terça-feira, 3 de março de 2015
Com gente séria é outra coisa...
A única coisa verdadeiramente relevante que aconteceu, na América, nos últimos anos - desde 2008… - foi isto…
We The People. Lee Clayton, nunca mais tendo tido nada para dizer à mediocridade do presente, do mercado e da praça pública, ainda está vivo… e até resolveu aparecer ainda uma vez mais, passados tantos anos, e gravou isto, e distribuiu-o, olhos nos olhos, na Internet, no Youtube.
Finalmente, na agenda da política figueirense a discussão de um tema Maior...
Para me preparar para o acompanhamento do debate, vou
já começar a reler as 177 páginas da obra dada à estampa em
setembro de 2009 “Figueira da Foz - erros do passado, soluções para o futuro", da autoria dos antigos Vereadores do
PS, então na oposição, António Tavares e João Vaz, pois é um
documento onde os leitores encontram muita informação e dados
indicadores pertinentes, relativamente ao estado do concelho, à
época.
No
livro, António Tavares e João Vaz, abordam temas como as Finanças
Municipais, alertando para o agravamento da situação financeira,
Desenvolvimento Económico, Ordenamento do Território e Urbanismo,
Funções Sociais, Obras e Acessibilidades, Ambiente e Qualidade de
Vida, Sector Empresarial Municipal, sem esquecer a Ética,
Transparência e Democraticidade.
Para quem se interessa pela politica autárquica, encontra neste livro abundante informação, que lhe permitirá pensar e reflectir sobre o estado do concelho da Figueira da Foz.
Para quem se interessa pela politica autárquica, encontra neste livro abundante informação, que lhe permitirá pensar e reflectir sobre o estado do concelho da Figueira da Foz.
Creio, aliás, na
minha modesta opinião - que vale o que vale - que já estava na
altura da continuação do livro sobre a “Figueira
da Foz - erros do passado, soluções para o futuro, parte II, a
partir de 2009”, naturalmente elaborado pelos especialistas na matéria António Tavares e João Vaz.
segunda-feira, 2 de março de 2015
"Primeiro-ministro teve tratamento privilegiado"...
... acusa Domingues Azevedo, bastonário da Ordem dos Técnicos Oficiais de Contas.
Em tempo.
PARA FICAR COM OS SELOS, José Sócrates terá desviado as cartas da Segurança Social a notificar Passos Coelho de que devia uma pipa de massa. (investigação completa amanhã no CM)
Em tempo.
PARA FICAR COM OS SELOS, José Sócrates terá desviado as cartas da Segurança Social a notificar Passos Coelho de que devia uma pipa de massa. (investigação completa amanhã no CM)
Passos não pára de surpreender!...
Em Junho do ano passado, 2014, milhares de cidadãos portugueses receberam notificações da Segurança Social com aviso de pagamento de dívidas, sob a ameaça de penhora. Os devedores tinham um mês para pagar o que deviam, fosse muito ou pouco.
"Depois do ano da cabra, a legislatura do burro"...
Juro que ainda me custa a acreditar que “alguém com as responsabilidades de Passos Coelho cometeria um erro de principiante desta natureza.
Andam a gozar com o mexilhão, é? E dizem-se vocês protectores dos contribuintes? Só cruzam os dados para o que vos interessa?
"Depois do ano da cabra, a legislatura do burro"...
Juro que ainda me custa a acreditar que “alguém com as responsabilidades de Passos Coelho cometeria um erro de principiante desta natureza.
Isto é, numa linguagem prosaica,
Passos Coelho teria de ser muito burro para se deixar apanhar numa
destas.
Todavia, algo torna-se cada vez mais uma evidência: Passos
Coelho não é, de facto, muito esperto: Passos diz que «estava convencido" de que não era obrigatório pagar à Segurança Social.»” Andam a gozar com o mexilhão, é? E dizem-se vocês protectores dos contribuintes? Só cruzam os dados para o que vos interessa?
Sócrates tem as pulgas à perna...
A cela de Sócrates terá sido invadida por pulgas e o ex-primeiro-ministro terá sido atacado pelas pulgas numa perna, segundo relatou o camarada de reclusão, o inspetor da PJ João Sousa, no seu blogue.
"João, o que acha disto? É bicho? Estou cheio de comichão! São pulgas, José. O meu caro tem pulgas!", escreve o inspetor, que aconselhou o ex-governante a "lavar a cela".
"João, o que acha disto? É bicho? Estou cheio de comichão! São pulgas, José. O meu caro tem pulgas!", escreve o inspetor, que aconselhou o ex-governante a "lavar a cela".
"Alerta Fotográfico"... (III)
"O respeitinho"
Mas há o respeitinho. E o respeitinho, que é uma subcategoria inferior do politicamente correto, diz-nos que temos de dizer sempre que sim, de baixa ar cabeça, de concordar. O respeitinho, meus senhores, é agrilhoar o pensamento e mostrar o rabo.
Esta é a opinião de RICARDO SANTOS |
"Era uma vez uma exposição de
fotografia que não se realizou.
Há que ter respeitinho.
É assim o meu país.
Somos muito respeitadores, muito
politicamente correctos, muito bons alunos, mas muito maus cidadãos.
Um bom cidadão compromete-se: escolhe, toma opções. Um bom cidadão
assume as suas posições: não é político, mas defende políticas,
abraça causas.
Mas há o respeitinho. E o respeitinho, que é uma subcategoria inferior do politicamente correto, diz-nos que temos de dizer sempre que sim, de baixa ar cabeça, de concordar. O respeitinho, meus senhores, é agrilhoar o pensamento e mostrar o rabo.
Vivemos numa sociedade em que as causas
dos outros são as nossas – não todos os dias, mas quando nos dá
jeito. Envolvemo-nos civicamente quando isso nos traz fotografias nos
jornais. Precisamos desesperadamente de nos mostrar, de parecer bem,
de dizermos ao mundo, mas a gritar para dentro, que somos gente. No
fundo, todos defendemos a nossa própria causa: lutar contra a
rejeição, ascender ao poder para poder rejeitar e não ser
rejeitado.
E é assim que chegamos a isto: a uma
cidade que tinha muitos problemas para resolver, mas que em vez de
homens tinha respeitinho. Respeitavam-se todos uns aos outros, mas os
problemas continuavam por resolver. Os problemas avolumavam-se e os
homens, sempre com muito respeitinho, iam dizendo que sim. Houve quem
passasse mal nesses tempos, mas sempre com muito respeitinho. Um dia,
quando os problemas eram tão graves que a vida dos homens se colocou
em perigo, o respeitinho não foi suficiente: foi preciso coragem.
E a coragem de enfrentar, de dizer que
não, não é para todos. Não se conquista com os votos. É uma
questão de carácter. Talvez, por isso, haja poucos heróis: os
heróis não têm respeitinho, têm atitude."
"Alerta Fotográfico"... (II)
- ALERTA COSTEIRO 14/15 é um retrato informativo, crítico e cru de uma realidade da costa portuguesa, nomeadamente na Cova-Gala - erosão costeira.
- É um olhar preocupado de um jovem covagalense...
Vídeo sacado daqui.
Quem ama A LIBERDADE, cuida...
para ver melhor clicar na imagem |
Não me recorda uma curte de Verão...
Esta música, recorda-me uma história
de amor por uma dama que continuo a desejar - A LIBERDADE!
Em tese, até posso tentar fazer um esforço para compreender que quem
nunca viveu no Estado Novo, nunca teve ninguém próximo preso, nem
foi sujeito a interrogatórios da PIDE, nunca sentiu a casa vigiada,
sempre pôde falar à vontade dos temas que lhe apeteceu, não
consiga entender uma paixão de quase toda uma vida pela LIBERDADE.
40 anos depois, é por isso que “Somos
Livres”, que não é uma grande canção nem algo que se assemelhe, continua na minha memória.
Ninguém é obrigado a ouvir, mas o
link está aqui.
Felizmente, que muitos de nós, ainda
amam a LIBERDADE e sabem o que isso é.
Fica o registo deste “Alerta Fotográfico” escrito e dado à estampa, hoje, no jornal AS BEIRAS, pelo vereador Miguel Almeida.
A terminar, para quem gosta mesmo de boa música: escutem esta maravilha.
O meu coração será sempre assim: independente.
A terminar, para quem gosta mesmo de boa música: escutem esta maravilha.
Listas...
Potencialmente, tenho 851 amigos no Facebook.
Com
as assinaturas, para aí de um terço deles, creio que posso apresentar uma Lista de
Independentes às próxima eleições em S. Pedro.
Depois
vendo-a...
Que,
ao que parece, é o que por aqui está a dar...
domingo, 1 de março de 2015
Covagalenses: conheçam a vossa Aldeia - na baixa-mar, vão passear pela praia até ao sul do quinto molhe...
foto António Agostinho |
Ontem, para esticar as pernas, fui dar
um passeio à nova atracção de S. Pedro - a “barrinha do sul” .
Aproveitei o passeio e fiz a foto que está nesta postagem (aconselho a que cliquem em
cima da foto para ampliarem e obterem uma melhor e mais ampla visão).
Depois de vir de lá, comecei a matutar fazer
algo que, como não sou egoísta, partilho com os covagalenses: iniciei consultas a
companhias de seguro para fazer um upgrade dos seus seguros,
acrescentando agora a cobertura contra inundações.
A partir de amanhã vou calafetar bem
a garagem, embalar as coisas mais valiosas em celofane e tentar
colocá-las no local mais alto que puder…
Quanto às bicicletas e ao carro espero
pela autorização para que seja permitido o estacionamento nocturno
na variante da Gala - a parte mais alta da Aldeia…
Já agora, espero que as companhias de
seguros incluam também o risco de incêndio, raio ou explosão...
A malta nunca sabe o que poderá vir por aí no que concerne a efeitos especiais...
Irrelevâncias...
para ler melhor clicar na imagem |
E, no entanto, impõe-se continuar a manter a
esperança cá pela Aldeia.
Temos de conseguir manter acesa essa esperança,
não um optimismo cego, do género de esperança que ignora a
gravidade do que temos pela frente, ou dos obstáculos no nosso
caminho...
A esperança, é esse sentimento
obstinado dentro de nós, que persiste em acreditar, apesar de todas
as provas em contrário, que algo de bom nos aguarda enquanto
mantivermos a coragem de seguir em frente, trabalhando, lutando, resistindo...
É o futuro que temos pela frente...
O melhor, para a Aldeia e para nós,
ultrapassada a irrelevância do dia que passa, está ainda por
chegar.
sábado, 28 de fevereiro de 2015
Pedro Cruz e a paisagem sem figuras
A estória é curta e resume-se assim: o jovem Pedro Cruz (que já retratei aqui e sobre quem já me debrucei aqui), foi convidado pelo presidente da Junta de freguesia De S. Pedro para fazer uma exposição de fotografia.
O jovem foto-jornalista, certamente enaltecido, aceitou o convite que encarou como um repto. Em lugar de postais bucólicos e turísticos o jovem Pedro, cidadão atento e interventivo, decidiu partilhar com os seus conterrâneos o que o preocupa, mostrando algumas das suas imagens que documentam a erosão do litoral costeiro e da sua praia e dando à mostra o nome de ALERTA COSTEIRO 14/15.
Leal, como só os grandes o sabem ser, o jovem fotógrafo deu uns dias antes uma entrevista a um jornal regional na qual anunciava que para além da paisagem devastada iria também expôr as figuras daqueles que acha responsáveis.
Em vésperas de dia de inauguração, Pedro dirigiu-se ao local marcado e começou a montar a selecção de imagens que, segundo o seu critério, melhor davam a ver a devastação da sua praia: paisagens, mas também figuras. Foi uma das fotos que mostrava figuras que o presidente da junta exigiu que fosse retirada. O jovem Pedro recusou fazê-lo e a exposição foi cancelada. Segundo o artista, no seu Face-Book, “O Alerta está dado”.
(podeis acompanhar mais prolongamentos desta notícia no blogue "outra margem").
.
Esta estória exemplar demonstra, quarenta anos depois do vintecincodAbril, como este país continua afinal igual a si próprio e ao que sempre foi: um pobre e bisonho paraíso paroquial para pequenos chefes labregos que - no seu boçal entendimento, certamente inebriado plo esplendor do mando - pensam que podem apagar figuras de uma paisagem.
Mas também demonstra que há algo - para além do talento, claro - que um artista consciente, ainda que pobre, nunca admite que lhe seja escamoteado: o orgulho (o amor-próprio, meus lindos).
.
Por isso, caro Pedro, nunca agradeças a quem te enaltece o talento e a independência (ninguém deve o que é seu por mérito). Seria falsa modéstia.
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