quarta-feira, 30 de julho de 2008

segunda-feira, 28 de julho de 2008

Fotografia lúdica

Para que serve uma fotografia?
Ao invés do que muita gente pensa, uma fotografia pode sugerir o mistério...
Que certezas poderá ter o maduro que, de mão na nuca, bem instalado, certamente em gozo de uns merecidos dias de férias, observa a paisagem próxima?
Por mim, valorizo sobremaneira o aspecto lúdico desta foto de Pedro Cruz, obtida em S. Pedro do Moel.
Nem em férias o rapaz larga a máquina!

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domingo, 27 de julho de 2008

Porque não se prevê o que é previsível?

A Figueira da Foz, possui cerca de 40 quilómetros de costa e a "a frágil estabilidade da frente marítima agrava-se continuamente e se não há intervenção rápida continuará a agravar-se.”
Estas, são palavras de Duarte Silva, intervindo numa sessão promovida pela Ordem dos Engenheiros, em finais de Novembro de 2007.
Na mesma oportunidade, o Presidente da Câmara da Figueira da Foz frisou ainda que houve "inúmeras reuniões técnicas, desde 2003, mas todos os estudos já realizados continuam por executar".


Contudo, a Câmara Municipal da Figueira da Foz continua a permitir a construção em zonas muito próximas da linha de costa.
Já este ano, como li num artigo da Figueira 21, assinado pelo Vereador do PS, eng. João Vaz, a maioria PSD na Câmara aprovou uma proposta de alienação de dois terrenos para construção junto à duna primária. Um deles, como é público, é o actual Campo de futebol do Grupo Desportivo Cova-Gala; o outro, que irá ser ligado a este, depois de eliminada a estrada que actualmente os divide, será o terreno situado a nascente do campo de futebol.
Segundo o que se encontra delineado, o local do campo de futebol vai ser transformado em zona de equipamentos de apoio.
Como sabemos, a linha de costa do litoral figueirense alterou-se substancialmente nas últimas quatro décadas. O norte da foz, onde em tempos existiu a “Rainha das Praias de Portugal”, transformou-se numa imensidão de areia. A sul, na Cova-Gala, na Costa de Lavos e na Leirosa, a falta de areia tornou esta uma ZONA DE RISCO ELEVADO.
Como acentua o Vereador João Vaz, “é numa zona depauperada, com os cordões lunares ameaçados pelo avanço do mar, que vai continuar o programa de expansão urbanística do actual executivo camarário”.


O que é preciso é “vender”, neste caso parece que “trocar”, as frentes de mar. A estratégia integrada de ocupação e ordenamento do território do munícipio figueirense faz parte de outra realidade.
Para já, aos privados, o que interessa é construir. Depois, há-de vir o tempo de se gastarem milhões, do erário público, para a defesa do que se edificou em zona que se sabia antecipadamente de elevado risco!..
Será que é assim tão difícil prever o que é previsível?

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S.Pedro de Moel

Foto: Pedro Cruz

sábado, 26 de julho de 2008

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Os ricos podem continuar descansados



"A proposta de Lei não cria um novo imposto, apenas obriga a GALP a utilizar um sistema de custeio que antecipa o pagamento do IRC".

Foi requerida em tribunal a perda de mandato do presidente da Câmara da Figueira da Foz

Foto sacada daqui
O Movimento de Defesa do Vale do Galante, que contesta a construção de uma urbanização na Figueira da Foz, requereu em tribunal a perda de mandato do presidente da Câmara Municipal local, Duarte Silva (PSD).
A acção, interposta no dia 26 de Junho, no Tribunal Administrativo e Fiscal de Coimbra, foi subscrita por cerca de três dezenas de populares com base na Lei n.º 27/96 (Tutela Administrativa das Autarquias) e na Lei de Acção Popular. Os contestatários pedem a perda de mandato do autarca por alegada "violação culposa dos instrumentos de ordenamento do território ou de planeamento urbanístico, por actos administrativos praticados pelo edil no ano de 2003 no âmbito do processo do Galante.”
Segundo o JN, “os factos que sustentam o pedido de perda de mandato reportam a actos relacionados com a escritura pública do terreno do vale do Galante, entre a Autarquia da Figueira da Foz e a empresa Imofoz (Grupo Amorim), onde está a ser construído um aparthotel de 16 andares e sete blocos de apartamentos, com um total de 300 fogos, na área adjacente.O empreendimento é contestado pelo movimento cívico e pela Oposição socialista e comunista na Câmara e Assembleia Municipal. Sobretudo, é contestada a revenda do terreno por um privado que, depois de o adquirir à Autarquia, vendeu-o no mesmo dia lucrando 1,1 milhões de euros. Também a suspensão parcial do Plano Director Municipal e do Plano de Urbanização da zona e a elaboração de um Plano de Pormenor são contestados.”
Recorde-se, que “por presumíveis indícios acerca da eventual autoria de crime em práticas urbanísticas, foram constituídos arguidos Duarte Silva e o ex-vice-presidente da CMFF Paulo Pereira Coelho.”
Sublinhe-se, porém, que “ambos os suspeitos desfrutam da presunção de inocência, cabendo ao Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) de Coimbra deduzir acusação ou proferir despacho de arquivamento do processo.”

sexta-feira, 25 de julho de 2008

A TRAVESSIA PROVISÓRIA DA PONTE DOS ARCOS


A travessia provisória pela Nova Pontes dos Arcos, já se está a realizar desde o passado dia 8 do corrente.
Hoje, o Diário as Beiras, dá conta das preocupações de João Portugal, deputado do PS: “quer saber se as normas de segurança estão a ser cumpridas, manifestando dúvidas em relação à protecção lateral e à passagem para peões e pede inspecção às obras.”

Esperemos que tenha melhor sorte que o também deputado figueirense, mas do PSD, Miguel Almeida.

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