quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Espírito carnavalesco (VIII)...

Espírito carnavalesco... (VII)


X&Q587


Espírito carnavalesco... (VI)


Via o blogue o ambiente na figueira da foz, cheguei a este post.

Citando o Klepsýdra:
"É curioso constatar como alguns dos principais dirigentes do PSD que vibram com o caso Freeport, são os mesmos que aprovaram a candidatura de Duarte Silva à câmara da Figueira da Foz. Duarte Silva, recorde-se, está envolvido num processo muito semelhante ao caso Freeport, com a agravante de ter sido constituído arguido. A nível nacional o PSD escandaliza-se e com razão sobre as negociatas Freeport. A nível interno, longe dos holofotes, escolhem os caciques do costume, volta tudo ao normal, ao país do betão e do futebol patrocinados pelas câmaras.
Nas próximas eleições temo que entre Felgueiras da Foz ou Figueira da Foz, se escolha a primeira, já não tenho grandes ilusões, é o resultado da estupidez quotidiana que se vai cultivando no nosso país, um país cada vez mais kitsch e acrítico."

Mercado Municipal da Figueira da Foz


“O Mercado Municipal já se assumiu, há muito, como um espaço de referência no quotidiano da cidade, que importa preservar, dignificar e modernizar. É uma área de comércio tradicional, que chega a lembrar-nos, nalguns dos seus detalhes, outros tempos, em que o terrado das feiras era o espaço único para a venda de todos os bens de consumo e que a relação vendedor/cliente se fazia com uma cumplicidade de quem oferece e quer o melhor.”
Estas palavras são do Vereador Lídio Lopes e podem ser lidas aqui.

Com compreender, então, o que vinha no diário As Beiras da passada quarta feira!..

“Há cerca de um mês que a comissão intersectorial do Mercado Municipal Engenheiro Silva aguardava por uma reunião com Lídio Lopes a fim de ver esclarecidas questões como a permuta de módulos e a licitação das bancas naquele espaço comercial.
O tempo foi passando e a paciência esgotando. A falta de disponibilidade do vereador levou a que os concessionários interviessem na reunião da Câmara da Figueira da Foz, na passada segunda-feira, e estalasse o verniz.
"Desde o primeiro momento que quisemos estabelecer o diálogo para ver aclaradas estas situações, mas esta demora foi-nos deixando impacientes", explicou Custódio Cruz, em declarações ao DIÁRIO AS BEIRAS.
E justificou: "a celeuma da permuta de módulos deve obedecer a um regulamento mas temos assistido a situações que levantam dúvidas quanto à sua legalidade". Por outro lado, o "porta-voz" dos concessionários afirmou que a situação da licitação das bancas é outro aspecto que querem ver resolvido, por uma questão de "dignidade" do espaço.
"Só queremos evitar a morte antecipada do mercado", reiterou Custódio Cruz, sublinhando que o que está em causa não é apenas a preservação do mercado enquanto património cultural e edificado da cidade, mas também a necessidade de encontrar soluções que acautelem as pessoas que ali rabalham.
"A conduta não tem sido uniforme. Estão a actuar de forma diferenciada com os concessionários, e isso não deve ser assim", criticou.”
Segundo o mesmo jornal, “os ânimos exaltaram-se entre Lídio Lopes e Custódio Cruz, o que levou a que a oposição sugerisse que o assunto fosse discutido noutra altura. Contactado pelo DIÁRIO AS BEIRAS, António Tavares, vereador do PS, apenas comentou que os concessionários têm todo o direito de serem informados e denotou que existe falta de comunicação.
Por seu turno, o vereador Lídio Lopes não quis prestar declarações, afirmando "que os esclarecimentos serão prestados à porta fechada com os concessionários.”

Reunião de ontem desanuviou a tensão

Entretanto, no dia seguinte, ontem quarta feira, segundo o Diário de Coimbra, “cerca de meia centena de concessionários do Mercado Municipal reuniu naquele espaço com o vereador responsável, Lídio Lopes, para abordar algumas questões que os têm preocupado, designadamente no que diz respeito à permuta de alguns espaços. No final do encontro, Custódio Cruz realçou ao Jornal que, apesar de no início ter havido «alguma animosidade, por falta dos esclarecimentos», a reunião correu bem, mas «o aclarar de algumas situações (permutas) ficou para o dia 27», em reunião a realizar na autarquia. No entanto, o “porta-voz” dos concessionários garante que «não abdicamos de lutar para que haja licitação de bancas em Maio, porque queremos ver o mercado com a dignidade que merece e não como um espaço em situação de morte anunciada». Custódio Cruz diz que o vereador «pareceu sensível, em ir ao encontro desses interesses, mas ficámos à espera do resultado da próxima reunião e das suas intenções», convicto de que conseguiram dar «um passo importante nos objectivos que são os interesses dos comerciantes e a dinamização do espaço», até porque, recordou, «foi o próprio vereador que disse que não tem nenhum parceiro privado para fazer renovações do mercado e por isso, há que lhe dar dignidade e avançar com o que o regulamento permite, que é a licitação de bancas e tratamento igualitário».Por seu lado, o vereador também saiu satisfeito do encontro, porque «ficou claro que a câmara tem tido um comportamento correcto em relação ao mercado, do qual tenho conhecimento pessoal por ali ir inúmeras vezes, e compreenderam a justificação dada, naquilo que é uma prerrogativa da câmara, nas decisões que tem que tomar». Todavia, Lídio Lopes refere que o mercado «é uma família muito grande e em todas as famílias há, às vezes, momentos melhores e outros mais acesos. Esse momento está ultrapassado», frisou, garantindo que a reunião que vai efectuar «é no sentido de avançar no plano que elaborei o ano passado, de desenvolvimento de actividades e iniciativas, para consolidar o mercado como uma unidade comercial».O autarca sublinha ainda que aquele espaço «não está ameaçado nem nunca esteve e não são 3 ou 4 módulos que podem prejudicar o todo que são 178 concessionários permanentes e quase outros tantos em rotação ao dia e que, no seu conjunto, tem uma actividade permanente que lhe dá vida». Lídio Lopes salienta ainda que não existe «uma única banca por ceder de todas as solicitadas» e manifesta-se satisfeito porque o trabalho que tem sido desenvolvido «concorreu para uma diminuição desde 2005, dos custos com a energia eléctrica e água», ao mesmo tempo «que aumentamos a receita do mercado».”

Vamos aguardar então pela reunião do próximo dia 27 com optimismo.

No meu tempo era a OVOMALTINE...


Com a devida vénia, transcrevo daqui a estória "a força do MILO", contada pelo PMB. Esta estória fez recordar-me a minha infância e um gostinho especial que nunca mais esqueci. Só que, comigo, não era o MILO, era a OVOMALTINE. OVOMALTINE essa, que dava o tal gostinho especial ao leite condensado, produtos que a minha Mãe trazia de Lisboa, quando ía ter com o meu Pai, no intervalo das viagens da pesca longínqua ao Cabo Branco. Mas vamos lá então ler "a força do MILO":

"Lá para os idos dos anos sessenta generalizaram-se, entre nós, as emissões de televisão. Era o tempo em que os vizinhos da minha rua nos pediam para assisitir a algum programa mais especial ou que os salões das colectividades e cafés ostentavam, como atracção, um aparelho de TV numa prateleira, onde se assitia ao telejornal, ao festival da canção, ao Bonanza e, ainda raramente, a transmissões em directo de competições desportivas. A publicidade, ao chegar a outros públicos ganhou maior impacto com as marcas ali mesmo a prometerem novas sensações e competências. De entre esses produtos o MILO anunciava, sem hesitação, energia suplementar para os desportistas que, no spot, apareciam a beber uns copázios de leite com o milagroso pó, antes das competições que, obviamente, ganhavam. Foi talvez por isso, que meu Pai, na época director do Ginásio, teve a brilhante ideia de, ao intervalo dos jogos de futebol, distribuir aos nossos atletas copos de leite com MILO na esperança de lhes dar a sorte e o jeito de que não dispunham, ou de os transformar em novos gauleses sob efeito da poção mágica do druída! Mas como, mesmo assim, perdíamos até com o Eira-Pedrinha, tomei cruel consciência da ilusão vendida pelos publicitários. Desde aí que bebo leite simples !"

Quando há sol no Largo das Alminhas é assim...


quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Espírito carnavalesco... (V)


“Primeiro foi o cardeal patriaraca. Agora o cardeal Saraiva Martins. A Igreja Católica mudou-se para o Casino da Figueira? Bonito, bonito era dom Saraiva Martins ter dito que os homossexuais que pensem casar com muçulmanos têm de ter muita cautela.”

Via
blasfémias

Espírito carnavalesco... (IV)




Assinam sem ler - dizem...
Lindo sarilho arranjou este Oliveira e Costa, na foto numa campanha eleitoral, há uns anos atrás...
Pelo andamento que este país leva, qualquer dia para continuar a frequentar Portugal, só seguindo o exemplo do ministro das finanças japonês...

X&Q594


Litoral da Cova-Gala

Como é possível que, num litoral como este, se veja apenas terrenos para vender, património para alienar?...
A ocupação da costa era feita de forma mais sábia pelos "antigos" (ver post no ALBUM FIGUEIRENSE).