domingo, 1 de junho de 2008

Gostos

Sempre gostei de escrever.
Muito jovem ainda comecei a colaborar em órgãos de comunicação social de âmbito local, regional e nacional.
Por onde passei, sempre escrevi com Liberdade.
A Liberdade, evidentemente responsável, deve constituir um valor fundamental em qualquer sociedade evoluída, moderna, europeia – logo democrática.
Apesar de não ser especialista em nada, no decorrer de mais de 30 anos, tive oportunidade de escrever sobre muita coisa, como, por exemplo, política, desporto, cinema.

Na vida, numa divisão simplista, há os políticos (
os que dizem que fazem) e os que escrevem (analisam, comentam, criticam – logo, transmitem algum conhecimento).
Os políticos (
os que dizem que fazem), normalmente, não são bons analistas. Os que analisam, normalmente, não são bons políticos.
A vida é assim. E, Luís Filipe Menezes, ontem mesmo, provou isso mesmo.

Escrevo todos os dias, como pode ser constatado publicamente por este espaço de Liberdade. E, a razão, é simples: não gostaria de ser político – isto é ter de dizer que fiz isto, aquilo, eu sei lá o quê?..
Mas, o que detestaria mesmo era ser um triste: por um lado, não fazia porque não era político; por outro, não escreveria com responsabilidade porque não saberia observar objectivamente.

Gosto de escrever e pretendo continuar. Até porque acredito, como disse a Dorothy no Feiticeiro de OZ, que não estamos no Kansas...

1 comentário:

alex campos disse...

E de enaltecer que escreves e assinas por baixo. Porque, como dizia Àlvaro Cunhal; "Fundamentar acusações e intrigas no anonimato é uma coisa muito indigna, tanto na política como nas questões pessoais".