O mundo que temos é este em que vivemos. Portanto: «não importa para onde tentamos fugir, as injustiças existem em todo o lado, o melhor é encarar essa realidade de frente e tentar mudar alguma coisa.» Por pouco que seja, sempre há-de contribuir para aliviar...
Sempre gostei de escrever. Muito jovem ainda comecei a colaborar em órgãos de comunicação social de âmbito local, regional e nacional. Por onde passei, sempre escrevi com Liberdade. A Liberdade, evidentemente responsável, deve constituir um valor fundamental em qualquer sociedade evoluída, moderna, europeia – logo democrática. Apesar de não ser especialista em nada, no decorrer de mais de 30 anos, tive oportunidade de escrever sobre muita coisa, como, por exemplo, política, desporto, cinema.
Na vida, numa divisão simplista, há os políticos (os que dizem que fazem) e os que escrevem (analisam, comentam, criticam – logo, transmitem algum conhecimento). Os políticos (os que dizem que fazem), normalmente, não são bons analistas. Os que analisam, normalmente, não são bons políticos. A vida é assim. E, Luís Filipe Menezes, ontem mesmo, provou isso mesmo.
Escrevo todos os dias, como pode ser constatado publicamente por este espaço de Liberdade. E, a razão, é simples: não gostaria de ser político – isto é ter de dizer que fiz isto, aquilo, eu sei lá o quê?.. Mas, o que detestaria mesmo era ser um triste: por um lado, não fazia porque não era político; por outro, não escreveria com responsabilidade porque não saberia observar objectivamente.
Gosto de escrever e pretendo continuar. Até porque acredito, como disse a Dorothy no Feiticeiro de OZ, que não estamos no Kansas...
É inacreditável, como um fulano inteligente e, até, com faro político, consegue ter este tipo de personalidade auto-suícida!.. É mais forte que ele. Assim, está queimado e impedido de sonhar!..
"Avenças de empresas privadas a políticos – do PSD, PS e CDS – para facilitarem negócios com o Estado e comissões de milhões de euros pagas também a dirigentes partidários e funcionários públicos são dois factos centrais do inquérito sobre corrupção nos CTT. Este caso originou na quarta-feira mais de 52 buscas em todo o País e só no negócio do prédio dos CTT de Coimbra há suspeitas de comissões exteriores ao negócio de perto de dois milhões de euros.”