segunda-feira, 10 de agosto de 2015

domingo, 9 de agosto de 2015

Ameaça irrevogável?..


Em tempo.
Paulo Portas tem tanto direito a participar nos debates, como segundo partido minoritário duma coligação, como eu…
Se o CDS abdicou de ter voz, a escolha foi sua.

O abrupto

"Estou bem acompanhado no meu radicalismo visto que todas as frases entre aspas são de Francisco Sá Carneiro.
São frases com principio, meio e fim. Com ideias, contexto e substância. Não são soundbites .
Como ele, não tenho feitio para vítima, por muitas campanhas que se façam. Como ele "nunca me senti tão sozinho e nunca tive tanta certeza de estar tão certo". Certo estava, sozinho é que não."
"No dia em que se fizer a história da blogosfera portuguesa, há um blogue que será sempre incontornável: o abrupto. Há anos que Pacheco Pereira nele escreve persistentemente, sem qualquer receio dos ódios que gera, principalmente no seu próprio partido. Raras vezes estou de acordo com ele, mas aprecio imenso a profundidade das suas análises e a sua incansável luta pelas ideias que defende.

Recordo especialmente um momento célebre desse blogue: aquando da escolha desastrada de Santana Lopes para Primeiro-Ministro, Pacheco Pereira limitou-se a publicar uma frase no abrupto: "Pobre país… o nosso". A frase teve honras de notícia nas televisões e marcou para sempre o governo de Santana Lopes, conduzindo-o depois ao patético episódio do discurso sobre o bebé na incubadora. Nessa altura se viu o efeito que o abrupto poderia causar.

Devido à sua influência, Pacheco Pereira e o abrupto são frequentemente alvo de ataques na blogosfera. Não lhe causam danos de maior. Pacheco Pereira tem a pele dura e sabe que uma voz livre tem sempre mais influência do que as habituais vozes do dono. Precisamente por isso, foi recentemente objecto de um ataque ainda mais soez que passou pela colocação de falsos cartazes, exibindo-o com uma metralhadora na mão, como um putativo candidato radical às presidenciais. Pacheco Pereira publicou o cartaz no abrupto, e seguramente o mesmo não deixará de integrar o seu precioso arquivo, como mais um exemplo da guerrilha política no séc. XXI.

Só tenho pena que ultimamente a actualização do abrupto não esteja a ocorrer com a frequência que merecia. Mas todos os dias blogues nascem e morrem e o abrupto permanece."

"Já o Sócrates dizia que a sua sabedoria era limitada pela sua própria ignorância"…


Em tempo.
Há cada Mauro Xavier lá pelo PSD Lisboa!..
Qualquer presidente de concelhia, mesmo um jotinhadeveria saber politicamente o mínimo:  até em Lisboa, uma Câmara Municipal não tem competência para conceder, ou retirar, confiança política a um eleito para uma Junta de Freguesia.
É tão simples: são órgãos autárquicos diferentes! Eleitos em listas diferentes!

O fracasso do planeamento das potencialidades da Figueira

João Vaz, consultor de ambiente, na sua habitual crónica ao sábado no jornal AS BEIRAS
"Verifica-se na Europa que as cidades prósperas apresentam um centro pedonal vivo onde a lógica do automóvel omnipresente é subvertida e as zonas periféricas estão cheias de espaços verdes. A tendência é minimizar o espaço concedido às ruas, estradas e estruturas de suporte ao automóvel, limitando-as.
Neste aspecto, a Figueira fracassou: os espaços à beira-rio/mar são consagrados ao automóvel, do Cabo Mondego à Gala. Nas praias e dunas, foram construídas estradas. Destruiu-se a paisagem natural que caracterizava a Figueira em troca de “vias de acesso rodoviárias e marítimas”. O actual poder autárquico (PS) persiste na ideia do automóvel enquanto “medida de todas as coisas”. O que se comprova pela forma como continuam a ser feitos os passeios e o desprezo pelas vias ciclísticas e pedonais. Infelizmente, a oposição (PSD, CDU) não pensa de forma alternativa."
Foto de António Agostinho: o Cabedelo em Agosto

sábado, 8 de agosto de 2015

Verão...


Presumo que todas as gerações se julgaram capazes de construir um Portugal mais justo e melhor. A geração actual sabe que não poderá fazê-lo. A sua tarefa é maior: consiste em impedir que esta gente desfaça completamente o Portugal de Abril.


Em tempo
1. Esta “carta de amor", é politicamente miserável, hedionda, no plano ético, e está tão mal escrita, que até é penoso lê-la.
Os socias democratas e centristas  honestos deveriam merecer mais respeito dos seus dirigentes. 
2. “Propôr” não existe. 
Com ou sem acordo ortográfico a palavra não tem acento. Escreve-se assim: propor.

sexta-feira, 7 de agosto de 2015

A Figueira tem algo a agradecer a este jovem...

"ALERTA COSTEIRO 14/15, concluída mais uma etapa de uma história triste, mas com um final feliz...
ALERTA COSTEIRO 14/15 goza apenas da liberdade e responsabilidade que se exige a um fotojornalista, fotógrafo freelancer! Um fotojornalista, fotógrafo freelancer "controlado" é um olhar limitado!..
Até dia 23 de Novembro, obrigado a vocês 500 jornais 500 árvores é uma realidade!"
Em tempo.
Quando, por aí, tantos falam no medo que  tomou de assalto a nossa sociedade, um jovem ergueu a voz e deu-nos um exemplo concreto do que é ser verdadeiramente livre, corajoso e  defensor das liberdades. Foi um belo exercício de cidadania e uma lição para os que fazem do medo a bandeira das suas vidas.
Mais do que uma denúncia foi a clara e cristalina demarcação deles.

O sonho comanda os passos do Coelho…

Em tempo.
Para quem tem dificuldades em ver o óbvio, fica a tradução (sou muito mau a desenhar).
Após às eleições, significa isso mesmo - a seguir às eleições.

PS: grandes cartazes!..

“Ficou desempregada no tempo de Sócrates”!..
“Está a trabalhar a recibos verdes desde 2011”!.. 
Em tempo.
A metade inicial de 2011 teve o Governo de José Sócrates à frente do país!..
Querem ver que o PS pretende provar que o deputado João Almeida - o tal que disse que "sem mentir não se ganham eleições"... - está enganado!..

Dois jovens da Cova Gala

Pedro Rodrigues: O jovem que aprendeu “(A)mar” as palavras

Pedro Agostinho Cruz: Um fotojornalista, fotógrafo freelancer "controlado" é um olhar limitado!..

A edição de hoje do jornal AS BEIRAS refere dois jovens da Cova Gala que se destacam pela positiva: Pedro Rodrigues, é escritor. Pedro Agostinho Cruz, é fotojornalista.
São dois jovens que conheço bem. Com a liberdade de que dispõem, neste Portugal de Abril, poderão ir até onde a sua capacidade de trabalho e ambição os quiser levar. 
Pertencem a uma época privilegiada: nasceram e cresceram num País livre.
Não esqueço os meus 20 anos e o mundo que então se abriu para mim e as marcas que ficaram para sempre agarradas à minha pele, gravadas a fogo na minha memória pelo 25 de Abril de 1974,  nem as pessoas excepcionais com as quais vivi esse sonho inigualável que foi a reconquista da Liberdade pelo meu País.
A partir daí, a minha  consciência de homem livre fez-me ver o  valor de preservar a capacidade de não me deixar esquecer ou ter medo.
A Liberdade tem de ser cuidada, para que nunca se cumpra o receio que Jorge de Sena, um dia, expressou nos seus versos: "Liberdade, liberdade, tem cuidado que te matam."
Quando se chega aos 60 recordamos aqueles que fomos perdendo pelo caminho.
Ao lembrar o percurso que fui trilhando, dou conta de que ainda sobra  um pavio de energia por consumir que representa muita experiência, saber e força disponível em prol da defesa dos valores da verdade, da liberdade e da democracia.
Acredito que uma geração mais jovem será capaz de erguer uma nova esperança para a minha Terra. Sei que essa geração está a despontar, dispensa paternalismos serôdios, espera somente que a deixem percorrer o seu caminho.
O melhor que lhe podemos deixar como herança, são exemplos: a persistente defesa dos valores da dignidade e dos verdadeiros valores da Cova Gala, da valorização do trabalho honesto e competente, da demonstração prática de que é possível singrar pelo mérito, da coragem de pensar o futuro sem esconder nem renegar o passado histórico.
Espero que estes jovens covagalenses aproveitem para fazer o seu melhor.
Agora, em grande parte, tudo depende deles, do seu inconformismo e da sua capacidade e competência para concretizar as coisas.
Em nome do futuro, não se acomodem nem resignem!

"Sem mentir não se ganham eleições"...


quinta-feira, 6 de agosto de 2015

X&Q1249


Habituem-se: até 4 de Outubro vai ser assim…

«Estamos hoje a lutar mais por Abril e pela liberdade do que em tantos anos se fez com muitos outros governos, e isso devemos à vontade dos portugueses», reivindicou Pedro Passos Coelho, na cerimónia de apresentação do programa eleitoral da coligação PSD/CDS-PP, num hotel de cinco estrelas no Parque das Nações, há uns dias em Lisboa.
Confesso a minha grande admiração pelo Passos, pelo Portas, pelo ministro da economia, pelo Mota Soares, pelo Marco António, enfim, por todos os que têm contribuído neste ciclo interminável da manipulação da realidade dos portugueses como se vê a olho nu no folhetim actualmente em exibição dos números do desemprego.
Não se estejam já a rir… Estes senhores têm todos uma característica em comum: são todos liberais, isto é adeptos do mercado livre, pouco estado, pouca regulação…
Depois de cerca de 4 anos no poder, a menos de 60 dias de umas eleições legislativas, face às  condições reais em que vivem os portugueses,  a contragosto têm de se preocupar em martelar uma saída, não para o problema do desemprego, que alguns antropólogos, alguns  sociólogos e mesmo meia dúzia de psicólogos (tudo gente desprezível para este governo...) alertam que é um drama do caneco, mas, para criar um conto de fadas que os conduza a uma saída feliz a 4 de Outubro p.f.
Segundo consta  há na Figueira e noutros lugares sinistros e exóticos deste Portugal, crianças com fome, pais deprimidos e  velhos desesperados – tudo gente que não partilha a euforia da psicologia positiva espalhada pela máquina de propaganda dos iluminados deste governo.
Esses, tiveram o merecido castigo: as crianças ficaram na fossa, os pais sem emprego e os velhos com a reforma com cortes....
Podemos estar mais tranquilos e satisfeitos até 4 de Outubro p.f.: esta manhã a televisão não se cansa de dizer que a fabricada taxa de 11,9%, é  um momento “histórico”!..
Tudo normal portanto...
É Agosto e a chuva vai tardar ainda a aparecer...
Entretanto, os media continuam a matraquear os portugueses com a diminuição do desemprego em Portugal, que os atingidos não sentem, pois continuam a não encontrar emprego

Há sempre a hipótese de isto poder ser ainda bem pior!..

"Hoje ninguém sabe muito bem o que está no banco bom, o que está no banco mau ou o que não está em lado nenhum. Nenhum jornalista está muito interessado em saber por que razão houve tanta pressa em vender a TAP e gora não há pressa nenhuma em vender o Novo Banco. Pior ainda, ninguém sabe quantos milhares de milhões varridos para a burocracia dos tribunais terão de vir a ser suportados pelos contribuintes. 

O governo tem vindo a construir uma realidade virtual para o período eleitoral e é cada vez mais evidente que o BES deve ser eliminado dessa imensa patranhice com que Paulo Portas, Passos Coelho e Carlos Costa estão tentando ludibriar os portugueses."

Via O Jumento

quarta-feira, 5 de agosto de 2015

PS: se o arrependimento matasse...

"Mais tarde, ou mais cedo, e espera-se que o mais cedo não seja tarde demais, hão-de descobrir que, para ganhar, é melhor congregar do que dividir mesmo que isso acarrete sobrepor o interesse colectivo aos interesses pessoais ou de grupo. 

Tudo agora seria mais coerente e convincente se tivéssemos uma campanha com Costa como candidato natural à Presidência da República e Seguro a pedir uma maioria absoluta no Parlamento."

Da série, já vos tinha avisado...

6 palavras bastavam….

Vivemos o momento para a apresentação dos programas dos partidos que vão concorrer às eleições de 4 de outubro p.f.
Vivemos o momento destes partidos apresentarem ideias e estratégias  - resumindo, demagogia.
A ideologia existe. O pensamento político devia existir. Mas, escrever um programa eleitoral, nos dias que correm, deve ser difícil e requer muita imaginação e grande talento para a ficção política, nos chamados partidos do arco do poder.
E para quê?
Para nada, como Passos e Portas demonstraram recentemente com este governo que continua perto de si.
Depois de outubro logo se vê, seria suficiente e constituiria todo um programa em 6 palavras.
Nem era preciso gastar, sequer,  uma folha A4!..
Poupava-se o ambiente e poupava-se na poluição visual e escrita.
O efeito era o mesmo: os portugueses não querem saber da leitura para nada.

O que eu me divirto com as primeiras páginas dos jornais...