quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Mulheres portuguesas, "cautela com os amores" ...


D. José Policarpo, Cardeal Patriarca de Lisboa, “surpreendeu ontem à noite o auditório do Casino da Figueira da Foz ao advertir as portuguesas para o “monte de sarilhos” em que se podem meter se se casarem com muçulmanos.”
D. José: assim, que sonho resta às portuguesas, que alguma vez almejaram casar com um muçulmano para ir viver para a Faixa de Gaza!...
Mulheres portuguesas, caiam na real, "cautela com os amores": “a questão da igualdade de direitos entre os sexos divide diametralmente as duas civilizações - sendo que, por cá, foi ultrapassada apesar dos esforços em contrário da Igreja ao longo de muitas décadas.”

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O desespero é o maior dos nossos erros...

No entanto, há que ter alguma compreensão: qualquer pessoa que tenha que lidar com a “Justiça” portuguesa pode ficar doida!...
“Um homem cortou, ontem terça-feira, o dedo indicador da mão esquerda, no gabinete de um juiz do Tribunal da Figueira da Foz, alegadamente em protesto por uma decisão judicial desfavorável...”

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Terpex

Esta foto deve ter cerca de 20 anos e mostra uma Cova-Gala que, felizmente, já não existe.
A fábrica em fundo – a Terpex – construída no meio da Gala, no local onde o Desportivo Clube Marítimo da Gala tinha acabado de perder o seu campo de futebol, pois a Câmara Municipal da Figueira da Foz tinha vendido o terreno onde este se encontrava, estragou um dos bens mais preciosos da nossa Terra: a água dos poços. As infiltrações químicas nos terrenos de areia, em vez de água cristalina e límpida – quem não se lembra do poço da ti Maia, minha avó? – fizeram com que passasse a brotar das entranhas do subsolo da Gala um liquido escuro, que parecia que até fervia e com um cheiro nauseabundo, que matava tudo o que regasse.
A fábrica, claro, foi ima herança “do tempo da outra senhora”. Na altura, de nada valeram os tímidos protestos do Povo. O habitual naquele tempo.
Já agora: "o que é que vai nascer nos terrenos da antiga Terpex?.."

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Fim de semana desportivo na Cova-Gala

Futsal
Campeonato Distrital Honra Feminino
Cova Gala x S. Tomé 0-17
TAÇA AF COIMBRA - Seniores
2ª Eliminatória
Cova-Gala 5 x 4 Poiares (g.p. após prolongamento)
Juvenis
Cova-Gala (0) Vs Académica (5)
ESCOLAS
Cova-Gala (3) Vs Vilamar (3)

domingo, 11 de janeiro de 2009

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Já não nem as franjas do mercado blogueiro escapam


“De há uns anos para cá, a maioria silenciosa começou a utilizar a internet e o suporte para as suas corajosas mensagens ao país passou a ser a caixa de comentários dos blogues (o que talvez explique o asseio que agora ostentam os mictórios públicos).Contudo, este blogue, que fará em breve dois anos, sabe deus como, sempre conseguiu passar incólume à sanha chocarreira do comentário anónimo. Talvez pela sua audiência residual".
Nem “um diário de um artista atento ao rumor do mundo”, como é o sítio dos desenhos do meu AMIGO e COLABORADOR aqui no Outra Margem, Fernando Campos, conseguiu escapar!..

2009 ainda vai ser muito quente...

Foto Pedro Cruz



Os portugueses habituaram-se a tudo: congelamento salarial, arrefecimento da economia, gelo nas relações internacionais...
Esta vaga de frio, não passa de uma brincadeira de crianças!..
2009, ainda vai ser um ano muito quente!..




sábado, 10 de janeiro de 2009

Terrenos do Alberto Gaspar são notícia a nível nacional

- Contactado pelo Sol, Duarte Silva remeteu-se ao silêncio

Para ler a notícia clicar em cima das imagens
Aqui, pela Figueira, o caso já era conhecido.
Agora, graças à divulgação feita hoje pelo semanário Sol, o assunto ganhou dimensão nacional: “construtora vende apartamentos na Figueira da Foz em terrenos de uso industrial”.
“O estranho é a certeza que a Martinsa-Fadesa sempre teve que o projecto ia avançar”, comentou António Tavares, vereador do PS, ao Sol. E acrescenta: “Há uma coincidência estranha entre o Plano de Urbanização (apresentado pelo executivo camarário) e o projecto da Martinsa, já que ambos prevêem um índice de construção de 0,7 – que corresponde a 27 blocos de sete pisos para habitação e um hotel com 18 andares e 110 quartos”.
“A certeza de que esse índice de construção vai ser aprovado é tão grande que a empresa até pôs à venda uma coisa que ainda não existe”…
O curioso da questão é que os terrenos que foram vendidos à Alberto Gaspar para a instalação de uma fábrica, devem ser reclamados pela autarquia junto dos tribunais, segundo o vereador Paulo Pereira Coelho, do PSD. “É uma questão de bom senso saber se existe um direito de reversibilidade”, explicou Pereira Coelho ao Sol, “pois os terrenos são industriais e foram vendidos para esse fim”. Aliás, “a Câmara não tem nada a perder, na dúvida os tribunais decidirão”
A posição Pereira Coelho é partilhada por António Tavares, que diz estar à espera de uma resposta do presidente da Câmara Duarte Silva, pois este ficou de “saber se a reversão era possível, mas nunca o fez”.
A última posição conhecida sobre este assunto por parte de Duarte Silva foi divulgada pelo jornal Campeão das Províncias: “Duarte Silva pondera demitir-se caso se verifique um chumbo da revisão do plano de Urbanização”.
Contactado pelo Sol sobre o assunto, o presidente da Câmara da Figueira da Foz não fez qualquer comentário.

Será que a revisão do Plano de Urbanização vai a sessão de Câmara ainda este mês?..

Cristal

Foto: Pedro Cruz

Gestão da água na Figueira


“No final do ano, a concessionária Águas da Figueira actualizou o tarifário de águas e saneamento. Os vereadores socialistas fizeram as contas e, segunda-feira, na reunião de Câmara, revelaram que os aumentos não batiam certo.”

O “direito à água” está em debate na cena internacional, desde que o Conselho dos Direitos do Homem das Nações Unidas tomou conhecimento, em Setembro de 2007, de um relatório redigido pela Alta Comissária das Nações Unidas para os Direitos do Homem relativo ao acesso equitativo à água potável e ao saneamento.
Este debate tem lugar num momento de reconhecida gravidade da actual crise económica, social e ambiental que enfrentamos à escala planetária, e que exige uma viragem radical do processo civilizacional. No que diz respeito à água, sabe-se que, desde 1950 até à presente data, o seu consumo à escala mundial mais do que triplicou.

A água é essencial à vida e à saúde das pessoas. Sem ela não é possível uma vida digna. Mas, no nosso concelho, a realidade dos dias de hoje, também no domínio do abastecimento de água e do saneamento, apresenta um quadro preocupante. Estamos entregues ao “mercado”.
Presentemente, no fundo, a gestão deste recurso natural, está sob o controle duma empresa, a Águas da Figueira SA ...

Quer dizer: no fundo, a população figueirense perdeu o controlo sobre um recurso que devia ser gerido sob a supervisão dos cidadãos.
Para quem acha que a coisa não tem importância, a diferença está aqui: antes podia-se “despedir” eleitoralmente uma vereação que fosse ineficaz na gestão deste importante recurso; agora só se for a assembleia de accionistas…
Para os menos atentos, é apenas um pequeno e desprezível pormenor democrático que, claro, não vale nada, perante os “valores em causa”.

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