sexta-feira, 4 de abril de 2014
É isto que significa a União Europeia. Muito afastamento da realidade....
O princípio do fim da Internet como a conhecemos.
O Parlamento Europeu (PE) aprovou hoje uma lei que podia ter sido escrita pelo Squealer, por significar o oposto do que realmente representa.
Via Aventar
José Traqueia Bracourt, 100 anos de vida e de dedicação à cultura
Nascido em Buarcos, dedicou toda a sua vida à música, ao
Caras Direitas e ao Rancho das Cantarinhas, “paixões” que ainda hoje lhe fazem
brilhar o olhar
Olhar vivo, penetrante, ar de “menino traquina”, José
Traqueia Bracourt comemorou ontem o seu centenário, rodeado de amigos e muito
carinho. À festa não faltou a música (a sua aliada de toda a vida), a
Associação Viver em Alegria, o Rancho das Cantarinhas de Buarcos e elementos do
Caras Direitas, também um amor de sempre. Na “Colina do Sol”, um lar
residencial onde José Traqueia Bracourt tem passado os últimos 23 anos, está
rodeado de “miminhos” e de memórias, muitas, que lhe brotam com facilidade,
particularmente as da música.
Foto Foz do Mondego Rádio
quinta-feira, 3 de abril de 2014
Lembrando Joaquim Namorado
“Eleito um grupo razoável da CDU para a Assembleia
Municipal, o Joaquim sempre se disponibilizou e participou nas reuniões
preparatórias das Assembleias, o que além do mais obrigou a que fossem melhor
preparadas e mais exigentes.
Com frequência o Joaquim achava que se as propostas não
venciam era porque não as sabiam explicar e convencer, rematando:
- Qualquer burro come palha, o que é preciso é saber
dar-lha!
Numa das Assembleias coube ao Joaquim fazer a intervenção em
nome do grupo dos eleitos da CDU, o que naturalmente fazia com brilhantismo.
Chega atrasado um dos eleitos do PS e como não tinha lugar
junto do seu grupo, ou para não atravessar a sala toda, sentou-se ao lado do
Joaquim.
Seguindo atentamente a intervenção, o homem abanava com a
cabeça concordando com o que o Joaquim explicava e propunha. O Joaquim estava
satisfeito, um já estava convencido. Na hora de votar levantou a cabeça e
espreitou para ver como o seu grupo votava e assim o fez, votando contra a
proposta da CDU apresentada pelo Joaquim.
Reboliço na Assembleia! O Joaquim berra, virado para o
suposto troca-tintas:
- Mas isto é uma aula de ginástica? Está para aí a concordar
e depois vota contra!... Você é algum palhaço ou não sabe o que é que faz aqui?
O eleito do PS indigna-se mas está embaraçado, encolhe-se
com medo do Joaquim. Que quando abanava a cabeça não era por concordar era para
seguir atentamente a intervenção.
- Se não concorda e abana a cabeça a dizer que sim, então é
burro! Se não tem opinião própria, não tem nada que estar aqui, põe-se um
cinzeiro em seu lugar que o deve representar melhor!
Na Assembleia falam todos ao mesmo tempo estupefactos com a
situação, mas com respeitinho que o Joaquim Namorado ainda podia pregar umas
chapadas a algum. O Joaquim não se cala e pede a intervenção do Presidente da
Assembleia Municipal, que aquilo era um ultraje à democracia, o Presidente e a
Mesa não sabem o que fazer, completamente desorientados, também não queriam
afrontar o Joaquim Namorado.
O homem das votações contraditórias acabou por pedir
desculpa por desrespeito à democracia e ter dado sinais errados,
comprometendo-se a, de futuro, não voltar a abanar a cabeça!
Apesar de tudo, o Joaquim ficou satisfeito.”
Este episódio de uma Assembleia Municipal da Figueira da Foz, realizada nos anos 80 do século passado, contado pelo Vasco Paiva, trouxe-me outras recordações...
Vou relembrar ao Vasco Paiva, na altura um alto quadro do PCP,
portanto, profundo conhecedor do que vou
relatar, um episódio que revela bem o
carácter de Joaquim Namorado.
Estávamos em Outubro de 1982. A Comissão Política da Figueira da Aliança
Povo Unido tinha acabado de aprontar as listas para as eleições autárquicas que
se realizaram no final desse mesmo ano.
Para a Câmara Municipal, apresentou: António Augusto Menano,
como cabeça de lista, logo seguido de João Paulo, operário e sindicalista.
Para a Assembleia Municipal, apresentou em primeiro Rui
Frutuoso Alves, como cabeça de lista, Carlos Baptista, traçador naval, em
segundo; e, em terceiro, uma figura
prestigiosa do firmamento intelectual: o consagrado poeta e professor de
Matemática da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra,
Joaquim Namorado.
Joaquim Namorado, na altura, era já um cidadão com uma vida
inteira de entrega total à defesa dos interesses do nosso Povo, com um passado
de resistência, que continua a ser um exemplo para todos nós.
Por essa altura, as gerações que passaram por Coimbra, e também as que na Figueira se preocuparam
com o combate ao regime tenebroso de Salazar, tiveram sempre em Joaquim
Namorado, não apenas o Amigo dedicado, esclarecido e compreensivo, mas também o
conselheiro perspicaz.
Joaquim Namorado era um intelectual, mas não era nessa qualidade
que as gentes das Alhadas e de Vila Verde o conheciam, estimavam e admiravam.
Conheciam-no e admiravam-no das sessões comemorativas dos
aniversários das suas colectividades, conheciam-no das conversas que com ele
mantiveram nas suas aldeias, e do ânimo, do entusiasmo e da coragem que as suas
palavras lhes transmitiam.
Na Figueira, com o prof. Orlando de Carvalho, nunca deixou
de comparecer a uma manifestação
antifascista, das que por aqui se realizaram antes de Abril de 1974.
Nem de comparecer, nem de subscrever, na maioria dos casos, a
petição que era obrigatório fazer ao Governador Civil do regime opressor
derrubado pela Revolução do Cravos.
Lado a lado com gente de diferentes quadrantes políticos,
mas todos irmanados por um sentimento de unidade antifascista pelo qual Joaquim
Namorado sempre se bateu.
Na altura, era um profundo conhecedor e interessado pelos
problemas da nossa cidade, do nosso concelho e dos figueirenses. Figueirense
não apenas pelo coração mas também pela acção, em reuniões promovidas para
debate dos assuntos locais, Joaquim Namorado era o figueirense que comparecia,
fazendo ouvir a sua voz, como a voz da esquerda figueirense.
Foi este cidadão, na altura já um intelectual com prestígio a nivel internacional, que aceitou, em Outubro de 1982, ir em nº. 3, numa lista do
seu Partido, na cidade da Figueira da Foz.
Lembras-te Vasco Paiva?..
GRUPO DE TEATRO DO Clube Mocidade Covense
AVISO
POR MOTIVO DE SAÚDE DE UM ELEMENTO DO GRUPO, JÁ NÃO SE
REALIZA A ESTREIA DA PEÇA "QUEM É IGUAL A QUEM? ou A RESISTÊNCIA HERÓICA DAS
MULHERES DA COVA / GALA", NO PRÓXIMO DIA 5 DE ABRIL, SÁBADO, FICANDO A ESTREIA A AGUARDAR POR NOVA MARCAÇÃO DE DATA.
Pescadores da Cova-Gala foram roubados e ainda tiveram de gastar 200 € para recuperar o que é seu!
foto Pedro Agostinho Cruz |
A “estória” conta-se em poucas palavras: os motores furtados
a quatro embarcações no Portinho da Gala, na passada sexta-feira, já se encontram na Figueira da Foz.
Os proprietários foram buscá-los, ontem, a Ciudad Rodrigo,
Espanha.
Li hoje no jornal AS BEIRAS que, para além dos prejuízos acumulados durante os dias em que não puderam
pescar, tiveram de suportar os custos da
viagem (200 euros)!..
Entretanto, os dois suspeitos detidos a 10 quilómetros daquela cidade
espanhola que se encontra perto da fronteira com Portugal, residem em Toledo,
para onde se dirigiam quando foram intercetados pela Guardia Civil, e aguardam o julgamento em liberdade, que
poderá ser realizado em Espanha ou em Portugal.
Massada de cherne, uma refeição diferente para um peixinho, pois tem massa...
Uma entrevista exemplar, comentada por Sérgio de Almeida Correia, no
Delito de Opinião. Fica uma passagem. Para ler mais, clicar aqui:
“... graças a essa entrevista, pela primeira vez, pude
compreender o verdadeiro alcance do pensamento barrosista e a forma como a
cartilha maoísta se entranhou no espírito do ainda presidente da Comissão
Europeia. Repare-se que a clareza, tantas vezes ausente do discurso de Durão
Barroso, esteve agora insofismavelmente presente.
Clareza na forma como fazendo apelo ao interesse nacional -
o mesmo que o levou a negociar a sua ida para Bruxelas depois de dias antes ter
desmentido com toda a convicção que estivesse de partida ou interessado no
lugar, manifestando inclusivamente na ocasião a sua intenção de levar o mandato
em que fora investido até ao fim -, afirma a necessidade do próximo Presidente
da República ser mais um fruto da trapalhada ideológica e da vacuidade em que
medram os partidos do centrão. Estão lá tudo e todos, incluindo o apelo a essa
desgraça chamada consenso, espécie de mistura de águas e detritos de variadas
origens que conduziu a democracia portuguesa, formalmente inquestionável, à
substantiva podridão actual.
Clareza também na afirmação de que não tem qualquer intenção
de ser candidato às presidenciais, o que deve merecer tanta credibilidade
quanto as declarações de Passos Coelho em campanha eleitoral sobre os cortes
dos subsídios de férias e de Natal, a defesa do Serviço Nacional de Saúde, a
reforma do Estado ou a redução défice pelo lado da despesa. Ou, se quiserem,
colocando as coisas no seu devido lugar, dou-lhe o mesmo valor que às prédicas
semanais de putativos candidatos presidenciais e ex-primeiros-ministros em
final de sabática.”
Enfrentar o medo
"O sofrimento que atingiu a sociedade portuguesa desde 2011 foi inútil e iníquo. Tal como na guerra colonial, em que era absurdo continuar a sacrificar vidas (dos dois lados) a pretexto de querer respeitar as que já se tinham perdido, também hoje é um erro grave persistir no caminho da austeridade invocando os sacrifícios que já foram suportados. Com um pouco de imaginação no cálculo do chamado "défice estrutural", e com a benevolência da Alemanha que precisa de um sucesso em Portugal, talvez possamos suavizar a austeridade e deixar crescer um pouco a procura interna. Espera-nos então um longo marasmo, um crescimento do produto que não evitará a depressão de muitos milhares de cidadãos que não voltam a trabalhar. Com salários baixos, diz o FMI, ainda podemos ter futuro como país exportador, assim saibamos agradar aos mercados e às multinacionais. Acontece que a crise do modelo de crescimento pela dívida, no capitalismo anglo-saxónico e na periferia da zona euro, arrastou a crise do modelo exportador que o alimentou. Os défices de uns são os excedentes de outros, e ambos são insustentáveis. A China já está a mudar. A Alemanha finge que todos podem ser exportadores, assim se esforcem.
Porém, há uma alternativa para o nosso país. "
Para continuar a ler, clicar aqui.
Porém, há uma alternativa para o nosso país. "
Para continuar a ler, clicar aqui.
Geminações...
Rui Curado da Silva, investigador, no jornal AS BEIRAS.
“Desde 1988, a Figueira passou a estar geminada com
Evpatória, na Crimeia.
Os recentes acontecimentos na Ucrânia e em particular na
Crimeia são complexos e melindrosos.
O pior é que poderão não ter findado.
Independentemente dos desenvolvimentos futuros, não
poderemos ficar indiferentes a eventuais atitudes de segregação ou de violência
organizada sobre sectores da população de Evpatória.
Sobretudo num ano em que se comemora os 40 anos do 25 de
Abril, não deveremos ser tolerantes com políticas totalitárias e
antidemocráticas de iniciativa autárquica em Evpatória.”
Pobreza
Nada como uma pré-campanha eleitoral para se
descobrir que afinal há pobreza em Portugal.
De repente, torna-se urgente dizer
qualquer coisa aos excluídos e vítimas maiores da troika e da política de terra queimada.
Agora, até já é necessário compensar e reduzir as desigualdades e as
injustiças sociais que os últimos 3 anos agravaram.
quarta-feira, 2 de abril de 2014
Gente culta é outra coisa!..
Isabel Jonet, Presidente
do Banco Alimentar , em entrevista ao "Terça à Noite" da Renascença:
"O pior inimigo dos desempregados são as redes sociais", disse.
Em tempo.
Marta Sípnola, uma
desempregada:
“Há muitas vezes um
silêncio quando alguém diz mal do facebook ou outra rede social. Se calhar por
não acharmos fundamental defender, cada um está onde quer estar, quem não quer
ter nenhuma não tem e vivemos bem assim.
Mas depois há estes
momentos em que acho o silêncio injusto. Cada um fará o que entender com o
facebook, e se for só ter jogos pois seja. Eu uso para tudo e mais um par de
botas.
... Para terminar, e não
quero confundir pessoa e Instituição, para a qual contribuo, muito menos o
trabalho dos voluntários que nada têm que ver com isto, a verdade é que
precisando mais depressa pedia um ovo no facebook que ao Banco Alimentar. E sei
que o receberia.”
Diplomacia económica*
"Em agosto de 2009, em entrevista a
um semanário local, o actual presidente da câmara, fez questão de sublinhar a
sua certeza em “desenvolver uma diplomacia económica enérgica, cativando o
maior número de empresários, criando todas as condições para que optem pelo
nosso concelho, como um local privilegiado de investimento”.
Encontra-se em desenvolvimento um plano estratégico para a cidade. Sendo um plano
político que prossegue uma continuidade de desenvolvimento da cidade a partir de
uma visão compartilhada de futuro, estabelece uma proposta da sociedade para a
sociedade numa perspetiva intergeracional.
A diplomacia económica e as ações
no território situam-se portanto a jusante do planeamento. Sem que este seja
claramente concebido, correm-se riscos de decisões avulsas, eventualmente inconsequentes,
com prejuízo para o erário público.
Agora que a ACIFF, numa louvável
iniciativa, decidiu dinamizar um programa com o intuito de permitir a modernização
dos estabelecimentos e o aumento de
atratividade, através do projeto (in) Figueira, não poderemos deixar de
recordar os insucessos da materialização dos projetos PROCOM e URBCOM,
concebidos para revitalizar as zonas centrais da cidade, o que não ocorreu.
Esta reflexão surgiu-me após uma
recente visita ao mercado municipal, ele próprio objeto de recente e
significativo investimento, onde encontrei uma alarmante ausência de consumidores.
A prometida diplomacia económica decerto
contribuíria para o desejado sucesso no comércio e nos serviços na Figueira."
* Uma crónica de Daniel Santos, engenheiro civil , publicada no jornal AS BEIRAS.
Em tempo.
Sendo verdade que um produto só se vende, de forma consistente, se
for realmente bom, é também verdade
que os nossos produtos e serviços penetrariam
melhor noutros mercados, caso a imagem do nosso concelho fosse substancialmente
diferente da que hoje tem.
Tirando raras e honrosas excepções,
o nosso concelho tem sido quase
sempre notícia pelas piores razões e não pela nossa capacidade de executar
projectos.
Para além das nossas idiossincrasias como concelho – que são apenas
diferentes das de outros - é uma
realidade que não temos uma imagem por aí além, o que constitui uma menos valia
em termos de disputa de mercado.
Neste detalhe, um bom marketing
pode ajudar, desde que seja
verdadeiramente estratégico.
Mas, para isso, são
necessários estrategas lúcidos e
competentes.
Chegados aqui, fica a pergunta: resta ao presidente da câmara fazer
diplomacia económica?
Leitura para os dias de chumbo : “Relatório da Proteção Civil municipal deteta falhas no parque de estacionamento do hospital”
Tal como
escrevi na passada segunda-feira, mais uma vez, este executivo camarário deixou-se ultrapassar, politicamente falando.
Não sei se, apenas, por inabilidade
política, incompetência ou azelhice pura, esqueceu, mais uma vez, uma coisa
básica...
A política e a culinária devem respeitar o mesmo
princípio: precisam de ingredientes certos, mas é na sua correcta aplicação que
está a arte.
Hoje, a comprovar aquilo que, até para um ignorante era fácil de adivinhar, acabei de ler um
curioso e sintomático texto, com assinatura de j´Alves, publicado no jornal AS BEIRAS. Dado o
seu manifesto interesse para os utentes do Hospital Distrital da Figueira, com
a devida vénia, passo a citar:
“O relatório que a coligação Somos Figueira pediu aos
Serviços Municipais de Protecção Civil, via câmara, a que o DIÁRIO AS BEIRAS
teve acesso, aponta falhas no parque de estacionamento do Hospital Distrital da
Figueira da Foz.
O documento começa
por realçar a redução da largura dos corredores de emergência, que, sobretudo
“devido ao sistema de curvas, não cumprem as medidas normalizadas”. Foram
“identificadas ainda dificuldades na primeira curva de acesso, com a
possibilidade de colisão com o telheiro”, acrescenta o documento.
Por outro lado, recomenda a instalação de um sistema
alternativo do levantamento da cancela, para o caso de falhar a eletricidade. A
necessidade de serem distribuídos mais cartões de livre acesso ao hospital
pelas entidades de transporte de doentes é outras das considerações. Neste
ponto, aponta que à delegação de Carvalhais da Cruz Vermelha foram entregues
dois cartões para 22 viaturas. E nas suas homólogas da Figueira da Foz e da
Borda do Campo existe uma relação de um para oito e de um para sete,
respectivamente.
O horário do rececionista, que termina às 20H00, também é
questionado pelo relatório, destacando que pode atrasar a saída das viaturas de
transporte de doentes. No entanto, salvaguarda que esta pecha está a ser
colmatada pela recepção do HDFF, com a qual se comunica através do
intercomunicador instalado no acesso ao parque.
Por último, a Proteção Civil regista que a máquina de
leitura de cartões não tem altura suficiente, obrigando os tripulantes ou
auxiliares das viaturas de transporte de doentes a saírem da viatura para
procederem a esta operação. O relatório termina sugerindo a aplicação de oito
medidas.
HDFF contra-argumenta
Saliente-se que o relatório, com data de 11 de março, foi
enviado para o gabinete do presidente da Câmara da Figueira da Foz, João
Ataíde.
Este, por sua vez, reencaminhou-o para as administrações do
HDFF e da empresa municipal Figueira Parques, que explora o parque de
estacionamento.
O hospital respondeu, por escrito, ao autarca,
contra-argumentando a maioria das considerações do relatório.
Não obstante, a administração do HDFF mostra-se disponível
para corrigir algumas situações. Nomeadamente, distribuir mais cartões de livre
acesso pelas entidades transportadoras de doentes, com a concordância do
concessionário do parque. Por outro lado, admite que a máquina de leitura de
cartões e senhas não tem altura suficiente, disponibilizando-se para solucionar
este problema.
Em declarações ao DIÁRIO AS BEIRAS, a administração do HDFF
acrescenta que tem vindo a “acompanhar com cuidado e atenção o processo que
resultou da requalificação e ordenamento do estacionamento no espaço do HDFF e
está disponível para com, a Figueira Parques, estudar a melhor solução para o
parque de estacionamento, tanto nas questões relacionadas com o acesso às
instalações como com as questões de tarifação”.
Remata afiançando que “a gestão do parqueamento continuará a
merecer a atenção e a avaliação que lhe são devidas, numa óptica de permanente
melhoria”.
Chuva de críticas
Teo Cavaco, vice-presidente da Concelhia da Figueira da Foz
do PSD e deputado municipal da coligação Somos Figueira, divulgou o relatório
na Foz do Mondego Rádio, na noite de segunda-feira, na qualidade de comentador
político. Não poupou nas críticas ao executivo camarário socialista, por ter
envolvido a Figueira Parques na gestão do parque de estacionamento do HDFF.
O comentador realçou que o relatório da Proteção Civil “é
absolutamente arrasador”, defendendo que “não havia razões de fundo para o
estacionamento ser pago”.
Este é o pomo da discórdia entre a oposição e o executivo.
Os primeiros censuram o segundo por ter arrastado (em 2013) a edilidade para
uma decisão que prejudica os utentes. Este, por seu turno, justifica a medida
com a necessidade de ordenar o estacionamento na zona de praia adjacente ao
hospital. João Carronda e Joaquim Gil, que completam o painel de comentadores
políticos da Foz do Mondego Rádio, também não foram parcimoniosos nas críticas
à maioria socialista. “O executivo deixou-se ultrapassar pela oposição”, por
ter sido esta a pedir o relatório à Proteção Civil, disse Carronda, que é
deputado municipal do PS. E acrescentou que “houve alguma teimosia e autismo
político”. Já o independente Joaquim Gil realçou que o envolvimento da
autarquia no parque de estacionamento é “uma questão ainda por resolver”.
Um mal menor
Contactado pelo DIÁRIO AS BEIRAS, o gabinete de João Ataíde
ressalva que “a conceção e a construção do parque de estacionamento é da
exclusiva responsabilidade do HDFF”. Ou seja, a empresa municipal limitou-se a
instalar os parquímetros e a explorar o espaço. Dito isto, acrescenta que a
vantagem de a Figueira Parques ter dito que sim ao convite da administração do
hospital é “poder corrigir” situações como aquelas que o relatório da Proteção
Civil evidencia. Mas também para aplicar taxas mais amigas do utilizador. Se
não fosse uma empresa municipal a gerir o espaço, o tarifário seria ainda mais
elevado, defende o gabinete da presidência da Câmara da Figueira da Foz. A propósito de preços, eles já foram reduzidos e, ao que o DIÁRIO
AS BEIRAS apurou, deverão baixar ainda mais.”
Em tempo.
Tal como prevímos há muito, Ataíde e esta maioria absoluta do PS, têm um lindo problema para resolver com esta história do estacionamento pago no Hospital Distrital da Figueira da Foz.
Como é que uma Câmara, que não tem dinheiro para fazer cantar um cego, avança com 80 mil euros para resolver um problema que não é seu, que na melhor das hipóteses prevê recuperar em cinco anos, metendo-se num enorme imbróglio, isso, confesso, faz-me uma enorme confusão!..
Vamos esperar pelos próximos capítulos...
DEPOIS DOS "DESENHOS", O "REDESENHO"
Primeiro, o programa de ajustamento estava, afinal, mal "desenhado". Depois, era o programa "pós-troika" que ainda não estava "desenhado". A semana passada, um secretário de Estado - que entretanto foi forçado a fazer-se de morto em nome da descoordenação política do Executivo - falou noutro "desenho" porventura mais "realista". Finalmente, soube-se que há um "redesenho" em marcha - "os cortes serão redesenhados" como se pode ler no video - para tornar "permanente" o que já foi "transitório", "provisório", "temporário" e o seu contrário. Boa noite e boa sorte.
daqui
daqui
terça-feira, 1 de abril de 2014
Esquisito!..
Acabei de receber uma curiosa
chamada...
Perguntaram-me: “Laputa
existe?.. E a ilha dos Marrões?.. E os Laputanos, esses
lucubrativos e pitosgas, que nada vêm à sua volta, a não ser o fundo do copo
onde param para proferir oráculos profundos, saciando uma sede constante; dada
a convexidade do recipiente, os laputanos vêm as coisas do avesso: o pequeno
veem grande e o grande pequeno.”
Como desligaram, fica aqui a resposta.
Não
entendi lá muito bem a coisa... Mas, presumo, não deve ser grave!
Pela
parte que me toca – se me toca alguma coisa... - depois de pensar um segundo, e
em abstracto, desde que a pessoa que fez o telefonema esteja feliz e contente e não mexa em fósforos
ou em facas afiadas, a questão de Laputa, dos Marrões e dos Laputanos é-me indiferente.
Siga...
AUTOCARRO ANFÍBIO NA FIGUEIRA DA FOZ
Imagem de António Agostinho |
DE TARDE, CONTINUAM AS VIAGENS EXPERIMENTAIS E GRATUITAS, ATÉ ÁS 18 HORAS.
EMBARQUE, NA RAMPA FRENTE Á CAMARA MUNICIPAL E DESEMBARQUE NO PORTINHO DA GALA. OS UTENTES TÊM DIREITO A UM LANCHE NAS INSTALAÇÕES DO NÚCLEO MUSEOLÓGICO DO MAR QUE VAI SER INAUGURADO EM BREVE. VEJA MAIS EM PORMENOR NESTA FOTO DE Carlos Henriques Marques, via Sérgio Gradil.
Actualização.
Hoje como sabem é dia 1 de abril.
Escreveremos tudo o que é verdade, outra vez, amanhã!
Subscrever:
Mensagens (Atom)