Chama-se Partido Unido dos Reformados e Pensionistas.
Nasceu há quatro meses numa página do Facebook. O tempo suficiente para angariar 8770 assinaturas, que foram entregues esta terça-feira no Tribunal Constitucional.
Em tempo:
Ora cá está um partido onde eu ainda tinha hipótese de ser "jotinha"!...
quarta-feira, 8 de abril de 2015
A sardinha “fresquinha e vivinha” regressou à lota da Figueira!..
foto de Pedro Agostinho Cruz |
Na passada segunda-feira foi publicada
uma nova portaria, para definir as regras para o início da pesca da
sardinha e, “tal como as Organizações de Pesca (OP) sugeriram, a
quantidade de sardinha a pescar é dividida pelas organizações de
acordo com o histórico das suas capturas", disse recentemente o
secretário de Estado do Mar, Manuel Pinto de Abreu, à agência
Lusa. O governante espera ter em maio novos dados que permitam tomar
uma decisão final sobre a quota anual da pesca da sardinha. "A
expectativa, neste momento, é de que a captura seja idêntica à do
ano anterior, mas continuamos a recolher informação", disse
Pinto de Abreu.
Desde 20 de setembro de 2014 que a
pesca da sardinha esteve suspensa, primeiro, devido à proibição de
captura por esgotamento da quota, e depois devido ao período de
defeso biológico. O longo período de proibição foi
compensado com a atribuição de subsídios aos pescadores, mestres e
armadores num total aproximado de 4 milhões de euros. O defeso
biológico decorre entre 1 de janeiro e 28 de fevereiro para os
pescadores que não aderiram à cessação temporária, e entre 15 de
janeiro e 15 de março para os que receberam as compensações. Após
o período de defeso, está estabelecida uma quota inicial de 4.000
toneladas entre março e maio, mas falta fixar a quota total
disponível para 2015.
Após mais de meio ano de paragem das traineiras, a sardinha regressou hoje à lota da Figueira da Foz.
Após mais de meio ano de paragem das traineiras, a sardinha regressou hoje à lota da Figueira da Foz.
“Temos um sentimento positivo, ou
seja, temos a esperança de que seja uma boa safra, mas não dispomos
de estudos académicos para podermos aferir o impacto da paragem
forçada para a reposição dos stocks”, declarou António
Miguel Lé, presidente da Cooperativa de Produtores de Peixe Centro
Litoral, ao DIÁRIO AS BEIRAS. E acrescentou ainda: “vivemos na
ansiedade em relação ao impacto negativo que se criou em torno da
sardinha. No imediato, temos algumas reservas”.
Todavia, o armador figueirense admitiu
que a paragem para a desova contribuiu para o aumento dos juvenis da
espécie.
terça-feira, 7 de abril de 2015
O racismo é uma coisa muito feia... Mas, acontece em muitos sítios, em especial onde há pretos e comunistas (mesmo que sejam apenas filhos...)
Como se António Costa não
fosse também filho de um «histórico comunista».
E Ricardo Costa, director do Expresso, jornal que publica a notícia, também – e do mesmo pai, imagine-se!
Os comunistas sempre
fizeram filhos e não os comeram todos ao pequeno almoço.
Continuamos um país de marinheiros...
"Nos nossos hospitais, voltaram a aparecer doenças que tinham sumido: escorbuto, desidratação e hipotermia.
Lembro-me, como a maioria também se recordará, de estudar o escorbuto na escola, mas não numa disciplina de Biologia ou Saúde. Falava-se da patologia nas aulas de História: esse ataque às gengivas, provocado pela grave carência de vitamina C, era coisa de marinheiros que passavam meses a fio em alto-mar, durante os Descobrimentos, sem condições de salubridade nem vegetais ou frutas.
Era maleita longínqua, há muito erradicada, uma doença de museu. O escorbuto pertencia aos males dos trabalhadores explorados, à pobreza e à ignorância. No nosso imaginário infantil, ficou como um símbolo medieval.
Quando agora, num país europeu no século XXI, chegam aos hospitais casos de escorbuto e pessoas a morrer de fome, de sede ou de frio, fica claro que a austeridade é uma barbárie e que esta política só tem lugar na idade das trevas. Que é para onde deviam ir os criminosos que a praticam."
JOANA AMARAL DIAS
Lembro-me, como a maioria também se recordará, de estudar o escorbuto na escola, mas não numa disciplina de Biologia ou Saúde. Falava-se da patologia nas aulas de História: esse ataque às gengivas, provocado pela grave carência de vitamina C, era coisa de marinheiros que passavam meses a fio em alto-mar, durante os Descobrimentos, sem condições de salubridade nem vegetais ou frutas.
Era maleita longínqua, há muito erradicada, uma doença de museu. O escorbuto pertencia aos males dos trabalhadores explorados, à pobreza e à ignorância. No nosso imaginário infantil, ficou como um símbolo medieval.
Quando agora, num país europeu no século XXI, chegam aos hospitais casos de escorbuto e pessoas a morrer de fome, de sede ou de frio, fica claro que a austeridade é uma barbárie e que esta política só tem lugar na idade das trevas. Que é para onde deviam ir os criminosos que a praticam."
JOANA AMARAL DIAS
Da série, as palavras que hei-de recordar um dia....
Em tempo.
Qual a diferença entre o Super-Homem e
o vereador Tavares?
Só um ainda não percebeu a cena de se
dar esmolas aos cegos.
Eles, algum dia, se lembram de nós
para retribuir o favor?..
Na Figueira, nada de novo...
Praia dos Tesos sobe a “5 estrelas” e vai ser vigiada...
Quem disse que os figueirenses não têm sentido de humor?..
«Chamavam-lhe “Praia dos Tesos” (entre outros nomes menos próprios), por ser próxima da cidade (e por isso, frequentada por quem não tinha viatura própria).
Mas essa fase tem os dias contados, já que, após a requalificação da envolvente do Forte de Santa Catarina, foram ali colocados passadiços, equipamento para actividades desportivas, espaços de estacionamento cobertos (130), e agora postos de iluminação, além da criação de dois bares com esplanada que irão ter a seu cargo a vigilância da praia no Verão, com nadadores-salvadores.»
Quem disse que os figueirenses não têm sentido de humor?..
«Chamavam-lhe “Praia dos Tesos” (entre outros nomes menos próprios), por ser próxima da cidade (e por isso, frequentada por quem não tinha viatura própria).
Mas essa fase tem os dias contados, já que, após a requalificação da envolvente do Forte de Santa Catarina, foram ali colocados passadiços, equipamento para actividades desportivas, espaços de estacionamento cobertos (130), e agora postos de iluminação, além da criação de dois bares com esplanada que irão ter a seu cargo a vigilância da praia no Verão, com nadadores-salvadores.»
Da série, as palavras que hei-de recordar um dia....
Recebi o mail que passo a transcrever:
"Tendo em conta o seu reiterado entusiasmo pela obra do escritor António Tavares, cumpre-me o dever de o informar que o autor foi seleccionado para participar num festival internacional de literatura, o 28º "Festival du Premier Roman", em Chambéry, França. Refira-se que, neste festival, os escritores participantes são seleccionados pelos próprios leitores, ou seja, milhares de leitores europeus votam no seu romance favorito, no caso, no primeiro romance editado pelos escritores. O romance de António Tavares, As Palavras Que Me Deverão Guiar um Dia, foi o mais votado entre todos os primeiros romances editados em Portugal em 2014, por grupos de leitores residentes em Oeiras, Paris - Fundação Calouste Gulbenkian - e Lyon - Instituto Camões.
Espero, sinceramente, que esta notícia contribua, em muito, para o seu regozijo e bem-estar...
Melhores cumprimentos,
Rui Beja"
Em tempo.
Este texto foi-me remetido pelo senhorito Rui Beja, outrora um amigo comum do escritor António Tavares.
Pouco tenho a acrescentar às palavras do meu bom, solícito e benevolente Rui Beja.
Limito-me, apenas, a dar publicidade ao evento e a registar a diferença entre o Super-Homem e
o vereador Tavares!..
Só um tem um livro pra aí com seiscentas
páginas para atirar à cara de quem o tente chatear...
segunda-feira, 6 de abril de 2015
Tudo corria conforme o planeado...
Passos Coelho não sabe porque subiu esta taxa mas o Expresso perguntou ao INE e explica.
Não há volta a dar-lhe: o desemprego está mesmo a subir.
Não há volta a dar-lhe: o desemprego está mesmo a subir.
Isto, será sequela de quê?..
"Silva Lopes teve a felicidade de falecer no mesmo dia que Manoel de Oliveira"
- Aguiar Branco, ministro.
- Aguiar Branco, ministro.
Da série, as palavras que hei-de recordar um dia....
Depois de ler a crónica de hoje do vereador Miguel Almeida no jornal AS BEIRAS, "Um mortal imortal", especialmente a parte final (Devemos reconhecer que do
grande público o seu nome
estava mais associado a um
caso raro de longevidade, do
que o conhecimento da sua
obra.
No fundo, não estando
constante e detalhadamente
a par do seu estado de
saúde, talvez julgássemos
que esta passagem de Manoel
de Oliveira pelo mundo
ainda demoraria a terminar.
Partiu um dia depois de sabermos que aceitou ser padrinho da segunda edição do Figueira Film Art, o novo festival de cinema figueirense.
Uma coincidência triste. Porém, a homenagem ao Mestre será digna e a Figueira saberá honrar a memória de um homem que amou a vida como poucos.) ficou ainda mais claro que há mais uma diferença entre o Super-Homem e o vereador Tavares.
Só um, quando morrer, pode esperar que os jornais figueirenses, ao referirem-se ao acontecimento, façam referência ao desaparecimento de um oportuno político e "intelectual figueirense".
O senhor António tinha uma mais valia: a hiper audição.
Uma condição consequente, julgava ele, de todo o processo que o levou a tornar-se um dos homens mais importantes da terra onde morava...
Partiu um dia depois de sabermos que aceitou ser padrinho da segunda edição do Figueira Film Art, o novo festival de cinema figueirense.
Uma coincidência triste. Porém, a homenagem ao Mestre será digna e a Figueira saberá honrar a memória de um homem que amou a vida como poucos.) ficou ainda mais claro que há mais uma diferença entre o Super-Homem e o vereador Tavares.
Só um, quando morrer, pode esperar que os jornais figueirenses, ao referirem-se ao acontecimento, façam referência ao desaparecimento de um oportuno político e "intelectual figueirense".
O senhor António tinha uma mais valia: a hiper audição.
Uma condição consequente, julgava ele, de todo o processo que o levou a tornar-se um dos homens mais importantes da terra onde morava...
domingo, 5 de abril de 2015
Páscoa
"... a palavra Páscoa já tem um sentido diferente do inicial ...
De facto a palavra começa por ter no hebraico - p'hesachh - o significado de passagem, trânsito (cf. Morais). E a festa da p'hesachh comemorava jubilosamente a travessia do Mar Vermelho pelos Hebreus.
A coisa porém não principia aqui. Vem já de trás, dos pagãos que celebravam nos ágapes em que imolavam o carneiro, não a passagem do Mar Vermelho, mas a passagem do Inverno para a Primavera que se realiza no signo de Áries: trata-se pois inicialmente duma festa astrológica e é neste signo do Áries=Carneiro, que deve principiar a nossa história ..."
(Américo Cortez Pinto, in Meditações Filológicas em Volta do Termo «Páscoa», sep., 1965)
De facto a palavra começa por ter no hebraico - p'hesachh - o significado de passagem, trânsito (cf. Morais). E a festa da p'hesachh comemorava jubilosamente a travessia do Mar Vermelho pelos Hebreus.
A coisa porém não principia aqui. Vem já de trás, dos pagãos que celebravam nos ágapes em que imolavam o carneiro, não a passagem do Mar Vermelho, mas a passagem do Inverno para a Primavera que se realiza no signo de Áries: trata-se pois inicialmente duma festa astrológica e é neste signo do Áries=Carneiro, que deve principiar a nossa história ..."
(Américo Cortez Pinto, in Meditações Filológicas em Volta do Termo «Páscoa», sep., 1965)
sábado, 4 de abril de 2015
Da série, as palavras que hei-de recordar um dia....
Qual a diferença entre o Super-Homem e
o vereador Tavares?
Apenas um se aguentou em cima do
cavalo...
O salvador
“O menos que se pode dizer da
operação que levou António Costa a secretário-geral do PS e a
candidato a primeiro-ministro é que não foi “elegante”.
Nessa altura, muita gente desculpou ou
justificou a grosseria e a brutalidade da coisa, porque esperava de
António Costa uma nova oposição ao governo lúcida e compreensível
e, sobretudo, com princípio, meio e fim. A discrição e as
meias-frases na Quadratura do Círculo davam a impressão de esconder
um pensamento sólido e um plano político original, que nos tirasse
do lugar-comum e da pura irrelevância do debate instituído.
Infelizmente, não aconteceu nada disso. Nem nos rituais do Congresso
Socialista, nem a seguir em meia dúzia de entrevistas de uma
“prudência” claramente exagerada e de uma ambiguidade extrema,
António Costa saiu da mastigação das velhas lamúrias da esquerda
e da extrema-esquerda.
Esperança não trouxe nenhuma; e
extinguiu depressa o entusiasmo das “primárias” do PS, em que
não se sabe ao certo quem votou. Apareceu então um putativo
salvador que se calava ou, quando se mexia, era como se andasse a
pisar ovos. O que, de resto, não o salvou de erros sem desculpa.
Prometeu baixar o IVA da restauração para 13% (como se os 23% não
tivessem também o objectivo de melhorar a qualidade dos serviços
prestados); prometeu a “reposição total” dos salários (do
Estado, claro) e das pensões, sem explicar onde iria buscar o
dinheiro para essa extravagância; prometeu que os municípios
passariam a reter uma indeterminada percentagem do IVA, gerado
localmente; e prometeu um “programa nacional” de “requalificação
urbana”, aparentemente financiado pela “Europa”. Ora isto por
um lado é muito, e por outro lado muito pouco. Meia dúzia de
medidas não faz um plano estratégico; e um plano estratégico
precisa de uma inspiração unificadora, capaz de ser adoptada e
compreendida pelo cidadão comum.
Mas, para nossa desgraça, António
Costa, talvez por falta de inspiração própria, não mostrou até
agora capacidade para inspirar ninguém. No governo foi um razoável
ministro; na câmara um administrador sofrível; e no partido um
ambicioso hábil. O que não chega para um país sem futuro certo ou
destino visível. Tropeçando de papel em papel e de comissão em
comissão, António Costa vai fatalmente desaparecer, já
desapareceu, no cansaço e no desespero dos portugueses.”
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