quarta-feira, 26 de janeiro de 2011
terça-feira, 25 de janeiro de 2011
Coisas desta democracia
Um referendo, para ser válido e ter valor vinculativo, tem de ser votado por mais de 50 por cento dos eleitores inscritos.
Para se eleger um presidente da República, basta um eleitor ir votar.
Teoricamente, a abstenção pode chegar, por hipótese absurda, aos 99,9 por cento!..
Para se eleger um presidente da República, basta um eleitor ir votar.
Teoricamente, a abstenção pode chegar, por hipótese absurda, aos 99,9 por cento!..
“Em democracia o Estado não é um feudo dos que ganham.”
Até me ser explicado, vou continuar a ter dúvidas, a meu ver legítimas, sobre os lucros que se obtiveram com um escândalo financeiro que custou milhares de milhões de euros aos contribuintes portugueses, através de uma negociata, que todos os portugueses estão - e vão continuar - a pagar.
E não me digam que isto é vil ou baixo, pois isso continua a não explicar absolutamente nada.
Portugal a mudar...
Portugal está a mudar!..
Até agora, os trabalhadores despedidos têm direito a uma compensação de 30 dias por cada ano de trabalho.
Mas isso vai mudar: “o Governo vai reduzir o valor das indemnizações por despedimento, propondo o pagamento de 20 dias por cada ano de serviço e ainda a aplicação de um tecto de 12 meses. Esta é a proposta que está a ser apresentada neste momento aos parceiros sociais.”
Entre Outubro de 2009 e Janeiro de 2011, Portugal mudou.
Portugal está a mudar!..
Sempre a favor dos mesmos...
Até agora, os trabalhadores despedidos têm direito a uma compensação de 30 dias por cada ano de trabalho.
Mas isso vai mudar: “o Governo vai reduzir o valor das indemnizações por despedimento, propondo o pagamento de 20 dias por cada ano de serviço e ainda a aplicação de um tecto de 12 meses. Esta é a proposta que está a ser apresentada neste momento aos parceiros sociais.”
Entre Outubro de 2009 e Janeiro de 2011, Portugal mudou.
Portugal está a mudar!..
Sempre a favor dos mesmos...
segunda-feira, 24 de janeiro de 2011
É a vida...
A verdade para Cavaco é o silêncio
Ontem, no discurso de vitória, Cavaco disse que tinha vencido a verdade.
Só que eu tenho memória e recordo que a verdade de Cavaco foi e é o silêncio.
Mesmo no discurso de vitória, limitou-se a atacar quem teve a veleidade de questioná-lo durante a campanha e impôs como regra não dar resposta a qualquer questão colocada pelos jornalistas.
Cavaco, mesmo no dia de mais uma vitória eleitoral, esteve ao seu nível.
O discurso foi azedo, crispado e inconclusivo quanto à forma como exercerá o segundo mandato, nada compatível, portanto, com o estatuto de Presidente da República.
Apesar de tudo, recuso-me a aceitar que Cavaco Silva, acredite mesmo que a sua reeleição foi a "vitória da verdade sobre a calúnia"!..
É que a minha memória recorda-se de Fátima Felgueiras, do Isaltino Morais e do Valentim Loureiro, entre outros...
E essa comparação eu recuso. De todo.
Ontem, todos perdemos. Estavam inscritos 9.621.146 eleitores. O "presidente de todos os portugueses" foi eleito com 2.228.031 votos!..
Com uma abstenção de 53,37 por cento dos votos, Cavaco Silva foi eleito com apenas 52,94 por cento dos votos.
Cavaco Silva teve menos 365 027 votos do que quando perdeu as eleições contra Sampaio e menos 543 327 do que quando foi eleito em 2006!..
O que torna Cavaco Silva o presidente reeleito com a menor percentagem de sempre.
domingo, 23 de janeiro de 2011
Eleições presidenciais
Como o previsto, os portugueses mantiveram Cavaco.
Cavaco Silva vai continuar em Belém vencendo as presidenciais à primeira volta com mais de 50% dos votos, segundo as previsões das televisões.
Bom dia
foto Pedro Cruz
Está frio.
Estamos no dealbar de um dia difícil.
O tempo está mau.
Todavia, é melhor que faça mau tempo, do que não faça tempo nenhum.
Tenham um bom dia.
sábado, 22 de janeiro de 2011
sexta-feira, 21 de janeiro de 2011
E se as empresas de sondagens estiverem baralhadas?...
Admito que posso ser um otário.
Todavia, nesta tarde do último dia da campanha eleitoral, pela percepção que vou tendo no pequeno universo que me rodeia, leva-me a pensar que o desencanto com a classe política conduzirá esta eleição presidencial à maior abstenção verificada em Portugal pós 25 de Abril de 1974.
São várias as pessoas que me afirmam taxativamente que não vão votar.
Obviamente, que a elevada taxa de abstenção não favorecerá nenhum candidato em particular, mas coloca em risco, aliás ele já está a sentir isso, a reeleição na primeira volta de Cavaco Silva.
Por outro lado, não ganhando Cavaco Silva na primeira volta, é minha convicção, que já não o conseguirá fazer à segunda, isto porque todos aqueles de vão votar nos restantes candidatos escolherão o adversário que com ele disputará a segunda volta.
Isto, penso eu que me assumo como otário, ainda não são favas contadas para Cavaco Silva.
Se Cavaco não ganhar à primeira, também não o conseguirá na segunda...
Assim os portugueses queiram!..
Todavia, nesta tarde do último dia da campanha eleitoral, pela percepção que vou tendo no pequeno universo que me rodeia, leva-me a pensar que o desencanto com a classe política conduzirá esta eleição presidencial à maior abstenção verificada em Portugal pós 25 de Abril de 1974.
São várias as pessoas que me afirmam taxativamente que não vão votar.
Obviamente, que a elevada taxa de abstenção não favorecerá nenhum candidato em particular, mas coloca em risco, aliás ele já está a sentir isso, a reeleição na primeira volta de Cavaco Silva.
Por outro lado, não ganhando Cavaco Silva na primeira volta, é minha convicção, que já não o conseguirá fazer à segunda, isto porque todos aqueles de vão votar nos restantes candidatos escolherão o adversário que com ele disputará a segunda volta.
Isto, penso eu que me assumo como otário, ainda não são favas contadas para Cavaco Silva.
Se Cavaco não ganhar à primeira, também não o conseguirá na segunda...
Assim os portugueses queiram!..
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