domingo, 25 de agosto de 2013
sábado, 24 de agosto de 2013
Sobre "estrelinhas" - e sobre o pessoal que anda a dizer que "deixou de ler este blogue" por não concordar com as "estrelinhas"...
Não é um problema de opinião, de saber ou não saber.
É um problema civilizacional.
O leitor diante de um texto, pode ter várias atitudes: refletir,
discordar, acrescentar algum conhecimento, etc.
Mas, não. Simplesmente, opta por não ler.
Mas, depois comenta o que não leu!...
Pronto: essa é a diferença...
Não leu, mas não está de acordo com o que aparece no texto.
Ainda por cima sente-se
lesado na sua condição de leitor que não
lê!..
Sim, porque é nessa condição que ele escreve, se manifesta e se queixa...
A opinião do crítico
não bate com a sua, o crítico deveria escrever de acordo com o quer ler...
Resumindo: a crítica – como atitude perante o mundo – não é
para consumidores, mas para cidadãos.
Só que, o mundo, está formatado mais para consumidores acéfalos e acrítcos do que para cidadãos.
Azar o nosso...
Hoje, é um dia óptimo para recordar Manuel Fernandes Tomás, "O Patriarca da Liberdade"
Homenagem a Manuel Fernandes Tomás - "O Patriarca da Liberdade"
PROGRAMA:
Praça 8 de Maio 18H00 – Cerimónia Oficial de Homenagem; Deposição de coroa de flores na base do monumento.
Centro de Artes e Espectáculos (CAE - pequeno auditório) 19H00 – Conferência pelo Prof. Doutor António Ventura: “Manuel Fernandes Tomás, a Maçonaria e a Revolução Liberal”
Um filme conhecido dos figueirenses que, porventura, tenham alguma memória...
O PSD está sempre a acusar o PS de gestão ruinosa e a
vangloriar-se de pôr as contas em dia. Os laranjinhas deviam ser mais
comedidos. Bastava olharem para Gaia, onde a gestão ruinosa de Meneses deixou a
autarquia numa situação insustentável,
para meterem a viola no saco. Mas
vamos aos factos.
As megalomanias de Meneses obrigaram a autarquia a pedir um
resgate ao governo de 22 milhões de euros que, no entanto, não será suficiente para pagar as dívidas aos
fornecedores.
Advinha-se, por isso, aumento dos impostos municipais para a
taxa máxima e o fim da autonomia financeira de Vila Nova de Gaia, cujas
despesas passarão, obrigatoriamente, a estar sujeitas a um visto prévio do
ministério das finanças.
O PS deverá ganhar folgadamente a câmara de Gaia, mas será
uma vitória amarga e à partida envenenada, pois vai herdar uma Câmara falida e
sem autonomia financeira.
Claro que tudo isto será em 2015 aproveitado pelo governo
para demonstrar que a gestão do PS é ruinosa e omitindo que o descalabro se
deve à gestão do Meneses Laranja
Entretanto, do lado de lá do rio, os tripeiros embasbacados
pelo trabalho de Meneses em Gaia, dão uma vitória clara a Meneses. Sabem o que lhes irá acontecer, mas fingem
ignorar e vão votar no PSD, seu clube político do coração. Dentro de uns anos
sairão para a rua a gritar "Aqui d'el Rei, que Lisboa quer mandar em nós!".(daqui)
Este, é um filme conhecido dos figueirenses que, porventura, tenham alguma memória.
Recordemos, por exemplo, aqui e aqui, a situação financeira da câmara municipal da Figueira da Foz...
Mas, abusando um pouco mais da memória (o que para alguns e algumas é um esforço completamente impossível), viajamos, via À Beira Mar, até abril de 2006, já lá vão mais de 7 (sete) anos.
Então, pelas contas do PS, uns redondinhos 82 milhões de euros era o montante da dívida do município da Figueira da Foz, incluindo a Câmara e as empresas municipais. Pelas contas de Duarte Silva, o presidente da altura, entretanto falecido, a dívida era "só" de 61 milhões. Uma justificação que colocava parte das dívidas das empresas municipais no passivo da Câmara.
Jogava-se com os números. Agora, como constatamos, alguém está a pagar a conta. Infelizmente, somos sempre os mesmos!
Mas, abusando um pouco mais da memória (o que para alguns e algumas é um esforço completamente impossível), viajamos, via À Beira Mar, até abril de 2006, já lá vão mais de 7 (sete) anos.
Então, pelas contas do PS, uns redondinhos 82 milhões de euros era o montante da dívida do município da Figueira da Foz, incluindo a Câmara e as empresas municipais. Pelas contas de Duarte Silva, o presidente da altura, entretanto falecido, a dívida era "só" de 61 milhões. Uma justificação que colocava parte das dívidas das empresas municipais no passivo da Câmara.
Jogava-se com os números. Agora, como constatamos, alguém está a pagar a conta. Infelizmente, somos sempre os mesmos!
Alegava o executivo de então, que tinha reduzido as despesas em 11,1 por cento em relação a 2004. Contrapunha o PS que a dívida de curto prazo - coisa que, explicando, é o mesmo que deixar fornecedores a "arder" com o dinheirinho - tinha subido 500 por cento desde 2002.
Da dívida de médio e longo prazo - basicamente empréstimos que estão para pagar à banca - era melhor nem falar, para não assustar os mais impressionáveis.
Conforme constava pelos corredores camarários, a vertigem dos empréstimos começou por servir para pagar os gastos do "outro", sendo o outro o antecessor de Duarte Silva nos Paços do Concelho. Lembram-se dele? O senhor que foi primeiro-ministro deste país durante uns meses? Ele mesmo! Nos dias de então (estamos em abril de 2006) a capacidade de endividamento da autarquia estava esgotada. O "buraco", esse, foi aumentando. E ia, na moeda antiga, em 12,2 milhões de contos (versão PSD), 16,4 milhões na versão do PS.
Isto, em abril de 2006.
sexta-feira, 23 de agosto de 2013
Boas intenções...
A intenção do candidto Miguel, ao tirar uma foto em Seiça, no dia em que foi apresentado o livro “Padre Manuel da Silva – O Homem e o Sacerdote”, da autoria do Professor Eurico Silva, com o ex- candidato, eng. Daniel e colocá-la
aqui, só pode ter sido boa.
Mas, quando se diz
sobre alguma coisa que a intenção era boa, já se está perante um desastre.
É como quando se diz que uma pessoa é simpática.
Se é simpática, é porque não é bonita.
Se a intenção foi boa – e eu não duvido minimamente - é porque o resultado vai ser péssimo.
Conforme o previsto, "cá estamos no bom caminho"...
Se há indicador económico que continua a crescer a um impressionante ritmo, é o da dívida pública. No final de 2011, alguns meses depois do Governo entrar em funções, estava nos 107,2%. Quem tem memória das coisas, lembra-se do clamor constante da direita contra o Governo de José Sócrates por causa do crescimento da dívida. Ainda hoje, quando se sentem acossada, a matilha saca do endividamento do país e da bancarrota para justificar a destruição que está a levar a cabo. Na verdade, em dois anos a dívida cresceu até aos 131,4% (de acordo com dados tornados públicos hoje pelo Banco de Portugal). Pior: não só cresceu em termos relativos (ao PIB) como em termos absolutos. O seu ritmo de crescimento agravou-se drasticamente, e cada vez se torna mais difícil a Portugal pagar o que deve. Neste momento - e apesar da propaganda neoliberal europeia e nacional nos afiançar o contrário - estamos mais próximos da bancarrota e de um segundo resgate do que estávamos há dois anos. Este segundo resgate, a acontecer durante o próximo ano, junta-se ao terceiro da Grécia, anunciado por Schaüble há uns dias. (daqui)
A narrativa neoliberal não foi de férias
O discurso de Passos Coelho no Pontal foi mais um episódio de propaganda política, só possível porque as televisões perderam a vergonha. A pretexto de informação em directo, fizeram a transmissão na íntegra de um discurso de comício. Nada que espante, porque hoje a televisão desempenha um papel central na construção de uma narrativa hegemónica da crise, um discurso simples sobre as suas origens, os seus responsáveis e as transformações do Estado que nos farão sair dela. Para executarem o seu projecto político, os partidos que nos governam precisam, no mínimo, de uma generalizada resignação dos cidadãos. A forma mais eficaz de a produzir consiste em criar uma larga maioria de fazedores de opinião (jornalistas, economistas, politólogos, deputados, políticos senadores) que sustente nas televisões a mesma narrativa da crise, a narrativa neoliberal.
Em Agosto, a narrativa neoliberal não foi de férias.(daqui)
Esta narrativa integra sem dificuldade alguns factos que chocam o cidadão comum (casos de endividamento para consumo, muita formação profissional ineficaz, obras públicas de duvidosa utilidade, distribuição de empregos no Estado e empresas públicas, corrupção de vários tipos, etc.) ligando-os a má gestão do Estado, "a causa" da crise. É uma narrativa muito forte porque é plausível para o cidadão comum sem formação específica. Assim sendo, seria de esperar que as esquerdas tivessem investido fortemente na elaboração de uma alternativa, até porque a política de austeridade que tem sido seguida produziu uma calamidade social. Infelizmente, apenas foram produzidas narrativas parcelares sem consistência global. Uma contranarrativa teria de explicar em linguagem simples e popular que o endividamento foi gerado pela perda do escudo e que isso conduziu ao crédito fácil e à desindustrialização do país. Teria de dizer que com o euro perdemos as políticas de que precisamos para ir mais além no desenvolvimento. Teria de dizer também que perdemos a liberdade para decidir sobre as diversas vertentes do Estado social porque essas escolhas já estão feitas e inscritas nos tratados, as que a Alemanha aceitou ou mesmo impôs. Teria de dizer que não temos futuro dentro do euro.
Portugal está em brasa...
1. Vinte ou trinta habitantes de um povoado despejavam água para o fogo e tentavam sufocar a vegetação incandescente. Os repórteres, que chegaram antes dos bombeiros, fizeram o que fazem os repórteres: ligaram a câmara, enquanto a população tossia no meio das brasas para salvar paredes, hortas e animais. No fim, nem uma recriminação: nem contra os bombeiros que se atrasaram, nem contra os jornalistas que ficaram a ver, nem contra o ministro que os ignorou. Só bonomia, equanimidade e esgotamento. Por muito que viva não deixarei de admirar a física dos nossos pategos. Atiram-se para as chamas, enterram os calcinados e depois vão comer uma bucha ou votar no deputado Abreu Amorim. (daqui)
2. Foi notícia de abertura nos telejornais dos três canais: "uma bombeira da Corporação dos Bombeiros Voluntários de Alcabideche sucumbiu às chamas no incêndio do Caramulo e acabou por falecer".
A notícia assim: o artigo indefinido "uma" bombeira e um facto narrado com objectividade "acabou por falecer".
As pessoas assistiram, teceram algum comentário e passaram a ouvir a notícia seguinte, sobre os subsídios de doença. Tocou a sirene em Alcabideche e a bandeira está a meia haste. Por aqui há uma aldeia de luto.
"Uma bombeira" não era um artigo indefinido seguido de um substantivo: tinha rosto, tinha corpo, tinha voz e um jeito desembaraçado de andar.
Tinha história de vida, família, amigos. Tinha nome. Morreu a Ana Rita, vinte e poucos anos, mãe da Madalena e apesar de ter sido notíicia de abertura dos telejornais para esta aldeia não era suposta ser uma notícia. Morreu uma de nós. (daqui)
3. A morte de uma bombeira de Alcabideche, de 22 anos, registada hoje no Caramulo, eleva para três o número de bombeiros mortos este ano no combate ao fogo. Impressiona como todos os anos por esta altura se fazem os mesmos diagnósticos depois de se cometerem os mesmos erros e de se repetir a mesma incúria crónica, em particular este ano, um ano em que o Governo também, como eles gostam de dizer, "poupou" nos meios de combate e no financiamento das corporações de bombeiros. Impressiona a hipocrisia das reacções de governantes e de autarcas compungidos. Revolta toda a insensibilidade que tentam dissimular com as palavras de circunstância que trazem sempre na ponta da língua. E o cúmulo da insensibilidade , evidência de todo o desprezo pela vida humana desta gente perigosa, chega-nos da Madeira: os doentes internados na ala de toxicodependentes do Hospital dos Marmeleiros, naquela ilha, ao contrário dos restantes doentes, não foram evacuados durante o incêndio que se aproximou da unidade hospitalar durante o fim-de-semana, noticiou esta noite a RTP. Dir-se-ia que Hitler não faria melhor, mas Hitler tinha um exército ao seu serviço. Alberto João Jardim não precisa de exército nenhum. Tal como os seus colegas continentais, conta com a indiferença e com a apatia de um povo incapaz de ter reacções de gente. Grande admiração: o horror está a passar por aqui. (daqui)
2. Foi notícia de abertura nos telejornais dos três canais: "uma bombeira da Corporação dos Bombeiros Voluntários de Alcabideche sucumbiu às chamas no incêndio do Caramulo e acabou por falecer".
A notícia assim: o artigo indefinido "uma" bombeira e um facto narrado com objectividade "acabou por falecer".
As pessoas assistiram, teceram algum comentário e passaram a ouvir a notícia seguinte, sobre os subsídios de doença. Tocou a sirene em Alcabideche e a bandeira está a meia haste. Por aqui há uma aldeia de luto.
"Uma bombeira" não era um artigo indefinido seguido de um substantivo: tinha rosto, tinha corpo, tinha voz e um jeito desembaraçado de andar.
Tinha história de vida, família, amigos. Tinha nome. Morreu a Ana Rita, vinte e poucos anos, mãe da Madalena e apesar de ter sido notíicia de abertura dos telejornais para esta aldeia não era suposta ser uma notícia. Morreu uma de nós. (daqui)
3. A morte de uma bombeira de Alcabideche, de 22 anos, registada hoje no Caramulo, eleva para três o número de bombeiros mortos este ano no combate ao fogo. Impressiona como todos os anos por esta altura se fazem os mesmos diagnósticos depois de se cometerem os mesmos erros e de se repetir a mesma incúria crónica, em particular este ano, um ano em que o Governo também, como eles gostam de dizer, "poupou" nos meios de combate e no financiamento das corporações de bombeiros. Impressiona a hipocrisia das reacções de governantes e de autarcas compungidos. Revolta toda a insensibilidade que tentam dissimular com as palavras de circunstância que trazem sempre na ponta da língua. E o cúmulo da insensibilidade , evidência de todo o desprezo pela vida humana desta gente perigosa, chega-nos da Madeira: os doentes internados na ala de toxicodependentes do Hospital dos Marmeleiros, naquela ilha, ao contrário dos restantes doentes, não foram evacuados durante o incêndio que se aproximou da unidade hospitalar durante o fim-de-semana, noticiou esta noite a RTP. Dir-se-ia que Hitler não faria melhor, mas Hitler tinha um exército ao seu serviço. Alberto João Jardim não precisa de exército nenhum. Tal como os seus colegas continentais, conta com a indiferença e com a apatia de um povo incapaz de ter reacções de gente. Grande admiração: o horror está a passar por aqui. (daqui)
quinta-feira, 22 de agosto de 2013
“Qual é a tua onda?...”
É este o nome do serviço disponibilizado no site do Instituto
Hidrográfico (IH) da Marinha Portuguesa, que passa agora a divulgar as
previsões das condições de surfe para a zona da Figueira da Foz. O projeto foi
apresentado na terça-feira, ao final da tarde, no Centro de Estudos do Mar da
Figueira da Foz. “A ideia foi criar um serviço público de apoio à atividade do
surfe em todo o território nacional, incluindo as regiões autónomas”, explicou na oportunidade António Silva Ribeiro, diretor-geral do IH. A importância do serviço resulta da
“qualidade de informação que se dá aos surfistas”.
Para além das versões locais deste programa apontadas
especificamente para várias áreas regionais de Portugal e dedicadas ao apoio
das actividades desportivas surfísticas (Surf, Windsurf, Bodyboard, etc.) que
nelas são desenvolvidas, a Marinha Portuguesa, através do seu Instituto
Hidrográfico, irá depois lançar também uma outra versão específica deste tipo
de programa que vai ser dedicada ao apoio das actividades produtivas,
piscatórias e culturais, das companhas dos pescadores portugueses da
"Pesca de Cerco e Alar para Terra"
ou "Pesca de Arrasto para Terra" actualmente designada
"Arte-Xávega", as quais utilizam em Portugal os mesmos litorais
arenosos e as mesmas ondas que são utilizadas pelos surfistas.
Autárquicas 2013: o que podem esperar os figueirenses?..
Aquilo que se exige, a meu ver, neste momento da vida do nosso País, de uma câmara como a da Figueira, é que para além da gestão rigorosa dos recursos financeiros e humanos existentes, esteja direccionada preferencialmente para as necessidades dos figueirenses.
A análise que faço, até ao momento, da campanha política de Miguel Almeida, que já
dura há vários meses, é que tem sido uma
demonstração pura e dura do papel que desempenha hoje em dia a propaganda, em
detrimento da comunicação das soluções para resolver os problemas reais.
Nem sequer me estou a referir a ideias políticas ou a ideais...
Na ausência dos grandes discursos ideológicos, o que é
importante é a comunicação.
Mas, Miguel Almeida, pelo que tenho acompanhado da sua
campanha, certamente porque, por necessidade, quer
esconder a todo o custo a sua ideologia, tem uma dificuldade acrescida para passar a
mensagem: ainda não conseguiu colocar cá fora uma pequena frase, um slogan, uma
ideia - nada que motive os indecisos a decidir-se.
O “Prá Frente Figueira” é fraquinho, inócuo e, sobretudo,
nada original.
Diga-se porém, em abono da verdade, que do outro lado, as
coisas não vão melhor.
A esquerda ainda não demonstrou ter ideias claras e medidas concretas sobre o
que é verdadeiramente relevante para o futuro do nosso concelho .
Depois, sobre aquela que para mim é a questão de fundo, a esquerda está dividida: estou a referir-me ao problema da
privatização das águas da Figueira.
A política faz-se com habilidade, mas com coerência. Por isso, não
estou muito optimista com o que vai resultar de útil do
acto eleitoral de 29 de Setembro próximo para o concelho da Figueira.
Uma coisa, porém, dou como adquirida.
Até ele já sabe isso: Miguel Almeida é, desde já, um candidato derrotado.
Só admitiria outro resultado se se verificasse uma das duas hipóteses,
que são obviamente completamente inverosíméis:
1 - Os figueirenses desconheciam que havia outros
candidatos...
2 - Os figueirenses
seriam os portugueses mais burros...
Como não acredito nisso, apesar de tudo, estou razoavelmente optimista...quarta-feira, 21 de agosto de 2013
Na Bulgária ex-1º ministro vai ser futebolista profissional... aos 54 anos
Haja Deus!..
A campanha eleitoral em Viseu está a ser marcada por forte polémica: PS e CDS acusaram Fernando Ruas de fazer campanha pelo PSD nas últimas semanas, através da distribuição de dinheiro em duas missas diferentes.
"Foi um acto público de caciquismo ao melhor estilo", criticou Hélder Amaral, candidato do CDS à câmara de Viseu.
"Não lhe fica bem estar a esturricar dezenas milhares de euros", declarou, por seu turno, José Junqueiro, igualmente candidato, mas pelo PS.
Os dois partidos acusaram o presidente da câmara de atribuir subsídios às paróquias durante as missas.
O autarca confirmou ao Negócios as entregas dos cheques e recusa que tenha sido uma acção de campanha.
"Fui fazer aquilo que sempre fiz em 24 anos, que é apoiar as comissões fabriqueiras [entidades que gerem os bens da igreja]. Fui a mais que uma e vou continuar", assegura.
O facto de as assinaturas e entregas dos cheques acontecerem antes ou depois das missas é por "uma questão de conveniência" dos padres, justifica!..
"Foi um acto público de caciquismo ao melhor estilo", criticou Hélder Amaral, candidato do CDS à câmara de Viseu.
"Não lhe fica bem estar a esturricar dezenas milhares de euros", declarou, por seu turno, José Junqueiro, igualmente candidato, mas pelo PS.
Os dois partidos acusaram o presidente da câmara de atribuir subsídios às paróquias durante as missas.
O autarca confirmou ao Negócios as entregas dos cheques e recusa que tenha sido uma acção de campanha.
"Fui fazer aquilo que sempre fiz em 24 anos, que é apoiar as comissões fabriqueiras [entidades que gerem os bens da igreja]. Fui a mais que uma e vou continuar", assegura.
O facto de as assinaturas e entregas dos cheques acontecerem antes ou depois das missas é por "uma questão de conveniência" dos padres, justifica!..
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