O referendo sobre o aborto veio colocar de novo a questão de saber se um órgão de comunicação social pode ou não tomar partido, deve ou não assumir uma posição.
Obviamente, que o
OUTRA MARGEM não é um órgão de comunicação social.
Temos, pois, toda a legitimidade para assumir ou não a causa.
O problema de um media tomar ou não partido, não está no facto de poder tomar partido, mas sim na capacidade em permanecer credível apesar de tomar partido.
Panfletos, para nós, são evidentemente de rejeitar. Sabemos, porém, que não existe informação bacteriologicamente pura e isenta.
Sendo assim, o que vale é a qualidade e a honestidade do jornalismo que se pratica.
Tomar ou não posição é uma opção.
O aborto é um tema demasiado sério. É também um tema que não pode ser partidarizado, pois não é de esquerda nem de direita....
Temos um referendo sobre o aborto à porta.
Votar, no próximo dia 11 de Fevereiro é fundamental.
“A única liberdade que merece esse nome é a de buscarmos o nosso próprio bem, pelo nosso próprio caminho, enquanto não privarmos os outros do seu ou os impedirmos de se esforçarem por consegui-lo. Cada um é o guardião natural da sua própria saúde, seja física, mental ou espiritual. A humanidade acaba por ganhar mais consentindo que cada um viva à sua maneira que obrigando-o a viver à maneira dos outros.” (John Stuart Mill).
Claramente o expressamos:
- a nossa opção no referendo, do próximo dia 11 de Fevereiro, é votar -
“SIM”.