quarta-feira, 17 de junho de 2015
O segredo do meu universo: imaginar...
Realiza-se hoje,
pelas 16H00, a reunião de
câmara aberta ao público.
Vai ser uma sessão repleta de interesse.
Para além de outros assuntos, a votação da alteração do nome da Freguesia de Buarcos é um dos assuntos da agenda, cumprindo um procedimento meramente formal. Recorde-se que a Assembleia de Freguesia, a Assembleia Municipal e o Parlamento já se pronunciaram favoravelmente sobre a proposta. Assim, a Freguesia de Buarcos e São Julião passa a ser o nome desta área administrativa, depois da Assembleia da República voltar a pronunciar-se, para a nova designação poder ser publicada no Diário da República.
Nesta reunião vai ainda ser votada a proposta da maioria socialista sobre a atribuição da medalha de altruísmo em prata dourada ao Grupo Lusiaves.
Vai ser uma sessão repleta de interesse.
Para além de outros assuntos, a votação da alteração do nome da Freguesia de Buarcos é um dos assuntos da agenda, cumprindo um procedimento meramente formal. Recorde-se que a Assembleia de Freguesia, a Assembleia Municipal e o Parlamento já se pronunciaram favoravelmente sobre a proposta. Assim, a Freguesia de Buarcos e São Julião passa a ser o nome desta área administrativa, depois da Assembleia da República voltar a pronunciar-se, para a nova designação poder ser publicada no Diário da República.
Nesta reunião vai ainda ser votada a proposta da maioria socialista sobre a atribuição da medalha de altruísmo em prata dourada ao Grupo Lusiaves.
Em tempo.
Confesso o meu desconhecimento concreto e preciso do Regulamento da Medalha
Municipal da Câmara Municipal da Figueira da Foz.
Mas, uma condecoração como a que vai ser atribuída à
Lusíaves - a Medalha Municipal de Altruísmo - deve destinar-se a
galardoar quem revele espírito de sacrifício, coragem e abnegação.
Presumo ainda, que a Medalha Municipal de Valor e Altruísmo, deverá
ter os graus de ouro, prata e de cobre.
Presumo, finalmente, que o grau prata será conferido àquele que
pratique actos de grande risco, reconhecidos pelo valor e excepcional relevância e ainda ao
que havendo já sido agraciado com o grau cobre, pratique novo acto digno da
mesma distinção.
Pelos vistos, uma medalha de altruísmo, atribuída pela Câmara Municipal da Figueira da Foz, é o que é.
Isto é, pouca coisa é.
Pelos vistos, uma medalha de altruísmo, atribuída pela Câmara Municipal da Figueira da Foz, é o que é.
Isto é, pouca coisa é.
terça-feira, 16 de junho de 2015
Voltaram as reuniões à porta aberta na câmara ou esta é a segunda reunião do mês de junho?...
imagem sacada daqui |
Vânia Isabel Baptista, deputada municipal e presidente da concelhia do CDS/Figueira.
Recorde-se.
Figueira da Foz, quarta-feira, 30 de outubro de 2013
“Pela primeira vez, depois do 25 de Abril de 1974, um executivo camarário PS, com maioria absoluta, tendo como presidente de Câmara o Dr. João Ataíde, votou, para passar a vigorara a partir daí, que os jornalistas e o público só possam estar presentes na segunda reunião de câmara do mês.
A “coisa” para ser
aprovada teve o voto a favor de João Portugal, Carlos Monteiro, João
Ataíde, Ana Carvalho e António Tavares,
as abstenções de Azenha Gomes e João Armando Gonçalves e um único voto contra,
o de Miguel Almeida. ..
Anabela Tabaçó, não participou nessa sessão.”
Para fazer um blogue interessante não basta um teclado, um processador de texto e um computador: é preciso ter talento - o talento deste “artista atento ao rumor do mundo” *…
Pedro Cruz e a exposição-panfleto
Quando, há uns anos, me debrucei sobre o já então notório
talento do jovem foto-jornalista Pedro Cruz, o que nele me chamou a atenção foi
que, entre outras coisas, ele não era bem-bem um jovem como os outros. O tempo
tem vindo a dar-me razão.
Neste tempo em que, por ignorância, egoísmo, medo do
compromisso ou estupidez natural, os jovens manifestam grande desprezo pela vida cívica e um quase
total desinteresse por tudo o resto, o jovem foto-jornalista é uma excepção
nessa espécie de abulia colectiva que contamina toda uma geração.
Em Janeiro deste ano, uma sua exposição de fotografia (um
alerta sobre a tragédia ambiental que é a desagregação do litoral costeiro a
sul da foz do Mondego) foi objecto de um alvar acto de censura na junta de
freguesia de S. Pedro, posteriormente reiterado em assembleia municipal pelo
garboso voto de qualidade do seu presidente. O argumento era que o jovem Pedro
teria inconfessáveis propósitos políticos.
Pois bem, Pedro acaba de dar de novo provas - não de talento
que isso ele já não tem que provar - mas de génio (engenho e orgulho). E um
exemplo, raro, de activismo cívico consciente, de cidadania generosa. Eu explico:
- em vez de simplesmente não “mexer” mais no assunto, ou de
as expôr noutro local mais permissivo ou tolerante, Pedro pegou nas fotos da
exposição censurada e, com a ajuda de alguns amigos - que fizeram a composição gráfica - concebeu e
pagou do seu bolso uma edição de quinhentos exemplares em papel e formato de
jornal da sua exposição maldita - o lançamento foi na Casa do Pescador, Costa
de Lavos, na passada Segunda-Feira, dia dos Oceanos.
Uma exposição-volante. Uma espécie de panfleto ilustrado que
distribui gratuitamente, com o objectivo de divulgar e sensibilizar o maior
número possível de cidadãos para um problema que ele acha que é de todos. Junto
a isto providenciou uma pequena caixa de pau-feita para recolher donativos, que
se compromete a desbaratar na aquisição de árvores, de cujo plantio metódico
depende a consolidação do areal da sua praia. No fim da “apresentação”, Pedro
Cruz proferiu: “a areia que quiseram atirar-me para os olhos faz muita falta na
praia de S. Pedro”. Segundo os jornais, foi a sua única declaração “política”.
Eu acho que este jovem é admirável. Na razão directa, e inversa,
da demissão massiva de todos os da sua geração.
A verdade porém é que se houvesse mais alguns como Pedro
talvez a arte neste país não fosse a pessegada da Joana Vasconcelos em grande
no Portugal dos pequenitos; talvez a literatura não fosse o desfile merdiático
de hugos-mãe e demais peixotos em sentimentais e monetários concursos Leya;
talvez a educação não fosse a ignóbil doutrinação nessa praxe obrigatória que é
o novo catecismo do empreendorismo; talvez a cultura não fosse esse
entretenimento triste; talvez a comunicação social não fosse o meio onde
triunfa este analfabetismo cínico e acanalhado; talvez a religião não fosse
esta idolatria e o futebol esta religião; talvez a economia não fosse esta
alarve transfega de escravos; talvez que um imbecil jamais pudesse ser eleito
deputado ou presidente de Câmara, de assembleia municipal, da República - ou
sequer de junta, em S. Pedro.
Que diabo, nem era preciso que todos tivessem o talento do
Pedro. Apenas um cagagésimo da sua consciência moral e da sua atitude cívica.
* Fernando Campos - "um artista que não come gelados com testa".
Só os gajos estúpidos é que comem gelados com testa.
* Fernando Campos - "um artista que não come gelados com testa".
Só os gajos estúpidos é que comem gelados com testa.
FESTIVAL DE PRODUTOS FRESCOS MERCADO MUNICIPAL ENG.º SILVA
Do vasto, interessante e variado programa - para melhor leitura clicar na imagem - destaco o regresso do baile na “Boate Couve”, como era conhecido este evento na minha juventude - anos sessenta do século passado.
A Praia da "Calamidade" (outrora da Claridade") ainda não tem nadador-salvador...
Já estamos no quarto dia da abertura oficial da época balnear
oficial e as praias da sede do
concelho ainda não têm vigilância total na área concessionada, por
falta de nadadores-salvadores.
Em declarações que hoje podem ser lidas no DIÁRIO AS BEIRAS, o comandante da Capitania da Figueira da Foz, Paulo Oliveira Inácio, recomenda “cuidados redobrados” aos banhistas, que, aliás, devem sempre respeitar as regras de segurança.
Enquanto este problema não for resolvido, a Bandeira Azul não pode ser içada na Praia do Relógio.
“Faltam nadadores-salvadores porque não houve cursos na Figueira da Foz. Já havia poucos e agora ainda há menos, porque os que iam fazer a reciclagem não foram, o mesmo acontecendo com os novos”, explicou ao DIÁRIO AS BEIRAS Tânia Pinto, do Clube de Surf e Salvamento, com sede na Figueira da Foz. Além disso, muitos dos estudantes que durante a época balnear vigiavam as praias deixaram de o fazer porque a remuneração auferida durante três meses impedia-os de se candidatarem a bolsas de estudo. Tânia Pinto garantiu, contudo, que, “se houver nadadores-salvadores disponíveis no clube, os concessionários podem contratá-los”.
“Temos nadadores-salvadores, mas alguns não querem trabalhar em determinados sítios e outros não querem ou não podem trabalhar a tempo inteiro”, salvaguardou a dirigente.
De harmonia com o jornal que temos vindo a citar, nas praias do nosso concelho os “banheiros” ganham 950 euros por mês e trabalham 40 horas por semana.
Em declarações ao mesmo jornal, o vereador Carlos Monteiro garantiu que “todas as praias com vigilância assegurada pela autarquia têm nadadores-salvadores”.
A época balnear continua até 15 de setembro. Este ano a Bandeira Azul atribuída a cinco praias do concelho. A saber: Relógio, Buarcos (nova), Quiaios, Leirosa e São Pedro.
“Temos mais uma Bandeira Azul, o que nos deixa satisfeitos”, sublinhou o autarca.
Além de ostentar a distinção máxima das praias portuguesas, Buarcos acumula a categoria de Praia Mais, atribuída às estâncias balneares equipadas com tiralô, que leva pessoas com problemas de mobilidade a banhos – este serviço funciona de 6 de julho a 5 de setembro. E, juntamente com a Leirosa, Quiaios, Relógio e São Pedro, também ostenta o símbolo de Praia Acessível, por ter passadiços de madeira que facultam o acesso à praia.
Em declarações que hoje podem ser lidas no DIÁRIO AS BEIRAS, o comandante da Capitania da Figueira da Foz, Paulo Oliveira Inácio, recomenda “cuidados redobrados” aos banhistas, que, aliás, devem sempre respeitar as regras de segurança.
Enquanto este problema não for resolvido, a Bandeira Azul não pode ser içada na Praia do Relógio.
“Faltam nadadores-salvadores porque não houve cursos na Figueira da Foz. Já havia poucos e agora ainda há menos, porque os que iam fazer a reciclagem não foram, o mesmo acontecendo com os novos”, explicou ao DIÁRIO AS BEIRAS Tânia Pinto, do Clube de Surf e Salvamento, com sede na Figueira da Foz. Além disso, muitos dos estudantes que durante a época balnear vigiavam as praias deixaram de o fazer porque a remuneração auferida durante três meses impedia-os de se candidatarem a bolsas de estudo. Tânia Pinto garantiu, contudo, que, “se houver nadadores-salvadores disponíveis no clube, os concessionários podem contratá-los”.
“Temos nadadores-salvadores, mas alguns não querem trabalhar em determinados sítios e outros não querem ou não podem trabalhar a tempo inteiro”, salvaguardou a dirigente.
De harmonia com o jornal que temos vindo a citar, nas praias do nosso concelho os “banheiros” ganham 950 euros por mês e trabalham 40 horas por semana.
Em declarações ao mesmo jornal, o vereador Carlos Monteiro garantiu que “todas as praias com vigilância assegurada pela autarquia têm nadadores-salvadores”.
A época balnear continua até 15 de setembro. Este ano a Bandeira Azul atribuída a cinco praias do concelho. A saber: Relógio, Buarcos (nova), Quiaios, Leirosa e São Pedro.
“Temos mais uma Bandeira Azul, o que nos deixa satisfeitos”, sublinhou o autarca.
Além de ostentar a distinção máxima das praias portuguesas, Buarcos acumula a categoria de Praia Mais, atribuída às estâncias balneares equipadas com tiralô, que leva pessoas com problemas de mobilidade a banhos – este serviço funciona de 6 de julho a 5 de setembro. E, juntamente com a Leirosa, Quiaios, Relógio e São Pedro, também ostenta o símbolo de Praia Acessível, por ter passadiços de madeira que facultam o acesso à praia.
segunda-feira, 15 de junho de 2015
Para rir ou chorar?..
"Uma anedota nacional", que tem sido contada pelos sucessivos governos!..
Depois da leitura da anedota, a escolha é vossa: querem rir ou chorar?
“…o que hoje se passa na gestão camarária cá do burgo”
"Lançam-se uns
conceitos difusos para o ar,
assinam-se muitos e diversos protocolos, convidam-se
muitos embaixadores, promovem-se vários concursos
de ideias, mas os resultados
tardam em chegar e já lá vão
6 anos.
Continuamos com a maior
taxa de desemprego do
distrito e com uma elevada
taxa de emigração. Mas,
ainda assim o presidente da
câmara anda feliz porque
somos o concelho que
mais exporta na região. É
claro que é importante ser o
concelho mais exportador,
graças a 4 ou 5 empresas,
mas não basta. Precisamos
como “de pão para a boca”
de criação de novas empresas. Somos um concelho
pouco industrializado para o
potencial que temos, apesar
das 4 empresas que estão
no top 50 das maiores empresas da região. Temos que
ser um concelho amigo do
investimento, com medidas
concretas, e não apenas no
discurso, se não queremos
passar ao lado da história."
Acabei de citar Miguel Almeida, vereador Somos Figueira, hoje no jornal AS BEIRAS.
Em tempo.
Cá no burgo, com esta crónica que transcrevo parcialmente, voltou a calma e tudo voltou ao normal.
Depois de menos de uma semana em que chegámos a pensar que estávamos todos empregados (João Ataíde sublinhou, na semana passada, que “a Figueira da Foz é o concelho mais empreendedor da região”) , eis que surge Miguel Almeida e, com a crónica acima, nos atira com a realidade à cara e nos tira a ilusão que o diligente, esforçado e abnegado presidente da Câmara nos tinha dado como uma realidade.
Eu sabia que cá no burgo há muita falta de emprego (desemprego é uma palavra pesada e na linguagem dos liberais já devia ter sido riscada do dicionário. Lembra a ideia de emprego. Para os liberais, recorda a desprezível ressonância de “emprego para toda a vida”. A ideia de constância e não de temporalidade. A ideia de permanência e não de ocasião. O presságio de uma realidade que se afasta da ideia de trabalho temporário. O fantasma da rigidez dos custos e da não flexibilidade. A imagem da instalação fabril, associada a um espaço físico e comunitário, a não-deslocalização. Esta política - a que hoje vigora em Portugal - foi iniciada no Portugal pós 25 de Abril pelo PS de Mário Soares, continuada por Cavaco e por Sócrates e levada aos limites por Passos e Portas... E há-de ser, se os votantes e Deus quiserem, continuada em breve por António Costa...) e também sei que a culpa não é, no essencial, deste executivo camarário.
E pronto, durante menos de uma semana João Ataíde vendeu-nos a ilusão de que fomos “o concelho mais empreendedor da região”.
Obrigado presidente pelo esforço em tentar elevar auto estima dos figueirenses - mas já deixámos de a ter há muito.
Acabei de citar Miguel Almeida, vereador Somos Figueira, hoje no jornal AS BEIRAS.
Em tempo.
Cá no burgo, com esta crónica que transcrevo parcialmente, voltou a calma e tudo voltou ao normal.
Depois de menos de uma semana em que chegámos a pensar que estávamos todos empregados (João Ataíde sublinhou, na semana passada, que “a Figueira da Foz é o concelho mais empreendedor da região”) , eis que surge Miguel Almeida e, com a crónica acima, nos atira com a realidade à cara e nos tira a ilusão que o diligente, esforçado e abnegado presidente da Câmara nos tinha dado como uma realidade.
Eu sabia que cá no burgo há muita falta de emprego (desemprego é uma palavra pesada e na linguagem dos liberais já devia ter sido riscada do dicionário. Lembra a ideia de emprego. Para os liberais, recorda a desprezível ressonância de “emprego para toda a vida”. A ideia de constância e não de temporalidade. A ideia de permanência e não de ocasião. O presságio de uma realidade que se afasta da ideia de trabalho temporário. O fantasma da rigidez dos custos e da não flexibilidade. A imagem da instalação fabril, associada a um espaço físico e comunitário, a não-deslocalização. Esta política - a que hoje vigora em Portugal - foi iniciada no Portugal pós 25 de Abril pelo PS de Mário Soares, continuada por Cavaco e por Sócrates e levada aos limites por Passos e Portas... E há-de ser, se os votantes e Deus quiserem, continuada em breve por António Costa...) e também sei que a culpa não é, no essencial, deste executivo camarário.
E pronto, durante menos de uma semana João Ataíde vendeu-nos a ilusão de que fomos “o concelho mais empreendedor da região”.
Obrigado presidente pelo esforço em tentar elevar auto estima dos figueirenses - mas já deixámos de a ter há muito.
Santana
Santana, em tempos, chamou incompetente ao então candidato do PS à Câmara de Lisboa, António
Costa.
Santana, em tempos,
chamou tendencioso ao ex-Presidente da República, Jorge Sampaio.
Santana, em tempos, elogiou
Cavaco Silva.
Santana, ontem, no jornal A BOLA elogiou Bruno Carvalho.
Santana, sempre o mesmo Santana, o tal que já fez mais pelo
PS do que a esmagadora maioria dos socialistas - jotinhas incluídos - em 41 de democracia…
Santana, sempre o mesmo Santana, o amigo dos jornais - quando há falta de notícias, lá está ele para
ajudar a vender papel.
domingo, 14 de junho de 2015
Junho na Figueira já não é o que foi….
Já gostei muito do mês de Junho na Figueira.
Isso aconteceu no
tempo em que o mês de Junho, na Figueira, tinha noites quentes e os cheiros das
flores do Jardim Municipal.
Na Figueira, era no mês de Junho que se começava a sentir no ar a animação da cidade e a aproximação da “época alta”, que se prolongava por Julho, Agosto e iria terminar em
Setembro com o Festival de Cinema.
Isso era no tempo em que o mês de Junho, na Figueira, tinha
noites quentes e os cheiros das flores do Jardim Municipal.
Na Figueira, no mês de Junho
começava a sentir-se a animação e todos queríamos ser felizes e sentíamos que podíamos conseguir
ir perto disso.
Hoje, na Figueira, Junho
já não tem noites quentes e até os cheiros das flores do Jardim Municipal - que no
mês de Junho se começavam a sentir no
ar, como pequenos vestígios da beleza à
nossa passagem por um espaço bonito e nobre como era então o Jardim da
Figueira - já não são os mesmos.
Hoje, na Figueira, no Jardim já nem um dos mais
bonitos coretos que conheci existe!
Hoje, na Figueira, sobrou Junho, o primeiro mês da desilusão e da nostalgia do tempo em que
o mês de Junho, na Figueira, tinha noites quentes e os cheiros das flores do
Jardim Municipal.
Na Figueira, Junho era então o mês em que se começava a sentir no ar a animação da cidade e a chegada da “época alta”, que se prolongava por Julho, Agosto e iria terminar
em Setembro com o Festival de Cinema…
Agora, na Figueira, apesar do que nos querem vender, vivemos uma farsa e não sobrará mais que as memórias, vividas e compreendidas por alguns, mas ao alcance de poucos.
Estamos em Junho de 2015, as noites frias tropeçam nos dias e enchem a cidade de petulância, vaidade, presunção e ignorância.
Estamos em Junho de 2015, as noites frias tropeçam nos dias e enchem a cidade de petulância, vaidade, presunção e ignorância.
10 de Junho, Dia de Camões e das Comunidades (VI)
No fundo, a Figueira é um local violento
A Figueira, é um lugar onde a triste realidade pode ser o outro nome do poder.
Em lugares como este, valores como seriedade, independência e dignidade constituem uma afronta e, sobretudo, uma ameaça para as chamadas elites políticas.
Ai de quem ousa mijar fora do penico e divergir do status quo… Sujeita-se ao boato, à maledicência e à calúnia de gente medíocre ligada ao poder - os chamados capachos - que nem sabem, sequer, o que é um vestígio de nobreza de carácter ou de independência intelectual.
Quem hoje tenta esmagar quem é livre, não se libertará amanhã. Permanecerá lacaio para sempre.
A intolerância de uns acabará por justificar o ressentimento dos outros. No fundo, a violência de todos.
Em lugares como este, valores como seriedade, independência e dignidade constituem uma afronta e, sobretudo, uma ameaça para as chamadas elites políticas.
Ai de quem ousa mijar fora do penico e divergir do status quo… Sujeita-se ao boato, à maledicência e à calúnia de gente medíocre ligada ao poder - os chamados capachos - que nem sabem, sequer, o que é um vestígio de nobreza de carácter ou de independência intelectual.
Quem hoje tenta esmagar quem é livre, não se libertará amanhã. Permanecerá lacaio para sempre.
A intolerância de uns acabará por justificar o ressentimento dos outros. No fundo, a violência de todos.
sábado, 13 de junho de 2015
Nem tudo o que parece é...
“Figueirenses, o que hoje são apenas ervas, amanhã será uma floresta. E no dia a seguir um novo parque da cidade. E no outro ainda aqui receberemos Nossa Senhora.”
Felizes os que acreditam.
Temo, contudo, que esta política da naturalização se estenda a todo o concelho. Na Serra da Boa Viagem, por exemplo, já senti sérias dificuldades em descobrir os parques de merendas que se escondem por baixo da vegetação. É o que se chama avançar com confiança. Será que neste caso o objectivo é mudar o estatuto de parque florestal para parque selvagem?
Felizes os que acreditam.
Temo, contudo, que esta política da naturalização se estenda a todo o concelho. Na Serra da Boa Viagem, por exemplo, já senti sérias dificuldades em descobrir os parques de merendas que se escondem por baixo da vegetação. É o que se chama avançar com confiança. Será que neste caso o objectivo é mudar o estatuto de parque florestal para parque selvagem?
RICARDO SANTOS
Um tema interessante: a utilização dos dinheiros públicos
Foi dinheiro público que pagou jantar de apresentação dos
resultados do Proder para 300, onde estiveram presentes o vice-primeiro-ministro
e a ministra da Agricultura - a verba veio dos fundos comunitários.
Não têm emenda, mas todos têm o prato na ementa: mistura-se uma pitada de interesse público com vantagens privadas a gosto, espreme-se o Estado e o cidadão como limão, serve-se com vapores de eleição.
Eis uma receita tradicional portuguesa, que sai do forno dos
melhores ‘chefs’ sem pingo de vergonha - de Sócrates a Portas.
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