segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Francisco Assis, o candidato de Seguro...

daqui
Defensor de blocos centrais, hábil em despistar-se com Clios,  um discípulo de Blair e outros cangalheiros da social-democracia europeia na economia.
Francisco Assis está para a esquerda como Paulo Fonseca para os adversários do FC Porto: é um abono de família...

Um golo na própria baliza

Na minha opinião, a  crónica de Miguel Almeida, vereador Somos Figueira,  nas  Beiras de hoje, sobre “a força das convicções”,  é um golo na própria baliza.
Nomeadamente, refere "exemplo que o presidente do PSD e primeiro-ministro de Portugal tem dado ao longo dos últimos três anos", isto é, a implementação das chamadas reformas, que mais não foram que retrocessos civilizacionais, sociais e humanitários.
Essas chamadas reformas nivelaram por baixo, cortando
Quase todos empobrecemos. Mesmo os que ainda trabalham, empobreceram - rapidamente e em força! 
Reformar  é outra coisa -  é criar eficácia e eficiência para criar riqueza.
Mas, isso eles não quiseram - nem saberiam fazer.
Passos limitou-se a realizar o óbvio:  reduzir Portugal ao seu próprio nível.
Recordo ao Miguel e aos leitores, que Portugal teve no  Século XX  outro líder carismático que se manteve fiel às suas convicções, sem transigir, que infundiu respeito e admiração aos seus seguidores, temor aos seus adversários,  sem medo de fazer rupturas, sem bens próprios, sem vida para além da ideologia que aprendeu a amar, sem uma única dúvida visível, que se manteve, até ao fim, fiel a si mesmo e ideais de sempre, um homem cujo traço é o da firme coerência e a determinada fidelidade às suas convicções.
Todos sabemos quem foi e onde conduziu este País...
Fica a citação de parte da crónica do Miguel.
“Cada vez mais as pessoas se afastam da política partidária, muito por culpa de todos nós, actores políticos, já que muitos não resistem à tentação de ceder nas mais fortes convicções, trocando-as pelas modas mais mediáticas, a cada momento. É por isso mesmo muito importante o exemplo que o presidente do PSD e primeiro-ministro de Portugal tem dado ao longo dos últimos três anos.
Pode ou não concordar-se com as políticas do Governo, que, indiscutivelmente, têm sido muito duras para a esmagadora maioria das pessoas, mas é imperioso reconhecer que nunca vacilou, nunca cedeu ao caminho mais fácil e nunca teve medo da afirmação das suas convicções.
Este caminho para retirar o país da banca rota em que estava em 2011 começa agora a ser percecionado como assertivo. Confesso que eu próprio em muitos momentos tive dúvidas de que este seria o único caminho que nos restava, mas os indicadores macro económicos que agora são conhecidos validam as opções de Pedro Passos Coelho.”

O que sobrou do congresso...

Não muita coisa, mas sobretudo a  ausência dos discursos e dos conteúdos políticos do congresso do país e as pessoas. 
Nuno Morais Sarmento, no sábado,  ainda alertou.
"Temos de dizer aos portugueses como vamos viver".  É necessário ir além das "estatísticas" e das "folhas de excel" e apresentar  aos portugueses uma "esperança nova que tem que ir mais longe e dizer mais do que a moção de estratégia" de Passos, com "mais pessoas" e "mais política" e a capacidade de recuperar o lado "imaterial" da política e devolver às pessoas a capacidade de "sonhar".
Sobrou Marcelo Rebelo de Sousa, o malhador...
E pronto: chegou ao fim o   “congresso” do PSD.
Ouvi-lhe chamar também “concentração de mata-velhos”, mas nem me atrevo a abordar esse assunto, pois sei que existem alguns leitores susceptíveis e outros piegas...

2 e 4 de março há Carnaval na Cova-Gala

foto Pedro Agostinho Cruz, sacada daqui
Nelson Gafanhão e Mariana Imaginário, Reis de Carnaval de S. Pedro 2014, “mostraram-se” na  tarde de ontem.
O Cortejo Trapalhão vai acontecer no próximo Domingo, 2  e Terça, 4 de março, pelas 15 horas, com início no Largo da Praia...
Depois a  Cova-Gala  vai brincar ao Carnaval, com o seu desfile "desorganizado" pelos aldeões.
Portanto, ficam a saber,  que por estes lados, nos  dias 2 e 4 de março, vai haver trapalhice e folia, com Rei e Rainha da terrinha (para rimar), a aldeia vai brincar até se fartar...
Carnaval trapalhão, pois então...

domingo, 23 de fevereiro de 2014

Laranja, mais laranja não há... (V)

No momento em que publico este post, Passos Coelho ainda está a discursar na cerimónia de encerramento do XXXV Congresso do PSD, que se realizou no Coliseu dos Recreios de Lisboa este fim de semana.
Só tenho um comentário a fazer ao que já ouvi...
Temos de mudar de vida. Temos de mudar de vida. Temos de mudar de vida. Temos de mudar de vida. Temos de mudar de vida. Temos de mudar de vida. Temos de mudar de vida. Temos de mudar de vida. Temos de mudar de vida. Temos de mudar de vida. Temos de mudar de vida. Temos de mudar de vida. Temos de mudar de vida. Temos de mudar de vida. Temos de mudar de vida. Temos de mudar de vida. Temos de mudar de vida. Temos de mudar de vida. Temos de mudar de vida. Temos de mudar de vida. Temos de mudar de vida. Temos de mudar de vida. Temos de mudar de vida. Temos de mudar de vida. Temos de mudar de vida. Temos de mudar de vida. Temos de mudar de vida. Temos de mudar de vida. Temos de mudar de vida. Temos de mudar de vida. Temos de mudar de vida. Temos de mudar de vida. Temos de mudar de vida. Temos de mudar de vida. Temos de mudar de vida. Temos de mudar de vida. Temos de mudar de vida. Temos de mudar de vida. Temos de mudar de vida. Temos de mudar de vida. Temos de mudar de vida. Temos de mudar de vida. Temos de mudar de vida. Temos de mudar de vida. Temos de mudar de vida. Temos de mudar de vida. Temos de mudar de vida. Temos de mudar de vida. Temos de mudar de vida. Temos de mudar de vida. Temos de mudar de vida. Temos de mudar de vida. Temos de mudar de vida. Temos de mudar de vida. Temos de mudar de vida. Temos de mudar de vida. Temos de mudar de vida. Temos de mudar de vida. Temos de mudar de vida. Temos de mudar de vida. Temos de mudar de vida. Temos de mudar de vida. Temos de mudar de vida. Temos de mudar de vida. Temos de mudar de vida. Temos de mudar de vida. Temos de mudar de vida. Temos de mudar de vida. Temos de mudar de vida. Temos de mudar de vida. Temos de mudar de vida. Temos de mudar de vida. Temos de mudar de vida. Temos de mudar de vida. Temos de mudar de vida. Temos de mudar de vida. Temos de mudar de vida. Temos de mudar de vida. Temos de mudar de vida. Temos de mudar de vida. Temos de mudar de vida. Temos de mudar de vida. Temos de mudar de vida. Temos de mudar de vida. Temos de mudar de vida. Temos de mudar de vida. Temos de mudar de vida. Temos de mudar de vida. Temos de mudar de vida. Temos de mudar de vida. Temos de mudar de vida. Temos de mudar de vida. Temos de mudar de vida. Temos de mudar de vida. Temos de mudar de vida. Temos de mudar de vida. Temos de mudar de vida. Temos de mudar de vida. Temos de mudar de vida. Temos de mudar de vida. Temos de mudar de vida. Temos de mudar de vida. Temos de mudar de vida. Temos de mudar de vida. Temos de mudar de vida. Temos de mudar de vida. Temos de mudar de vida. Temos de mudar de vida. Temos de mudar de vida. Temos de mudar de vida. Temos de mudar de vida. Temos de mudar de vida. Temos de mudar de vida. Temos de mudar de vida. Temos de mudar de vida. Temos de mudar de vida. Temos de mudar de vida. Temos de mudar de vida. Temos de mudar de vida. Temos de mudar de vida. Temos de mudar de vida. Temos de mudar de vida. Temos de mudar de vida. Temos de mudar de vida. Temos de mudar de vida. Temos de mudar de vida. Temos de mudar de vida. Temos de mudar de vida...

Laranja, mais laranja não há... (IV)

Ontem, pelos vistos, foi dia das surpresas!..
Segundo o Sol, “os congressistas preparavam-se para ir jantar quando ouviram anunciar que Marcelo era o próximo orador. Voltaram para trás para ouvir o momento mais emotivo e divertido do congresso...”
Marcelo contou que decidiu no avião que o trouxe da Madeira vir ao congresso. “Vim aqui por uma razão afectiva”, repetiu. Ainda hesitou, contou, quando uns amigos lhe disseram: “isto vai ser mal interpretado, parece que te estás a fazer a qualquer coisa”. Mais risos.
Não se ficou pelo registo emotivo. “Já que vim queria dizer três ou quatro coisas racionais”. Uma delas é que o PSD “continua a ser um partido livre”. “Eu sou a maior prova disso, quando falo todos os domingos”, ironizou.
Mas, ontem,  houve mais surpresas!..
Também por lá apareceram Mendes e Santana... Faltou a Manuela para o trio com muita lata ficar completo...
Precisamente o grande Relvas - o tal que ia para o Brasil!..

“O Ecoponto falhou”...

João Vaz, consultor de ambiente e sustentabilidade, na crónica semanal no jornal AS BEIRAS.
“Na Figueira da Foz, um concelho relativamente próspero, as taxas de reciclagem não ultrapassam os 10%. Ou seja, 90% dos “recursos” que deitamos no contentor não são aproveitados. Em Itália e Espanha, países com cultura cívica idêntica à nossa, há cidades que apresentam taxas de 50% de reciclagem...”
Os números são os números... 

Bom domingo

sábado, 22 de fevereiro de 2014

Laranja, mais laranja não há... (III)

E o teu PSD tem sido a desgraça do bolso da esmagadora maioria dos portugueses!..

Laranja, mais laranja não há... (II)

 “Não deixar ninguém para trás" era uma promessa de Passos, quando se lançou nas eleições de 2011.
Até Marcelo está no Congresso!..
Mas, agora, está a falar Passos...
Vou dar uma volta.
Depois, se me apetecer, vejo o resumo...

Laranja, mais laranja não há...

Via RTP informação fiquei há poucos minutos a saber que Miguel Relvas encabeça lista de Coelho à Comissão Nacional...

"Taxa de pobreza em Portugal é das mais elevadas da UE"

Era só para recordar que Portugal, infelizmente, não está melhor...
Bom dia.

E não é anedota!..

O sem abrigo de 33 anos foi detido pela PSP por suspeita de furto, no passado dia 16, em Lisboa. Presente a tribunal, o juiz constituiu-o arguido com termo de identidade e residência. Uma ironia do sistema. É que esta medida de coação não foi concebida a pensar nas pessoas que não têm residência. O homem detido no Beco da Galheta não tem casa, vive nas ruas, mas fica obrigado pelo tribunal a não mudar de residência nem dela se ausentar por mais de cinco dias sem comunicar a nova morada ou o lugar onde possa ser encontrado. Quando foi detido pela PSP no Beco da Galheta, em Lisboa, o sem abrigo tinha na sua posse 1165 euros em dinheiro, uma carta de condução roubada e cartões de memória micro USB. Questionado pelos agentes, disse ter encontrado os bens na via pública. Os bens foram apreendidos à ordem do Ministério Público.

Felizes por mais uns tempos...

"Julgo que ninguém tem dúvidas de que estamos melhor, mas pagou-se um preço muito elevado por estarmos melhor", declarou Pedro Passos Coelho, ontem à noite, na intervenção de abertura do XXXV Congresso do PSD, no Coliseu dos Recreios de Lisboa, em que fez um balanço dos últimos dois anos.
Disse o que era aguardado. Esta semana,  o PSD tem feito tudo  para nos fazer crer que o crescimento da Economia, deixou de ser incipiente para ser na verdade uma retoma verdadeira e sustentada.
Para eles e para o CDS, um sucesso.
Para nós, cidadãos portugueses normais, não vai passar de mais austeridade e fome, como veremos já a seguir.
Mas eles sabem da poda e montaram o espectáculo com um cenário de luxo.
Trouxeram a revista The Economist a Portugal para organizar um Seminário, com  estrelas internacionais do mundo das Finanças, criteriosamente seleccionadas.
Nada  ficou ao acaso na preparação psicológica do espectáculo em cena este fim de semana no Coliseu dos Recreios: o congresso do PSD de artista único, o cantor  falhado e dado pouco à verdade, Dr. Pedro Passos Coelho.
O ambiente foi  cuidadosamente montado – vão ser narradas muitas estórias, com acusações aos partidos da oposição e aos sindicatos, que vão passar para o país pelas televisões, rádios e jornais da maneira planeada pela máquina de propaganda do PSD.
Porém, uma coisa é a ficção e outra a realidade, pelo que este pode ser  o último Congresso laranja a eleger  o cantor falhado Pedro  Passos Coelho.
Ele  não governa mas continua convencido que governa, mas a realidade é que não governa e os portugueses conhecem-nos cada vez melhor.
A esperança e a  alegria de viver que o Portugal de Abril nos trouxe, desapareceu com ele.    
Mas nada é definitivo e Passos vai sair de cena  mais rápido do que pensa.
Entretanto, porém, teremos  teatro neste  fim de semana.
Nas paredes, desapareceram os cartazes dos concertos. Deram lugar a uma série de posters com frases de glória e éden: "Mercado de trabalho recupera!", "Confiança dos consumidores renovou máximos!", "Exportações continuam a subir!".
Tudo cheio de pontos de exclamação para sublinhar o regozijo laudatório e fermentado com parágrafos de economês.
O  pano subiu ontem à noite no Coliseu  e eles ainda vão ser felizes  por mais uns tempos!..

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Mais um problema para a Europa...

«Vou destruir-te como me destruíste», terá dito ValérieTrierweiler a Hollande...

A apagada e vil tristeza a que chegou o futebol distrital em Coimbra...

O Vigor está indignado com a forma como tem sido tratado pela Associação de Futebol de Coimbra e seu Conselho de Arbitragem  e não foi de modas: pediu a demissão do presidente e do vice-presidente da direcção da AFC e também do CA.
Recorde-se: tudo começou no jogo Vigor-Poiares, que terminou com a expulsão de seis jogadores locais.
Entretanto, no sábado,  no jantar de aniversário do Vigor, tudo se agravou.
Mário Fernandes, presidente do emblema de Fala, dirigiu-se à AFC “não a agradecer, antes pelo contrário”, por entender que o Vigor “deve merecer mais respeito e tem sido mal tratado pelo CA e pela própria direcção da AFC”.
As críticas do presidente Mário Fernandes não caíram bem junto de Fernando Ferreira, vice-presidente da AFC, que se encontrava presente no jantar.
No dia seguinte, o dirigente da associação que tutela o futebol distrital escreveu no seu facebook a seguinte mensagem: “A ingratidão. Foi como fui brindado numa noite que devia ser de festa, mas substituída por atoardas e falta de respeito com a instituição que represento”.
Apolino Pereira, o eterno  presidente do CA, comentou: “Pois não sei do que se tratou, mas eu infelizmente sou pequenino, mas com umas enormes costas, e os comentários dos ignorantes esbarram na couraça da minha indiferença. Há abutres e mal intencionados em todos os quadrantes. Os cães ladram e a caravana avança! Força Fernando”.
No mesmo dia, a AFC enviou um faxe ao Vigor, terminando a reserva de utilização do pavilhão para a realização dos treinos de árbitros de futsal, mas não sem antes de Horácio Antunes ter enviado um sms a Mário Fernandes ainda na noite do jantar, com o seguinte texto: “Não tens vergonha nenhuma, nem educação”.
Confrontado pelo jornal AS BEIRAS com as declarações do Vigor, Horácio Antunes, presidente da Associação de Futebol de Coimbra, esclareceu:  “na altura, transmiti a Mário Fernandes, sempre com máximo de amizade, porque, além da figura institucional sempre existiu forte relacionamento de amizade, que não era possível qualquer actuação por parte da direcção da AFC, porquanto havia relatórios assinados, quer do árbitro quer de um observador, e que só o Conselho de Arbitragem  e o Conselho de Justiça, em sede própria, poderiam intervir”.
Foi, aliás, o que sucedeu, disse ainda  Horácio Antunes, lembrando os castigos aos “jogadores expulsos, treinador e dirigentes no banco, todos com a pena mínima aplicável, porque insultos ao árbitro têm pena de dois a seis jogos”...
Perante isto, que acabei de ler no jornal AS BEIRAS, apenas tenho a dizer o seguinte: anda para aí muita algazarra e as coisas estão a correr mal. Mas,  nunca se esqueçam, que ainda podem vir a correr pior...
A promiscuidade entre o futebol e a política é grave, mas, mais grave que isso, é a própria promiscuidade e a falta de coragem...

A demagogia e a propaganda no seu melhor. Não fosse a realidade e o meu voto no PSD estava assegurado...

Na véspera do 35.º congresso do PSD, que começa esta sexta-feira em Lisboa, o líder da bancada parlamentar Luís Montenegro considera que "a vida das pessoas não está melhor mas o país está muito melhor" e acredita que os portugueses saberão reconhê-lo nas legislativas!..

Miró

“Em 1999 fiz uma exposição de pintura, na Galeria da Livraria Portuguesa, pertencente ao Instituto Português do Oriente, em Macau.
Este facto nada teria de comum com a questão levantada pela “exportação” de quadros de Miró, não fora a circunstância de me ter sido exigido, para a saída das telas, de uma declaração, ou licença, da entidade oficial competente para o efeito, de que os trabalhos poderiam sair de Portugal. As obras de Miró, um dos maiores pintores do surrealismo, ao lado de Dali e Max Ernst, ainda ninguém entendeu como “viajaram” legalmente, até Londres.”


António Augusto Menano, escritor, hoje, na sua habitual crónica das sextas no jornal AS BEIRAS.