quarta-feira, 12 de novembro de 2008
Pressentimento...
Por vezes, dentro de nós, não sentimos, pressentimos, aquele mal estar inexplicável, aquele aperto, aquela angústia, que nos inquieta e que nos mói.
Não temos certezas absolutas, daí o misto de ansiedade e medo, de incerteza e curiosidade, que não sabemos se é bom ou mau, ou sequer, se alguma coisa irá realmente acontecer.
É isso que é um pressentimento, algo que achamos que só nós sentimos, mas que, lá bem no íntimo, sabemos que outros já sentiram.
Como um dia escreveu Fernando Pessoa: “Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes, mas não esqueço de que minha vida é a maior empresa do mundo. E que posso evitar que ela vá à falência. Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver, apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise.”
Ah: e as pedras no caminho?..
São para guardar. Todas...
Podem vir a ser necessárias, para um dia construir um castelo!..
Há polémicas importantes não há?...
“José Elísio e Lídio Lopes não conseguem circunscrever divergências à câmara e aos bastidores do partido.”
Actualização: "João Portugal e Lídio abrem nova polémica"...
Com o devido respeito pelos protagonistas, mas com polémicas culturais deste nível, quanto mais não valem os apanhados da SIC!...
Actualização: "João Portugal e Lídio abrem nova polémica"...
Com o devido respeito pelos protagonistas, mas com polémicas culturais deste nível, quanto mais não valem os apanhados da SIC!...
terça-feira, 11 de novembro de 2008
Plano de Urbanização da Figueira da Foz
Unidade de Zonamento 28, "na sua maior extensão, é constituída pelos solos onde estava e ainda está o estabelecimento industrial da firma Alberto Gaspar. Conviria salientar este último pormenor, mas ele nunca aparece mencionado." Corresponde à actual zona industrial de Cova Gala.
"Destina-se ao uso de habitação, turismo, comércio, serviços e equipamentos.
Não é permitida a instalação de novas unidades industriais incompatíveis com o uso habitacional (...).
Não são permitidas ampliações e/ou alterações das unidades industriais existentes
As operações urbanísticas a desenvolver devem ser enquadradas numa unidade de execução que abranja a totalidade da área da UZ, estabelecendo a perequação e o desenho urbano, com os seguintes parâmetros urbanísticos :
a) Índice de construção máximo : 0,7
b) Número máximo de pisos :7
c) Cércea máxima :
- Habitação : 22 m
- Comércio e serviços : 25 m
- Hotel : 64 m
Esta regulamentação para a UZ 28 encaixa perfeitamente, como se vê, com o perfil urbanístico do grandioso empreendimento anunciado pela Martinsa-Fadesa.
Coincidência ou não, encaixa."
Via quinto poder
segunda-feira, 10 de novembro de 2008
Hoje, é daqueles dias...
Hoje, é daqueles dias quase perfeitos, que vale a pena viver.
Está um sol esplendoroso, quase sem vento, o que é pena, pois apetecia-me abrir os braços e deixar levar-me pelo vento...
Mesmo assim, aqui à beira-mar ainda sem "torres de SETE andares... e caso seja um Hotel de 4-5 estrelas poder-se-á construir até ao céu: 18 pisos... ("assim diz o Regulamento elaborado pelos técnicos da Câmara Municipal da Figueira da Foz, liderados pelo chefe máximo do Urbanismo, Presidente da Câmara, o Eng. Duarte Silva, eleito para o cargo em 2001." "É caso para perguntar se os técnicos reflectiram sobre os problemas de saneamento que esta freguesia enferma, principalmente nos meses de Verão, com a quase duplicação de habitantes.
Com esse aumento brutal de utilizadores como se comportará a ETAR existente? Convém lembrar o já habitual mau cheiro na zona da ponte dos arcos durante o verão.
E a Zona industrial, mais a sul da freguesia de S. Pedro? Tem ETAR?
Tem algum plano de recolha, segregação e tratamento dos resíduos industriais banais? E os perigosos?”...), mas, como ía dizendo, aqui à beira está uma brisa suave e leve que, ao acariciar-me a face me dá a sensação e o conforto de que sou livre... E, hoje, sou.
Livre de pensamentos... Livre de obrigações ...Livre de pessoas... Livre de instituições...Livre de tudo o que me obriga a andar com os pés no chão...
Deixem-me sonhar... e pensar que este paraíso da foto acima se vai manter durante muitos anos.
Deixem-me sonhar... Estou de férias.
Está um sol esplendoroso, quase sem vento, o que é pena, pois apetecia-me abrir os braços e deixar levar-me pelo vento...
Mesmo assim, aqui à beira-mar ainda sem "torres de SETE andares... e caso seja um Hotel de 4-5 estrelas poder-se-á construir até ao céu: 18 pisos... ("assim diz o Regulamento elaborado pelos técnicos da Câmara Municipal da Figueira da Foz, liderados pelo chefe máximo do Urbanismo, Presidente da Câmara, o Eng. Duarte Silva, eleito para o cargo em 2001." "É caso para perguntar se os técnicos reflectiram sobre os problemas de saneamento que esta freguesia enferma, principalmente nos meses de Verão, com a quase duplicação de habitantes.
Com esse aumento brutal de utilizadores como se comportará a ETAR existente? Convém lembrar o já habitual mau cheiro na zona da ponte dos arcos durante o verão.
E a Zona industrial, mais a sul da freguesia de S. Pedro? Tem ETAR?
Tem algum plano de recolha, segregação e tratamento dos resíduos industriais banais? E os perigosos?”...), mas, como ía dizendo, aqui à beira está uma brisa suave e leve que, ao acariciar-me a face me dá a sensação e o conforto de que sou livre... E, hoje, sou.
Livre de pensamentos... Livre de obrigações ...Livre de pessoas... Livre de instituições...Livre de tudo o que me obriga a andar com os pés no chão...
Deixem-me sonhar... e pensar que este paraíso da foto acima se vai manter durante muitos anos.
Deixem-me sonhar... Estou de férias.
domingo, 9 de novembro de 2008
Blogues, políticos e jornalistas figueirenses....
Os políticos gostam de órgãos de informação amestrados.
Por isso, foi sem surpresa que, um dia destes, li no Jumento, que os políticos e os jornalistas não gostam de blogues.
“O que os políticos odeiam nos blogues, não são os disparates que às vezes vemos, nem são esses blogger que os políticos mais temem. O que eles receiam mesmo é a opinião livre, aquilo a que eles não estão nada habituados, é que o cidadão comum faça chegar a sua opinião a outros cidadãos comuns, sem que essa opinião seja filtrada pelos assessores.”
Aos anos – ainda nem havia blogues – que eu sei o que a casa gasta, pelo País e aqui pela Figueira...
Para os políticos, liberdade é: “os outros pensarem como eles..”
Só há uma coisa que ainda não compreendi: a importância que os políticos, também aqui na Figueira, dão aos blogues.
Tal como o José, “continuo convencido que isto não tem grande importância.Tem apenas a importância de um reflexo, fugidio, de uma impressão que fica escrita num texto, num comentário ou num achado singular e que outros, podem encontrar e replicar. E isso acontece, efectivamente, sendo assim que as coisas vão mudando, lentamente.”
"Em suma, o que os políticos detestam mesmo é que os cidadãos tenham opiniões e que, ainda por cima, se consigam fazer ouvir."
Por isso, foi sem surpresa que, um dia destes, li no Jumento, que os políticos e os jornalistas não gostam de blogues.
“O que os políticos odeiam nos blogues, não são os disparates que às vezes vemos, nem são esses blogger que os políticos mais temem. O que eles receiam mesmo é a opinião livre, aquilo a que eles não estão nada habituados, é que o cidadão comum faça chegar a sua opinião a outros cidadãos comuns, sem que essa opinião seja filtrada pelos assessores.”
Aos anos – ainda nem havia blogues – que eu sei o que a casa gasta, pelo País e aqui pela Figueira...
Para os políticos, liberdade é: “os outros pensarem como eles..”
Claro que os blogues vieram estragar um pouco a vida dos políticos.
Mas não só: a vida dos jornalistas, também já teve melhores dias.
O valor do silêncio está como a bolsa: em baixa.
Mas não só: a vida dos jornalistas, também já teve melhores dias.
O valor do silêncio está como a bolsa: em baixa.
Antes dos blogues, os jornalistas podiam calar-se. E, o silêncio, tinha um preço. Agora, porém, na era dos blogues, o silêncio dos jornalistas já não é tão valioso...
E, a Figueira, com todo o respeito e compreensão que possa ter pela difícil vida dos jornalistas locais, é um exemplo tão evidente disto...
No jornalismo figueirense, tem de se obedecer ao politicamente correcto. E, ai de quem pise o risco...
Como qualquer cidadão, o jornalista figueirense, também paga renda, água, luz, tem filhos, gosta de andar de carro, comer fora, etc. ...
E, a Figueira, com todo o respeito e compreensão que possa ter pela difícil vida dos jornalistas locais, é um exemplo tão evidente disto...
No jornalismo figueirense, tem de se obedecer ao politicamente correcto. E, ai de quem pise o risco...
Como qualquer cidadão, o jornalista figueirense, também paga renda, água, luz, tem filhos, gosta de andar de carro, comer fora, etc. ...
Só há uma coisa que ainda não compreendi: a importância que os políticos, também aqui na Figueira, dão aos blogues.
Tal como o José, “continuo convencido que isto não tem grande importância.Tem apenas a importância de um reflexo, fugidio, de uma impressão que fica escrita num texto, num comentário ou num achado singular e que outros, podem encontrar e replicar. E isso acontece, efectivamente, sendo assim que as coisas vão mudando, lentamente.”
"Em suma, o que os políticos detestam mesmo é que os cidadãos tenham opiniões e que, ainda por cima, se consigam fazer ouvir."
"Uma manifestação deste tipo intimida qualquer um”*
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