sábado, 22 de março de 2014

Cada um (os que ao longo de quase 40 anos têm votado nos partidos do “arco do poder”), tem o Gaspar que merece...

Óscar Gaspar,
 o Gaspar do PS

“Começa a ser evidente que o país tem um problema com os Gaspar, depois de nos termos livrado mais ou menos do Gaspar do Passos Coelho, eis que agora temos de aturar o Gaspar do Seguro, o primeiro cortou a torto e a direito nos funcionários públicos, o segundo diz que gostaria de repor o que ganhavam mas não será possível. Isto é, o Gaspar do Seguro acabou por dar razão ao Gaspar do Passos Coelho.”

Vitupério, prosápia, alarde ou presunção?..

“O poder, todos os poderes são natural e inelutavelmente o alvo da crítica, pelo que fazem (mal) pelo que não fazem (bem) e pelo que deixam de fazer.
Arriscaria dizer que a crítica seria afinal um factor também de construção, estímulo e desafio ao (bom) desempenho do poder. Só a critica com este sentido me importa, ressalve-se.
Mas o que por regra se constata é que o poder, todos os poderes, até o poderzito local (cujos titulares se acham grandes, enormes até) convivem mal com a crítica.
E quando a máquina da propaganda oficial não chega há que explorar outras vias aptas a abafar a crítica.
Não me surpreendeu por isso que os “escribas oficiais do reino” se desdobrassem por aí, digo, por aqui em escritos de louvor ao exercício autárquico. Surpresa nenhuma pois tratando-se de assessorias remuneradas – essa praga que alastra, sem controlo, do poder central ao local – elas assim assessoram.
O que já me surpreendeu foi ler por aí, digo, por aqui textos de “ministros do reino” de louvor a obra própria, de inventariação de eventos que embora destinados ao público parecem ser do desconhecimento público (e da ausência de público!) e por isso carecem de publicitação mesmo que à posteriori.
E lá vem o auto elogio, nós fizemos isto, aquilo e aqueloutro e a conclusão isto é que é cultura, isto é que é poesia… isto é que é o nosso fado, acrescento eu. Pois é, elogio em boca própria é vitupério!”
Joaquim Gil, advogado, hoje no jornal AS BEIRAS.

Em tempo.
Esta elite intelectual que ascendeu ao poder na urbe nos últimos 5 anos, já deu para perceber,  é um magnifico exercício de análise de prosápia aplicada.
Moralmente, considera-se uma elite.
Superior, está bom de ver, pois os valores que se atribui a si própria, são os da cultura, da  probidade, da tolerância, da competência, da honestidade e da solidariedade.
Em síntese: a cultura do bem corre-lhe nas veias.
Mas, como diz o nosso povo, presunção e água benta, cada um toma a que quer.
Contudo, como água benta, porém, não rima com carnaval, ficamos recentemente melhor esclarecidos.
Parafraseando Idalécio Cação:
“Tanto que fazer / e nós aqui sentados.”

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Nice...

Jornal Público: "Chinês com visto gold detido em Portugal".

sexta-feira, 21 de março de 2014

Os "palhaços" também têm prazo de validade!..


A SIC decidiu não renovar o contrato com Mário Crespo, informou a estação de Carnaxide em comunicado.

Dia da Árvore

Numa actividade conjunta com a Junta de Freguesia de São Pedro e a Figueira Domus, os alunos, professores e auxiliares da EB1 de Gala foram plantar, no Bairro Social da Cova Gala, um conjunto de árvores para comemorar desta forma do Dia da Árvore, que hoje se celebra.

daqui

Em dia dessa cena marada, chamada de poesia...


Neste país em pousio,
onde reina “o salve-se quem puder”,
em dia dessa cena marada
chamada  de  poesia,
deparo com cada barretada!..
Tem mais força o pentelho de uma mulher,
por exemplo, da ministra da economia,
do que um cabo para amarra de um navio...

Zé Penicheiro

“Hoje, 17 de Março, foi a enterrar na Figueira da Foz, com 92 anos, o Zé Penicheiro. A sua obra, o modo como se desenvolve traduz um diálogo com a matéria. O artista vai às suas raízes, à vida vivida ao corpo e ao espaço do olhar, para os interpretar. Assim nasceram os seus trabalhos, sínteses de um tempo. Daí uma primeira fase, “caricatura em volume” rapidamente ultrapassada pelo realismo, pela memória “neo-realista”. Depois, ergueu os seus “cenários”, novas construções dotadas de uma dimensão funcional cubista, revivendo o real. Foi um memorialista, um moralista comprometido. Recorda, faz-nos recordar arquétipos, actividades esquecidas, lugares perdidos no tempo.
Numa pureza estética patente, marca da sua obra. Compromete-se. Está do lado dos mais fracos, do povo. Retrata-os, mostra-os, como se de uma “missão” se tratasse. Obrigação de retorno às origens, uma forma talvez de pintar a saudade.
A arte do Zé não esquece os lugares: a infância, as praias, as planícies, os estaleiros, a serra, o mar, as cidades da sua vida. É um diálogo constante na sua obra, “O Pátio das galinhas”, “Buarcos, a boneca na praia”, “Margens do Mondego”, “Feira numa manhã fria”,“Bouquinistes de Paris”,”A Casa dos Bicos”, e tantos outros, trabalhos identificadores da essência do seu mundo. Um grande abraço de até sempre, velho amigo.”


Crónica de António Augusto Menano, escritor, no jornal AS BEIRAS.

“PS admite que não será possível repor salários e pensões de 2011”

Eu não vi, nem ouvi, mas sei, porque li, que o presidente Cavaco falou recentemente aos portugueses a propósito das eleições para o Parlamento Europeu. Disse-lhes para se portarem bem. Nada de “troca de acusações e ataques“. Nada de “crispação“. Porque essas porcarias podem estragar os “entendimentos” futuros...

quinta-feira, 20 de março de 2014

E esta?..



Para já 74 portugueses + 74 estrangeiros = 148!.. E agora?

"São 74 economistas estrangeiros que agora se vêm juntar às 74 personalidades portuguesas que, na semana passada, publicaram um manifesto a defender a reestruturação da dívida pública nacional. São economistas, muitos com cargos de relevo em instituições internacionais como o FMI, editores de revistas científicas de economia e autores de livros e ensaios de referência na área. 
Estes economistas assinam um documento – com um conteúdo muito semelhante ao manifesto promovido por João Cravinho – intitulado “Reestruturar a dívida insustentável e promover o crescimento, recusando a austeridade”, no qual manifestam total concordância com o documento subscrito por vários políticos portugueses (de Manuela Ferreira Leite a Francisco Louçã), empresários, sindicalistas, académicos e constitucionalistas", segundo o Público

Em tempo.
Texto e signatários aqui.

Hoje, 20 março, pelas 21h30, na Biblioteca Municipal Pedro Fernandes Tomás, realiza-se a apresentação pública da «Antologia de Poetas Figueirenses 1875-2013»


Há dias assim, felizes...

"Vamos chamar-lhe poema, só para facilitar"!.. (II)

“A lua não é do luar”,  é o título da crónica de opinião no jornal AS Beiras de Rui Curado da Silva, investigador, de que transcrevemos um excerto:
Este ano, Portugal contribui generosamente para engrossar o pelotão das foleiradas, com uma canção interpretada por uma natural da Figueira e composta por esse grande e subtil poeta nacional: o Emanuel do Pimba.
Quem tem estado atento a festividades locais e aos carnavais, não pode deixar de constatar o apurado gosto pela foleirada dos nossos autarcas na escolha dos artistas convidados. Por exemplo, no carnaval da Bahia desfilam artistas que representam o melhor da música brasileira, como Gilberto Gil.
Convidar um Sérgio Godinho para uma festa popular é algo que não passa pelos neurónios de boa parte dos nossos autarcas. 
Aos autarcas de esquerda, diria que a promoção da foleirada não cumpre aquele tal D de Desenvolver que nos foi legado em abril de 74. Por isso, seja a intérprete da Figueira ou da Cochinchina, aquela canção é uma foleirada que não me representa.

Em tempo.
Tenho vergonha que uma canção destas vá representar Portugal.
Desta vez, a coisa correu um bocado pior que o habitual!
Para além disso, custa suportar aquela insustentável amoralidade e leveza -  a de que os fins, e os resultados, justificam todos e quaisquer meios...
Não é isso definitivamente que eu quero para  a minha cidade e o meu País...
Por isso, considero, tal como o Rui Curado da Silva, seja a intérprete da Figueira ou da Cochinchina, aquela canção é uma foleirada que,  também,  não me representa.

Eu só te quero fazer rir...

As mulheres costumam dizer que gostam de homens com sentido de humor, homens que as façam rir.
Ter sentido de humor, porém, não é o mesmo que fazer rir.
Para fazer rir, fazem-se cócegas.
Mas,  são raras as mulheres que gostam ou aceitam que um homem lhes faça cócegas.
Digo-o por experiência própria. De vez em quando, por aqui,  acontecem equívocos e reacções algo intempestivas.
Eu só te quero fazer rir!..
Não gostas que te façam rir?..

Foi assinado ontem um Protocolo de colaboração entre a CEMAR e a USFF

Ontem, dia  19.03.2014, na Aula do ABCD-Arquivo Biblioteca e Centro de Documentação foi assinado um protocolo de colaboração entre o Centro de Estudos do Mar-CEMAR e a Universidade Sénior da Figueira da Foz - Associação Viver em Alegria (representados, respectivamente, por Alfredo Pinheiro Marques e Luís Ferreira, presidentes das direcções respectivas).
Antes,  Alfredo Pinheiro Marques fez uma intervenção sobre o tema do Património Marítimo da Foz do Mondego (desde a Idade Média e o tempo do Infante Dom Pedro até à Época Contemporânea e ao tempo do Com. A.A. Baldaque da Silva, o autor do malogrado projecto do porto oceânico de águas profundas do Cabo Mondego [1913], o porto que, infelizmente, nunca veio a ser construído e que, se o tivesse sido, poderia ter mudado toda a feição da economia e da sociedade portuguesa em geral, e da Beira Litoral em particular).
A Associação Viver em Alegria é uma Instituição Particular de Solidariedade Social dedicada a actividades sócio–culturais, recreativas e outras, com grupos sócio–etários da infância, juventude e terceira idade, de forma a beneficiar os mais desfavorecidos, minimizando as dificuldades sentidas ao nível de integração na vida activa, saúde pública e nos aspectos culturais, artísticos, técnicos, profissionais, de entretenimento e recreativo. A Universidade Sénior é uma das suas pricipais vertentes de acção local.
O Centro de Estudos do Mar e das Navegações Luís de Albuquerque - CEMAR é uma associação científica privada, sem fins lucrativos, dotada de estatuto de utilidade pública, que foi criada na Figueira da Foz há dezanove anos atrás [1995] e que se define como um centro de documentação e de acção cultural, apontado quer para a investigação científica quer para a divulgação cultural qualificada, e dedicado a "o Mar e o que, através dele, fizeram e fazem os Portugueses".
Nos termos deste protocolo as duas entidades comprometem-se a colaborar na organização de acções formativas futuras e de índole cultural.
Na ocasião,  foi feito o oferecimento de colecções de livros editados pelo CEMAR ao longo das últimas duas décadas, para a biblioteca da Universidade Sénior da Figueira da Foz.

quarta-feira, 19 de março de 2014

GINÁSIO CLUBE FIGUEIRENSE CONTRA NOVO REGULAMENTO DO COMPLEXO DESPORTIVO MUNICIPAL

O Ginásio Clube Figueirense alega (entre outros pontos) que a proposta de regulamento - cuja discussão e votação esteve agendada para segunda-feira, na reunião do executivo entretanto adiada para dia 25 - "concede um privilégio a uma única entidade partindo de um pressuposto totalmente falso: o de que a formação desportiva jovem em matéria de futebol é uma função apenas desempenhada pela Associação Naval 1.º de Maio", contrapondo que quatro clubes do concelho possuem idênticas atribuições.

Via Foz Do Mondego Rádio

Um estória figueirense

Avenida 12 de Julho, Gala. Foto de António Agostinho
“Os proprietários de edifícios degradados têm vindo a ser notificados para a sua recuperação.
Na actual conjuntura só os proprietários abastados conseguem fazê-lo. Grande parte dos edifícios encontrasse desocupada, sendo difícil o seu arrendamento ou venda.
Fazer as obras constitui encargo de fraca contrapartida, com reduzido benefício decorrente do estatuto dos benefícios fiscais, correspondendo ao IMI de dois anos, actualmente sujeito à chamada cláusula de salvaguarda.
Constitui obrigação legal dos proprietários a manutenção do edificado e, portanto, a Câmara mais não faz do que fazer cumprir a lei.
Porém, muitos deles não terão a possibilidade de fazer o investimento que lhe é imposto. Legalmente, poderá a Câmara exercer a figura da posse administrativa, ficando ela própria obrigada a proceder à respectiva recuperação após expropriação por valores calculados nos termos da lei, de acordo com o valor tributário, o qual se encontra, por definição, ajustado ao mercado.
Acrescem duas questões que deverão ser devidamente ponderadas:
- Reabilitar sem revitalizar, mantendo os interiores degradados e disfuncionais mais não é do que aplicar uma simples maquilhagem. Mais importante do que reabilitar será revitalizar os edifícios e a própria cidade. Isso só se faz com pessoas e estas só surgirão se o estado da economia o permitir, isto é, se houver emprego.
- Além disso, compete à Câmara dar o exemplo e reabilitar os seus próprios edifícios, sem o que não poderá alardear autoridade junto dos munícipes.”

Em tempo.
A propósito do tema reabilitação, focado nesta crónica por Daniel Santos, engenheiro civil, hoje no jornal AS BEIRAS,  recordemos uma câmara  demagógica...