sexta-feira, 26 de março de 2010

Aqui entre nós...

A partir de amanhã, “o Rui Curado da Silva, o Nuno Melo Biscaia, o António Jorge Pedrosa e o Miguel Almeida iniciam um programa de rádio com periodicidade mensal sobre a actualidade figueirense, gravado no restaurante D. Tuy. e transmitido pela Rádio Maiorca.”

Da notícia que saquei daqui, não consegui obter a hora em que o programa irá para o ar.

Fiquei foi a saber porque, segundo o Rui Curado da Silva, ninguém deve perder este Corte e costura figueirense no D. Tuy”.“O Nuno foi seu colega no liceu, era bom aluno. O Tó Jó foi seu colega do basquete, era um craque. O Mitel foi seu adversário de listas para associação de estudantes, e ganhou, e foi seu adversário de lerpa em casa do Vasquito, e perdeu.”


A coisa promete!...

Possidónios

Camilo Castelo Branco e Aquilino Ribeiro usaram-no nos seus livros e, porque Salazar foi a expressão mais gritante do possidonismo passado, o vocábulo continua encarcerado para não incomodar os governantes de hoje.

Para os novos Possidónios há que salvar a Nação e, para essa gentaça grosseira, uma nação é desprovida de seres humanos: é o vazio, tal como os seus cérebros.

Corta-se no ensino, ou seja, no saber que nos liberta da pesada e velha ignorância que tem servido e continua a ser a aliada privilegiada de todos os autocratas: o ensino degrada-se, reduz-se o pessoal docente e auxiliar, fecham-se escolas; e este importante sector onde repousa o nosso futuro é espezinhado. Para um bom choque tecnológico há que dificultar, desde o início, o acesso ao conhecimento: Os Possidónios no seu apogeu!

Encerram-se Centros de Apoio a Idosos por falta de verbas da Segurança Social. Os idosos que em campanhas eleitorais são apaparicados, passada a festa não são mais que um fardo para os governantes e, como prémio, cada vez têm menos medicamentos participados.

Aumenta o desemprego e reduzem o apoio aos sem trabalho e sem qualquer outro meio de subsistência.

Reduzem as verbas na justiça que se encontra em situação letárgica. Fecham-se esquadras da PSP e postos da GNR, deixando as populações cada vez mais desprotegidas, angustiadas, inseguras; e às esquadras e postos existentes não são dadas as condições para poderem fazer face às responsabilidades que lhes são inerentes, descendo por vezes à humilhante condição de não terem verbas para pagar a água, luz e o próprio papel higiénico. Há que salvar a sua Nação, deles, porque os Possidónios, esses, distribuem entre si o que a todos falta.

Um dos possidónios que vem dando directrizes drásticas, e aplaudindo todos os cortes nas despesas públicas, depois de ter renovado a frota automóvel onde imperam os “passat”, Audi A4, Mercedes classe E, e… dois Jaguar. Safa-se para Bruxelas com o salário de trezentos e dez mil euros (310 mil), depois de ter decidido que em 2010 não haverá aumentos salariais.

Os possidónios são os novos bárbaros. Os possidónios onde chegam, depois de proceder ao saque, arrasam a economia, a indústria, a agricultura e o saber, deixando as populações no caos.

Possidónio, (deprec.) político sertanejo, que só vê a salvação do país na suspensão das despesas públicas e o seu corte profundo e incondicional.

(in vários dicionários)

In AS PALAVRAS SÃO ARMAS

Entre brincar, ou chorar, também prefiro brincar



Via Escrita em Dia

quinta-feira, 25 de março de 2010

Já temos PEC

foto Pedro CruzAcabei de ouvir a doutora Manuela Ferreira Leite.
Pronto, está consumado o previsto: o PS simulou as cedências; o PSD vai simular a vitória das suas ideias e vai abster-se na votação do projecto de resolução sobre o PEC.
Hoje, de manhã, a imprensa já avisava:
“Agência avisa que desacordo político pode provocar novos cortes no rating. PS e PSD negoceiam voto favorável no PEC”.
Estava tudo previsto, portanto.
Por este caminho, qualquer dia os partidos, caucionados, evidentemente, antes, pelo voto democrático dos eleitores incautos, passam a reunir com as agências de rating para decidir as politicas a levar a cabo na Europa e nos países que lá estão e os problemas do País ficam resolvidos.
É esta democracia que o capitalismo financeiro tanto gosta...
Bom, mas agora, aproveito para desligar o aparelho de TV, o que evita ter de ouvir o deputado Victor Baptista, e vou almoçar tranquilamente, até porque já são horas...
A votação ainda não decorreu, mas já temos PEC!..

Esta malta do poder

foto sacada daquiHá uns dias atrás, Marcelo Rebelo de Sousa, no Congresso do PSD realizado em Mafra, disse o elementar, aquilo que toda a gente sabe, mas que nunca tem em conta quando deposita o voto na urna. Passo a citar:
"Temos de mudar de gente. É preciso gente na política de quem se possa dizer que trabalhou na vida. Gente que o que tem em património seja fácil de entender, de onde veio, e de onde vem. Gente séria, apoiada por gente séria."
Marcelo tem razão. Seria por aqui que se começaria a resolver o imbróglio em que todos estamos metidos. Mas, para mal dos nossos pecados, no seu próprio partido, o que se perfila para o futuro não augura nada de bom.
Do PS nacional, nem é preciso falar, pois todos sabemos o que para lá vai!..
Isto, para só focar os chamados partidos do poder - o chamado centrão.
Mas, se no País é assim, na Figueira não é melhor!..
O passado recente do PSD, quando ocupava o cadeirão do poder local, foi a desgraça conhecida e, espero, ainda não esquecida...
Agora, na oposição, tudo parece aparentemente mais calmo lá pela Rua da Liberdade...
No PS, por outro lado, agora no cadeirão do poder local, o que por aí vai... Até já há quem considere “estar a ser vítima de tentativa de assassinato político”!..
É uma autêntica telenovela mexicana, com capítulos verdadeiramente dramáticos e deprimentes, com final previsto, talvez, lá para o final do próximo mês de Maio.
Esta malta do poder, no País e na Figueira, já nem a qualidade mínima exigível tem...
Portanto, por conseguinte e por consequência, a curto prazo, ou mesmo a médio prazo, Portugal e a Figueira, não vão ter qualquer hipótese de sair desta espiral de miséria e subdesenvolvimento em que se encontram!..
Resumindo: em Portugal e na Figueira, a crise económica, social e política está para durar.

quarta-feira, 24 de março de 2010

Ao Fernando e ao Alexandre Campos

foto Pedro Cruz

Um abraço solidário

A vida

No rescaldo do jogo de ontem em Chaves

foto sacada daquiDepois do sonho e da euforia de alguns figueirenses, antes do jogo de ontem, caiu-se na realidade...
Contudo, a Naval ainda tem direito a sonhar, mas sem se esquecer que, agora, mais do que nunca, é necessário colocar os pés no relvado...
No outro lado, também existe o sonho transmontano de ter uma equipa na final do Jamor....
Neste momento, a realidade é que as duas equipas têm possibilidades de chegar à final...
Oxalá, seja a Naval a aproveitar essa possibilidade.
Sonhar com o Jamor ainda continua a ser possível para a Naval.
Todavia, neste momento, mais do que nunca, continua pertinente o alerta de Augusto Inácio, treinador da Naval, feito antes da partida: "ninguém pense que o Chaves, por ser de escalão inferior, é um adversário à medida".

Novela mexicana continua em rodagem na Figueira.... (II)





Novo episódio.

terça-feira, 23 de março de 2010

Um postal com dois destinatários


1º. O Vereador da Cultura e meu Amigo, doutor António Tavares, sempre um autarca ocupado, acabou de me proporcionar um momento de rádio, único e intransmissível, ao falar em directo pela antena do 99,1 sobre o Naval-Chaves de mais logo.
Se o jogo envolvesse o Belenenses, ainda entenderia a disponibilidade e o discurso do António Tavares que eu conheci!...
Mas, o jogo é entre o Chaves e Naval...
Tavares, meu Amigo, poupa-te ao ridículo, olha que o ridículo também mata.

2º. Senhor Vereador: cada vez mais, tenho respeito pela vida dos políticos.
É difícil e exigente. Têm de fazer fretes que eu não gostaria de fazer. Têm de ser demagogos. Ficam quase sem vida privada. A família é sacrificada. São julgados pelas aparências e não pelos resultados.
Feliz, sou eu senhor Vereador, estou num mercado que é mais fácil que o dos políticos.
É mal remunerado, dá trabalho e exige capacidade de sofrimento, mas não me obriga a falar ao sabor da corrente, abdicando de dizer o que penso de uma realidade que nada tem a ver comigo: o futebol.
Os políticos, depois de lá chegarem, como lhe disse há uns tempos atrás, são todos iguais...
Já agora, se a Naval atingir o Jamor, creio que não será difícil ao Vereador da Cultura arranjar umas horitas para acompanhar a populaça e viver
"esse momento histórico, para mais tarde contar aos seus netos"...
Buarcos, é que fica longe pra caraças!...

O debate a 4 de ontem à noite teve um momento alto

Disse isto, com ar sério, Castanheira Barros, um outsider, bem disposto, que ninguém percebe por que motivo entra neste filme. Talvez nem ele própro.

Crise?.. Qual crise!.. Chegou a Primavera

foto Pedro Cruz

Esta é a hora de começar a concretizar o sonho...

Partida transmitida em directo pela

Imagem sacada
daqui


Estádio Chaves

18H15M

1ª Mão das Meias-Finais da Taça de Portugal


Alerta de Augusto Inácio, treinador da Naval:

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