A Assembleia
Geral da Naval convocada essencialmente
para aprovação do Relatório e Contas de 2013, realizou-se ontem, como estava previsto, contudo, as contas não apareceram.
Falta de informação e passagem de dados
contabilísticos pelos anteriores contabilistas aos actuais não permitiram a
elaboração do Relatório e Contas,.
Por outro
lado o aparecimento (uma hora antes do inicio da Assembleia) de uma notificação
de uma acção de pedido de insolvência acabou por fazer surgir uma nova
proposta.
Nuno Cardoso,
antigo diretor desportivo da Naval 1.º de Maio e da Naval SAD, pediu a
insolvência da associação. A novidade foi anunciada, na assembleia- geral do clube, primeiro pelo contabilista e depois pelo
próprio, que participava na reunião na qualidade de sócio.
A notificação
chegou uma hora antes da AG, que começou às 19H30. O antigo director reclama
salários em atraso e o
pagamento de despesas do clube pagas pelo próprio, cujo valor não revelou.
Segundo se
pode ler na edição de hoje do jornal AS BEIRAS, vários sócios solicitaram à
mesa que fosse divulgado o nome do credor que pedira a insolvência e Nuno
Cardoso tomou a iniciativa de assumir a sua autoria.
Nuno Cardoso
afirmou que o presidente da comissão administrativa da Naval, Aprígio dos
Santos, não quis negociar o pagamento das dívidas em causa, recusando-se a
recebê-lo para discutirem o assunto.
Ao que o
antigo diretor disse ainda, o dirigente só conversou com ele depois de saber
que o tribunal lhe dera razão. Recorde-se que Nuno Cardoso trabalhou no coletivo
da Figueira da Foz entre 2007 e 2010.
A Mesa propôs à Assembleia que fosse votada a
permissão para que a actual Comissão Directiva “possa se assim o entender”
avançar para um Pedido Especial de Revitalização (PER)
Esta proposta trouxe alguma discussão, já que
um grupo de sócios entendia ser prematuro avançar para o PER sem conhecimento
exacto da situação financeira do clube, outro entendia que o PER poderia ser a
salvação do clube.
A proposta da mesa foi aprovada com 16 votos a
favor, seis contra e nove abstenções.
Outro assunto que suscitou alguma discussão
teve a ver com o seguinte: “desconhecimento da Comissão Directiva se o Génova
liquidou (ou não) uma prestação de 260 mil euros mediante um acordo de
pagamento que deveria ter ocorrido no dia 30 de Setembro.
Este assunto refere-se ainda à transferência
de Diego Ângelo da Naval para o Génova em que o clube italiano foi condenado a
indemnizar a Naval 1º de maio em 560 mil euros em duas tranches de 280 mil
euros uma a pagar em 30 de Setembro e outra a pagar em 2 de Dezembro.”
Neste sentido foi aprovada uma proposta para
que a Comissão Directiva da Naval peça informação ao TAS (Tribunal da FIFA)
através da F P F para se saber se a verba em causa foi liquidada.
Na Assembleia Geral de ontem, foi aprovado
ainda um voto de reconhecimento à Camara Municipal pelas obras de Requalificação
do Campo de Treinos e um voto de pesar pelos falecimentos de António Cavaco e
Rui Alves.
Nota:
Texto escrito a partir de dados recolhidos no blogue Marcha do Vapor e jornal AS BEIRAS.
Fotos sacadas ao Marcha do Vapor.