domingo, 18 de janeiro de 2009

Tínhamos alertado...

Mais fotos de Pedro Cruz, aqui e aqui.


Tínhamos alertado, aqui no Outra Margem, em 30 do mês passado, estava em fase de construção o passadiço: a sul do quinto molhe, entre a praia da Cova e a Praia do Orbitur, estão a desaparecer centenas de toneladas cúbicas de areal.


Hoje, é notícia no Diário de Coimbra.
“Uma semana depois da sua construção, parte do passadiço da Praia da Cova foi alvo da “fúria” do mar, que se estendeu ao Cabedelo destruindo o parque de estacionamento.
A madeira ainda cheira a novo, mas os estragos do mar são bem visíveis. A colocação de passadiços na Praia da Cova, uma obra da câmara municipal prevista e desejada há anos, foi concluída há cerca de uma semana e «parece que nem de propósito, vem uma maré-viva e estraga», desabafa o presidente da junta, que fala da importância da intervenção, num local onde, desde a inauguração do Parque de Merendas movimenta milhares de pessoas. «Era uma necessidade, as pessoas já estavam a destruir a duna, e assim evita-se que a calquem», justifica Carlos Simão.
De facto, da nova estrutura, foram destruídos alguns metros de acesso à praia, mas a fúria do mar comeu também mais de 20 metros de duna.»
Uma situação que não é nova, porque já em anos anteriores, «o mar esteve irritado, e entrou por aí adentro, mas há anos que não comia tanta areia», refere o autarca, que não tem descansado a pedir uma intervenção que evite estas situações. «É devido à destruição das cabeças dos esporões, mas fala-se na sua recuperação, os anos vão passando e não é feito e depois os gastos são avultados», salienta, considerando que «havia de haver mais protecção e manutenção destas áreas».

Foi há 25 anos

Ary dos Santos morreu no dia 18 de Janeiro de 1984...

De tudo o que Abril abriu 

ainda pouco se disse 

e só nos faltava agora 

que este Abril não se cumprisse.

(excerto do poema “as portas que Abril abriu”)

sábado, 17 de janeiro de 2009

Alguém anda a aproveitar a crise...


Grupo Desportivo Cova-Gala

Escolas: PRAIA DA LEIROSA / COVA-GALA
Resultado e fotos aqui.
Juvenis: Gânadara (1) Cova-Gala (5)

Cais na Gala

Foto Pedro Cruz


De certeza absoluta, que este cais não custou os mais de 500 mil contos do Portinho da Gala, inaugurado, com pompa e circunstância, pelo então Ministro de Estado, da Defesa e dos Assuntos do Mar, Dr. Paulo Portas, no dia 5 de Outubro de 2004.
Contudo, nem por isso, este cais deixa de cumprir a sus função, apesar de, também, tal como o Portinho da Gala, não possuir instalações terrestres de apoio aos pescadores.
Já agora: 2008 já lá vai mas as instalações terrestres de apoio aos pescadores no Portinho da Gala, que em PIDDAC tinham 400 mil euros previstos, foi, mais uma vez, promessa adiada...
Um pormenor final: reparem no aproveitamento excelente feito ao barracão de sal...

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Um pequeno momento de narcisismo...






Não sou, diariamente, leitor do Público.
A coisa, portanto, passou-me completamente ao lado.
Porém, graças ao Carlos de Freitas Nunes, do Prosas Vadias, que por sua vez comunicou o acontecimento ao Alexandre Campos, do Aldeia Olímpica, fiquei hoje a saber, embora com atraso, que este texto publicado no passado dia 13 de Dezembro no Outra Margem , saiu no Público de 15 do mesmo mês.
Pronto, confesso: mesmo à distância de mais de um mês decorrido, qual Narciso, parei por instantes a olhar a página de um jornal de referência!..
Por este pequeno momento, o nosso agradecimento a ambos.
Um pormenor final: se quiserem obter uma visão que permita a leitura, basta clicar em cima da foto.

Só escapam os bancos?...

Há que tempos que os jornais e revistas andam a despedir jornalistas para cortar despesas!...
Agora, estão mais despedimentos de trabalhadores da comunicação social anunciados...
Também, aqui, a crise não toca a todos: os grandes lucros ficam nas mãos de alguns e os prejuízos sã sempre os mesmos a ter de pagar.
À pala da crise vai-se agravar a vida dos jornalistas e restantes trabalhadores dos media.
Já agora, ou me engano muito, ou a liberdade de imprensa não vai ter melhoras...
No meio desta crise, que nos vai tocando a todos, Graças a Deus que se salvaram os bancos!..

X&Q564


Cabedelo: Bodyboard

Pedro Cruz

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Mulheres portuguesas, "cautela com os amores" ...


D. José Policarpo, Cardeal Patriarca de Lisboa, “surpreendeu ontem à noite o auditório do Casino da Figueira da Foz ao advertir as portuguesas para o “monte de sarilhos” em que se podem meter se se casarem com muçulmanos.”
D. José: assim, que sonho resta às portuguesas, que alguma vez almejaram casar com um muçulmano para ir viver para a Faixa de Gaza!...
Mulheres portuguesas, caiam na real, "cautela com os amores": “a questão da igualdade de direitos entre os sexos divide diametralmente as duas civilizações - sendo que, por cá, foi ultrapassada apesar dos esforços em contrário da Igreja ao longo de muitas décadas.”

X&Q562


O desespero é o maior dos nossos erros...

No entanto, há que ter alguma compreensão: qualquer pessoa que tenha que lidar com a “Justiça” portuguesa pode ficar doida!...
“Um homem cortou, ontem terça-feira, o dedo indicador da mão esquerda, no gabinete de um juiz do Tribunal da Figueira da Foz, alegadamente em protesto por uma decisão judicial desfavorável...”

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Terpex

Esta foto deve ter cerca de 20 anos e mostra uma Cova-Gala que, felizmente, já não existe.
A fábrica em fundo – a Terpex – construída no meio da Gala, no local onde o Desportivo Clube Marítimo da Gala tinha acabado de perder o seu campo de futebol, pois a Câmara Municipal da Figueira da Foz tinha vendido o terreno onde este se encontrava, estragou um dos bens mais preciosos da nossa Terra: a água dos poços. As infiltrações químicas nos terrenos de areia, em vez de água cristalina e límpida – quem não se lembra do poço da ti Maia, minha avó? – fizeram com que passasse a brotar das entranhas do subsolo da Gala um liquido escuro, que parecia que até fervia e com um cheiro nauseabundo, que matava tudo o que regasse.
A fábrica, claro, foi ima herança “do tempo da outra senhora”. Na altura, de nada valeram os tímidos protestos do Povo. O habitual naquele tempo.
Já agora: "o que é que vai nascer nos terrenos da antiga Terpex?.."