sexta-feira, 20 de junho de 2014

Um ano de reabilitação do Mercado da Figueira...


No país das novas oportunidades...


A legalização do jogo na internet dará 60 milhões por ano ao Estado e o negócio será aberto a empresas com capital de 250 mil euros e que criem um domínio pt. Este assunto está em destaque na edição de hoje do DN.

Não, claro que não, que não foi um recuo... Foi uma fuga prá frente - do ridículo.

Depois das certezas da cabecinha pensadora que dá pelo nome de Poiares Maduro ("Quem já recebeu subsídio de férias com cortes não receberá mais nada", disse ele), tudo parece, finalmente, aclarado (Governo recua em 24 horas e decide pagar subsídio de férias sem cortes)...
Mas, como segundo Luís Menezes Leitão, "o Governo não dá ponto sem nó, mais uma vez quer excluir alguns trabalhadores da reposição dos cortes, agora os trabalhadores das empresas públicas, com o argumento de que estão sujeitos à legislação laboral comum e às convenções colectivas. É o que se chama ser preso por ter cão e por não ter cão. O facto de estes trabalhadores estarem sujeitos ao regime laboral comum e às convenções colectivas não os impediu de serem sujeitos aos cortes salariais dos funcionários públicos, mas afinal impede-os de receber a reposição dos referidos cortes, quando a mesma é decretada para os funcionários públicos. Se os disparates jurídicos deste governo pagassem imposto, Portugal há muito que tinha o seu problema do défice resolvido."

quinta-feira, 19 de junho de 2014

Se eu fosse presidente da Câmara da Figueira da Foz...

... mandava hastear na Torre do Relógio a bandeira  Nacional, a bandeira do município da Figueira da Foz, a bandeira da freguesia de Buarcos e (já agora) a bandeira do Sporting... 
O resto é puro folclore...  
O circo segue dentro de momentos.  

A selecção de futebol está muito bem e representa muito bem o país que somos...

 imagem daqui

"...esquecemos tudo. Até a miséria esfarrapada do nosso esfarrapado viver. Protestamos sem ira nem cólera. Protestamos com estribilhos e dizeres em cartazes, e vamos à vida que se faz tarde. 
Somos o Mundial! Gritam as televisões, todas as televisões, durante todo o dia, e enviados especiais embevecidos, comentadores severos, especialistas engravatados e graves ensinam-nos as razões por que perdemos. Lá vamos, cantando e rindo. Dizia o O"Neill: "Às duas por três nascemos/ às duas por três morremos/ e a vida?, não a vivemos." O O"Neill é como o Pessoa: serve para explicar o aparentemente inexplicável. Lemos os jornais, os que lêem, claro!, e o fastio é tanto que só sabemos de futebol: decoramos os nomes, os lances e as jogadas, nada de mais nada. Somos assustadoramente ignorantes, iletrados contundentes, fecham-se escolas, reduz-se o dinheiro para o ensino, os miúdos vão para as aulas em jejum, e temos, temos é como quem diz..., três jornais diários consagrados ao futebol, fora o que escorre, uma multidão de programas de, sobre e com futebol e adjacências; o mesquinho na mesquinhez elevado ao quadrado."

Entre os problemas básicos que a democracia que temos não conseguiu resolver nos últimos 40 anos, um deles, tem a ver com a classe política que nos tem governado...

"Curiosamente, no mesmo dia em que os deputados da maioria falavam grosso ao TC, desafiando os juízes a "não desertar" e a "não fugir às suas responsabilidades", o[s] mesmo[s] PSD e CDS davam luz verde a que o Parlamento repusesse de imediato, sem margem para dúvidas, os salários dos deputados e dos funcionários parlamentares."

"Um homem é um génio ao ser ele próprio"

Pelos vistos, os blogues na Figueira continuam a ser uma vergonha... 
Diga-se em abono da verdade, que nem todos, porém.... 
Suspeita-se, contudo, que os mais vergonhosos possam também ser os mais lidos por quem sente a vergonha na pele
E quais serão os blogues vergonhosos? 
Obviamente, aqueles que incomodam os sem-vergonha!.. 
A Figueira, em 2014, é a mesma cidade que era há 14 anos atrás, no ano 2000, início do século XXI!.. 
Quando se diz “a mesma cidade”, quer dizer-se a cidade com o mesmo grau de evolução cívica e democrática, o mesmo desenvolvimento económico e a mesma perspectiva geral quanto ao futuro.

5as de leitura


quarta-feira, 18 de junho de 2014

No concelho do nacional porreirismo...

Mais palavras para quê?.. 
Na Figueira, o que interessa é o Carnaval e o S. João. Uma rapaziada fixe que se junte para desfilar no Carnaval ou nas marchas de S. João em quanto é que é subsidiada? 
2 250, 3 000 euros? 
E uma colectividade que trabalha todos os dias em prol da formação social, cultural e desportiva da juventude em quanto é subsidiada? 
930 euros e 60 cêntimos, repartidos por 4 tranches no valor de 232,65!.. 
Temos enormes despesas correntes – gasóleo, luz, água, manutenção das instalações, inscrições dos atletas, despesas com a organização dos jogos, etc., etc., etc, etc., etc.,  e temos o apoio autárquico  que viram acima!.. 
Como é compreensível, mais do que tristes e desolados, sentimo-nos injustiçados.
Que critérios são estes? 
Os do nacional porreirismo?..


Via GRUPO DESPORTIVO COVA-GALA

A Agenda 21 Local numa lógica de Plano Estratégico para a Figueira da Foz...


Eng. Daniel Santos, hoje no jornal AS BEIRAS.

A Bernardino Machado...

Ontem, o eng. Daniel Santos, entregou uma carta aberta ao presidente da câmara, vereadores e comunicação social, no decorrer da reunião da autarquia figueirense.
Fê-lo na qualidade de cidadão figueirense e ex-aluno da Escola Bernardino Machado.
Manifesta solidariedade com a “indignação” do presidente do agrupamento de Escolas Figueira Mar, Pedro Mota Curto, na sequência das declarações proferidas pelo director da Escola Secundária Joaquim de Carvalho, Carlos Santos, numa entrevista dada ao jornal AS BEIRAS.
Recorde-se, que nessa entrevista Carlos Santos considerou a sua escola e a congénere Cristina Torres melhor posicionadas para receber alunos.
Sei que não compete à câmara resolver este problema, mas compete-lhe resolver os problemas dos figueirenses. Estamos a falar da mais antiga escola da Figueira da Foz”, disse Daniel Santos.
Registo com agrado a evolução que a escola teve nos últimos anos”, ripostou o presidente
da câmara. “Aguardamos a evolução das opções políticas sobre o ensino. Há um forte incentivo à formação permanente e em retomar um pouco o velho ensino da Bernardino Machado”, disse ainda João Ataíde.
Por sua vez, o vereador da educação António Tavares afirmou: “neste momento, em termos de valorização da própria escola, estamos a tratar todo o processo burocrático no sentido de aprovar novos cursos de Especialização Tecnológica”. “Já fizemos visitas à escola com o conselho directivo do Instituto Superior de Engenharia de Coimbra e estão a ser feitos contactos com empresas”.
O vereador da coligação Somos Figueira, Miguel Almeida, foi mais conclusivo: “não se olhou para Bernardino Machado como se devia ter olhado”. “Durante anos tem sido o patinho feio do concelho”. E a prosseguir salientou: “não se percebe como a Bernardino Machado está nas condições que está e a Joaquim de Carvalho tenha conseguido fazer o que se fez (referia-se às instalações)”.
Miguel Almeida concluiu com um apelo à câmara para uma acção forte para ajudar a escola a aprovar os cursos que são necessários”.

terça-feira, 17 de junho de 2014

Esta, ia passar incógnita...

Hoje na Figueira, à falta de melhor, o assunto do dia foi o Verão Total.
Lamentavelmente, passou despercebida a crónica que era o texto adaptado pelo intelectual de renome nacional e vereador PS, António Tavares, “Dez anos de Cinema em Festival”, de Lauro António, publicada no jornal AS BEIRAS.
O texto, confesso, interessou-me pouco ou nada.
Interessa-me, isso sim, é que um intelectual, seja ele de direita ou de esquerda, pense.
Quem se limita a publicar um texto articulado e assente num monte de chavões e frases já feitas, articulação essa efectuada de modo incompetente, duvido que seja um intelectual...
E por falar em pensar...
Eu penso que o que falta a muita boa gente é vergar a mola.
Talvez, depois, passassem a pensar e a agir melhor.

Desperdício...

VerãoTotal -  ainda estamos mais ou menos a meio, mas já deu para perceber que foi um  programa que poderia ser interessante que se perdeu nas habituais compulsivas obsessões... 
Triste!
Não bastou à Figueira ter tido Santana, o político português com mais experts de comunicação propaganda ao seu serviço?..
Tudo à pala do contribuinte...

Com vento é que se iça a vela… (II)



Em tempo…
Se a inauguração do "babilónico edifício da Ponte Galante"desta vez, acontecer, confesso  que continuo  curioso para saber quem vai estar presente...

Medalhas e diplomas do 24 de junho e a homenagem que falta fazer ao Capitão João Pereira Mano

De harmonia com uma notícia do jornal AS Beiras, a Câmara Municipal da Figueira da Foz vai distinguir, no Dia da Cidade,  os casos de sucesso empresarial (PME Excelência e PME Líder) no ano 2013, atribuindo um total de 57 diplomas de reconhecimento. A autarquia irá atribuir, ainda, medalhas a personalidades e aos funcionários municipais aposentados. Desta forma, Luís Pinto, Heitor Chichorro e Conceição Ruivo receberão a medalha de mérito cultural.
A cerimónia de entrega das distinções honoríficas realiza-se, pelas 11H30, no Centro de Artes e Espetáculos da Figueira da Foz. 
A título póstumo, serão também distinguidos com a medalha de mérito cultural Alfredo Paredes e João Pereira Mano.
João Pereira Mano, nasceu  na  Gala, então freguesia de Lavos, concelho da Figueira da Foz, em 2 de Setembro de 1914.  Faleceu em Lisboa. Os restos mortais do Capitão João Pereira Mano, repousam desde a tarde do dia 10 de agosto de 2012, uma sexta feira, no cemitério de Lavos.
Os velhos morrem. Os novos (ainda) não sabem de nada.
Essa ignorância é sabiamente organizada, e semeada, nas entidades oficiais para isso próprias: "as escolas", as "instituições de cultura" e "a comunidade científica".
Os livros do Capitão João Pereira Mano (1914-2012) — "Terras do Mar Salgado: São Julião da Figueira da Foz - São Pedro da Cova-Gala - Buarcos - Costa de Lavos e Leirosa..." (1997) e "Lavos: Nove Séculos de História" (2000) — são as melhores obras que, desde sempre, foram escritas e publicadas sobre a História Marítima e Local da Figueira da Foz (Portugal).
Por isso, a mais digna, a mais útil e mais adequada de todas as Homenagens que poderiam ser prestadas a este autor falecido em 07.08.2012 — um autor que nos dias da sua vida foi não somente o maior e o mais prestigiado de todos os capitães da Marinha Mercante da Figueira da Foz (condecorado em 1973 com a Medalha Naval de Vasco da Gama da Marinha Portuguesa) mas também o maior e o mais importante de todos os especialistas da História Marítima Figueirense (sem que, para isso, tenha precisado de ter sido licenciado ou doutorado em qualquer espécie de universidade) — é a rápida reedição facsimilada dos seus livros, os quais, desde há muitos anos, estão totalmente esgotados, e por isso há muito deixaram de ser acessíveis ao grande público.
Essa reedição será agora muito fácil e muito barata, pois, pela parte do editor, sem fins lucrativos, CEMAR-Centro de Estudos do Mar, tal como sempre, não pretende receber nem um só cêntimo de dinheiro público.
Pela parte da impressora original, a Tipografia Cruz & Cardoso, casa de tão grandes tradições na História Cultural da cidade da Figueira da Foz, tanto quanto sabemos, existem ainda hoje em dia lá conservados os materiais originais da impressão, e portanto poderá ser feita uma reimpressão a qualquer momento, com toda a facilidade, para que, assim, possam voltar aos olhos do público os melhores, os mais importantes e rigorosos, os mais bem fundamentados e documentados, e os mais bem escritos, de todos os textos alguma vez publicados sobre a História Marítima e Local da Figueira da Foz e das regiões vizinhas do sul da Foz do Mondego. 

Também gostava de ter tido mais...

É por isso que vamos desanimar? 
Por ter acontecido o que já se esperava? Claro que não. 
O jogo com a Alemanha era uma merda que tínhamos sempre de despachar. 
Pronto, está despachada. Ainda bem. 
Estamos prontos. Não estamos feitos.