Ontem, deixou-nos... Prolífico e discreto, Jean Ferrat compôs e interpretou 200 canções, nas quais misturava textos engajados, homenagens ao poeta e romancista Louis Aragon e declarações de amor a Ardèche, sua terra adotiva, onde vivia há muitos anos. Tinha 79 anos de vida.
domingo, 14 de março de 2010
sábado, 13 de março de 2010
Como explicar tal facto?..
A Naval atravessa um bom momento e o presidente Aprígio tem razões de sobra para sorrir.
Ontem, perante cerca de 397 espectadores, venceu o União de Leiria e assegurou a permanência – objectivo principal.
Neste momento, a sete jogos do final da Liga Sagres, pode sonhar com a melhor classificação de sempre nesta prova. Mais ainda: a Naval, pela segunda vez na sua história, está nas meias-finais da Taça de Portugal, com fortes probabilidades de, pela primeira vez, poder ir à Festa do Jamor.
Pobres congressistas do PSD...
Ainda bem que aqui no Outra Margem, não temos vocação para a clandestinidade... Como nem sempre jogamos com o baralho todo, poderia dar-nos para ir até Mafra e perder este magnifico sol que hoje brilha!.. Ainda para mais, quando "quem inventou Mafra só quer manter o poder interno..."
sexta-feira, 12 de março de 2010
Sondagens...
Saudades do Março marçagão
Nesse dia, fez frio a sério e choveu diluvianamente.
Foi um dia horrível: tive de ir buscar a minha Mãe ao hospital, que teve alta nesse dia.
Com as obras em curso, neste momento, é um tormento para quem tem dificuldades em locomover-se, entrar ou sair de uma viatura, exposta à intempérie, para ir às consultas ou aos tratamentos.
Nos últimos 4 meses, sei bem a falta que tem feito uma protecção para quem tem de utilizar os serviços do hospital Distrital da Figueira da Foz pela entrada provisória do Hospital de dia. É certo que tudo vai melhorar com as obras em curso, mas este ano o clima especialmente agreste, tem castigado duramente os doentes, em especial os idosos.
Felizmente, que a partir de terça-feira tenho podido suspirar de alívio.
Apesar do frio, que tem continuado intenso, temos tido dias de sol e de luz. Vamos ver se é para continuar.
Estamos quase em meados de Março, mas com o frio que tem feito mais parece Dezembro, Janeiro ou Fevereiro.
Que saudades tenho tido do “Março marçagão, de manha inverno, de tarde verão”.
Em defesa dos presidentes de Junta
quinta-feira, 11 de março de 2010
A realidade
Grande poeta é o Zé...
O BPP fez batota;
Bcp batota fez;
Bpn sumiu com a “nota”!..
Foi-se a confiança de vez!
A propósito da dívida da Câmara da Figueira: o problema já não é o ontem, o hoje ou o amanhã - é o depois ...
A confirmar-se este quadro, o problema já não é só o dia de ontem, hoje, ou amanhã: é o depois, e o depois, e o depois, e o depois, e o depois, e o depois, e o depois, e o depois, e o depois, e o depois, e o depois, e o depois, e o depois, e o depois, e o depois, e depois, e o depois, e o depois, e o depois, e o depois, e o depois, e o depois, e o depois, e o depois, e o depois, e o depois, e o depois, e o depois, e o depois, e o depois, etc.
Quando Cavaco foi primeiro-ministro Portugal já era assim
Li aqui, que “as medidas de contenção avançadas pelo actual Governo, nomeadamente o congelamento das progressões na função pública, começam a dar frutos. De acordo com «O Correio da Manhã», Maria Monteiro, filha do antigo Ministro António Monteiro e que actualmente ocupa o cargo de adjunta do porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros vai para a Embaixada portuguesa em Londres. Para que a mudança fosse possível, José Sócrates e o ministro das Finanças descongelaram a título excepcional uma contratação de pessoal especializado. Contactado pelo jornal, o porta-voz Carneiro Jacinto explicou que a contratação de Maria Monteiro já tinha sido decidida antes do anúncio da redução para metade dos conselheiros e adidos das embaixadas. É pena que milhares de jovens deste País continuem a ser, para sempre, filhos do infortúnio.”
Como eu entendo bem a situação porque os jovens de hoje passam. Nos anos 80 do século passado, depois de ter feito um concurso externo para a EDP, onde fiquei em terceiro lugar, entre mais de 7500 concorrentes, admitiram-me para escriturário com contrato a prazo, quando o concurso havia sido para entrada no quadro. Estive nessa situação, contratado a prazo, 5 ou seis anos. Entretanto, como era necessário encaixar um filho de um sub-director, precisamente o sub-director dos recursos humanos da DODC, que trabalhava numa empresa em dificuldades – a Estaco - foi feito um concurso à la carte, e o menino entrou. Houve contestação, a admissão foi anulada, mas entretanto foi dada a volta por dentro e o menino lá reentrou e, tanto quanto sei, ainda lá está... Nesse tempo, era primeiro ministro o Professor Aníbal Cavaco Silva e a situação política então era em tudo semelhante ao que se passa na actualidade. Na ordem do dia estavam as privatizações, o congelamento dos ordenados, a contenção na admissão de pessoal, a subida dos impostos e dos juros bancários, o corte no investimento público, etc. Uma “cunha”, então, como agora, valia muito mais que a competência. Por isso, é que estamos na fossa irrespirável que Portugal, este cantinho à beira mar plantado cada vez mais mal frequentado, se tornou.
“Filhos do infortúnio, somos nós”, os que nascemos desprotegidos da sorte, isto, é das cunhas!.. Porca miséria!...
quarta-feira, 10 de março de 2010
Pescadores queixam-se do mau estado das instalações no porto de pesca
José Festas, presidente da Associação Pró-Maior Segurança dos Homens do Mar, disse à agência Lusa que os pescadores guardam os seus aprestos "em armazéns podres e sem portas, as instalações elétricas são deficitárias, as casas de banho estão partidas e os ratos comem as redes".
Ainda de acordo com José Festas, "o escandaloso desta situação, é que os pescadores pagam rendas, que rondam os 200 euros, por armazéns que não têm condições”.
Os pescadores pretendem chamar a atenção do ministro das Obras Públicas para este caso, que apelidam de "vergonha nacional".
José Festas "exige" que o Governo "tome medidas em relação à administração do porto da Figueira da Foz, que não está a zelar pelos interesses dos homens do mar".
"O ministro, que é uma pessoa de bem, tem que tomar uma posição acerca deste assunto", disse ainda José Festas, lamentando o facto de os pescadores andarem "há um ano nesta luta".
O também armador alega ainda que os pescadores, "apesar das dificuldades económicas que atravessam, não se importam de pagar rendas, mas os espaços têm que ter condições".
Contactado pela Agência Lusa, Luís Cacho, presidente do conselho de administração do porto da Figueira da Foz, disse estar a par da situação e avançou que "estão previstas obras para aquela área" onde estão instalados os armazéns.
"Estão a ser feitas outras intervenções naquela zona marítima e os pescadores têm de entender que não podemos fazer as obras todas em simultâneo. Estão em causa verbas muito elevadas", disse.
Luís Cacho lamentou, no entanto, esta posição dos pescadores, uma vez que "usaram os armazéns nos últimos 10 ou 20 anos e nunca se queixaram. Só agora, nestes últimos meses, começaram a reclamar".