Segundo li aqui, Vítor Pais foi reconduzido na Assembleia Municipal.
("Depois de uma pacífica tomada de posse do novo executivo camarário, Luís Tovim (PS)tomou assento na presidência da sessão de eleição da mesa da Assembleia Municipal, que o PS ganhou nas urnas. Mas a lei determina que o presidente da Assembleia Municipal é eleito pelos seus pares (18 presidentes de Junta, por inerência, e 27 deputados eleitos. Na votação, secreta, a lista proposta pelo PSD obteve 20 votos, enquanto a do PS se ficou pelos 17 e a do Movimento Figueira 100% não foi além dos cinco - o mesmo número de deputados que elegeu para aquele órgão municipal deliberativo. Houve ainda dois votos brancos.")
sexta-feira, 30 de outubro de 2009
Adeus senhor presidente
Neste momento de despedida do presidente Duarte Silva, aproveito para lhe desejar muita saúde e vida longa para gozar a reforma.
Já agora: saiu, porque foi derrotado no passado dia 11. E foi derrotado, porque lhe fizeram a vida negra, principalmente, dentro do PSD, durante 4 anos. Muito sinceramente lhe digo: estou convicto que se não fosse isso, neste momento, estaria prestes a tomar posse como presidente da câmara da Figueira da Foz, para os próximos 4 anos.
O que, permita que lho diga, pois não gosto de hipocrisias, na minha modesta e sincera opinião, seria péssimo para a Figueira.
Já agora: saiu, porque foi derrotado no passado dia 11. E foi derrotado, porque lhe fizeram a vida negra, principalmente, dentro do PSD, durante 4 anos. Muito sinceramente lhe digo: estou convicto que se não fosse isso, neste momento, estaria prestes a tomar posse como presidente da câmara da Figueira da Foz, para os próximos 4 anos.
O que, permita que lho diga, pois não gosto de hipocrisias, na minha modesta e sincera opinião, seria péssimo para a Figueira.
O benefício da dúvida...
O juiz desembargador João Ataíde das Neves, vencedor das eleições autárquicas na Figueira da Foz, defendeu, durante a campanha, um novo rumo para o concelho, assente em três vectores fundamentais: "credibilidade, cumprimento e esperança..."
Vai tomar posse daqui a pouco. Sei que não vai ser nada fácil, mas que saiba tomar as decisões mais acertadas em prol do desenvolvimento do concelho...
P.S.-
Um pedido especial ao futuro vereador do pelouro das Obras Municipais:
- atenção, muita atenção mesmo, ao que se passa nesta cidade, e que é conhecido de muita gente, nesse sector...
Vai tomar posse daqui a pouco. Sei que não vai ser nada fácil, mas que saiba tomar as decisões mais acertadas em prol do desenvolvimento do concelho...
P.S.-
Um pedido especial ao futuro vereador do pelouro das Obras Municipais:
- atenção, muita atenção mesmo, ao que se passa nesta cidade, e que é conhecido de muita gente, nesse sector...
Como se vai chamar agora a isto?..
Segundo o jornal Expresso, “Armando Vara recebeu dez mil euros em dinheiro pagos num gabinete do BCP”.
Se esta notícia for verdade, isto pode continuar a chamar-se “inveja social”?
Se esta notícia for verdade, isto pode continuar a chamar-se “inveja social”?
E daí!.. Toda a gente sabe, que Portugal é um país de invejosos...
quinta-feira, 29 de outubro de 2009
Faleceu Joaquim Viana, sócio nº. 1 do Ginásio
Foto sacada daqui
Com 98 anos de idade, faleceu um dos mais importantes dirigentes da História do Ginásio Clube Figueirense, o sócio nº 1, Joaquim da Silva Viana.
O seu corpo repousa na Igreja de Santo António, realizando-se o funeral amanhã, sexta-feira, pelas 15h00.
Com 98 anos de idade, faleceu um dos mais importantes dirigentes da História do Ginásio Clube Figueirense, o sócio nº 1, Joaquim da Silva Viana.
O seu corpo repousa na Igreja de Santo António, realizando-se o funeral amanhã, sexta-feira, pelas 15h00.
A hora dos franco-atiradores
No tempo em que a politiquice não funcionava bem, mesmo não havendo maiorias absolutas, as autarquias não bloqueavam, pois os eleitos locais colocavam à frente da politiquice os verdadeiros interesses da sua Terra.
Isso aconteceu há 20, 30 anos, mas parece que já decorreu uma eternidade...
Hoje em dia, os interesses são outros, as ambições políticas são diferentes e os actores políticos não olham a meios para atingir os fins.
Mesmo dentro dos partidos as coisa são o que são. Cada candidato autárquico é um caso à parte.
Na Figueira está a acontecer o que sabemos: não existe maioria absoluta, para a Câmara e Assembleia Municipal, assim como em algumas freguesias, resultando daí negócios pontuais e avulso. Nesse tipo de negócios não me meto. Ao largo, portanto…
Em Quiaios, como contamos aqui, a coisa parece que não correu lá muito bem e daqui a 6 meses vão ocorrer outras eleições…
Na Figueira, vamos ver o que isto vai dar… Esta, pelos vistos, é a hora dos franco-atiradores.
Daqui a quatro anos, se todos tivermos vida e saúde, vamos ver onde estarão certas figuras, figurinhas e figuronas locais …
Querem apostar que será ao lado do partido do poder?...
Isso aconteceu há 20, 30 anos, mas parece que já decorreu uma eternidade...
Hoje em dia, os interesses são outros, as ambições políticas são diferentes e os actores políticos não olham a meios para atingir os fins.
Mesmo dentro dos partidos as coisa são o que são. Cada candidato autárquico é um caso à parte.
Na Figueira está a acontecer o que sabemos: não existe maioria absoluta, para a Câmara e Assembleia Municipal, assim como em algumas freguesias, resultando daí negócios pontuais e avulso. Nesse tipo de negócios não me meto. Ao largo, portanto…
Em Quiaios, como contamos aqui, a coisa parece que não correu lá muito bem e daqui a 6 meses vão ocorrer outras eleições…
Na Figueira, vamos ver o que isto vai dar… Esta, pelos vistos, é a hora dos franco-atiradores.
Daqui a quatro anos, se todos tivermos vida e saúde, vamos ver onde estarão certas figuras, figurinhas e figuronas locais …
Querem apostar que será ao lado do partido do poder?...
Bronca autárquica em Quiaios
José Augusto Marques
(foto sacada daqui)
De acordo com o diário As Beiras de hoje, o “Presidente da junta demitiu-se a seguir à tomada de posse.”
Foi tiro e queda: “Augusto Marques tomou posse para o terceiro mandato e demitiu-se de seguida, anteontem.”
Segundo o jornal as coisas passaram-se assim: “PS e CDU coligaram-se na votação para os lugares de primeiro secretário e tesoureiro da Junta de Quiaios. O presidente demissionário tentou gerar acordos e consensos, mas terá obtido como resposta, da parte do PS, que já chegava de conversa e que se procedesse à votação.
O escrutínio esmiuçou as divergências entre o autarca independente, que liderou a candidatura Quiaios Sempre, e aquelas duas forças partidárias.
Recorde-se que o PSD não apresentou candidato em Quiaios, manifestando assim apoio implícito a Augusto Marques. Agora, a assembleia de freguesia vai ter de eleger uma comissão administrativa, e daqui seis meses haverá eleições intercalares.”
Recorde-se que “a candidatura independente obteve um resultado eleitoral de 43 por cento, tendo ganho por 54 votos, o que não lhe conferiu maioria absoluta.”
(foto sacada daqui)
De acordo com o diário As Beiras de hoje, o “Presidente da junta demitiu-se a seguir à tomada de posse.”
Foi tiro e queda: “Augusto Marques tomou posse para o terceiro mandato e demitiu-se de seguida, anteontem.”
Segundo o jornal as coisas passaram-se assim: “PS e CDU coligaram-se na votação para os lugares de primeiro secretário e tesoureiro da Junta de Quiaios. O presidente demissionário tentou gerar acordos e consensos, mas terá obtido como resposta, da parte do PS, que já chegava de conversa e que se procedesse à votação.
O escrutínio esmiuçou as divergências entre o autarca independente, que liderou a candidatura Quiaios Sempre, e aquelas duas forças partidárias.
Recorde-se que o PSD não apresentou candidato em Quiaios, manifestando assim apoio implícito a Augusto Marques. Agora, a assembleia de freguesia vai ter de eleger uma comissão administrativa, e daqui seis meses haverá eleições intercalares.”
Recorde-se que “a candidatura independente obteve um resultado eleitoral de 43 por cento, tendo ganho por 54 votos, o que não lhe conferiu maioria absoluta.”
quarta-feira, 28 de outubro de 2009
A “novidade” João Ataíde das Neves
João Ataíde das Neves, vai tomar posse no próximo dia 30 do corrente. Como ele próprio disse, logo após ter conquistado, para o PS, a Câmara Municipal da Figueira da Foz, derrotando o PSD, que a liderava desde 1998, "é um grande desafio".
Entretanto, o presidente eleito com maioria relativa, reuniu na passada segunda-feira com a oposição. Durante a manhã, falou com Daniel Santos e Victor Coelho, vereadores do Figueira 100%. Da parte da tarde, conversou com Teresa Machado, Miguel Almeida e João Armando do PSD (Duarte Silva, renunciou ao mandato). Como é normal, estas conversas meramente exploratórias, correram bem...
Nestas horas de expectativa sobre o que valerá, ou não valerá, como presidente de câmara, o magistrado João Ataíde das Neves, creio que o grande capital político que teve a seu favor, e foi decisivo na sua eleição, foi precisamente não ter passado politico conhecido, isto é, ser a novidade que se apresentou às eleições autárquicas na Figueira.
Por enquanto, não ter passado político e autárquico, continua a ser o seu maior trunfo, mas também a sua maior responsabilidade, pois os figueirenses de tão desiludidos que estavam com o PSD, dificilmente perdoarão mais um "balde de água fria".
Neste momento, Ataíde das Neves, é para os figueirenses sinónimo de poder. E, por isso, o actual PS figueirense, que presumo irá mudar de vida em breve, vai ter de engolir tudo o que Ataíde quiser, pois, neste momento, se quiser manter o poder nos próximos tempos, Ataíde é o seu talismã.
Todavia, este PS figueirense é o que é, por isso, nunca se sabe… Tiros nos pés, é a sua especialidade.
Mas, agora, que Ataíde das Neves, mesmo contra a vontade de altos responsáveis da concelhia do PS figueirense, conseguiu ser eleito, o que sobraria, se o capital do efeito talismã Ataíde das Neves, fosse prematuramente desbaratado?
Será que a “novidade” João Ataíde das Neves vai conseguir ter espaço de manobra e tempo para confirmar as expectativas?..
Actualização às 12 hora e 6 minutos:
Já depois de escrito e publicado o post acima, li no diário As beiras que “Daniel Santos ainda não havia decidido se aceitava ou não a oferta de pelouros para um dos seus dois vereadores”.
A proposta havia sido apresentada na reunião entre as duas partes, realizada na passada segunda-feira.
Segundo o mesmo jornal, “Victor Coelho terá garantido que não está interessado em aceitar a oferta”. Afirmou, porém, “que poderá mudar de ideias caso os interesses do movimento possam ser postos em causa”.
Todavia, aparentemente as coisas não estão a correr bem, pois “as tensões geradas entre o PS e o Figueira 100% durante as conversações para a formação do executivo da Junta de S. Julião (não houve acordo) terão contribuído para a tomada de posição de Daniel Santos e os restantes elementos do núcleo duro do movimento independente”.
Para a Assembleia Municipal, também não está a ser fácil o entendimento. O Movimento Figueira 100% ameaça avançar com uma lista para a presidência da Assembleia Municipal, à semelhança, aliás, do que deverá fazer o PSD.
ACTUALIZAÇÃO ÁS 15 HORAS E 30 MINUTOS
Segundo o que conseguimos apurar de fonte completamente fidedigna,
não há acordo entre PS e Movimento Independente Figueira 100%.
Os Vereadores eleitos por este Movimento - Daniel Santos e Vitor Coelho - não aceitaram pelouros. Resta a João Ataíde entender-se com o PSD, ou, em alternativa, governar em minoria, negociando os dossiers caso caso.
Entretanto, o presidente eleito com maioria relativa, reuniu na passada segunda-feira com a oposição. Durante a manhã, falou com Daniel Santos e Victor Coelho, vereadores do Figueira 100%. Da parte da tarde, conversou com Teresa Machado, Miguel Almeida e João Armando do PSD (Duarte Silva, renunciou ao mandato). Como é normal, estas conversas meramente exploratórias, correram bem...
Nestas horas de expectativa sobre o que valerá, ou não valerá, como presidente de câmara, o magistrado João Ataíde das Neves, creio que o grande capital político que teve a seu favor, e foi decisivo na sua eleição, foi precisamente não ter passado politico conhecido, isto é, ser a novidade que se apresentou às eleições autárquicas na Figueira.
Por enquanto, não ter passado político e autárquico, continua a ser o seu maior trunfo, mas também a sua maior responsabilidade, pois os figueirenses de tão desiludidos que estavam com o PSD, dificilmente perdoarão mais um "balde de água fria".
Neste momento, Ataíde das Neves, é para os figueirenses sinónimo de poder. E, por isso, o actual PS figueirense, que presumo irá mudar de vida em breve, vai ter de engolir tudo o que Ataíde quiser, pois, neste momento, se quiser manter o poder nos próximos tempos, Ataíde é o seu talismã.
Todavia, este PS figueirense é o que é, por isso, nunca se sabe… Tiros nos pés, é a sua especialidade.
Mas, agora, que Ataíde das Neves, mesmo contra a vontade de altos responsáveis da concelhia do PS figueirense, conseguiu ser eleito, o que sobraria, se o capital do efeito talismã Ataíde das Neves, fosse prematuramente desbaratado?
Será que a “novidade” João Ataíde das Neves vai conseguir ter espaço de manobra e tempo para confirmar as expectativas?..
Actualização às 12 hora e 6 minutos:
Já depois de escrito e publicado o post acima, li no diário As beiras que “Daniel Santos ainda não havia decidido se aceitava ou não a oferta de pelouros para um dos seus dois vereadores”.
A proposta havia sido apresentada na reunião entre as duas partes, realizada na passada segunda-feira.
Segundo o mesmo jornal, “Victor Coelho terá garantido que não está interessado em aceitar a oferta”. Afirmou, porém, “que poderá mudar de ideias caso os interesses do movimento possam ser postos em causa”.
Todavia, aparentemente as coisas não estão a correr bem, pois “as tensões geradas entre o PS e o Figueira 100% durante as conversações para a formação do executivo da Junta de S. Julião (não houve acordo) terão contribuído para a tomada de posição de Daniel Santos e os restantes elementos do núcleo duro do movimento independente”.
Para a Assembleia Municipal, também não está a ser fácil o entendimento. O Movimento Figueira 100% ameaça avançar com uma lista para a presidência da Assembleia Municipal, à semelhança, aliás, do que deverá fazer o PSD.
ACTUALIZAÇÃO ÁS 15 HORAS E 30 MINUTOS
Segundo o que conseguimos apurar de fonte completamente fidedigna,
não há acordo entre PS e Movimento Independente Figueira 100%.
Os Vereadores eleitos por este Movimento - Daniel Santos e Vitor Coelho - não aceitaram pelouros. Resta a João Ataíde entender-se com o PSD, ou, em alternativa, governar em minoria, negociando os dossiers caso caso.
terça-feira, 27 de outubro de 2009
Gostava de perceber porque mudam a hora!..
foto de Pedro CruzPouco passa das 18 horas e já está noite cerrada!..
Gostava, mas gostava mesmo, de perceber porque mudaram a hora!..
Qual é a vantagem?...
A noite chega mais cedo e fica mais longa…
Porque é que tem de ser assim, quando habitamos num País, onde o sol e a luz, são do melhor que temos?..
Gostava, mas gostava mesmo, de perceber porque mudaram a hora!..
Qual é a vantagem?...
A noite chega mais cedo e fica mais longa…
Porque é que tem de ser assim, quando habitamos num País, onde o sol e a luz, são do melhor que temos?..
O preço da água na Figueira
Para ler melhor, clicar em cima da imagem
Cito o blogue O Ambiente na Figueira da Foz, do ex-vereador socialista, João Vaz: “defendo que os bens e serviços essenciais (por ex.: água, electricidade, resíduos, gás...etc.) não devem ser subsidiados. Os utilizadores devem pagar o custo real, só assim se racionalizam consumos e se distingue quem poupa e é eficaz no seu uso, e quem gasta desalmadamente.
No entanto, será útil reflectir sobre a privatização e concessão da exploração das águas a empresas privadas. No topo dos sistemas com água mais cara estão entidades privadas. Não seria suposto a privatização aumentar a eficiência da empresa e diminuir o preço final ? Não é esse o objectivo da privatização?”
Hoje, o Diário As Beiras, conforme a imagem ao lado dá conta, insere um longo texto de que respigo alguns tópicos:
“Há cerca de cinco anos, a câmara e a Águas da Figueira renegociaram o contrato de concessão da água e do saneamento básico”.
“ Foram então criados novos escalões e tarifários, medidas que se repercutiram no bolso dos consumidores, que passaram a pagar mais.”
“A concessionária adiantou-se em vários anos à lei que veio abolir o aluguer do contador da água, criando a chamada e contestada Taxa de Disponibilidade, de legalidade duvidosa.”
“O preço da água volta à actualidade na sequência da publicação de um estudo da Deco, que coloca a Figueira no terceiro lugar da água mais cara do país. No gráfico que a revista Proteste vai publicar na edição de Novembro, o concelho é apenas superado por S. João da Madeira e Paços de Ferreira”.
Segundo a Proteste, “os figueirenses pagam anualmente 64 euros por 120 metros cúbicos de água, referentes à componente fixa. Mas a factura dispara para os 99 euros quando são analisados os factores variáveis. Mas se o estudo tivesse como referências as actuais tarifas, então os preços seriam, respectivamente, de 66,84 euros e 100,4 euros. E em 2010, os preços vão ser actualizados em alta.”
Luís Pena, da Associação Portuguesa de Direito do Consumo e um dos impulsionadores do movimento que contestou a subida do preço da água, defende a revisão dos escalões e o fim da Taxa de Disponibilidade.
“Contra factos não há argumentos, e os factos dizem-nos que os consumidores pagam um preço que situa a Figueira na lista dos cinco concelhos com a água mais cara do país”.
O advogado figueirense lembra “que a factura vai aumentar em 2010 e em 2013, cumprindo assim um dos pontos da revisão do contrato de concessão.”
Voltando a citar João Vaz: “poucos estudos foram realizados sobre este tema em Portugal, mas seria útil analisar a questão, verificando-se se a privatização dos serviços de águas resultou em benefício da comunidade, ou serviu mais para gerar lucros a empresas e consórcios privados. Houve aumentos de preços injustificados ?A este respeito note-se que Paris "recomunalizou" (retirando-o à VEOLIA, uma das maiores empresas do mundo neste sector) os serviços de águas, passando estes a ser directamente geridos pelo município.”
Certo, certo mesmo, é que a água na Figueira da Foz é a terceira mais cara do país, segundo o estudo da DECO.
Cito o blogue O Ambiente na Figueira da Foz, do ex-vereador socialista, João Vaz: “defendo que os bens e serviços essenciais (por ex.: água, electricidade, resíduos, gás...etc.) não devem ser subsidiados. Os utilizadores devem pagar o custo real, só assim se racionalizam consumos e se distingue quem poupa e é eficaz no seu uso, e quem gasta desalmadamente.
No entanto, será útil reflectir sobre a privatização e concessão da exploração das águas a empresas privadas. No topo dos sistemas com água mais cara estão entidades privadas. Não seria suposto a privatização aumentar a eficiência da empresa e diminuir o preço final ? Não é esse o objectivo da privatização?”
Hoje, o Diário As Beiras, conforme a imagem ao lado dá conta, insere um longo texto de que respigo alguns tópicos:
“Há cerca de cinco anos, a câmara e a Águas da Figueira renegociaram o contrato de concessão da água e do saneamento básico”.
“ Foram então criados novos escalões e tarifários, medidas que se repercutiram no bolso dos consumidores, que passaram a pagar mais.”
“A concessionária adiantou-se em vários anos à lei que veio abolir o aluguer do contador da água, criando a chamada e contestada Taxa de Disponibilidade, de legalidade duvidosa.”
“O preço da água volta à actualidade na sequência da publicação de um estudo da Deco, que coloca a Figueira no terceiro lugar da água mais cara do país. No gráfico que a revista Proteste vai publicar na edição de Novembro, o concelho é apenas superado por S. João da Madeira e Paços de Ferreira”.
Segundo a Proteste, “os figueirenses pagam anualmente 64 euros por 120 metros cúbicos de água, referentes à componente fixa. Mas a factura dispara para os 99 euros quando são analisados os factores variáveis. Mas se o estudo tivesse como referências as actuais tarifas, então os preços seriam, respectivamente, de 66,84 euros e 100,4 euros. E em 2010, os preços vão ser actualizados em alta.”
Luís Pena, da Associação Portuguesa de Direito do Consumo e um dos impulsionadores do movimento que contestou a subida do preço da água, defende a revisão dos escalões e o fim da Taxa de Disponibilidade.
“Contra factos não há argumentos, e os factos dizem-nos que os consumidores pagam um preço que situa a Figueira na lista dos cinco concelhos com a água mais cara do país”.
O advogado figueirense lembra “que a factura vai aumentar em 2010 e em 2013, cumprindo assim um dos pontos da revisão do contrato de concessão.”
Voltando a citar João Vaz: “poucos estudos foram realizados sobre este tema em Portugal, mas seria útil analisar a questão, verificando-se se a privatização dos serviços de águas resultou em benefício da comunidade, ou serviu mais para gerar lucros a empresas e consórcios privados. Houve aumentos de preços injustificados ?A este respeito note-se que Paris "recomunalizou" (retirando-o à VEOLIA, uma das maiores empresas do mundo neste sector) os serviços de águas, passando estes a ser directamente geridos pelo município.”
Certo, certo mesmo, é que a água na Figueira da Foz é a terceira mais cara do país, segundo o estudo da DECO.
O momento dos quatro dedinhos...
Ultimamente, tem sido raro, muito raro mesmo, ver um jogo de futebol. Ontem, porém, calhou estar num sítio onde estava a dar o Benfica-Nacional...
Foi então que assisti ao momento dos quatro dedinhos...
Presumo que esta cena do picanço, própria de putos, terá largo tempo de antena e análise, séria e exaustiva, nas televisões portuguesas...
A mim é que não me vão apanhar...
Vou fugir das televisões...
Tão fácil e tão simples...
Desde o final da década de 70, do século passado, que ando a dar a cara e o corpo ao manifesto, pensando pela minha cabeça, na defesa de ideias, princípios e valores.
Foi assim nos jornais Barca Nova, Diário e Linha do Oeste.
Num concelho onde a hipocrisia é uma mais valia, quem, como eu, se expõe e não chegou ontem à exposição pública, já está habituado a ouvir o que não quer, a sentir do que não gosta, a tomar contacto com outras perspectivas sobre nós mesmos - a pessoa individualmente considerada, o feitio, a personalidade, a atitude, desde o positivo e de reconhecimento, ao mata e esfola, ao pescoço cortado, um tirinho, enfim, desde observações directas, daqueles que me conhecem, até ao simples ouvi dizer que..., até à invenção de coisas que nunca disse nem fiz, à calúnia, à aldrabice, passando pelas pressões, as ameaças, veladas e explícitas …
Se há trinta anos isso me faria sentir algo incomodado, hoje em dia, nada disso me perturba, porque, simplesmente, me passa completamente ao lado...
Portanto, não vão por aí… Portugal, deveria ser uma democracia limpa. Mas, não é assim, o que interessa, acima de tudo, é o poder, nem que para isso se condicione cada vez mais a democracia.
Mas, isso pode e deve mudar. Todos podemos prestar o nosso contributo para a mudança, por exemplo, aumentando os critérios de exigência naquilo que queremos para a nossa Terra, para o nosso concelho e para Portugal...
Tão fácil e simples como isso.
Foi assim nos jornais Barca Nova, Diário e Linha do Oeste.
Num concelho onde a hipocrisia é uma mais valia, quem, como eu, se expõe e não chegou ontem à exposição pública, já está habituado a ouvir o que não quer, a sentir do que não gosta, a tomar contacto com outras perspectivas sobre nós mesmos - a pessoa individualmente considerada, o feitio, a personalidade, a atitude, desde o positivo e de reconhecimento, ao mata e esfola, ao pescoço cortado, um tirinho, enfim, desde observações directas, daqueles que me conhecem, até ao simples ouvi dizer que..., até à invenção de coisas que nunca disse nem fiz, à calúnia, à aldrabice, passando pelas pressões, as ameaças, veladas e explícitas …
Se há trinta anos isso me faria sentir algo incomodado, hoje em dia, nada disso me perturba, porque, simplesmente, me passa completamente ao lado...
Portanto, não vão por aí… Portugal, deveria ser uma democracia limpa. Mas, não é assim, o que interessa, acima de tudo, é o poder, nem que para isso se condicione cada vez mais a democracia.
Mas, isso pode e deve mudar. Todos podemos prestar o nosso contributo para a mudança, por exemplo, aumentando os critérios de exigência naquilo que queremos para a nossa Terra, para o nosso concelho e para Portugal...
Tão fácil e simples como isso.
segunda-feira, 26 de outubro de 2009
Jorge Pelicano premiado no DocLisboa e no Cine’Eco
“PARE, ESCUTE, OLHE” é uma viagem por um Portugal profundo e esquecido, conduzida pela voz soberana de um povo inconformado, maior vítima de promessas incumpridas dos que juraram defender a terra. Esses partiram com o comboio, impunes. O povo ficou, isolado, no único distrito do país sem um único quilómetro de auto-estrada."
O documentário «Pare, Escute, Olhe», de Jorge Pelicano, foi o grande vencedor da 7.ª edição do festival internacional de cinema DocLisboa, tendo arrecadado dois prémios na competição portuguesa: Melhor Longa-Metragem e Melhor Montagem, e ainda o Prémio Escolas.
O mesmo documentário de Jorge Pelicano ganhou também o principal troféu do Festival Internacional de Cinema Ambiente de Seia, o Grande Prémio do Ambiente, atribuído pelo Júri Internacional, o Grande Prémio da Lusofonia e o Prémio Especial da Juventude, arrecadando assim três Campânulas de Ouro, o troféu deste festival.
Concluído este ano, «Pare, Escute e Olhe» constitui uma reflexão sobre o despovoamento e a desertificação provocados pelo encerramento progressivo da linha ferroviária do Tua, que liga Bragança a Mirandela.
Na oportunidade, o realizador sublinhou que mais importante ainda do que os prémios foi «o facto de este filme ter mexido um pouco com as pessoas».
O documentário «Pare, Escute, Olhe», de Jorge Pelicano, foi o grande vencedor da 7.ª edição do festival internacional de cinema DocLisboa, tendo arrecadado dois prémios na competição portuguesa: Melhor Longa-Metragem e Melhor Montagem, e ainda o Prémio Escolas.
O mesmo documentário de Jorge Pelicano ganhou também o principal troféu do Festival Internacional de Cinema Ambiente de Seia, o Grande Prémio do Ambiente, atribuído pelo Júri Internacional, o Grande Prémio da Lusofonia e o Prémio Especial da Juventude, arrecadando assim três Campânulas de Ouro, o troféu deste festival.
Concluído este ano, «Pare, Escute e Olhe» constitui uma reflexão sobre o despovoamento e a desertificação provocados pelo encerramento progressivo da linha ferroviária do Tua, que liga Bragança a Mirandela.
Na oportunidade, o realizador sublinhou que mais importante ainda do que os prémios foi «o facto de este filme ter mexido um pouco com as pessoas».
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