quinta-feira, 3 de abril de 2014

GRUPO DE TEATRO DO Clube Mocidade Covense

AVISO

POR MOTIVO DE SAÚDE DE UM ELEMENTO DO GRUPO, JÁ NÃO SE REALIZA A ESTREIA DA PEÇA "QUEM É IGUAL A QUEM? ou A RESISTÊNCIA HERÓICA DAS MULHERES DA COVA / GALA", NO PRÓXIMO DIA 5 DE ABRIL, SÁBADO, FICANDO A ESTREIA A  AGUARDAR POR NOVA MARCAÇÃO DE DATA.

Pescadores da Cova-Gala foram roubados e ainda tiveram de gastar 200 € para recuperar o que é seu!

foto Pedro Agostinho Cruz
A “estória” conta-se em poucas palavras: os motores furtados a quatro embarcações no Portinho da Gala, na passada sexta-feira,  já se encontram na Figueira da Foz.
Os proprietários foram buscá-los, ontem, a Ciudad Rodrigo, Espanha.
Li hoje no jornal AS BEIRAS que, para além dos prejuízos acumulados durante os dias em que não puderam pescar, tiveram de suportar os custos da viagem (200 euros)!..
Entretanto, os dois suspeitos  detidos a 10 quilómetros daquela cidade espanhola que se encontra perto da fronteira com Portugal, residem em Toledo, para onde se dirigiam quando foram intercetados pela Guardia Civil,  e aguardam o julgamento em liberdade, que poderá ser realizado em Espanha ou em Portugal.

Politicamente falando...

"Estes governantes deviam ser presos", dispara Marques Mendes!..

Massada de cherne, uma refeição diferente para um peixinho, pois tem massa...

Uma entrevista exemplar, comentada por Sérgio de Almeida Correia, no Delito de Opinião. Fica uma passagem. Para ler mais, clicar aqui:

“... graças a essa entrevista, pela primeira vez, pude compreender o verdadeiro alcance do pensamento barrosista e a forma como a cartilha maoísta se entranhou no espírito do ainda presidente da Comissão Europeia. Repare-se que a clareza, tantas vezes ausente do discurso de Durão Barroso, esteve agora insofismavelmente presente.
Clareza na forma como fazendo apelo ao interesse nacional - o mesmo que o levou a negociar a sua ida para Bruxelas depois de dias antes ter desmentido com toda a convicção que estivesse de partida ou interessado no lugar, manifestando inclusivamente na ocasião a sua intenção de levar o mandato em que fora investido até ao fim -, afirma a necessidade do próximo Presidente da República ser mais um fruto da trapalhada ideológica e da vacuidade em que medram os partidos do centrão. Estão lá tudo e todos, incluindo o apelo a essa desgraça chamada consenso, espécie de mistura de águas e detritos de variadas origens que conduziu a democracia portuguesa, formalmente inquestionável, à substantiva podridão actual.

Clareza também na afirmação de que não tem qualquer intenção de ser candidato às presidenciais, o que deve merecer tanta credibilidade quanto as declarações de Passos Coelho em campanha eleitoral sobre os cortes dos subsídios de férias e de Natal, a defesa do Serviço Nacional de Saúde, a reforma do Estado ou a redução défice pelo lado da despesa. Ou, se quiserem, colocando as coisas no seu devido lugar, dou-lhe o mesmo valor que às prédicas semanais de putativos candidatos presidenciais e ex-primeiros-ministros em final de sabática.”

Enfrentar o medo

"O sofrimento que atingiu a sociedade portuguesa desde 2011 foi inútil e iníquo. Tal como na guerra colonial, em que era absurdo continuar a sacrificar vidas (dos dois lados) a pretexto de querer respeitar as que já se tinham perdido, também hoje é um erro grave persistir no caminho da austeridade invocando os sacrifícios que já foram suportados. Com um pouco de imaginação no cálculo do chamado "défice estrutural", e com a benevolência da Alemanha que precisa de um sucesso em Portugal, talvez possamos suavizar a austeridade e deixar crescer um pouco a procura interna. Espera-nos então um longo marasmo, um crescimento do produto que não evitará a depressão de muitos milhares de cidadãos que não voltam a trabalhar. Com salários baixos, diz o FMI, ainda podemos ter futuro como país exportador, assim saibamos agradar aos mercados e às multinacionais. Acontece que a crise do modelo de crescimento pela dívida, no capitalismo anglo-saxónico e na periferia da zona euro, arrastou a crise do modelo exportador que o alimentou. Os défices de uns são os excedentes de outros, e ambos são insustentáveis. A China já está a mudar. A Alemanha finge que todos podem ser exportadores, assim se esforcem.
Porém, há uma alternativa para o nosso país. "
Para continuar a ler, clicar aqui.

Geminações...

Rui Curado da Silva, investigador, no jornal AS BEIRAS.
“Desde 1988, a Figueira passou a estar geminada com Evpatória, na Crimeia.
Os recentes acontecimentos na Ucrânia e em particular na Crimeia são complexos e melindrosos.
O pior é que poderão não ter findado.
Independentemente dos desenvolvimentos futuros, não poderemos ficar indiferentes a eventuais atitudes de segregação ou de violência organizada sobre sectores da população de Evpatória.
Sobretudo num ano em que se comemora os 40 anos do 25 de Abril, não deveremos ser tolerantes com políticas totalitárias e antidemocráticas de iniciativa autárquica em Evpatória.”

Pobreza

Nada como uma pré-campanha eleitoral para se descobrir que afinal há pobreza em Portugal. 
De repente, torna-se urgente dizer qualquer coisa aos excluídos e vítimas maiores da troika e da política de terra queimada. 
Agora, até já é necessário compensar e reduzir as desigualdades e as injustiças sociais que os últimos 3 anos agravaram. 

quarta-feira, 2 de abril de 2014

Gente culta é outra coisa!..

Isabel Jonet, Presidente do Banco Alimentar , em entrevista ao "Terça à Noite" da Renascença: "O pior inimigo dos desempregados são as redes sociais", disse.

Em tempo.
Marta Sípnola, uma desempregada:
“Há muitas vezes um silêncio quando alguém diz mal do facebook ou outra rede social. Se calhar por não acharmos fundamental defender, cada um está onde quer estar, quem não quer ter nenhuma não tem e vivemos bem assim.
Mas depois há estes momentos em que acho o silêncio injusto. Cada um fará o que entender com o facebook, e se for só ter jogos pois seja. Eu uso para tudo e mais um par de botas.

... Para terminar, e não quero confundir pessoa e Instituição, para a qual contribuo, muito menos o trabalho dos voluntários que nada têm que ver com isto, a verdade é que precisando mais depressa pedia um ovo no facebook que ao Banco Alimentar. E sei que o receberia.”

Caso «Corpo de Hoje»

Tribunal indeferiu recurso e Câmara acusa associação de «denegrir imagem» da autarquia.

Diplomacia económica*

"Em agosto de 2009, em entrevista a um semanário local, o actual presidente da câmara, fez questão de sublinhar a sua certeza em “desenvolver uma diplomacia económica enérgica, cativando o maior número de empresários, criando todas as condições para que optem pelo nosso concelho, como um local privilegiado de investimento”.
Encontra-se em desenvolvimento  um plano estratégico para a cidade. Sendo um plano político que prossegue uma continuidade de desenvolvimento da cidade a partir de uma visão compartilhada de futuro, estabelece uma proposta da sociedade para a sociedade numa perspetiva intergeracional.
A diplomacia económica e as ações no território situam-se portanto a jusante do planeamento. Sem que este seja claramente concebido, correm-se riscos de decisões avulsas, eventualmente inconsequentes, com prejuízo para o erário público.
Agora que a ACIFF, numa louvável iniciativa, decidiu dinamizar um programa com o intuito de permitir a modernização dos estabelecimentos e o aumento  de atratividade, através do projeto (in) Figueira, não poderemos deixar de recordar os insucessos da materialização dos projetos PROCOM e URBCOM, concebidos para revitalizar as zonas centrais da cidade, o que não ocorreu.
Esta reflexão surgiu-me após uma recente visita ao mercado municipal, ele próprio objeto de recente e significativo investimento, onde encontrei uma alarmante ausência de consumidores.
A prometida diplomacia económica decerto contribuíria para o desejado sucesso no comércio e nos serviços na Figueira."

* Uma crónica de Daniel Santos, engenheiro civil , publicada no jornal AS BEIRAS.

Em tempo.         
Sendo verdade que um produto só se vende, de forma consistente, se for realmente bom,  é também verdade que  os nossos produtos e serviços penetrariam melhor noutros mercados, caso a imagem do nosso concelho fosse substancialmente diferente da que hoje tem.
Tirando raras e honrosas excepções,  o nosso concelho tem sido  quase sempre notícia pelas piores razões e não pela nossa capacidade de executar projectos.
Para além das nossas idiossincrasias como concelho – que são apenas diferentes das de outros -  é uma realidade que não temos uma imagem por aí além, o que constitui uma menos valia em termos de disputa de  mercado.
Neste detalhe,  um bom marketing pode ajudar,  desde que seja verdadeiramente estratégico.
Mas, para isso,  são necessários estrategas lúcidos e  competentes.
Chegados aqui, fica a pergunta: resta ao presidente da câmara fazer diplomacia económica?

Leitura para os dias de chumbo : “Relatório da Proteção Civil municipal deteta falhas no parque de estacionamento do hospital”

Não sei se, apenas, por inabilidade política, incompetência ou azelhice pura, esqueceu, mais uma vez, uma coisa básica...
A política e a culinária devem respeitar o mesmo princípio: precisam de ingredientes certos, mas é na sua correcta aplicação que está a arte. 
Hoje, a comprovar aquilo que, até para um ignorante  era fácil de adivinhar, acabei de ler um curioso e sintomático texto, com assinatura de j´Alves,  publicado no jornal AS BEIRAS. Dado o seu manifesto interesse para os utentes do Hospital Distrital da Figueira, com a devida vénia, passo a citar:

“O relatório que a coligação Somos Figueira pediu aos Serviços Municipais de Protecção Civil, via câmara, a que o DIÁRIO AS BEIRAS teve acesso, aponta falhas no parque de estacionamento do Hospital Distrital da Figueira da Foz.
O documento começa por realçar a redução da largura dos corredores de emergência, que, sobretudo “devido ao sistema de curvas, não cumprem as medidas normalizadas”. Foram “identificadas ainda dificuldades na primeira curva de acesso, com a possibilidade de colisão com o telheiro”, acrescenta o documento.
Por outro lado, recomenda a instalação de um sistema alternativo do levantamento da cancela, para o caso de falhar a eletricidade. A necessidade de serem distribuídos mais cartões de livre acesso ao hospital pelas entidades de transporte de doentes é outras das considerações. Neste ponto, aponta que à delegação de Carvalhais da Cruz Vermelha foram entregues dois cartões para 22 viaturas. E nas suas homólogas da Figueira da Foz e da Borda do Campo existe uma relação de um para oito e de um para sete, respectivamente.
O horário do rececionista, que termina às 20H00, também é questionado pelo relatório, destacando que pode atrasar a saída das viaturas de transporte de doentes. No entanto, salvaguarda que esta pecha está a ser colmatada pela recepção do HDFF, com a qual se comunica através do intercomunicador instalado no acesso ao parque.
Por último, a Proteção Civil regista que a máquina de leitura de cartões não tem altura suficiente, obrigando os tripulantes ou auxiliares das viaturas de transporte de doentes a saírem da viatura para procederem a esta operação. O relatório termina sugerindo a aplicação de oito medidas.
HDFF contra-argumenta
Saliente-se que o relatório, com data de 11 de março, foi enviado para o gabinete do presidente da Câmara da Figueira da Foz, João Ataíde.
Este, por sua vez, reencaminhou-o para as administrações do HDFF e da empresa municipal Figueira Parques, que explora o parque de estacionamento.
O hospital respondeu, por escrito, ao autarca, contra-argumentando a maioria das considerações do relatório.
Não obstante, a administração do HDFF mostra-se disponível para corrigir algumas situações. Nomeadamente, distribuir mais cartões de livre acesso pelas entidades transportadoras de doentes, com a concordância do concessionário do parque. Por outro lado, admite que a máquina de leitura de cartões e senhas não tem altura suficiente, disponibilizando-se para solucionar este problema.
Em declarações ao DIÁRIO AS BEIRAS, a administração do HDFF acrescenta que tem vindo a “acompanhar com cuidado e atenção o processo que resultou da requalificação e ordenamento do estacionamento no espaço do HDFF e está disponível para com, a Figueira Parques, estudar a melhor solução para o parque de estacionamento, tanto nas questões relacionadas com o acesso às instalações como com as questões de tarifação”.
Remata afiançando que “a gestão do parqueamento continuará a merecer a atenção e a avaliação que lhe são devidas, numa óptica de permanente melhoria”.
Chuva de críticas
Teo Cavaco, vice-presidente da Concelhia da Figueira da Foz do PSD e deputado municipal da coligação Somos Figueira, divulgou o relatório na Foz do Mondego Rádio, na noite de segunda-feira, na qualidade de comentador político. Não poupou nas críticas ao executivo camarário socialista, por ter envolvido a Figueira Parques na gestão do parque de estacionamento do HDFF.
O comentador realçou que o relatório da Proteção Civil “é absolutamente arrasador”, defendendo que “não havia razões de fundo para o estacionamento ser pago”.
Este é o pomo da discórdia entre a oposição e o executivo. Os primeiros censuram o segundo por ter arrastado (em 2013) a edilidade para uma decisão que prejudica os utentes. Este, por seu turno, justifica a medida com a necessidade de ordenar o estacionamento na zona de praia adjacente ao hospital. João Carronda e Joaquim Gil, que completam o painel de comentadores políticos da Foz do Mondego Rádio, também não foram parcimoniosos nas críticas à maioria socialista. “O executivo deixou-se ultrapassar pela oposição”, por ter sido esta a pedir o relatório à Proteção Civil, disse Carronda, que é deputado municipal do PS. E acrescentou que “houve alguma teimosia e autismo político”. Já o independente Joaquim Gil realçou que o envolvimento da autarquia no parque de estacionamento é “uma questão ainda por resolver”.
Um mal menor
Contactado pelo DIÁRIO AS BEIRAS, o gabinete de João Ataíde ressalva que “a conceção e a construção do parque de estacionamento é da exclusiva responsabilidade do HDFF”. Ou seja, a empresa municipal limitou-se a instalar os parquímetros e a explorar o espaço. Dito isto, acrescenta que a vantagem de a Figueira Parques ter dito que sim ao convite da administração do hospital é “poder corrigir” situações como aquelas que o relatório da Proteção Civil evidencia. Mas também para aplicar taxas mais amigas do utilizador. Se não fosse uma empresa municipal a gerir o espaço, o tarifário seria ainda mais elevado, defende o gabinete da presidência da Câmara da Figueira da Foz. A propósito de preços, eles já foram reduzidos e, ao que o DIÁRIO AS BEIRAS apurou, deverão baixar ainda mais.”

Em tempo.
Tal como prevímos há muito, Ataíde e esta maioria absoluta do PS,  têm um lindo problema para resolver com esta história do estacionamento pago no Hospital Distrital da Figueira da Foz.
Como é que uma Câmara, que não tem dinheiro para fazer cantar um cego, avança com 80 mil euros para resolver um problema que não é seu, que na melhor das hipóteses prevê recuperar em cinco anos, metendo-se num enorme imbróglio, isso, confesso, faz-me  uma enorme confusão!..
Vamos esperar pelos próximos capítulos...

DEPOIS DOS "DESENHOS", O "REDESENHO"

Primeiro, o programa de ajustamento estava, afinal, mal "desenhado". Depois, era o programa "pós-troika" que ainda não estava "desenhado". A semana passada, um secretário de Estado - que entretanto foi forçado a fazer-se de morto em nome da descoordenação política do Executivo - falou noutro "desenho" porventura mais "realista". Finalmente, soube-se que há um "redesenho" em marcha - "os cortes serão redesenhados" como se pode ler no video - para tornar "permanente" o que já foi "transitório", "provisório", "temporário" e o seu contrário. Boa noite e boa sorte.

daqui

terça-feira, 1 de abril de 2014

Esquisito!..

Acabei de receber uma curiosa chamada...
Perguntaram-me: “Laputa existe?.. E a ilha dos Marrões?.. E os Laputanos, esses lucubrativos e pitosgas, que nada vêm à sua volta, a não ser o fundo do copo onde param para proferir oráculos profundos, saciando uma sede constante; dada a convexidade do recipiente, os laputanos vêm as coisas do avesso: o pequeno veem grande e o grande pequeno.”
Como desligaram, fica aqui a resposta.
Não entendi lá muito bem a coisa... Mas, presumo, não deve ser grave!
Pela parte que me toca – se me toca alguma coisa... - depois de pensar um segundo, e em abstracto, desde que a pessoa que fez o telefonema esteja feliz e contente e não mexa em fósforos ou em facas afiadas, a questão de Laputa, dos Marrões e dos Laputanos é-me indiferente.
Siga...

AUTOCARRO ANFÍBIO NA FIGUEIRA DA FOZ

Imagem de António Agostinho
FOI HOJE INAUGURADO O TRANSPORTE DE AUTOCARRO ENTRE A FIGUEIRA E A COVA GALA..
DE TARDE, CONTINUAM AS VIAGENS EXPERIMENTAIS E GRATUITAS, ATÉ ÁS 18 HORAS.
EMBARQUE, NA RAMPA FRENTE Á CAMARA MUNICIPAL E DESEMBARQUE NO PORTINHO DA GALA. OS UTENTES TÊM DIREITO A UM LANCHE NAS INSTALAÇÕES DO NÚCLEO MUSEOLÓGICO DO MAR QUE VAI SER INAUGURADO EM BREVE. VEJA MAIS EM PORMENOR NESTA FOTO DE Carlos Henriques Marques, via Sérgio Gradil.


Actualização.
Hoje como sabem é dia 1 de abril.
Escreveremos tudo o que é verdade, outra vez, amanhã!

Luís Montenegro, um político translúcido...

Um filme actual e que você não poderá deixar de ver!
O país está cada vez melhor! 
Os portugueses é que são piegas. 
Vejamos: “O país está servido por um governo de grande competência, com um primeiro-ministro de reconhecida competência e honestidade, um vice corajoso e coerente que nunca recua nas suas posições, ministros sérios como a Paula Teixeira Pinto, académicos de renome internacional como o Carlos Moedas. Ou economistas ouvidos com avidez em qualquer universidade americana como a Maria Luís.”

Actualização.
Hoje como sabem é dia 1 de abril.
Escreveremos tudo o que é verdade, outra vez, amanhã!

A Associação Bodyboard Foz do Mondego comemora no próximo dia 5 de abril, no Centro de Artes e Espectáculos, 20 anos de existência

Fica o programa: 

9 horas surfada das Gerações- todas 4 gerações de Bodyboarders Figueirenses e muitos convidados reunidos dentro de água.
Local: Escola de Bodyboard Praia da Cova Gala.

13 horas almoço convívio entre todas Gerações 
Local: Restaurante Carluz 

20 horas inauguração da Exposição Fotográfica ABFM: 20 Anos, 20 Fotografias, 20 Momentos na Sala Afonso Cruz no Centro de Arte e Espectáculos da Figueira da Foz.

20.30 horas pequeno cocktail e provas de vinhos gentilmente oferecidos pela Casa Havanesa e Vidigal Wines, Sala Afonso Cruz no Centro de Artes e Espectáculos da Figueira da Foz.

21 horas Apresentação do livro comemorativo dos 20 anos da ABFM, Sala Afonso Cruz no Centro de Arte e Espectáculos da Figueira da Foz.

21.30 horas Gala de Celebração dos 20 anos de vida da ABFM no Grande Auditório, com espectáculo Musical e entrega de Condecorações.

1 hora da manhã Festa na Casa Havanesa e bolo de aniversário.
A casa Havanesa também conta com uma exposição de fotografia.

Avançar com confiança

Na Figueira, longe vai o tempo em que o presidente e os vereadores viajavam confortavelmente para as cerimónias oficiais...
O presidente da câmara e os vereadores passam a deslocar-se a pé, aos sábados e  domingos.
Tal medida, a implementar a partir já do próximo fim de semana, tem a ver com a poupança necessária em trabalho extraordinário pago aos motoristas camarários em 2013 e anteriores.
Ainda foi encarada a hipótese da viagem ser em económica – utilização dos transportes colectivos – mas tal alternativa ficou inviabilizada, pois estes ao fim de semana praticamente não existem no concelho.
Entretanto, esta decisão de fazer as viagens para as cerimónias oficiais ao fim de semana a pé – uma imposição do presidente - escandalizou alguns vereadores, sobretudo os que moram  na periferia.
Contudo, ficou contemplada uma reivindicação da vereação: um creme hidratante para as bolhas nos pés...

Actualização.
Hoje como sabem é dia 1 de abril.
Escreveremos tudo o que é verdade, outra vez, amanhã!

Joaquim Namorado, faz cem anos em 30 de junho próximo

Outra Margem,  terça-feira, 10 de Abril de 2007. Passo a recordar: Joaquim Namorado, Poeta de Incomodidade.

“Metam O burro na gaiola
de doiradas grades
e tratem-no a alpista
se quiserem
- é só um despropósito
Mas esperar dele o trinar
Do canário melodioso
É simplesmente tolo.”

Joaquim Namorado viveu entre 1914 e 1986. Nasceu em Alter do Chão, Alentejo, em 30 de Junho.
No concelho da Figueira – considerava-se um figueirense de coração e de acção – chegou a ser membro da Assembleia Municipal, eleito pela APU.
Teve uma modesta residência na vertente sul da Serra da Boa Viagem. Essa casa, aliás, serviu de local para reuniões preparatórias da fundação do jornal Barca Nova.
Muito mais poderia ser dito para recordar Joaquim Namorado, um Cidadão que teve uma vida integra, de sacrifício e de luta, sempre dedicada á total defesa dos interesses do Povo.
Nos dias 28 e 29 de Janeiro de 1983, por iniciativa do jornal Barca Nova, a Figueira prestou-lhe uma significativa Homenagem, que constituiu um acontecimento nacional de relevante envergadura, onde participaram vultos eminentes da cultura e da democracia portuguesa.
Na sequência dessa homenagem, a Câmara Municipal da Figueira, durante anos, teve um prémio literário, que alcançou grande prestígio a nível nacional.
Santana Lopes, quando passou pela Figueira, como Presidente de Câmara, decidiu acabar com o “Prémio do Conto Joaquim Namorado”.

O Sítio dos Desenhos, 31 de março de 2014, passo a citar Fernando Campos:

"O poeta incómodo".


Este ano comemoram-se oitocentos anos da língua Portuguesa. Ah pois.
E quatrocentos da primeira edição de “Peregrinação”, de Fernão Mendes Pinto. 
E quarenta do vintecincodAbril, claro. 
Os Correios de Portugal não se esqueceram de nada disto e estão a tratar de o evocar, convenientemente e como de costume, como aliás lhe compete, em belas edições filatélicas.
Os CTT também não se esqueceram dos cem anos do poeta (e matemático) Joaquim Namorado e também lhe dedicaram um selo, integrado numa nova série dedicada a “vultos da história e da cultura” nacionais.
.
Joaquim Namorado - que cheguei a conhecer fugazmente (nas mesas do café Nau) e a quem já evoquei aqui a propósito de outra coisa – é um poeta cuja relevância  intelectual e estética (dirigiu durante anos a revista Vértice e foi ele que cunhou uma das correntes literárias dominantes no século vinte português) é tão iniludível como o seu testemunho de cidadania. No entanto, além de poeta da incomodidade e de “Aviso à navegação”, empenhado políticamente (até à militância), também foi capaz da contenção, da ironia profunda, da invenção e do arrojo formal de Viagem ao país dos nefelibatas.

A Figueira chegou a ter um prémio literário com o seu nome, que o inenarrável Santana Lopes aniquilou e o actual poder autárquico sucialista substituiu pelo nome de João Gaspar Simões (nada contra, uma coisa não impede a outra). Mas há mesmo uma petição ao presidente da Câmara com o objectivo de “recuperar o prémio literário Joaquim Namorado”. Assine aqui,

- porque a cidade da Figueira da Foz, onde o poeta se fixou, fundou um jornal, foi eleito à assembleia municipal e residiu até á morte, nada. Isto de “vultos da história e da cultura” é, convenhamos, algo que lhe passa ao lado (veja-se os casos de Cândido Costa Pinto e de João César Monteiro).
.
A verdade é que ou a cidade tem memória de peixe - as coisas passam-se-lhe – só uma cidade com a memória de uma chaputa (ou de uma tremelga) se esquece dos seus maiores - ou então o poeta da incomodidade ainda incomoda. Mesmo depois de morto.