Em nota de imprensa a autarquia informou ontem, que "o Município da Figueira da Foz obteve o
visto do Tribunal de Contas, que se
encontrava pendente, relativo a um empréstimo destinado à substituição de um
outro, contraído no âmbito do Plano de Saneamento Financeiro (PSF)."
Com a obtenção deste visto do Tribunal de Contas, o
Município da Figueira da Foz “completa, por agora, o processo de renegociação
dos empréstimos contraídos no contexto do PSF”.
A nota de imprensa, recorda que relativamente a duas das entidades
bancárias (CGD e BPI) “foi possível estabelecer um acordo de redução da taxa de
juro (menos 2,25 pontos percentuais em ambos os casos) ao passo que,
relativamente à terceira (Novo Banco) um tal acordo não foi possível”, pelo que
“o Município partiu para a substituição deste empréstimo tendo obtido junto do
Crédito Agrícola-Baixo Mondego um crédito com redução da taxa de juro de 3,35
pontos percentuais face ao anterior, operação que se viu agora confirmada pelo
Tribunal de Contas”.
Segundo o documento da autarquia, "a estimativa da redução dos gastos com juros da dívida
bancária cifra-se, para o ano de 2015, em cerca de 300 000 euros e, para o ano
de 2016, em cerca de 500 000 euros."
Do resultado deste processo de renegociação/substituição da
dívida resulta, na opinião da autarquia figueirense, “com muita clareza um abaixamento sensível do
dispêndio com juros, ficando assim o Município numa posição de maior capacidade
financeira para aumentar e melhorar a dotação de serviços públicos que presta
aos cidadãos, às empresas e às instituições do concelho”.
Depois de lida a nota informativa e dissecado o seu conteúdo, verifica-se que a Figueira continua com o fantasma da dívida nos olhos.
Entretanto, conseguiu borrifá-los com água da torneira.
Contudo, a realidade é que município da nossa cidade, continua a ser um jardim à beira mar plantado de dívidas.
Entretanto, conseguiu borrifá-los com água da torneira.
Contudo, a realidade é que município da nossa cidade, continua a ser um jardim à beira mar plantado de dívidas.