O ex-ministro das Finanças, Vítor Gaspar, enviou as suas respostas por escrito à comissão parlamentar de inquérito ao caso BES/GES, assegurando que só tomou conhecimento das dificuldades financeiras do Grupo Espírito Santo (GES) no final de 2013.
«Ouvi falar de dificuldades financeiras idiossincráticas no GES no final de 2013. Em termos concretos, soube, mais tarde, das implicações da exposição do BES [Banco Espírito Santo] ao GES pela imprensa especializada internacional», lê-se no documento.
Em tempo.
Ainda Gaspar era ministro das Finanças já qualquer empregado bancário sabia que o BES não recorreu ao financiamento porque isso implicava ser total e exaustivamente escrutinado: conta a conta, cêntimo a cêntimo.
quarta-feira, 11 de março de 2015
"Trânsfugas"
Citação da crónica do engenheiro Daniel Santos, publicada hoje nas Beiras.
“Compreendo que aqueles que pretendem dedicar o seu esforço ao progresso e desenvolvimento das suas terras não desejando vincular-se partidariamente, naveguem entre os partidos do poder, sobretudo no que respeita ao poder local. Não é fácil fazê-lo de outra forma. Se é condenável pretender desempenhar cargos políticos por razões meramente hedónicas ou narcisistas, tão ou mais condenável será saltitar entre os partidos por razões de acomodação meramente materialista. Essa é atitude típica dos trânsfugas que se movimentam entre os contrários de modo a dessa atitude tirarem o melhor proveito pessoal. É o que resulta do pensamento citado mas virado ao contrário. Olhemos à nossa volta. Eles andam por aí. Bem juntinhos aos carreiristas acomodados.”
Em tempo.
“Compreendo que aqueles que pretendem dedicar o seu esforço ao progresso e desenvolvimento das suas terras não desejando vincular-se partidariamente, naveguem entre os partidos do poder, sobretudo no que respeita ao poder local. Não é fácil fazê-lo de outra forma. Se é condenável pretender desempenhar cargos políticos por razões meramente hedónicas ou narcisistas, tão ou mais condenável será saltitar entre os partidos por razões de acomodação meramente materialista. Essa é atitude típica dos trânsfugas que se movimentam entre os contrários de modo a dessa atitude tirarem o melhor proveito pessoal. É o que resulta do pensamento citado mas virado ao contrário. Olhemos à nossa volta. Eles andam por aí. Bem juntinhos aos carreiristas acomodados.”
Em tempo.
Imagina que te chamam ortodoxo?
O que farias?
Eu agradeço o elogio.
É que a palavra, de origem grega,
significa precisamente uma pessoa com princípios, correcta, de uma
só cara.
É também verdade que nos tempos que
correm, muitos são os políticos figueirenses com dificuldades na
sua ortodoxia...
Porto da Figueira da Foz mudou de administração...
Luís Leal |
José Luís Cacho cessou funções como
presidente da Administração do Porto de Aveiro e do Porto da
Figueira da Foz na passada segunda-feira.
O sucessor de José Luís Cacho, já
indigitado, é Pedro Braga da Cruz, actual presidente da Assembleia
Municipal de Ovar eleito pelo PSD.
Além de Pedro Braga da Cruz, Olinto Ravara, antigo deputado à Assembleia da República pelo PSD, João Begonha Borges, até ao passado dia 9 do corrente director do Banco Carregosa e Luís Leal, que desempenhou funções como presidente e vice-presidente da Comunidade Intermunicipal do Baixo Mondego são os restantes membros do novo conselho de administração do Porto de Aveiro. Recorde-se que Luís Leal foi presidente da Câmara de Montemor-o-Velho, eleito pelo PSD até 2013. Por ser o vogal proveniente do distrito de Coimbra ficará a trabalhar no porto da Figueira da Foz.
À atenção dos figueirenses
"Este Presidente da República não pára de nos surpreender"...
... "e nunca é pela positiva"....
Fica "um episódio que resume dois mandatos" e uma "notificação".
"Agora que falta menos de um ano para lhe dizer adeus e começou a contagem decrescente, será que dá para notificar Cavaco de que foi o pior Presidente da República em democracia? Há coisas que não prescrevem e o mau nome que deu a Belém é uma delas."
Sem comentários...
A
Câmara Municipal da Figueira da Foz vai homenagear o escritor
figueirense Gonçalo Cadilhe “como forma de o distinguir e lhe
prestar público apreço pela importante contribuição que tem dado
com o trabalho que tem desenvolvido, para o bom nome da Figueira da
Foz”.
A
proposta para a atribuição da medalha de mérito cultural em prata
dourada a Gonçalo Cadilhe foi aprovada por unanimidade na reunião
realizada à porta fechada, na passsada segunda-feira.
Em
2009, em novembro, na opinião de Gonçalo Cadilhe, a Praia da
Claridade “perdeu uma boa oportunidade de ser a Biarritz
ibérica, falando em termos turísticos”.
Contudo,
a zona ribeirinha continuava a encher o seu olhar, como uma paisagem
que gosta de ver. Mas o resto do conjunto, faz da Figueira “uma
cidade tão feia como qualquer outra cidade feia do mundo”.
Em
2009, Gonçalo Cadilhe deu "total
apoio" a
Duarte Silva. Todavia,
em 2013 Gonçalo viu algo em João Ataíde (o
candidato contra quem ele apoiou “totalmente” Duarte Silva em
2009) e
por isso aceitou mandatar a
sua candidatura.
terça-feira, 10 de março de 2015
Parafraseando Passos Coelho, "os políticos não são todos iguais"...
Jerónimo Carvalho de Sousa começou a trabalhar com apenas 14 anos na empresa MEC, como afinador de máquinas.
Tem 67 anos de idade, 53 anos de descontos para a Segurança Social.
Apesar da avançada idade e dos muitos anos de descontos para a Segurança Social, continua a prescindir do seu direito de reforma, nem recebe qualquer subvenção (tem no entanto direito a 2400€).
É este o retrato de um perigoso comunista que todos os dias come criancinhas ao pequeno almoço.
Tem 67 anos de idade, 53 anos de descontos para a Segurança Social.
Apesar da avançada idade e dos muitos anos de descontos para a Segurança Social, continua a prescindir do seu direito de reforma, nem recebe qualquer subvenção (tem no entanto direito a 2400€).
É este o retrato de um perigoso comunista que todos os dias come criancinhas ao pequeno almoço.
Como disse um dia Passos Coelho: "os políticos não são todos iguais".
Em tempo.
Em tempo.
Excerto da entrevista na SIC Noticias, no programa "a propósito" conduzida por José Teixeira a Jerónimo de Sousa no dia 07 de Março de 2015 às 23h00.
Vitorino, um “negociador” ...
Portugal é um país de políticos facilitadores, que se multiplicam por conselhos de administração...
O dr. António Vitorino, conhecido
entre os seus camaradas, por “O Génio da Garrafa” e "o Proença de
Carvalho do PS", é apenas um deles...
António Vitorino ocupa cargos em 12 empresas...
Já faltou mais...
É preciso ter “galo”: logo 2016 tinha
de ser bissexto!...
Entretanto, aguentem-se: vão aturando
a coligação PR/PSD...
"Por mais elegante que queira ser, o presidente consegue apenas falar para, com discursos demagógicos, limpar a pele da maioria PSD-CDS, como se prova com as declarações sobre as situações contributiva e fiscal de Passos. É verdade sim senhor que um Presidente de bom senso, como disse Cavaco, não deve entrar em lutas político-partidárias."Para nossa infelicidade, até o PR parece ainda não percebido o óbvio.
Como escreveu José Rodrigues no Correio da Manhã, "o facto de o primeiro-ministro não ter pago o que lhe competia na devida altura até é encarado com complacência, o que não surpreende num país de relaxados costumes. Mas já não se lhe perdoa a falta de clareza e de humildade, e, sobretudo, a duplicidade: o homem que minimiza o incumprimento passado das suas obrigações é o mesmo que, no poder, se revelou implacável para com o incumprimento dos outros, e além disso se gabou de pertencer a uma raça que paga o que deve. O caso, que não é de modo algum reduzível a uma controvérsia político-partidária, está a minar irremediavelmente a imagem do primeiro-ministro. Passos Coelho pediu a maioria absoluta, mas, com a sua conduta, o que está a garantir é a dúvida absoluta…"
Já agora.
Falar de presidenciais, quando daqui a cerca de seis meses temos legislativas, a meu ver, não passa de uma manobra de diversão.
Compreendo isso por parte do PSD/CDS e PS: uns, por não quererem falar do que fizeram; e o outro, por não querer falar do que vai fazer.
A um Presidente da República do meu País - seja ele quem for – exijo que esteja acima dessas miseráveis manobras políticas...
Figueira Domus: Anabela Gaspar já está demitida.
* A votação para a nomeação de Nuno Gonçalves foi adiada
* Caso pode pode ser remetido ao Ministério Público
Na reunião de Câmara de ontem, realizada à porta fechada, foi votada e aprovada por unanimidade, a aceitação da demissão de Anabela Gaspar, administradora delegada da empresa municipal Figueira Domus.
Entretanto, o presidente da Câmara da Figueira da Foz, João Ataíde, remeteu para a administração da Figueira Domus o dossiê dos adiantamentos dos vencimentos da antiga administradora executiva Anabela Gaspar e de funcionários sem o conhecimento dos restantes administradores.
A administração da empresa municipal de habitação social, por sua vez, vai pedir um parecer jurídico sobre o assunto. Se houver motivos que o justifiquem, o processo será enviado para o Ministério Público.
Miguel Almeida, da coligação "Somos Figueira" defendeu que as empresas municipais deviam ser presididas por um vereador executivo. Miguel Almeida e os restantes vereadores social democratas adiantaram que vão votar contra a nomeação do novo administrador da Domus, Nuno Gonçalves, porque entendem que só votariam a favor de alguém que não fosse funcionário municipal se, “em matéria de gestão, o seu currículo fosse inquestionavelmente superior a pessoas que já estejam ao serviço da autarquia”.
A votação foi adiada porque a maioria socialista tinha um vereador a menos – João Portugal não participou na reunião.
Em tempo.
A reunião realizou-se à porta fechada.
O comunicado emitido pelo grupo de vereadores do PSD, eleito na coligação "Somos Figueira", pode ser lido aqui.
* Caso pode pode ser remetido ao Ministério Público
Na reunião de Câmara de ontem, realizada à porta fechada, foi votada e aprovada por unanimidade, a aceitação da demissão de Anabela Gaspar, administradora delegada da empresa municipal Figueira Domus.
Entretanto, o presidente da Câmara da Figueira da Foz, João Ataíde, remeteu para a administração da Figueira Domus o dossiê dos adiantamentos dos vencimentos da antiga administradora executiva Anabela Gaspar e de funcionários sem o conhecimento dos restantes administradores.
A administração da empresa municipal de habitação social, por sua vez, vai pedir um parecer jurídico sobre o assunto. Se houver motivos que o justifiquem, o processo será enviado para o Ministério Público.
Miguel Almeida, da coligação "Somos Figueira" defendeu que as empresas municipais deviam ser presididas por um vereador executivo. Miguel Almeida e os restantes vereadores social democratas adiantaram que vão votar contra a nomeação do novo administrador da Domus, Nuno Gonçalves, porque entendem que só votariam a favor de alguém que não fosse funcionário municipal se, “em matéria de gestão, o seu currículo fosse inquestionavelmente superior a pessoas que já estejam ao serviço da autarquia”.
A votação foi adiada porque a maioria socialista tinha um vereador a menos – João Portugal não participou na reunião.
Em tempo.
A reunião realizou-se à porta fechada.
O comunicado emitido pelo grupo de vereadores do PSD, eleito na coligação "Somos Figueira", pode ser lido aqui.
segunda-feira, 9 de março de 2015
Feitos ao bife...
Depois de Santana Lopes, também Marcelo Rebelo de Sousa, de cuja biografia se esperaria mais, não resistiu à leveza dos tempos: também se revê no perfil presidencial traçado por Cavaco.
Se Cavaco Silva "banalizou" o
cargo no qual foi empossado há nove anos, começam agora a saltar alguns dos brincalhões que aspiram a ele!..
Como se diz na Aldeia: «estamos feitos
ao bife»...
Jotinhas, que o mesmo é dizer "aviário de políticos"...
Um dia destes, o ex-jotinha Nuno Gonçalves que foi vice-presidente da Distrital da JS, quando o deputado e vereador figueirense João Portugal liderava esta estrutura socialista, substituiu Anabela Gaspar na administração executiva da Figueira Domus.
Não é só na Figueira que existem aviários de candidatos a "tachos" e a políticos. Portugal, todo ele, incluindo as ilhas adjacentes, é um enorme aviário de candidatos a "tachos" e a políticos. Vasco Pulido Valente, na passada sexta-feira, publicou esta oportuna e actual prosa.
«Como ele, houve centenas de pessoas que, por causa de uma educação perversa nas “juventudes partidárias”, entraram na meia-idade (os 35 anos de que fala Dante) sem um passado profissional e com uma visão do mundo distorcida pela incessante intriga a que se reduzia a actividade interna do PS e do PSD e em que participavam de pleno
direito e, às vezes, como personagens maiores. Pior ainda, esta espécie de currículo dava uma certa autoridade a gente a quem faltava qualquer outra. Não vale a pena falar de António José Seguro. Mas basta lembrar que António Costa proclama por aí com orgulho que se inscreveu no PS aos 14 anos, para se perceber a natureza da aberração que os partidos promovem, julgando manifestar a sua perenidade e a sua força. Como se a perenidade e a força consistissem em enganar inocentes, abaixo da idade do consentimento político. A condição dos membros das várias “juventudes” dos partidos (que vão até aos 30 anos) acaba por ser uma condição de relativa irresponsabilidade, sobretudo para aqueles que exercem cargos no “aparelho”. Os deveres para com a sociedade e o Estado são obscurecidos pelas pequenas lutas domésticas pelo poder e pela grande questão de saber se a seita consegue ou não ocupar o governo e o Estado – fonte de favores,
recompensas, influência e dinheiro. Este mundo fechado sobre si próprio não se importa muito com o mundo exterior e não exige um comportamento cívico exemplar. Pelo contrário, tolera uma imensa quantidade de “erros”, por assim dizer, em nome do interesse superior da facção. Do incidente fiscal de Pedro Passos Coelho só uma coisa se deve concluir: as “juventudes partidárias” precisam de ser abolidas, como primeiro acto para a regeneração do regime. Os jovens que se inscrevam onde quiserem na idade de votar e que sejam tratados como o militante comum. Que os partidos não sirvam mais de educadores da “classe política” e aviário de ministros. Basta o que basta.»
Não é só na Figueira que existem aviários de candidatos a "tachos" e a políticos. Portugal, todo ele, incluindo as ilhas adjacentes, é um enorme aviário de candidatos a "tachos" e a políticos. Vasco Pulido Valente, na passada sexta-feira, publicou esta oportuna e actual prosa.
«Como ele, houve centenas de pessoas que, por causa de uma educação perversa nas “juventudes partidárias”, entraram na meia-idade (os 35 anos de que fala Dante) sem um passado profissional e com uma visão do mundo distorcida pela incessante intriga a que se reduzia a actividade interna do PS e do PSD e em que participavam de pleno
direito e, às vezes, como personagens maiores. Pior ainda, esta espécie de currículo dava uma certa autoridade a gente a quem faltava qualquer outra. Não vale a pena falar de António José Seguro. Mas basta lembrar que António Costa proclama por aí com orgulho que se inscreveu no PS aos 14 anos, para se perceber a natureza da aberração que os partidos promovem, julgando manifestar a sua perenidade e a sua força. Como se a perenidade e a força consistissem em enganar inocentes, abaixo da idade do consentimento político. A condição dos membros das várias “juventudes” dos partidos (que vão até aos 30 anos) acaba por ser uma condição de relativa irresponsabilidade, sobretudo para aqueles que exercem cargos no “aparelho”. Os deveres para com a sociedade e o Estado são obscurecidos pelas pequenas lutas domésticas pelo poder e pela grande questão de saber se a seita consegue ou não ocupar o governo e o Estado – fonte de favores,
recompensas, influência e dinheiro. Este mundo fechado sobre si próprio não se importa muito com o mundo exterior e não exige um comportamento cívico exemplar. Pelo contrário, tolera uma imensa quantidade de “erros”, por assim dizer, em nome do interesse superior da facção. Do incidente fiscal de Pedro Passos Coelho só uma coisa se deve concluir: as “juventudes partidárias” precisam de ser abolidas, como primeiro acto para a regeneração do regime. Os jovens que se inscrevam onde quiserem na idade de votar e que sejam tratados como o militante comum. Que os partidos não sirvam mais de educadores da “classe política” e aviário de ministros. Basta o que basta.»
A recordação pelas brumas da memória da "boa e má moeda"...
«Nos tempos que correm, os interesses de Portugal no plano externo só podem ser eficazmente defendidos por um Presidente da República que tenha alguma experiência no domínio da política externa e uma formação, capacidade e disponibilidade para analisar e acompanhar os dossiers relevantes para o País».
A frase, de Cavaco, que pode bem vir a ficar para a História como o "Presidente do Silêncio", consta do prefácio escrito na IX edição dos "Roteiros" de Belém, publicado hoje pela Presidência da República.
Santana Lopes, que acha que encaixa no modelo de PR defendido por Cavaco
já veio apressar-se a vir à colação, dizendo que cumpre os requisitos do perfil. A memória é curta. Vejamos: é de uma arrogância extrema um Presidente ainda em funções dar-se ao luxo moral de traçar um perfil para o seu sucessor; é imprudente, Santana, para surfar a onda, esquecer-se rapidamente da "boa e má moeda", em que ele próprio foi o destinatário, num artigo de Novembro 2004 no Expresso escrito por Cavaco Silva, então professor.
Recorde-se: em 2006, dois anos depois depois da queda do seu governo, o ex-primeiro-ministro Pedro Santana Lopes chegou a atribui-la a “uma conjugação objectiva de interesses de diferentes origens partidárias” e considerou que Cavaco Silva “foi um protagonista importante” neste período político.
Mais uma ironia do nosso destino: fim da cláusula do IMI traz aumentos de 500%
Os proprietários vão começar a
receber nos próximos dias as notificações para pagarem o Imposto
Municipal sobre Imóveis (IMI). E, desta vez, não vão poder contar
com a cláusula de salvaguarda. Em média, a factura a pagar em 2015
será entre 35% e 40% mais cara. Mas, em alguns casos, os aumentos
vão chegar até aos 500%.
E é para pagar já em abril.
E é para pagar já em abril.
«Depois da reavaliação dos imóveis, o
agravamento médio do IMI deveria rondar 350% a 400%, mas a cláusula
de salvaguarda ajudou a diluir estes aumentos. Agora, prevê-se uma
subida média na ordem dos 35% a 40%», afirmou ao "Dinheiro Vivo" Domingues de Azevedo, bastonário da Ordem dos Técnicos
Oficiais de Contas.
Quer dizer: o aumento do IMI vai onerar ainda mais um orçamento familiar, reduzido pelos sucessivos cortes e taxas e
impostos e o desemprego e, por consequência, vai desincentivar a compra de casa própria.
Reparem a ironia: neste momento em Portugal, para muito proprietário, o sentimento de
propriedade começa a ser pernicioso, penoso e, sobretudo, difícil de suportar...
E vivemos nós numa sociedade que se quer subserviente e respeitadora do património individual, dos valores e das hierarquias - no fundo, uma
sociedade ultra liberal governada por uma direita ultra defensora da propriedade
privada!..
Alguém entende a política promovida por estes fulanos do governo?..
domingo, 8 de março de 2015
Era ali o "ex-libris" da Aldeia...
Autor: Cunha Rocha |
A nostalgia não é boa se não for
acompanhada de lucidez.
Sem lucidez a nostalgia é perigosa. A lucidez é que permite que a memória esteja no sítio que deve ocupar.
Sem lucidez a nostalgia é perigosa. A lucidez é que permite que a memória esteja no sítio que deve ocupar.
A imagem de cima, sacada daqui, mostra
uma realidade da minha infância e adolescência, desaparecida com a
construção da chamada variante da Gala no princípio dos anos 80 do
século passado.
Era ali, o “ex-libris” da nossa Terra ...
Era ali “a beleza do lugar de sonho
romanesco, e inconfundível da borda do rio na Gala.Era ali, o “ex-libris” da nossa Terra ...
Espaço de um
tempo da nossa vida que já não existe, mas que perdurará para
sempre, para quem viveu com ele.”
"O pica-pau que transporta a doninha"...
Quem quiser perceber o título desta postagem, tem de clicar aqui.
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