sábado, 16 de janeiro de 2010
sexta-feira, 15 de janeiro de 2010
Cavaco condecora Santana
A Presidência da República tornou público esta manhã, numa nota publicada no site oficial, que Pedro Santana Lopes irá ser condecorado na terça-feira com a Grã-Cruz da Ordem de Cristo.
Porquê admirados!.. Santana Lopes não foi primeiro-ministro?.. Foi!.. Todos os outros ex-primeiros-ministros não receberam igual condecoração?.. Receberam!.. Não estamos em Portugal?.. Estamos!..
Tá tudo explicado...
Interrogações apropositadas ...
(Dado que este blogue sempre deve ter 2 ou 3 leitores, é com todo o gosto que divulgo a pretensão do prezado colega Quinto Poder)
A contemporaneidade de Torga
Via o sítio dos desenh0s, reencontrei estas palavras de Torga, escritas em 1961, mas perfeitamente actuais:
Chaves, 17 de Setembro de 1961
É um fenómeno curioso: o país ergue-se indignado, moureja o dia inteiro indignado, come, bebe e diverte-se indignado, mas não passa disso.
Falta-lhe o romantismo cívico da agressão.
Somos, socialmente, uma colectividade pacífica de revoltados.
quinta-feira, 14 de janeiro de 2010
Haiti
Apercebo-me que, globalmente, a indiferença vai sendo combatida. Porque pobres ou menos pobres, todos sonhamos, porque todos somos seres humanos."
Palavras de FERNANDO NOBRE
"A AMI lá estará, a partir de amanhã. A fazer o que puder, com o que tiver para dar."
Estou a ficar velho...
Um dia destes, casualmente, na rua que vinda da Praça Velha, desemboca na praça dos táxis, quase que à sombra da estátua do Patriarca da Liberdade, encontrei um amigo de há longos anos. Como normalmente acontece, falámos da Figueira e da sua deriva democrática.
Tanto ele, como eu, pertencemos a uma geração que foi rebelde. Há 30 anos atrás, éramos adubados pela "teimosia da esperança" com a crença que, tanto a Figueira, como Portugal, iam mudar.
Tentámos, cada um à sua maneira, ajudar a Figueira e o País a abrir os olhos à sua cegueira. Mas, que nos reservou o futuro, que o mesmo é dizer, o presente?
Uma Figueira e um País à beira do desespero, descrente, um horizonte de nuvens cerradas, em que é com grade dificuldade que se vislumbra algo de luminoso ao fundo do túnel. Na Figueira e no País instalou-se um cansaço doentio e indolente e uma indiferença contagiante.
O meu amigo, a determinada da altura, disse-me: “um gajo cansa-se de remar contra maré...”
Uma Figueira e um País, que se afundam em dívidas de milhões de euros, a cada minuto que passa, e que enterraram o futuro em novas oportunidades dadas a novos e velhos oportunistas?
Pode ser que isto não passe de um ciclo vicioso, e que o Povo cientificamente estupidificado, acorde e ainda consiga sobreviver!..
Estou a ficar velho para acreditar que a Figueira consiga, de novo, interessar politicamente figuras como, por exemplo, Maria Judite Pinto Mendes de Abreu, Joaquim Namorado, Mário Neto, Armando Garrido, João Bugalho, Alzira Fraga, Rui Alves, Gilberto Vasco, Mário Lima Viana, Costa Serrão, Viana Moço, João Severino Neto, Joaquim de Sousa, Melo Biscaia, Abílio Bastos, José Fernandes Martins…
Hoje, ao olhar para a composição da Assembleia Municipal da Figueira da Foz, fica-se cá com uma dor de alma…
quarta-feira, 13 de janeiro de 2010
Cá pela Figueira estamos na mesma…
"Do ar desapareceu aquele cheiro bom da terra fresca e da erva molhada para ficar este pastel húmido com odor a bafio.
Diz-se que entrámos num ciclo de trinta anos de arrefecimento global, em que o Inverno se reinventa para nos dar cabo da cabeça, como se fossemos bruxelenses.
E o mar ali, ao alcance do olhar, não fosse o nevoeiro, essa maldita praga que há séculos nos prossegue."
Agora, resta o diálogo?..
Conforme pode ler no Diário de Coimbra, clicando aqui, “Figueira 100% e PSD chumbam companhia Vortice Dance”.
“Foi “quente” ontem a reunião de câmara e nem o frio que se fazia sentir no exterior ajudou a “arrefecer” os ânimos. Em cima da mesa estava o protocolo entre a autarquia e a companhia Vórtice Dance, para a sua instalação no CAE como companhia residente, mas PSD e Figueira 100% chumbaram o projecto, pelo menos enquanto não houver mais explicações, manifestando-se no entanto abertos ao diálogo.”.
António Tavares, vereador da Cultura, depois da proposta ter sido chumbada, “lamentou que o protocolo não fosse aprovado. «Era uma matéria estruturante para revitalização do CAE, nesta fase pré-negocial tínhamos conseguido instalar a companhia residente sem custos, achávamos que, através da sua actividade e do ensino da dança iria dinamizar diariamente» aquele espaço. O autarca disse acreditar que os votos contra foram «um sério revés no que era e constituiu grande parte do nosso programa para a cultura». «Vejo perigar todo um conjunto de projectos que estavam associados à matéria», referiu, recordando que, com o protocolo, se iria abrir «uma porta para acordo com Ministério da Cultura, o que nunca tinha acontecido», admitindo todavia que aceita reformular a proposta.”