os compromissos eleitorais, mas esquecem que o CDS foi contra a Constituição, dizem ser fieis intérpretes da vontade dos eleitores do PS mas não perguntam aos eleitores do PSD se não se sentem ludibriados por terem eleito deputados de um CDS quase em extinção.
Parece que vamos ter um governo radical que defende o caminho da Grécia. E qual é o caminho da Grécia? É mais ou menos o programa e as promessas eleitorais com que Passos Coelho e Paulo Portas apresentaram aos eleitores em 2011. Nesse programa não constavam uma boa parte das medidas adoptadas por Passos Coelho, designadamente, os cortes feitos ao abrigo do famoso desvio colossal. E no que toca a Paulo Portas que agora chora baba e ranho por deixar de estar ao abrigo da protecção do poder, já se esqueceu da sua grande promessa eleitoral de 2011, já está esquecido de quando pedia aos eleitores que votassem nele para poder travar o extremismo de Passos Coelho. Agora os extremistas são os outros.
Extremistas são os que perseguiram grupos sociais e profissionais por mero ódio ideológico, concentrando nalguns a maior fatia da austeridade. Extremistas foram os que procuraram dividir o país entre portugueses que produzem e portugueses que são despesa, entre portugueses jovens que trabalham e portugueses velhos que vivem à custa dos primeiros.
Perante a consciência pesada em relação ao argumento do extremismo os defensores do arco da governação” tentam reduzir as eleições a uma escolha de programas, pouco importam as maiorias no parlamento pois os eleitores escolheram programas. É um argumento ridículo quando se tornou evidente que a direita usou desde as sondagens à comunicação social numa estratégia de desviar votos do PS ara o PCP e BE.
Mas o argumento da escolha dos programas eleitorais tem um outro problema que é o facto de este governo ter esquecido os programas eleitorais e as promessas eleitorais no dia em que tomou posse. Este argumento não tem legitimidade da parte de quem usa os programas eleitorais para ludibriar os eleitores. O PS poderia muito bem responder que o seu programa é o mais abrangente pois não só respeita os seus eleitores, como tem o apoio dos eleitores do PCP e do BE e, mais ainda, corresponde em grande medida ao programa com que a direita ganhou as eleições."
E se pega?..
Com o título “Em Portugal, a união da esquerda faz a força”, o autor do texto, Jean-Yves Camus, saúda a decisão de António Costa de negociar com comunistas e bloquistas.
O artigo sobre Portugal é um texto de análise política que poderia ser publicado na íntegra em qualquer outro jornal francês da área da chamada “imprensa séria”. Sem a sátira habitual que o caracteriza, o jornal “Charlie Hebdo” desta quarta-feira é muito entusiástico sobre a possível aliança PS/BE/PCP em Portugal e diz que socialistas e toda a esquerda espanhola e francesa deveriam seguir o exemplo do PS português de António Costa.
Na ilustração que acompanha o texto - um cartoon da autoria do desenhador Juin - vê-se o líder do PS francês, Jean-Christophe Cambadélis, a dizer que está satisfeito com a realização de um referendo interno sobre a unidade da esquerda no seu país. Com este desenho e o texto, o semanário chama a atenção para o facto de o PS português estar a avançar concretamente para a união da esquerda, ao contrário do partido homólogo francês.
Via Expresso
Passos Coelho deve mesmo ser indigitado primeiro-ministro...
Para abreviar, por duas razões, que li aqui:
- Para sofrer na Assembleia da República, casa da democracia, a humilhação suprema de ver o Governo por si chefiado chumbado pelos deputados eleitos pelos cidadãos por ter aceitado ir até ao fim com uma farsa cujo desfecho final já era conhecido.
- Para que a opinião pública, depois de doses massivas de agit-prop da direita em tudo o que é canal de televisão e rádio, perceber de uma vez por todas como funciona o sistema parlamentar-constitucional português e afastar de vez a ideia, da mentira tantas vezes repetida que já é verdade, do golpe de estado por parte da esquerda.
Em tempo.
A imagem, onde se nota a falta Miguel Relvas, dá conta, na perfeição, do estado de alma dos responsáveis pelo retrocesso de décadas do país e foi retirada da primeira página do Público de 21 de Outubro de 2015.
- Para sofrer na Assembleia da República, casa da democracia, a humilhação suprema de ver o Governo por si chefiado chumbado pelos deputados eleitos pelos cidadãos por ter aceitado ir até ao fim com uma farsa cujo desfecho final já era conhecido.
- Para que a opinião pública, depois de doses massivas de agit-prop da direita em tudo o que é canal de televisão e rádio, perceber de uma vez por todas como funciona o sistema parlamentar-constitucional português e afastar de vez a ideia, da mentira tantas vezes repetida que já é verdade, do golpe de estado por parte da esquerda.
Em tempo.
A imagem, onde se nota a falta Miguel Relvas, dá conta, na perfeição, do estado de alma dos responsáveis pelo retrocesso de décadas do país e foi retirada da primeira página do Público de 21 de Outubro de 2015.
Isto de escrever em jornais não devia ser para todos... (II)
Fiquem lá com este naco de prosa teclado por este desesperado "senhor jornalista".
"O golpista António Costa tem de ir a julgamento em Maio. Cavaco Silva não pode ser cúmplice de uma fraude (…). Se o governo da coligação for chumbado pelos golpistas de esquerda (…). Os golpistas de esquerda andam todos contentes (…) na esperança de formarem um governo que seria a maior fraude, o maior golpe, a maior mentira (…) revelam bem o que pensam da democracia (…) neste sítio cada vez mais mal frequentado. O chefe da trupe, o inenarrável António Costa, não olha a meios (…). A fantochada em curso, com Jerónimo Sousa e Catarina Martins a desempenharam na perfeição o papel de coveiros (…) Mentira, mais uma a juntar a todas as outras mentiras e ilusões que estes vendedores de banha da cobra andam a espalhar por este pobre sítio cada vez mais mal frequentado. (…) Os golpistas Costa, Jerónimo e Catarina devem, (…) ser julgados pelo povo. Julgados pelo golpe, pela fraude, pela mentira e pelo maior atentado alguma vez cometido contra a democracia portuguesa. É verdade que o golpista Costa, (…) pode ser imediatamente corrido a pontapé da liderança do PS."
Se querem fruir, em todo o seu esplendor, este texto assinado por António Ribeiro Ferreira, publicado no jornal i, cliquem aqui.
O que está em causa...
Da entrevista de Pedro Nuno Santos a José Alberto Carvalho, no programa 21ª Hora, na TVI24. Para ver na íntegra clicar aqui. |
terça-feira, 20 de outubro de 2015
Momento novo: em democracia governa a maioria...
Costa: "Há condições para que seja formado um governo com suporte maioritário na AR".
Sou filho, neto e bisneto de pescadores...
É com um imenso orgulho que recordo o meu avô paterno Manuel Agostinho da Barbeira, "um dos muitos e Grandes Homens que dedicaram a vida à pesca do bacalhau", pessoa de quem, tal qual a minha prima Odília Agostinho, "me orgulho muito", Pai do meu Pai José Pereira Agostinho.
Estas são as minhas raízes.
Todos os meus antepassados, tanto do lado paterno como do lado materno, eram todos gente de trabalho, modesta, mas honrada, que nunca obteve um cêntimo que não fosse fruto do suor do seu rosto. Ainda hoje, na minha família, assim continua a ser.
Na minha família, os verdadeiros valores tiveram sempre valor.
Esse, é o meu imenso orgulho.
Estas são as minhas raízes.
Todos os meus antepassados, tanto do lado paterno como do lado materno, eram todos gente de trabalho, modesta, mas honrada, que nunca obteve um cêntimo que não fosse fruto do suor do seu rosto. Ainda hoje, na minha família, assim continua a ser.
Na minha família, os verdadeiros valores tiveram sempre valor.
Esse, é o meu imenso orgulho.
É bom não esquecer...
Para ler, clicar na imagem |
Antes de a Figueira ser a capital portuguesa do tédio, tivemos a memorável gestão de Pedro Santana Lopes...
Ainda pode contribuir...
A Naval vai entregar o dinheiro recolhido com as bilheteiras do jogo da Taça de Portugal, frente ao Paços de Ferreira, às famílias das vítimas do naufrágio do arrastão "Olívia Ribau" no próximo domingo, durante o encontro com o Benfica CB.
Até esta altura, foram recolhidos “cerca de cinco mil euros”, afirmou Vera Azul, administradora da Naval, ao DIÁRIO AS BEIRAS. Um valor que “não satisfez”. “Esperávamos muito mais. Independentemente de as pessoas irem ou não ao estádio, a causa merecia outra atenção”, continuou a responsável.
Para corrigir a fraca adesão, o clube tem ainda “cerca de mil bilhetes para venda simbólica”, que vão estar disponíveis até esta quinta-feira, a fim de se apurar o maior valor possível.
Pode adquirir os ingressos dirigindo-se à secretaria do clube ou através dos contactos telefónicos 233 422 809 (sede) ou 964 137 575 (Vera Azul).
Até esta altura, foram recolhidos “cerca de cinco mil euros”, afirmou Vera Azul, administradora da Naval, ao DIÁRIO AS BEIRAS. Um valor que “não satisfez”. “Esperávamos muito mais. Independentemente de as pessoas irem ou não ao estádio, a causa merecia outra atenção”, continuou a responsável.
Para corrigir a fraca adesão, o clube tem ainda “cerca de mil bilhetes para venda simbólica”, que vão estar disponíveis até esta quinta-feira, a fim de se apurar o maior valor possível.
Pode adquirir os ingressos dirigindo-se à secretaria do clube ou através dos contactos telefónicos 233 422 809 (sede) ou 964 137 575 (Vera Azul).
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