sexta-feira, 30 de abril de 2010
Não se arranja uma muleta para salvar a Figueira?...
Isto está tudo roto. Os números da economia real falam por si mesmos.
No País, foi o PS... Na Figueira, foi o PSD...
Dizem, que eu cá não sou de intrigas.
No país, Sócrates (pelo menos, por enquanto...) parece ter conseguido uma muleta caladinha, acéfala e acrítica...
E na Figueira, cuja situação está tão mal, ou pior, que no resto do país (a autarquia figueirense é a segunda do país com menor liquidez), não se arranja uma muleta caladinha, acéfala e acrítica?..
Ou será que estão com receio que o plano de salvação nacional, que tem como ponto único, reduzir apoios sociais, não chegue para tudo?...
Ah, esta minha cabeça!... Estava a passar-me um pequeno pormenor. Qualquer estúpido, até eu, tem a noção que só o investimento e o trabalho geram riqueza. Neste país, porém, há quem considere que a riqueza se cria a aumentar os impostos e baixar os apoios sociais e a reduzir os ordenados de quem trabalha!..
Já estamos nisto há 35 anos e nunca mais saímos da cepa torta. A paróquia continua entregue à bicharada!..
quinta-feira, 29 de abril de 2010
Continuamos a acreditar nas “pessoas boas”...
A actual situação dos portugueses, reféns no seu próprio país, se não fosse dramática, dar-me-ia vontade de rir.
Parece que estamos a viver uma novela.
Se, por um lado, nos querem fazer continuar a acreditar nas "pessoas boas", por outro, ajudam-nos a acreditar que é na remissão dos nossos pecados, cometidos por simplória maldade, que está a salvação.
E isso é fácil. Por cegueira natural, ou provocada, continuamos a não perceber o essencial: nas novelas, as pessoas boas, não são tão boas quanto as pessoas boas em que não acreditamos na nossa vidinha quotidiana; já as pessoas más das novelas, são sempre melhores do que as pessoas más com que nos vamos cruzando na nossa vidinha quotidiana.
Acreditamos no que não acreditamos. Continuamos ignorantes, feios e maus.
Ao contrário de S. Tomé, nunca teremos coragem para mexer nas nossas próprias mazelas, pelo que, além de ignorantes, feios e maus, também somos cobardes.
Nem uma ditadura merecemos. Nós, somos os nossos próprios opressores.
Parece que estamos a viver uma novela.
Se, por um lado, nos querem fazer continuar a acreditar nas "pessoas boas", por outro, ajudam-nos a acreditar que é na remissão dos nossos pecados, cometidos por simplória maldade, que está a salvação.
E isso é fácil. Por cegueira natural, ou provocada, continuamos a não perceber o essencial: nas novelas, as pessoas boas, não são tão boas quanto as pessoas boas em que não acreditamos na nossa vidinha quotidiana; já as pessoas más das novelas, são sempre melhores do que as pessoas más com que nos vamos cruzando na nossa vidinha quotidiana.
Acreditamos no que não acreditamos. Continuamos ignorantes, feios e maus.
Ao contrário de S. Tomé, nunca teremos coragem para mexer nas nossas próprias mazelas, pelo que, além de ignorantes, feios e maus, também somos cobardes.
Nem uma ditadura merecemos. Nós, somos os nossos próprios opressores.
quarta-feira, 28 de abril de 2010
Os mercados não são pais, são padrastos
“Portugal é como uma criancinha de 12 anos que já gastou as semanadas do ano todo, que não gosta de estudar, não ajuda em casa, não quer ler e foge a sete pés das responsabilidades. Uma criança que aprendeu a passar pelo meio da chuva. E é feliz assim. Sem cuidado, sem futuro e com sorte. Chega-lhe o futebol, as novelas e a convicção de que o dinheiro nasce nas paredes onde estão presas as máquinas de multibanco.
Agora pedem a esta criancinha, mal educada e mimada, que se levante cedo, que tenha boas notas, que aprenda a poupar e que prometa que se vai portar bem. Ou acabam-se as semanadas, a play station e, no limite, o computador. Ela diz que sim, que se vai esforçar. Promete. E até faz um power point muita giro, com pinta, mesmo. "E agora, já posso ir ver televisão?". Um pai diria que sim. Não resistiria.
Só que os mercados não são pais, são padrastos.”
Agora pedem a esta criancinha, mal educada e mimada, que se levante cedo, que tenha boas notas, que aprenda a poupar e que prometa que se vai portar bem. Ou acabam-se as semanadas, a play station e, no limite, o computador. Ela diz que sim, que se vai esforçar. Promete. E até faz um power point muita giro, com pinta, mesmo. "E agora, já posso ir ver televisão?". Um pai diria que sim. Não resistiria.
Só que os mercados não são pais, são padrastos.”
Expliquem lá (também, a mim, que sou muito burro)...
“Posso estar enganado, mas não foram o PS e o PSD, que nos governam há 36 anos, que puseram Portugal na situação gravíssima em que está actualmente?
Então, com tal currículo, como é que eles vão conseguir tirar-nos da crise?!
Não entendo... É que o que me lembro das suas actividades governativas é: a destruição da agricultura, das pescas, da indústria. E a aposta no trabalho barato que foi agora arrasado pela China e Índia. O distribuir de fundos europeus pelos amigos que em vez de modernizar as empresas e formar os trabalhadores, gastaram tudo em Ferraris e mansões, sem que houvesse fiscalização por parte do Estado (eram amigos...).
A corrupção e compadrio do PS e PSD é tal, que é comentado a nível internacional, e não há figura destes que, mais cedo ou mais tarde, não se veja envolvido em escândalos!
Eu até concordo que o Sócrates não tenha culpa da crise internacional. Mas, de quem é a culpa que Portugal, perante tal crise, fique à beira da bancarrota por estar incrivelmente mal preparado e governado? É que a crise também atingiu a Alemanha, Suécia e afins e não estão como nós!
Expliquem-me como é que estes dois partidos nos vão salvar! Votem mais neles, votem..”
Comentário no jornal Público
Então, com tal currículo, como é que eles vão conseguir tirar-nos da crise?!
Não entendo... É que o que me lembro das suas actividades governativas é: a destruição da agricultura, das pescas, da indústria. E a aposta no trabalho barato que foi agora arrasado pela China e Índia. O distribuir de fundos europeus pelos amigos que em vez de modernizar as empresas e formar os trabalhadores, gastaram tudo em Ferraris e mansões, sem que houvesse fiscalização por parte do Estado (eram amigos...).
A corrupção e compadrio do PS e PSD é tal, que é comentado a nível internacional, e não há figura destes que, mais cedo ou mais tarde, não se veja envolvido em escândalos!
Eu até concordo que o Sócrates não tenha culpa da crise internacional. Mas, de quem é a culpa que Portugal, perante tal crise, fique à beira da bancarrota por estar incrivelmente mal preparado e governado? É que a crise também atingiu a Alemanha, Suécia e afins e não estão como nós!
Expliquem-me como é que estes dois partidos nos vão salvar! Votem mais neles, votem..”
Comentário no jornal Público
"O estado a que isto chegou"
Mas, não desesperem, pois o caminho para a resolução desta crise está encontrado: “os pobres que paguem..." Não me digam, que estavam à espera que a medida prioritária fosse tocar nas quantias milionárias que se pagam aos gestores públicos deste país!..
Porreiro, pá!..
Os Sportinguistas estão mais pobres
João Morais, foi o autor do golo que deu ao meu Sporting a Taça das Taças em 1964 frente ao MTK, com o famoso "cantinho do Morais".
Faleceu, ontem, terça-feira à noite, com 74 anos.
A crise precisa de ideias...
Penso que ainda é possível ver na serra da Boa Viagem, o moinho da foto.
É um velho moinho, de madeira, que gira ao sabor do lado do vento, sobre rodas, também de madeira, com as velas enfunadas.
Presumo que está lá, não para cumprir a sua missão, de fabricar farinha, ao gosto do freguês – até porque a ASAE não deixaria, mas, simplesmente, para turista ver.
Um dia destes, passei por lá e gostei de ver o velho moinho, pensava eu, como sinal de tempos que não voltavam...
Neste momento, porém, já não estou tão seguro disso, face às notícias mais recentes sobre a economia portuguesa.
Portanto, por mim, que já estou por tudo, o necessário, o imperioso, o importante, o fundamental, é encontrar um caminho, uma estratégia, algo que nos conduza a "melhor porto", credível, quer a nível interno, quer externo.
Fica aqui o meu modesto contributo. Devidamente estudado, incentivado e ajudado, pode ser significativo no actual ponto crítico da situação económica portuguesa.
Este moinho, na era do crédito fácil, serviu como atracção turística. Não quero ser mais pessimista que a realidade, mas será que este moinho ainda vai ter de voltar a moer cereais?...
Apesar da ASAE!..
No momento em que, ao que parece, o pão vai acabar, não podemos limitar-nos a deixar passar o circo!.. Temos, mesmo, de fazer alguma coisa.
terça-feira, 27 de abril de 2010
Mais do mesmo...
Na reacção ao corte do rating de Portugal por parte da agência de notação financeira, Standard & Poor's, Teixeira dos Santos garantiu que o Governo vai fazer o que for necessário para assegurar a eliminação do défice excessivo e disse que este não é tempo para "querelas inúteis". Segundo Teixeira dos Santos, “é tempo do Governo e PSD se entenderem”...
Afinal, Teixeira dos Santos anda à procura de quê: parceiro ou cúmplice?..
Com o corte do rating, o dinheiro vai ficar mais caro para os bancos portugueses que também se financiam no estrangeiro. O custo vai traduzir-se no cliente final – NÓS - nomeadamente ao nível dos spreads.
Mais do mesmo, portanto...
Afinal, Teixeira dos Santos anda à procura de quê: parceiro ou cúmplice?..
Com o corte do rating, o dinheiro vai ficar mais caro para os bancos portugueses que também se financiam no estrangeiro. O custo vai traduzir-se no cliente final – NÓS - nomeadamente ao nível dos spreads.
Mais do mesmo, portanto...
Help...
A situação tá “preta”!..
Chegou a hora dos porta-aviões, das fragatas e dos submarinos avançarem... "Este é um momento decisivo. O país tem que responder a este ataque dos mercados.”
Resta é saber como?...
Chegou a hora dos porta-aviões, das fragatas e dos submarinos avançarem... "Este é um momento decisivo. O país tem que responder a este ataque dos mercados.”
Resta é saber como?...
Reflexão sobre a minha aldeia
foto de Pedro Cruz
Quem conheça, minimamente que seja, a história da Cova-Gala, sabe que sempre foi uma aldeia pobre e periférica. A vida local, virada para o mar e para a América (eram até há poucos anos atrás, as nossas grandes aventuras), o que ficou a dever-se, apenas, à insustentabilidade de cá viver.
Foi assim que, desde os finais do século IXX, nos atirámos para a diáspora, que continua ainda hoje, embora agora para destinos mais diversificados, mas que continua a levar os melhores para longe.
A falta de capacidade da aldeia em gerar riqueza e bem-estar, tem obrigado os covagalenses a deixar o torrão natal em busca do pão noutras paragens – no país e no estrangeiro.
Qual maldição, persegue-nos a incapacidade local, para construir uma sociedade desenvolvida e evoluída, seja a que nível for - cultural, social e económico.
A acção dos políticos locais, nos últimos 20 anos, teve em vista – e conseguiu - manter o status quo duma sociedade amorfa, descrente, pouco exigente, controlada em rédea curta, por via de uma política de várias dependências.
Atente-se, por exemplo, na política que a junta local entendeu praticar nas duas mais antigas colectividades da aldeia, nos últimos 5 anos, para melhor se entender a dependência em que caiu toda a vida destas colectividades. Compreender-se-á, assim, com facilidade, a profunda crise em que está mergulhado todo o associativismo da paróquia.
Levou-se a cabo uma política de atribuição de subsídios, sem critério, a colectividades que apenas praticavam as modalidades de bar aberto, mas concessionado, para proporcionar a prática da sueca, mas do voto garantido pelo medo de que outros possam discordar de tal caridade e de tal desperdício de dinheiros públicos.
Tal prática, consumou na minha aldeia, uma franja da sociedade de alguns favorecidos, a par de uma outra, de desfavorecidos.
Ser cacique, como alguém me disse um dia destes numa conversa de café, dá muito trabalho. Mas, só assim se mantêm a rédea curta e se assegura a inércia que não permite a mudança do sistema de funcionamento da vida na minha aldeia.
Pelo actual rumo, está garantida a pobreza de espírito e a humilhação de não podermos ser donos de nós próprios. Muito menos, do futuro da aldeia.
Quem conheça, minimamente que seja, a história da Cova-Gala, sabe que sempre foi uma aldeia pobre e periférica. A vida local, virada para o mar e para a América (eram até há poucos anos atrás, as nossas grandes aventuras), o que ficou a dever-se, apenas, à insustentabilidade de cá viver.
Foi assim que, desde os finais do século IXX, nos atirámos para a diáspora, que continua ainda hoje, embora agora para destinos mais diversificados, mas que continua a levar os melhores para longe.
A falta de capacidade da aldeia em gerar riqueza e bem-estar, tem obrigado os covagalenses a deixar o torrão natal em busca do pão noutras paragens – no país e no estrangeiro.
Qual maldição, persegue-nos a incapacidade local, para construir uma sociedade desenvolvida e evoluída, seja a que nível for - cultural, social e económico.
A acção dos políticos locais, nos últimos 20 anos, teve em vista – e conseguiu - manter o status quo duma sociedade amorfa, descrente, pouco exigente, controlada em rédea curta, por via de uma política de várias dependências.
Atente-se, por exemplo, na política que a junta local entendeu praticar nas duas mais antigas colectividades da aldeia, nos últimos 5 anos, para melhor se entender a dependência em que caiu toda a vida destas colectividades. Compreender-se-á, assim, com facilidade, a profunda crise em que está mergulhado todo o associativismo da paróquia.
Levou-se a cabo uma política de atribuição de subsídios, sem critério, a colectividades que apenas praticavam as modalidades de bar aberto, mas concessionado, para proporcionar a prática da sueca, mas do voto garantido pelo medo de que outros possam discordar de tal caridade e de tal desperdício de dinheiros públicos.
Tal prática, consumou na minha aldeia, uma franja da sociedade de alguns favorecidos, a par de uma outra, de desfavorecidos.
Ser cacique, como alguém me disse um dia destes numa conversa de café, dá muito trabalho. Mas, só assim se mantêm a rédea curta e se assegura a inércia que não permite a mudança do sistema de funcionamento da vida na minha aldeia.
Pelo actual rumo, está garantida a pobreza de espírito e a humilhação de não podermos ser donos de nós próprios. Muito menos, do futuro da aldeia.
Mercado da Figueira vai ser classificado pelo Ministério da Cultura
Oito mercados portugueses estão em vias de classificação pelo ministério da Cultura.
O do Bolhão, no Porto, e o de Santana, em Leiria, são os s que têm o processo em fase mais adiantada e já foram homologados pela tutela.
Por sua vez, os mercados de Santarém, do Bom Sucesso (no Porto), de Matosinhos, de Barcelos, de Santa Maria da Feira e de Olhão são os outros espaços em vias de classificação.
Estas classificações vão estender-se a outros dois mercados: o de Ferreira Borges, no Porto, considerado Imóvel de Interesse Público desde 1982, e o Municipal Eng. Silva, na Figueira da Foz, apontado, desde 2004, como Imóvel de Interesse Municipal.
Via Construir
O do Bolhão, no Porto, e o de Santana, em Leiria, são os s que têm o processo em fase mais adiantada e já foram homologados pela tutela.
Por sua vez, os mercados de Santarém, do Bom Sucesso (no Porto), de Matosinhos, de Barcelos, de Santa Maria da Feira e de Olhão são os outros espaços em vias de classificação.
Estas classificações vão estender-se a outros dois mercados: o de Ferreira Borges, no Porto, considerado Imóvel de Interesse Público desde 1982, e o Municipal Eng. Silva, na Figueira da Foz, apontado, desde 2004, como Imóvel de Interesse Municipal.
Via Construir
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