Só se ouve o mar - a solidão e o silêncio pesado junto ao mar...
* tradução para português da última frase escrita por Fernando Pessoa: "I know not what tomorrow will bring… "
quarta-feira, 24 de junho de 2015
Um Juiz é um presidente como os outros, não é um insensível… (II) *
Acredito pouco que o
presidente da câmara
tenha tido alguma
vontade de afirmar ter
desrespeitado a lei. Por todas
as razões: políticas, pessoais
e profissionais. Tê-lo-á feito
em resultado da pressão
decorrente da discussão
política em ambiente tenso,
a propósito da auditoria
realizada pela Inspecção de
Finanças e na falta de melhor
argumentação.
Em causa está o incumprimento da Lei dos Compromissos e dos pagamentos em atraso. De acordo com a lista de incumpridores publicada mensalmente pela Direcção Geral das Autarquias Locais, a Câmara da Figueira da Foz é referida até dezembro de 2013 e não mais depois dessa data. Continuam, porém, em estado de aflição um número variável de municípios (entre 20 e 35). O ocorrido é um remake ipsis verbis do que aconteceu na reunião da câmara de setembro de 2013. A única diferença é que, entretanto, houve uma auditoria que permitiu agitar o mesmo assunto.
Resta a lição de que, se uma norma vê a luz do dia e é sistemática, assumida e reiteradamente violada com a justificação de que tal violação defende melhor os superiores interesses da comunidade, o seu destino será a sua revogação. Destino: o cesto dos papéis e a sua substituição por melhores regras. Caso contrário, convém não esquecer o que dizia Sócrates (o outro): ”É preciso que os homens bons respeitem as leis más, para que os homens maus respeitem as leis boas”.
Em tempo.
1. Esta crónica do eng. Daniel Santos, foi publicada na edição de hoje do jornal AS BEIRAS.
2.* Título sacado daqui.
Em causa está o incumprimento da Lei dos Compromissos e dos pagamentos em atraso. De acordo com a lista de incumpridores publicada mensalmente pela Direcção Geral das Autarquias Locais, a Câmara da Figueira da Foz é referida até dezembro de 2013 e não mais depois dessa data. Continuam, porém, em estado de aflição um número variável de municípios (entre 20 e 35). O ocorrido é um remake ipsis verbis do que aconteceu na reunião da câmara de setembro de 2013. A única diferença é que, entretanto, houve uma auditoria que permitiu agitar o mesmo assunto.
Resta a lição de que, se uma norma vê a luz do dia e é sistemática, assumida e reiteradamente violada com a justificação de que tal violação defende melhor os superiores interesses da comunidade, o seu destino será a sua revogação. Destino: o cesto dos papéis e a sua substituição por melhores regras. Caso contrário, convém não esquecer o que dizia Sócrates (o outro): ”É preciso que os homens bons respeitem as leis más, para que os homens maus respeitem as leis boas”.
Em tempo.
1. Esta crónica do eng. Daniel Santos, foi publicada na edição de hoje do jornal AS BEIRAS.
2.* Título sacado daqui.
terça-feira, 23 de junho de 2015
Os figueirenses podem continuar a rir: por cá a vida continua bela, por cá a vida continua boa…
Livro de Relvas revela que "troika" queria municípios falidos!..
Que burro que eu sou?
Só agora é que entendi porque é que o PSD tentou levar à falência a Figueira antes da chegada da troika!..
Isto mete medo
foto sacada daqui |
Da investigação do DIAP nada se sabe. E do próprio sabe-se que anunciou reagir com uma queixa crime. Que é figura central do programa eleitoral da coligação, que vai de vento em popa ao comando da máquina de propaganda, e que se pavoneia pelas televisões com a maior das caras de pau...
Já o que se sabe de Paulo Vieira da Silva é assustador. É de aterrorizar... e não dá para passar ao lado e fingir que não se vê. Como diz a canção: "vemos, ouvimos e lemos, não podemos ignorar". O Ministério Público não pode ignorar...
Há que urgentemente apurar a verdade. Assustadora, seja ela qual for...
Não é menos assustador se for tudo mentira!
Isto da internet faz um gajo saber muito mais do que antes…
Vinhos com aroma de escravo: Vale do Mogo e Pinho Leão.
"A Casa Agrícola ASL precisa de vindimadores. Ou melhor, de gente que queira “experienciar o trabalho em vindima e apanha da Azeitona (sic)”
Desde que tenham ”Gosto pela Agricultura (sic); Facilidade de deslocação; Organização no trabalho e Vontade de trabalhar e aprender” eles oferecem “Bom ambiente de trabalho, Estágio não renumerado
e Ajuda a deslocação e subs. de Refeição”.
Ficamos assim a saber que os vinhos de marca Vale do Mogo e Pinho Leão serão, pelo menos este ano, feitos com trabalho escravo, ou seja, colhes os cachos, pagamos-te o almoço e vais com sorte, não te esqueças de agradecer. Duas marcas que não voltarei a beber."
segunda-feira, 22 de junho de 2015
Olhar - gostava de ter dinheiro suficiente para comprar uns óculos em forma de oito deitado que permitissem olhar para o infinito...
“Chegou o Verão. A época
balnear já abriu, ainda
que algumas praias não
tenham nadadores salvadores,
as festas da cidade já começaram
e aproxima-se o período
do ano em que a Figueira
acolhe mais gente. Chegou
o momento em que os
figueirenses mergulham num
mar de calmaria até Setembro,
altura em que voltamos
à realidade e percecionamos
que, afinal, os reais problemas
do concelho continuam
por resolver, até aqueles que
deveriam contribuir para uma
maior afirmação do município
como um destino turístico. A
curto e médio prazo, talvez a
questão mais relevante seja
alguns, que teimam em fugir
ao problema, perceberem que
a extensão do areal da Praia da
Claridade é manifestamente
incompatível com a atractividade que é exigida a uma praia
familiar. Fugir a este facto é um erro estratégico. O Grupo de
Trabalho do Litoral, que o Governo
nomeou o ano passado,
apresentou soluções que podem
contribuir para a resolução do problema. Aguardam-se agora as soluções técnicas
que um grupo de especialistas
está a preparar e que devem
ser apresentadas ao Ministro
do Ambiente no próximo mês.
Porém, a Câmara Municipal
não pode viver alheada desta
discussão e tem de ser parte
integrante da solução que se
venha a encontrar. Falando de
praia, também não me pareceu
muito inteligente alegar
questões de segurança como
argumento para mudar o local
do banho santo. Passou-se
uma ideia de insegurança
da “Praia do Relógio” que é
mais uma machadada na sua
atractividade.”
Em tempo.
Quem acompanha a vida pública não pode ignorar, nem esquecer, que Miguel Almeida, na Figueira, é a memória mais presente, viva e actuante na política espectáculo.
Todavia, não há futuro sem passado. Esta crónica publicada hoje no jornal AS BEIRAS, que a meu ver, merece ser lida com atenção, é fruto do conhecimento da realidade no nosso concelho.
Não podemos esquecer o passado. Contudo, o tempo é traiçoeiro e faz esquecer. O tempo é malicioso. O tempo mata a memória.
Lutar contra o esquecimento, pode ser uma das vantagens da presença de Miguel Almeida na vida política figueirense.
Neste momento, apetece-me recordar um dos mais brilhantes, conhecedores e irónicos parlamentares locais que passaram pela Assembleia Municipal Figueirense e que, quanto a mim, tanta falta faz no activo da política local: o Nelson Fernandes da CDU.
Para mim, a melhor ideia para celebrar a liberdade é, simplesmente, praticá-la. As eleições, tal qual o nosso sistema político constitucional as consagra, são um momento de exercício da liberdade.
Muitas gerações de portugueses lutaram, sofreram, morreram ou, simplesmente, ansiaram pela chegada do dia em que pudessem votar em liberdade.
Um dos apelos mais banais e, ao mesmo tempo, mais transcendentes, em democracia, é o apelo ao voto. O voto é uma obrigação dos que prezam a liberdade e a democracia.
O actual executivo camarário, no poder quase há seis anos, que tantas expectativas gerou no início do primeiro mandato, está esgotado. A Figueira vai ter que mudar se não quiser definhar completamente.
Isso vai passar por todos – futuros eleitores e futuros candidatos a eleitos.
A melhor estratégia para interessar e mobilizar os cidadãos a ir às urnas passa por esta coisa elementar: a capacidade dos partidos em criarem ideias novas que possam ser postas em prática no sentido da melhoria da qualidade da vida de cada um, e de todos, e da própria democracia.
Mas, isso é cada vez o mais difícil, por culpa de quem controla os partidos na nossa cidade.
Deixo, para reflexão, esta pergunta simples: a elaboração dos programas eleitorais, ao longo dos anos, tem sido suficientemente participada, ao menos, pelos militantes e simpatizantes dos respectivos partidos?
Em tempo.
Quem acompanha a vida pública não pode ignorar, nem esquecer, que Miguel Almeida, na Figueira, é a memória mais presente, viva e actuante na política espectáculo.
Todavia, não há futuro sem passado. Esta crónica publicada hoje no jornal AS BEIRAS, que a meu ver, merece ser lida com atenção, é fruto do conhecimento da realidade no nosso concelho.
Não podemos esquecer o passado. Contudo, o tempo é traiçoeiro e faz esquecer. O tempo é malicioso. O tempo mata a memória.
Lutar contra o esquecimento, pode ser uma das vantagens da presença de Miguel Almeida na vida política figueirense.
Neste momento, apetece-me recordar um dos mais brilhantes, conhecedores e irónicos parlamentares locais que passaram pela Assembleia Municipal Figueirense e que, quanto a mim, tanta falta faz no activo da política local: o Nelson Fernandes da CDU.
Para mim, a melhor ideia para celebrar a liberdade é, simplesmente, praticá-la. As eleições, tal qual o nosso sistema político constitucional as consagra, são um momento de exercício da liberdade.
Muitas gerações de portugueses lutaram, sofreram, morreram ou, simplesmente, ansiaram pela chegada do dia em que pudessem votar em liberdade.
Um dos apelos mais banais e, ao mesmo tempo, mais transcendentes, em democracia, é o apelo ao voto. O voto é uma obrigação dos que prezam a liberdade e a democracia.
O actual executivo camarário, no poder quase há seis anos, que tantas expectativas gerou no início do primeiro mandato, está esgotado. A Figueira vai ter que mudar se não quiser definhar completamente.
Isso vai passar por todos – futuros eleitores e futuros candidatos a eleitos.
A melhor estratégia para interessar e mobilizar os cidadãos a ir às urnas passa por esta coisa elementar: a capacidade dos partidos em criarem ideias novas que possam ser postas em prática no sentido da melhoria da qualidade da vida de cada um, e de todos, e da própria democracia.
Mas, isso é cada vez o mais difícil, por culpa de quem controla os partidos na nossa cidade.
Deixo, para reflexão, esta pergunta simples: a elaboração dos programas eleitorais, ao longo dos anos, tem sido suficientemente participada, ao menos, pelos militantes e simpatizantes dos respectivos partidos?
Grandes primeiras páginas
A primeira página do Diário de Notícias de hoje.
Como os chineses vêem os portugueses:
"Chineses dizem que Portugal é o melhor país da Europa para comprar empresas".
Em tempo.
Para ver melhor a capa do Diário de Notícias, clicar em cima da imagem.
Como os chineses vêem os portugueses:
"Chineses dizem que Portugal é o melhor país da Europa para comprar empresas".
Em tempo.
Para ver melhor a capa do Diário de Notícias, clicar em cima da imagem.
Remar contra maré dá cá um gozo…
Na próxima quarta-feira é dia 24 de junho, um dia como outro qualquer, salvo ter sido escolhido faz tempo, não vem ao caso a razão, para Dia da Cidade.
Nesse dia, pelas 11h30, no grande auditório do Centro de Artes e Espectáculos, realiza-se a sessão solene comemorativa a assinalar a data e a cerimónia de entrega de distinções honoríficas.
Nesse dia, pelas 11h30, no grande auditório do Centro de Artes e Espectáculos, realiza-se a sessão solene comemorativa a assinalar a data e a cerimónia de entrega de distinções honoríficas.
Nada que me incomode, aliás.
Normalmente, sou do contra.
Umas vezes com acerto, outras vezes sem razão.
Para muitos, ser honesto e confessar isto, não abona a minha
imagem.
Para esses, apenas tenho a esclarecer que esse problema não
existe: esse problema só se levantaria se desse importância à minha imagem.
Estão a compreender?
Em abono da verdade, porém, não sou, ao contrário do que
consta, sempre do contra. Por exemplo, na listagem acima das personalidades/entidades que recebem neste 24 de junho distinções honoríficas, concordo com algumas, discordo de outras e sobre as restantes não tenho opinião.
Contudo, gosto de ser do contra, em especial quando tal me diverte.
Contudo, gosto de ser do contra, em especial quando tal me diverte.
Para além do gozo pessoal, isso pode ter efeitos a longo
prazo.
Pouco me interessa, aliás, que a amizade seja critério para receber uma condecoração na Figueira.
Pouco me interessa, aliás, que a amizade seja critério para receber uma condecoração na Figueira.
As condecorações na Figueira valem o que valem, no fundamental por isto: a sua atribuição depende de quem manda no momento na cidade.
Como está provado, confrontar quem nos rodeia com argumentos contrários, pelo prazer de o fazer, pode, se for bem feito, despertar “coisas”.
Como está provado, confrontar quem nos rodeia com argumentos contrários, pelo prazer de o fazer, pode, se for bem feito, despertar “coisas”.
Quando menos se
espera, as surpresas acontecem e as pessoas revelam-se.
E a máscara acaba por cair... domingo, 21 de junho de 2015
Não deixa de ser caricato!..
Este, foi criticado por ter sido enganado pelo Passos…
Não é para dar ideias, mas há
quem, por menos, se tenha
atirado para a linha do comboio onde foi passado a ferro... |
Trata-se de uma ilusão tão grande que até António Costa foi iludido.
Afinal não foi ele que há quatro meses foi dizer à comunidade chinesa que Portugal está melhor hoje do que há quatro anos?
Via Delito de Opinião
Haja coelhos...
Um lince no centro de reprodução de Silves |
Há mais 53 animais para libertar em Portugal e Espanha ainda este ano e no princípio de 2016...
O problema da percepção da corrupção deve ser mesmo o "P"... Ou então a "cedilha"
As coisas vêm a lume, há espectáculo, vende-se papel.
Contudo, de concreto, quase nada acontece. O piso é escorregadio. Poucos se arriscam
num piso assim.
Onde haja pessoas, a conversa facilmente resvala para o tema corrupção:
na tasca, no café, na praia, nos transportes públicos, no mercado...
Tantas coisas de que há indícios, tanta gente que sabe e, no entanto, tirando o caso de Sócrates, é como
se não existissem.
Umas, já prescreveram; outras, quem é que quer dar a cara e
meter-se em trabalhos?
Na maior parte das vezes não existem provas.
O dinheiro é pago por
fora, sem deixar rasto.
Como se vai depois atrás dele?
Quem denuncia – eu sei do que falo – no mínimo, acaba metido
em incómodos, sarilhos e pode até perder o posto de trabalho …
Aconselha a prudência - eu sei do que falo... - que, quem sabe alguma coisa, pense mais
que duas, três ou mil vezes antes de se manifestar.
Se uma empresa, por exemplo, pagar luvas a alguém, nos
registos da firma nada aparecerá relacionado com o alvo a corromper: podem
existir despesas confidenciais, ofertas a clientes, despesas comerciais,
despesas de marketing, deslocações… Na fuga ao fisco (alguém a receber por
fora), há hipótese da apresentação de despesas que são contabilizadas como
despesas variadas da empresa e nada as relacionar fiscalmente com quem as
apresenta e com quem recebe o respectivo pagamento.
Mas quantas empresas e organismos oficias, juntas de freguesia, por
exemplo - não terão ainda o célebre “saco azul” - dinheiro em notas num cofre, dinheiro que
entra e sai sem registo contabilístico e fiscal?
Muita gente sabe e em conversa de café fala. Contudo,
dificilmente alguém conseguirá provar o que quer que seja - a menos que alguém,
logo na altura em que as coisas acontecem, faça gravações, obtenha fotocópias de
algum recibo manual, coisa que geralmente também não existe - obtenha prova de
depósitos bancários em numerário sem explicação natural...
Tudo coisas improváveis, especialmente, cinco, dez, quinze
ou vinte anos depois.Temos é de ser optimistas e confiar em quem de direito.
Ainda não há muito tempo, a procuradora-geral Adjunta Cândida Almeida afirmou que "Portugal não é um país corrupto" e que existe uma "percepção" exagerada da dimensão deste crime, sublinhando que é dos poucos Estados europeus onde se investigam "grandes negócios do Estado".
"Acontece que as pessoas, de uma maneira geral, sem saberem exactamente o que estão a dizer, falam de corrupção num conceito sociológico, ético-político eventualmente, mas falam de coisas que não são corrupção, falam de coisas afins"...
"A corrupção tem a ver com cidadãos ou funcionários que se vendem ou querem vender-se".
sábado, 20 de junho de 2015
O lixo comunicacional que nos rodeia
“Pelo crime de corrupção, o Departamento Central de
Investigação e Acção Penal (DCIAP) acusou, nos primeiros seis meses deste ano,
mais dois arguidos do que em todo o ano 2014 e o triplo dos acusados em 2013.
No entanto, desde 2010, apenas um dos 17 processos em que
deduziu acusações por corrupção, activa ou passiva, resultou em condenações.”
Gosto muito de jornais.
Não há nada que mais me irrite que um jornal falsamente noticioso e isento.
A capa do mesmo Jornal de Notícias de hoje, na sua edição em
papel, ostenta estes títulos extraordinários:
"Acusações por corrupção duplicam em meio ano".
"Acusações por corrupção duplicam em meio ano".
E logo abaixo, à esquerda e a vermelho:
"Prisão de Sócrates prejudica resultados eleitorais do PS"
Admito que um órgão de comunicação social possa ser apoiante
de um qualquer partido (ou de uma coligação, ou de um clube de futebol, ou de um clube de pesca desportiva, ou de uma marcha popular de uma bairro, ou do raio que o
parta...), mas deve identificar-se claramente como tal.
Não o fazer, e querer passar por isento, é contribuir
para uma cidadania menor.
Este pasquim, já foi um
jornal de referência! Lembram-se?
Eu sei no mundo em que vivo. Há pressões em todo o lado. Em qualquer lugar, função ou desempenho, público ou privado, íntimo ou social, o que há mais é pressão, desde a imperial ao café, desde o desempregado ao executivo de topo.
Toda a gente faz pressão sobre toda a gente.
Quem não pressiona não ganha.
Eu sei que sempre foi assim na vida comum e na vida política.
Mas, é precisamente por isso que me consideram do contra: ainda está para nascer quem me há-de conseguir pressionar.
Toda a gente faz pressão sobre toda a gente.
Quem não pressiona não ganha.
Eu sei que sempre foi assim na vida comum e na vida política.
Mas, é precisamente por isso que me consideram do contra: ainda está para nascer quem me há-de conseguir pressionar.
Se os mentirosos pagassem imposto, não havia crise em Portugal...
"O Presidente da República nunca fez nenhuma declaração sobre o BES", disse ele!
O Presidente da República afirmou no fim do passado mês de janeiro, nunca ter feito qualquer declaração sobre o BES, mas sim sobre o Banco de Portugal. Em declarações aos jornalistas, Cavaco Silva disse que o Presidente da República "nunca revela o que se passa com ele". .
É gente desta que os portugueses andam a escolher há quase 40 anos.
Como a tradição ainda é o que era, não me admira que continuem...
sexta-feira, 19 de junho de 2015
A Figueira é um milagre, mas a folha continua em branco…
A Assembleia da República aprovou esta sexta-feira, por
unanimidade, o projecto de resolução do PS que "recomenda ao Governo a
promoção da onda da Figueira da Foz, considerada no PENT [Plano Estratégico
Nacional do Turismo] como a onda (direita) mais comprida do continente
europeu". Uma onda direita desenvolve-se da esquerda para a direita.
Esta iniciativa, apresentada em setembro pelos deputadossocialistas João Portugal e Mário Ruivo visa promover o nosso concelho como tendo "condições ímpares para a prática do surf". Na
altura, João Portugal antecipava que "o projecto de resolução vai ser
apreciado, votado e, se for aprovado, o Governo terá de cumprir a
recomendação".Por outro lado, referiu que a onda da Figueira da Foz, que se estende do Cabo Mondego à baía de Buarcos, é a única caracterizada no PENT, ao contrário das de Peniche e da Nazaré, cuja inscrição no plano está directamente relacionada com os eventos que ali se realizam. "E o Turismo de Portugal tem a máquina [de promoção] oleada do lado dos eventos, mas não tem nada do lado da cidadania, porque não se valoriza a cidadania", lamentou. Miguel Figueira também criticou a autarquia da Figueira da Foz, exemplificando com as comemorações do Dia Mundial do Turismo: "nas comemorações, a iniciativa na Figueira é andar de bicicleta. Não tenho nada contra as bicicletas, mas então e as ondas? As pessoas não se relacionam com a onda porque nem sabem onde é", lamentou. Acrescentou que existe sinalética na cidade a indicar a localização de um aquaparque [colocada e paga pelo investidor privado], "mas não existe nenhuma a dizer onde são as ondas".
O movimento SOS Cabedelo, segundo Miguel Figueira, para além da inclusão da onda de Buarcos no PENT, tem realizado iniciativas de promoção do surf na Figueira da Foz, a nível nacional e internacional, exortando a autarquia a trabalhar nessa promoção. "Felicitamos a iniciativa [dos deputados], porque estamos a valorizar o que é nosso. Mas é preciso fazer muito mais e o trabalho começa em casa", afirmou Miguel Figueira, numa alusão ao facto de João Portugal, para além de deputado, ter o pelouro do Turismo na autarquia da Figueira da Foz.
Na resposta, João Portugal garantiu a intenção da autarquia em trabalhar em conjunto com a iniciativa privada na promoção dos desportos de ondas.
"Mais do que estarmos a dizer o que fez e o que não se fez no passado, é preciso colaborarmos e trabalhar em conjunto".
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