domingo, 27 de agosto de 2006
A garraiada
A “brincadeira”, realizou-se na tarde do passado sábado, no Parque de Jogos do Cabedelo.
Houve respeito pelos animais, as pessoas divertiram-se, a Comissão de Festas de São Pedro 2006/2007 arranjou uns cobres, o Grupo Desportivo Cova-Gala idem com a exploração do bar.
O PEDRO CRUZ fez o que mais gosta: as fotografias.
sábado, 26 de agosto de 2006
Esperança
Foto PEDRO CRUZ
Cova-Gala foi sol que me deu o ser
vida , sonhos, tempo, espaço.
Dos que partiram herdei o laço
Do que estou a viver.
Terra grande, mas...pode fazer sofrer
quem, como eu, não acertar o passo!...
Cova-Gala é, num traço
simples.. razão para permanecer.
Pode ser tudo: vida, colo, sofrimento.
Pode ser mais: orgulho, confiança
paz, alegria, amor, sentimento.
Terra, é tradição, passado, herança!
Cova-Gala, é o momento!
São Pedro, é o futuro com esperança!
quinta-feira, 24 de agosto de 2006
Orientação em São Pedro
A Orientação – conhecida como “o desporto da floresta”, entre outras designações – é um desporto para todos e para toda a vida. Novos e menos jovens, mulheres e homens, em competição ou lazer, todos podem usufruir das florestas de uma forma responsável.
A Orientação é um Desporto recente em Portugal, mas tem já mais de 100 anos de existência enquanto desporto organizado. Com efeito, terá sido em Bergen – Noruega, no ano de 1897, que se organizou a primeira actividade desportiva de Orientação. Os países nórdicos são, ainda hoje, aqueles onde a modalidade tem maior implantação, mobilizando um número de praticantes que coloca a Orientação entre os cinco desportos mais praticados na Escandinávia. A maior prova do mundo realiza-se anualmente na Suécia, os “5 dias da Suécia”, com um número recorde de 25000 participantes.
Em Portugal, a modalidade é tutelada pela Federação Portuguesa de Orientação (FPO) e é uma das modalidades desportivas que mais tem crescido nos últimos anos (actualmente com 2 mil praticantes federados e mais 5 mil praticantes regulares não federados).
A competição concilia-se com o lazer, num espaço que proporciona um permanente contacto com a Natureza. Cada pessoa escolhe o seu ritmo em função dos desafios que determinou, encontrando-se consigo mesma e, simultaneamente, permitindo conhecer novas pessoas, fazer novos amigos.
Em Setembro vamos ter provas na nossa Freguesia.
Vai realizar-se a prova de orientação pedestre a contar para o ranking regional norte.
Organização: Ginásio Clube Figueirense
Sábado, 16 de Setembro de 2006
Domingo, 17 de Setembro de 2006
As inscrições deverão ser enviadas preferencialmente para inscricoes.gcf.orientacao@gmail.com Poderão também ser enviadas para o fax: 233 414 650, contacto 967640059
A Cerimónia da entrega de prémios será realizada na zona do evento (junto do secretariado).
Se as condições atmosféricas não forem favoráveis, realizar-se-á no Mercado de S. Pedro.
(Um trabalho de PEDRO CRUZ)
A Orientação é um Desporto recente em Portugal, mas tem já mais de 100 anos de existência enquanto desporto organizado. Com efeito, terá sido em Bergen – Noruega, no ano de 1897, que se organizou a primeira actividade desportiva de Orientação. Os países nórdicos são, ainda hoje, aqueles onde a modalidade tem maior implantação, mobilizando um número de praticantes que coloca a Orientação entre os cinco desportos mais praticados na Escandinávia. A maior prova do mundo realiza-se anualmente na Suécia, os “5 dias da Suécia”, com um número recorde de 25000 participantes.
Em Portugal, a modalidade é tutelada pela Federação Portuguesa de Orientação (FPO) e é uma das modalidades desportivas que mais tem crescido nos últimos anos (actualmente com 2 mil praticantes federados e mais 5 mil praticantes regulares não federados).
A competição concilia-se com o lazer, num espaço que proporciona um permanente contacto com a Natureza. Cada pessoa escolhe o seu ritmo em função dos desafios que determinou, encontrando-se consigo mesma e, simultaneamente, permitindo conhecer novas pessoas, fazer novos amigos.
Em Setembro vamos ter provas na nossa Freguesia.
Vai realizar-se a prova de orientação pedestre a contar para o ranking regional norte.
Organização: Ginásio Clube Figueirense
Sábado, 16 de Setembro de 2006
Domingo, 17 de Setembro de 2006
As inscrições deverão ser enviadas preferencialmente para inscricoes.gcf.orientacao@gmail.com Poderão também ser enviadas para o fax: 233 414 650, contacto 967640059
A Cerimónia da entrega de prémios será realizada na zona do evento (junto do secretariado).
Se as condições atmosféricas não forem favoráveis, realizar-se-á no Mercado de S. Pedro.
(Um trabalho de PEDRO CRUZ)
E pronto: quatro meses já cá cantam.
“Anonymous said...
Caramba, aqui ninguem gosta de nada!...Que enjoo!Então gostam de quê, pessoalzinho...digam a verdade, vá...Circo, nao gostam,tourada, também não...exigentes...!já sei! Futebol e copos, certo!!!!!????Vamos fazer um concurso, pra ver quem consegue matar o bicho mais rapidamente? Não, não me refiro ao toiro!!! É ao bagaço mesmo!!! AMEN...
22 Agosto, 2006 23:42”
Aqui está um comentário tipo do famosoerudito, neste caso transvestido de anónimo moço de recados dos mandantes.
A técnica é velha: o boato torna-se mais facilmente autopropagável quando se fere o brio e o os valores que são importantes para quem se quer atingir.
Sabendo que gostamos da nossa Terra, o bairrismo, nestes quatro meses, foi muito utilizado, como arma de arremesso, para tentar desmotivar e desmoralizar. Daí, o martelar da tecla dos insultos cobardes, grosseiros e mentirosos tentando achincalhar a Terra e os covagalenses.
Mais um exemplo:
“Anonymous said...
Vou-vos contar uma coisa: quando fiz a tropa em Coimbra, eu sou de lá, tive um camarada de pelotão que era da Cova Gala. Passados dois/três anos, vim acompanhar o meu clube, como director, num jogo aí na Gala. O meu camarada de armas, que pensava eu ser meu amigo, não é que passou o jogo a ameaçar-me que me matava a mim, jogadores e directores que se encontravam no banco de suplentes ? no início ainda pensei ser brincadeira, mas quando ele foi buscar familiares e amigos imaginam, não é preciso explicar.Conclusão: Vocês ainda são como naqueles tempos ?”
0 Agosto, 2006 01:43”
Se a vanguarda é forte, passa-se ao ataque pelos flancos.
A calúnia, a mentira, a ofensa, a falta de carácter, a cobardia, para esta gentalha não tem limites. Já se atacou o Agostinho, a mãe, como não resultou, ataca-se o puto. Um exemplo, que de tão elucidativo, dispensa mais palavras:
“emanuel pimba said...
Peço desculpa mas eu é que sou o verdadeiro emanuel pimba e sei que foi o menino pedro cruz da "outra margem" quem escreveu o último comentário mas eu já resolvi o problema para que não prejudiquem a blogosfera regional:"Queria só dizer ao Pedro Cruz, Mantorras, que foi apanhado a minar os blog´s. Logo vi que essa táctica mineira de usar capas de outras pessoas só para dizer mal, não ia longe, deves ter um bom professor! Essa atitude só mostra a total falta de respeito e uma total criancice perante os outros blogger's, vocês só conseguem denegrir o que pretendem utilizar como hobbie! Fechem este blog e aprendam a conviver como os seres humanos...tenham vergonha! Não fui o único a ficar desapontado, havia muitas pessoas assiduas a este espaço, estragaram tudo!As outras pessoas podem não ver este comentário mas eu resolvo isso!Publiquei este comentário no "outra margem" e não só para o caso de eles não o mostrarem ás pessoas, eu mostro a vergonha que eles andam a fazer, minagem de mau caráter sobre tudo o que se faz de bem dentro do possível, quanto a vocês, Cova-Gala, não parem com o excelente trabaho!
7:45 PM “
Como no OUTRA MARGEM levaram para trás, em desespero de causa, repetiram a dose, atacaram pelo mesmo lado, utilizando quem se deixa manipular. Esse problema não é nosso, é de quem utiliza e de quem é utilizado.
Só nos fere a atenção, a falta de competência e a pobreza de imaginação!..
Isto é o que de mais primário e básico existe. A técnica está gasta e foi bebida num suposto livro didáctico difundido nos Estados Unidos, um país cuja primeira grande minoria nacional, com dezenas de milhões de integrantes, são justamente os "hispanics", isto é, os de origem latino-americana, que poderão tornar-se maioria nos próximos 50 anos.
Portanto, escolham outro palhaço de serviço, pois este famosoerudito (e respectivos apêndices) merece ser despedido com justa causa, por visível e manifesta incompetência ...Aliás, já foi! ,,,
O importante é o óbvio.
É que o Mondego tem duas margens. Direita e esquerda.
Mas, esta, é a OUTRA MARGEM.
Um espaço de intervenção cívica e de liberdade.Bem, liberdade, liberdade! ... Neste contexto, é de colocar algumas reticências ...
Há fulanos abusadores, mal educados, perversos, arrogantes e, aí, um cheirinho de travão não prejudica ninguém e ajuda a manter o blog desinfectado.
Sim, porque há que ter todo o cuidado do mundo com as infecções! ...Liberdade, liberdade, liberdade, é escrever para nós, livres de todas as contingências... Arriscar escrever num blog é, desde logo, restringir a liberdade de expressão.
Sejamos claros: dar a cara, expor-se, implica ter em conta para quem se escreve. E isso implica restringir a liberdade, em troca de aceitação social.Sem eufemismos, blogar implica aceitação social.. Para quê escrever em público, arriscando ostracismo ou indiferença, se não é para se ser lido?
E nós temos sido lidos, oh se temos ...
Para que serve o OUTRA MARGEM?
Responsavelmente, para colocar desafios. Para questionar. Para dar voz a quem não teria possibilidade de se expressar em qualquer outro meio.
O pensador é mais do que aquele que pensa: é aquele que assume o que pensa, que expõe o que pensa, que trabalha o que pensa e que consegue viver com o que pensa.
Pronto: quatro meses já cá cantam.
Pensem! ...
Caramba, aqui ninguem gosta de nada!...Que enjoo!Então gostam de quê, pessoalzinho...digam a verdade, vá...Circo, nao gostam,tourada, também não...exigentes...!já sei! Futebol e copos, certo!!!!!????Vamos fazer um concurso, pra ver quem consegue matar o bicho mais rapidamente? Não, não me refiro ao toiro!!! É ao bagaço mesmo!!! AMEN...
22 Agosto, 2006 23:42”
Aqui está um comentário tipo do famosoerudito, neste caso transvestido de anónimo moço de recados dos mandantes.
A técnica é velha: o boato torna-se mais facilmente autopropagável quando se fere o brio e o os valores que são importantes para quem se quer atingir.
Sabendo que gostamos da nossa Terra, o bairrismo, nestes quatro meses, foi muito utilizado, como arma de arremesso, para tentar desmotivar e desmoralizar. Daí, o martelar da tecla dos insultos cobardes, grosseiros e mentirosos tentando achincalhar a Terra e os covagalenses.
Mais um exemplo:
“Anonymous said...
Vou-vos contar uma coisa: quando fiz a tropa em Coimbra, eu sou de lá, tive um camarada de pelotão que era da Cova Gala. Passados dois/três anos, vim acompanhar o meu clube, como director, num jogo aí na Gala. O meu camarada de armas, que pensava eu ser meu amigo, não é que passou o jogo a ameaçar-me que me matava a mim, jogadores e directores que se encontravam no banco de suplentes ? no início ainda pensei ser brincadeira, mas quando ele foi buscar familiares e amigos imaginam, não é preciso explicar.Conclusão: Vocês ainda são como naqueles tempos ?”
0 Agosto, 2006 01:43”
Se a vanguarda é forte, passa-se ao ataque pelos flancos.
A calúnia, a mentira, a ofensa, a falta de carácter, a cobardia, para esta gentalha não tem limites. Já se atacou o Agostinho, a mãe, como não resultou, ataca-se o puto. Um exemplo, que de tão elucidativo, dispensa mais palavras:
“emanuel pimba said...
Peço desculpa mas eu é que sou o verdadeiro emanuel pimba e sei que foi o menino pedro cruz da "outra margem" quem escreveu o último comentário mas eu já resolvi o problema para que não prejudiquem a blogosfera regional:"Queria só dizer ao Pedro Cruz, Mantorras, que foi apanhado a minar os blog´s. Logo vi que essa táctica mineira de usar capas de outras pessoas só para dizer mal, não ia longe, deves ter um bom professor! Essa atitude só mostra a total falta de respeito e uma total criancice perante os outros blogger's, vocês só conseguem denegrir o que pretendem utilizar como hobbie! Fechem este blog e aprendam a conviver como os seres humanos...tenham vergonha! Não fui o único a ficar desapontado, havia muitas pessoas assiduas a este espaço, estragaram tudo!As outras pessoas podem não ver este comentário mas eu resolvo isso!Publiquei este comentário no "outra margem" e não só para o caso de eles não o mostrarem ás pessoas, eu mostro a vergonha que eles andam a fazer, minagem de mau caráter sobre tudo o que se faz de bem dentro do possível, quanto a vocês, Cova-Gala, não parem com o excelente trabaho!
7:45 PM “
Como no OUTRA MARGEM levaram para trás, em desespero de causa, repetiram a dose, atacaram pelo mesmo lado, utilizando quem se deixa manipular. Esse problema não é nosso, é de quem utiliza e de quem é utilizado.
Só nos fere a atenção, a falta de competência e a pobreza de imaginação!..
Isto é o que de mais primário e básico existe. A técnica está gasta e foi bebida num suposto livro didáctico difundido nos Estados Unidos, um país cuja primeira grande minoria nacional, com dezenas de milhões de integrantes, são justamente os "hispanics", isto é, os de origem latino-americana, que poderão tornar-se maioria nos próximos 50 anos.
Portanto, escolham outro palhaço de serviço, pois este famosoerudito (e respectivos apêndices) merece ser despedido com justa causa, por visível e manifesta incompetência ...Aliás, já foi! ,,,
O importante é o óbvio.
É que o Mondego tem duas margens. Direita e esquerda.
Mas, esta, é a OUTRA MARGEM.
Um espaço de intervenção cívica e de liberdade.Bem, liberdade, liberdade! ... Neste contexto, é de colocar algumas reticências ...
Há fulanos abusadores, mal educados, perversos, arrogantes e, aí, um cheirinho de travão não prejudica ninguém e ajuda a manter o blog desinfectado.
Sim, porque há que ter todo o cuidado do mundo com as infecções! ...Liberdade, liberdade, liberdade, é escrever para nós, livres de todas as contingências... Arriscar escrever num blog é, desde logo, restringir a liberdade de expressão.
Sejamos claros: dar a cara, expor-se, implica ter em conta para quem se escreve. E isso implica restringir a liberdade, em troca de aceitação social.Sem eufemismos, blogar implica aceitação social.. Para quê escrever em público, arriscando ostracismo ou indiferença, se não é para se ser lido?
E nós temos sido lidos, oh se temos ...
Para que serve o OUTRA MARGEM?
Responsavelmente, para colocar desafios. Para questionar. Para dar voz a quem não teria possibilidade de se expressar em qualquer outro meio.
O pensador é mais do que aquele que pensa: é aquele que assume o que pensa, que expõe o que pensa, que trabalha o que pensa e que consegue viver com o que pensa.
Pronto: quatro meses já cá cantam.
Pensem! ...
quarta-feira, 23 de agosto de 2006
Os deficientes e o acesso às praias do concelho da Figueira
Declaração dos Direitos das Pessoas Deficientes
Resolução aprovada pela Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas em 09/12/75
Ponto 1 - “O termo "pessoas deficientes" refere-se a qualquer pessoa incapaz de assegurar por si mesma, total ou parcialmente, as necessidades de uma vida individual ou social normal, em decorrência de uma deficiência, congénita ou não, nas suas capacidades físicas ou mentais.”
Notícia no diário “as beiras”
“De acordo com os Censos de 2001, no município da Figueira da Foz existem 4.666 pessoas com deficiência, com predominância para a deficiência motora – 28,3 por cento dos casos. Todavia, nem todos os equipamentos e espaços públicos têm em conta esta realidade.Há dois anos, a câmara avançou com a "Praia Mais- Mais Mobilidade, Praia Segura para Todos", uma iniciativa desenvolvida na Praia de Buarcos, onde uma equipa de técnicos e uma cadeira anfíbia a asseguram que a mobilidade não é impeditiva de um banho seguro no mar.A medida tem merecido elogios dos destinatários. De resto, no início do Verão, o presidente da câmara, Duarte Silva, e a vereadora Teresa Machado faziam eco das "cartas de agradecimento" dos utilizadores do ano passado. Mas há quem considere que um único posto é pouco.Apesar das melhorias verificadas nos últimos anos, ainda há muito por fazer. A observação é de Agripino Ferrete. É na Figueira onde este paraplégico de 62 anos, de Coimbra, passa, habitualmente, férias. Há 11 anos que a cadeira de rodas é o seu meio de locomoção."Infelizmente, estas cadeiras ainda não caminham sobre a areia...", lamenta. Isto para significar que "as passadeiras de madeira deveriam ir até mais perto da água". E muitas das rampas de acesso, aduz, são demasiado altas e íngremes. Agripino Ferrete defende ainda cadeiras anfíbias em todas a praias.Para uma estância balnear como a Figueira, "uma cadeira anfíbia é manifestamente insuficiente", sustenta. A autarquia espera, contudo, poder alargar aquele serviço a outras praias do concelho, no próximo Verão.”
Ponto 3 – “As pessoas deficientes têm o direito inerente de respeito pela sua dignidade humana. As pessoas deficientes, qualquer que seja a origem, natureza e gravidade das suas deficiências, têm os mesmos direitos fundamentais que os seus concidadãos da mesma idade, o que implica, antes de tudo, o direito de desfrutar de uma vida decente, tão normal e plena quanto possível”.
Isto também é São Pedro em Agosto
"Quem segue de Norte para Sul, depois de atravessar a Ponte Edgar Cardoso, que enlaça com a Ponte dos Arcos, depara-se com a primeira freguesia da margem sul"
"Por outro lado, os investimentos aplicados no embelezamento urbanístico têm contribuído para o aumento do nível da qualidade de vida da freguesia"
Fotos de PEDRO CRUZ
"Por outro lado, os investimentos aplicados no embelezamento urbanístico têm contribuído para o aumento do nível da qualidade de vida da freguesia"
Fotos de PEDRO CRUZ
terça-feira, 22 de agosto de 2006
Uma entrevista (mais uma) do Presidente da Junta de São Pedro ao diário “as beiras”
“Com o turismo balnear e a população local a aumentarem de ano para ano, S. Pedro investe em novos equipamentos sociais para dar resposta à procura.As praias de S. Pedro são cada vez mais procuradas. Em Julho, o presidente da junta, Carlos Simão, garantia que "este mês bateu todos os recordes de banhistas". E Agosto está a superar o mês anterior. Por um lado, a melhoria das acessibilidades também tem tornado as praias de freguesia mais apetecíveis, por um lado. Por outro lado, os investimentos aplicados no embelezamento urbanístico têm contribuído para o aumento do nível da qualidade de vida da freguesia.Quem segue de Norte para Sul, depois de atravessar a Ponte Edgar Cardoso, que enlaça com a Ponte dos Arcos, depara-se com a primeira freguesia da margem sul. Que é a única freguesia urbana daquele lado do concelho. Neste lado do rio, são vários os motivos para se fazer uma paragem.Além das praias, S. Pedro assume-se como uma ponte para a Ilha da Morraceira, onde o olhar se perde por entre salinas e explorações piscícolas, com vista para a outra margem. S. Pedro é, também, a porta de entrada do Mondego na foz. O Estuário, por seu lado, é palco de investigação científica e de pesca artesanal. E um "estúdio" de fotografia ao ar livre, com cenários que só a natureza pode fabricar.Melhorar a qualidade de vidaComo freguesia urbana que é, S. Pedro tem vida para lá do Verão. De resto, a sua população tem aumentado de forma significativa, nos últimos oito anos, sobretudo por cauda de empreendimentos de habitação social. Atendendo à explosão demográfica, a junta e a câmara decidiram renovar as instalações das colectividades da freguesia.Desta forma, S. Pedro, famosa terra de pescadores e de varinas, aumenta a sua capacidade de resposta em termos culturais e recreativos, já que vão ser construídos modernos espaços multiusos. Obviamente que estes serviços também estarão à disposição dos visitantes.Entretanto, quem procura arte e cultura, basta atravessar a ponte: em S. Julião encontram-se o Centro de Artes e Espectáculos, o Casino, com programação diferente todos os dias, o museu e a biblioteca municipais, entre outros espaços de fruição cultural.”
segunda-feira, 21 de agosto de 2006
sábado, 19 de agosto de 2006
Grupo Desportivo Cova-Gala, o resistente
Segundo dados recolhidos no site da Associação de Futebol de Coimbra, são os seguintes os clubes filiados nesta Instituição, no concelho da Figueira da Foz, para a época 2006/07:
Associação Cultural Recreativa Desportiva Social Carvalhense
Centro Recreativo e Cultural Carvalhense
Grupo Desportivo Cova-Gala
CRIA - Clube Recreativo Instrução Alhadense
União Desportiva da Gândara
G.I.S. - Grupo Instrução e Sport
Grupo Desportivo de Maiorca
Associação Cultural Desportiva de Matos
Associação Naval 1º de Maio
Grupo de Instrução e Recreio Quiaense
Grupo Juvenil S.Tomé
Clube Académico de Santana
Sociedade Boa União Alhadense
Associação Desportiva Cultural e Recreativa Vateca
Grupo Recreativo Vilaverdense
Único Clube que representa o concelho da Figueira da Foz, em futebol de 11, na categoria de seniores, nos Campeonatos Distritais na época 2006/07, organizados pela Associação de Futebol de Coimbra:
GRUPO DESPORTIVO COVA-GALA
sexta-feira, 18 de agosto de 2006
A propósito de um comentário
Foto "sacada" ao Cova-Gala e sua gente
http://groups.msn.com/covagalaesuagente
O Senhor Vitor Abreu remeteu-nos um comentário para o post "Será possível discutir o problema?"
O comentário foi publicado no local próprio.
Porém, dado o inegável interesse e relevância do assunto, fica a citação neste espaço:
“Este assunto não está encerrado e apresentarei brevemente a opinião de pessoas que defendem várias soluções. Mas também vos esclarecerei sobre os regulamentos existentes para se realizar uma Festa Religiosa em honra de um Santo. Agora espero que este assunto de tão grande importância para a nossa Freguesia não sirva para ataques políticos pois se assim for a minha intervenção neste blog termina. O meu lema é um por todos e todos por São Pedro seja qual for a cor. Até breve...”
Para que tudo fique claro e límpido, passamos igualmente a transcrever a posição do OUTRA MARGEM.
“O OUTRA MARGEM não é responsável pelas opiniões emitidas no espaço dedicado aos comentários. É seu propósito que haja a máxima liberdade de expressão
A participação dos covagalenses na discussão e troca de ideias sobre os problemas da sua Terra é uma manifestação democrática e saudável de inegável interesse cívico. Foi esse o espírito dos que pensaram, criaram e mantêm este espaço.”
Pelo exposto pensamos que, tanto o Senhor Vítor Abreu, como o OUTRA MARGEM, naturalmente cada um do seu modo, todos estamos por São Pedro.
Resta-nos, uma vez mais, disponibilizar o espaço deste Blog para um assunto que consideramos do máximo interesse ser abordado, com elevação, pelos covagalenses.
É essa a razão de ser deste fórum de informação e discussão dos problemas da nossa Terra.
Venha o esclarecimento.
quinta-feira, 17 de agosto de 2006
Reflexões do Demiurgo
quarta-feira, 16 de agosto de 2006
Reflexões do Olho Marinho
Choveu
Foto: PEDRO CRUZ
Esta noite choveu.
Chuva fraca. Útil. Preciosa.
Será que os incêndios vão descansar?
Choveu esta noite.
Ainda não aquela chuva que apetecia. Chuva que lavasse o Largo da Capela, as ruas, as paredes.
Choveu... Chuva fraca. Útil. Preciosa.
Será que vai ser suficiente para levar a poeira que não foi arrastada pelo vento?
Será que as praias vão ficar lavadas?
Eu estava acordado e sei: esta noite choveu.
Nem deu para lavar os vidros, mas choveu esta noite...
Houve um certo ar de romantismo de Outono! ...
Mas ainda é cedo para ter saudades do Verão! ...
É Verão, mas esta noite choveu!...
Eu sei, estava acordado.
Chuva fraca. Útil. Preciosa. Mas, choveu esta noite.
Será que vem aí alguma tempestade?
Esta noite choveu.
Chuva fraca. Útil. Preciosa.
Será que os incêndios vão descansar?
Choveu esta noite.
Ainda não aquela chuva que apetecia. Chuva que lavasse o Largo da Capela, as ruas, as paredes.
Choveu... Chuva fraca. Útil. Preciosa.
Será que vai ser suficiente para levar a poeira que não foi arrastada pelo vento?
Será que as praias vão ficar lavadas?
Eu estava acordado e sei: esta noite choveu.
Nem deu para lavar os vidros, mas choveu esta noite...
Houve um certo ar de romantismo de Outono! ...
Mas ainda é cedo para ter saudades do Verão! ...
É Verão, mas esta noite choveu!...
Eu sei, estava acordado.
Chuva fraca. Útil. Preciosa. Mas, choveu esta noite.
Será que vem aí alguma tempestade?
terça-feira, 15 de agosto de 2006
Será possível discutir o problema?
Foto: PEDRO CRUZ
Vítor Manuel Duarte Abreu, Eleitor nº 1686 da Freguesia de S. Pedro, na carta que enviou ao meu companheiro de Blog Pedro Cruz, focou um problema, que todos sabemos que existe, mas que tem andado submerso.
Não é um tema fácil, diga-se em abono da verdade. Tiro o chapéu ao autor da missiva, por ter assumido, não só a revolta, mas o ónus de trazer à colação assunto tão melindroso.
Passamos a citar: ”a Festa de S. Pedro, uma das maiores, senão a maior, do Concelho da Figueira da Foz, deixou de ter espaço neste local”
Será este o cerne da questão?
Mas, continuemos a ouvir o grito de revolta de Vítor Manuel Duarte Abreu.
“ Pergunto-me, será que vale a pena continuar a trabalhar durante um ano inteiro, para que em poucos dias tudo fique como fica todos os anos. Vamos discutir soluções, vamos arranjar alternativas façamos desta Festa realmente a maior festa do Concelho mas com respeito dignidade e preservação pelos espaços que ela ocupa durante uma semana”.
Leram as palavras de Vítor Abreu ? Anotaram?
O problema é complicado e reclama especiais cuidados na análise.
Mas, colocar o lixo debaixo do tapete, resolverá alguma coisa?
Se, este, é o tempo de discutir soluções. Vamos a isso?
Mesmo que seja necessário colocar tudo em causa.
A falta de estruturas existentes no Largo da Capela, a tradição, os dinheiros, a Igreja, o Poder Político, o que se quer do futuro ... Tudo ...
É que, a próxima Festa já está aí! ...
A Comissão para 2007 está no terreno ...Será possível, entretanto, a discussão do problema?
domingo, 13 de agosto de 2006
A PALAVRA NO TECLADO DO LEITOR
"Pedro tomo a liberdade de te enviar uma carta, que gostaria de ver publicada no blog. Desde já os meus parabéns pela iniciativa e continua pois a sociedade em que vivemos necessita de jovens assim.
SERÁ QUE VALE A PENA CONTINUAR?
Vivi o crescimento da nossa freguesia estando orgulhoso de tudo o que foi feito nestes últimos 20 anos. Participei na vida activa da Freguesia integrando os corpos sociais de várias entidades dinamizadoras desta terra, Associação de Pais, Desportivo Clube Marítimo da Gala, Comissão da Capela e ultimamente Direcção do Centro Social de S. Pedro, mas venho apenas falar-vos como cidadão e eleitor desta Freguesia.
Toda a Freguesia teve uma evolução em todas as vertentes, foi um crescimento sustentado e isso vê-se pela quantidade de pessoas que nos visitam diariamente durante os meses de verão. Evoluímos em termos de comportamento da população, a rudeza característica das gentes do mar está suavizada e mais tolerante o que contribuiu para uma imagem de uma freguesia afável e de acolhimento para todos aqueles que nos visitam. Foram feitas grandes obras e investimentos, dando como exemplo o ordenamento das nossas praias, com estruturas de apoio que permitiram tornar agradável locais outrora inóspitos e pouco convidativos, todas estas estruturas foram o expoente máximo que catapultou a nossa freguesia. Tudo isso se deve ao elenco da Junta de Freguesia, que ama a sua terra e que tudo faz para a tornar grandiosa nunca esquecendo os que nela habitam durante todo o ano. Mas e há sempre um mas em tudo, não há bela sem senão. “A sala de visitas da nossa Freguesia” é todos os anos por altura das festas do nosso padroeiro, completamente desrespeitado e digamos vandalizado por situações que a meu ver seriam evitáveis. Quem passe pelo adro da Capela nos dias a seguir à Festa poderá verificar toda uma série de situações que nada dignificam o local e a Freguesia em si, pois realizando-se esta em finais de Junho e começando em Julho o expoente máximo da época balnear este adro não fica merecedor do título que lhe atribuíram “Sala de visitas da Freguesia”.
Passo a explicar: começando pelo cheiro nauseabundo a urina e vomitado nos passeios e locais mais recônditos deste adro, deterioração dos relvados, pois desde palcos montados em parte deles a buracos provocados pelos rodados dos camiões tudo acontece, continuando com a falta de respeito em relação ao local onde se promove os eventos, abandono do local deixando palcos e barracas montados após semanas da festa ter acabado, desrespeito pela fachada da Capela deixando cabos eléctricos e de som pendurados, etc.
O adro é nosso, é a nossa sala de visitas, será que na nossa casa não gostamos de ter a sala arrumada para receber aqueles que nos visitam, para que digam bem de nós e nos voltem a visitar com o prazer do regresso? Será que queremos que este estado de coisas continue? Será que tudo aquilo pelo qual toda uma população lutou de forma a ter um adro condigno e que seja o orgulho de uma freguesia merece ser vandalizado desta forma? Será que tanta coisa mudou, desde mentalidades, formas de ser, estruturas, etc., não estará na altura de algo mudar também em relação à festa em honra do nosso Padroeiro S. Pedro? Será que a casa que lhe construímos com tanto sacrifício, suor e lágrimas não merece o nosso respeito?
A mim dói-me o coração quando olho para isto tudo e vejo a falta de respeito que alguns têm pelo trabalho que todos tivemos. Pergunto-me, será que vale a pena continuar a trabalhar durante um ano inteiro, para que em poucos dias tudo fique como fica todos os anos. Peço-vos a todos vós população da minha terra e a quem de direito acabai com esta situação, chega de tolerância a Festa de S. Pedro, uma das maiores, senão a maior, do Concelho da Figueira da Foz, deixou de ter espaço neste local. Vamos discutir soluções, vamos arranjar alternativas façamos desta Festa realmente a maior festa do Concelho mas com respeito dignidade e preservação pelos espaços que ela ocupa durante uma semana. Temos orgulho nas nossas praias, no nosso espectacular parque de merendas, no ordenamento das nossas ruas, nas nossas raízes, nos nossos costumes nas nossas colectividades, temos orgulho em tudo o que diga respeito à nossa terra porque não ter orgulho que a nossa festa de S. Pedro seja uma das festas do Concelho mais organizada, com um local digno de albergar os melhores artistas e de acolher mais gente que nos visita nessa altura.
Nasci em Coimbra onde vivi até à idade de 23 anos depois adoptei esta Freguesia como minha orgulho-me dela e de pertencer ás suas gentes tenho hoje 43 anos, vi nascer 3 filhos nesta terra que também se orgulham de a ela pertencer, mas quando lhes mostro que o trabalho de todos é por vezes estragado por alguns também eles se interrogam se vale a pena.
Fica a minha pergunta para reflexão de todos vós, SERÁ QUE VALE A PENA CONTINUAR?
Vítor Manuel Duarte Abreu
Eleitor nº 1686 da Freguesia de S. Pedro"
SERÁ QUE VALE A PENA CONTINUAR?
Vivi o crescimento da nossa freguesia estando orgulhoso de tudo o que foi feito nestes últimos 20 anos. Participei na vida activa da Freguesia integrando os corpos sociais de várias entidades dinamizadoras desta terra, Associação de Pais, Desportivo Clube Marítimo da Gala, Comissão da Capela e ultimamente Direcção do Centro Social de S. Pedro, mas venho apenas falar-vos como cidadão e eleitor desta Freguesia.
Toda a Freguesia teve uma evolução em todas as vertentes, foi um crescimento sustentado e isso vê-se pela quantidade de pessoas que nos visitam diariamente durante os meses de verão. Evoluímos em termos de comportamento da população, a rudeza característica das gentes do mar está suavizada e mais tolerante o que contribuiu para uma imagem de uma freguesia afável e de acolhimento para todos aqueles que nos visitam. Foram feitas grandes obras e investimentos, dando como exemplo o ordenamento das nossas praias, com estruturas de apoio que permitiram tornar agradável locais outrora inóspitos e pouco convidativos, todas estas estruturas foram o expoente máximo que catapultou a nossa freguesia. Tudo isso se deve ao elenco da Junta de Freguesia, que ama a sua terra e que tudo faz para a tornar grandiosa nunca esquecendo os que nela habitam durante todo o ano. Mas e há sempre um mas em tudo, não há bela sem senão. “A sala de visitas da nossa Freguesia” é todos os anos por altura das festas do nosso padroeiro, completamente desrespeitado e digamos vandalizado por situações que a meu ver seriam evitáveis. Quem passe pelo adro da Capela nos dias a seguir à Festa poderá verificar toda uma série de situações que nada dignificam o local e a Freguesia em si, pois realizando-se esta em finais de Junho e começando em Julho o expoente máximo da época balnear este adro não fica merecedor do título que lhe atribuíram “Sala de visitas da Freguesia”.
Passo a explicar: começando pelo cheiro nauseabundo a urina e vomitado nos passeios e locais mais recônditos deste adro, deterioração dos relvados, pois desde palcos montados em parte deles a buracos provocados pelos rodados dos camiões tudo acontece, continuando com a falta de respeito em relação ao local onde se promove os eventos, abandono do local deixando palcos e barracas montados após semanas da festa ter acabado, desrespeito pela fachada da Capela deixando cabos eléctricos e de som pendurados, etc.
O adro é nosso, é a nossa sala de visitas, será que na nossa casa não gostamos de ter a sala arrumada para receber aqueles que nos visitam, para que digam bem de nós e nos voltem a visitar com o prazer do regresso? Será que queremos que este estado de coisas continue? Será que tudo aquilo pelo qual toda uma população lutou de forma a ter um adro condigno e que seja o orgulho de uma freguesia merece ser vandalizado desta forma? Será que tanta coisa mudou, desde mentalidades, formas de ser, estruturas, etc., não estará na altura de algo mudar também em relação à festa em honra do nosso Padroeiro S. Pedro? Será que a casa que lhe construímos com tanto sacrifício, suor e lágrimas não merece o nosso respeito?
A mim dói-me o coração quando olho para isto tudo e vejo a falta de respeito que alguns têm pelo trabalho que todos tivemos. Pergunto-me, será que vale a pena continuar a trabalhar durante um ano inteiro, para que em poucos dias tudo fique como fica todos os anos. Peço-vos a todos vós população da minha terra e a quem de direito acabai com esta situação, chega de tolerância a Festa de S. Pedro, uma das maiores, senão a maior, do Concelho da Figueira da Foz, deixou de ter espaço neste local. Vamos discutir soluções, vamos arranjar alternativas façamos desta Festa realmente a maior festa do Concelho mas com respeito dignidade e preservação pelos espaços que ela ocupa durante uma semana. Temos orgulho nas nossas praias, no nosso espectacular parque de merendas, no ordenamento das nossas ruas, nas nossas raízes, nos nossos costumes nas nossas colectividades, temos orgulho em tudo o que diga respeito à nossa terra porque não ter orgulho que a nossa festa de S. Pedro seja uma das festas do Concelho mais organizada, com um local digno de albergar os melhores artistas e de acolher mais gente que nos visita nessa altura.
Nasci em Coimbra onde vivi até à idade de 23 anos depois adoptei esta Freguesia como minha orgulho-me dela e de pertencer ás suas gentes tenho hoje 43 anos, vi nascer 3 filhos nesta terra que também se orgulham de a ela pertencer, mas quando lhes mostro que o trabalho de todos é por vezes estragado por alguns também eles se interrogam se vale a pena.
Fica a minha pergunta para reflexão de todos vós, SERÁ QUE VALE A PENA CONTINUAR?
Vítor Manuel Duarte Abreu
Eleitor nº 1686 da Freguesia de S. Pedro"
“Música e Trapos”
Foi um espectáculo.
Realizou- se na passada sexta feira, pelas 21 horas e 30 minutos, no palco do Largo da Praia da Cova.
O evento, promovido pelo Núcleo Jovem Espectáculo, foi composto por música ao vivo, danças, desfiles e play-backs.
A Direcção Artística foi da responsabilidade de Aldina Matias .
Foi um bom espectáculo, ao qual não faltou o muito público...
(Um trabalho de Pedro Cruz)
Realizou- se na passada sexta feira, pelas 21 horas e 30 minutos, no palco do Largo da Praia da Cova.
O evento, promovido pelo Núcleo Jovem Espectáculo, foi composto por música ao vivo, danças, desfiles e play-backs.
A Direcção Artística foi da responsabilidade de Aldina Matias .
Foi um bom espectáculo, ao qual não faltou o muito público...
(Um trabalho de Pedro Cruz)
sábado, 12 de agosto de 2006
Escada sem corrimão
É uma escada em caracole
que não tem corrimão.
Vai a caminho do Sol
mas nunca passa do chão.
Os degraus, quanto mais altos,
mais estragados estão.
Nem sustos nem sobressaltos
servem sequer de lição.
Quem tem medo não a sobe.
Quem tem sonhos também não.
Há quem chegue a deitar fora
o lastro do coração.
Sobe-se numa corrida.
Correm-se p ’rigos em vão.
Adivinhaste: é a vida
a escada sem corrimão.
David Mourão-Ferreira
que não tem corrimão.
Vai a caminho do Sol
mas nunca passa do chão.
Os degraus, quanto mais altos,
mais estragados estão.
Nem sustos nem sobressaltos
servem sequer de lição.
Quem tem medo não a sobe.
Quem tem sonhos também não.
Há quem chegue a deitar fora
o lastro do coração.
Sobe-se numa corrida.
Correm-se p ’rigos em vão.
Adivinhaste: é a vida
a escada sem corrimão.
David Mourão-Ferreira
sexta-feira, 11 de agosto de 2006
Xávega, em versão postal ilustrado
A arte xávega é um dos mais antigos e característicos processos de pesca artesanal, em toda a faixa litoral, entre Nazaré e Espinho.
Os seus elementos identificativos são inúmeros, começando pela embarcação – fundo chato, proa em bico elevado, decoração simples. Também a rede possui características próprias, sendo constituída pelo saco (onde se acumula o peixe) e pelas cordas, cuja extensão varia conforme a dimensão da rede e dos lances.A companha, variável, era, na generalidade composta por 8 homens: o arrais, à ré; 3 remadores no banco do meio, os "revezeiros", os que "vão de caras p´ró mar", 2 no banco da proa e outros tantos no "banco" sobre a coberta; embora esta disposição não fosse rígida, labutavam, tantas vezes estoicamente, num remar vigoroso e cadenciado, a caminho dos lances dos lances que lhe davam o sustento.
Noutros tempos, quando a pesca era sustento de muitas famílias, a chegada do saco a terra era saudada com entusiasmo, se vinha cheio (“aboiado”), ou com tristeza, se vinha vazio (“estremado”). O peixe era posteriormente tirado para os xalavares (tipo de cesto), a fim de se proceder à sua venda. A lota era na praia. A licitação do peixe era feita com o tradicional “chui” – sinal que o peixe foi arrematado pela melhor oferta.
A rede era, assim, lançada de acordo com os sinais de terra e mar, a cerca de 300 braças da praia e ocupando uma extensão de cerca de 200 metros de largura.Cada lance, tinha a duração de hora e meia para a permanência da rede na água, e meia hora para a alagem (puxar a rede). Na borda d’água, estavam os camaradas de terra, para o alar da rede. Com um ritual próprio, lento e cadenciado, dois “cordões humanos” puxavam as cordas dos dois lados – mão esquerda agarrada à corda junto ao pescoço, braço direito estendido.
Agora tudo é diferente e menos penoso.
Os remos, que davam andamento ao barco, foram substituídos pelo motor fora de borda.. No areal, as redes vão sendo recolhidas com a ajuda de tractores. Antigamente este trabalho, penoso, estava reservado a junta de bois e aos homens.
Na Praia da Cova, tivemos oportunidade de reviver, em versão turística, este processo de pesca artesanal.
A Cova tem tradições na Xávega. Só que, ninguém no postal ilustrado que foi mostrado, teve o cuidado de relembrar.
Já que ninguém o fez, vamos relembrar Joaquim Silva, que tinha uma “albergaria” (barracão), do lado sul, entre o antigo posto da Guarda Fiscal e a casa da T’ Maria Lala, onde alojava a companha e o gado (as juntas de bois).
A norte do posto da Guarda fiscal, eram as instalações do T’ Luís Bio.
Mas a nossa Terra teve outros armadores: o Febra, o Tarraco, o António Félix, o Manuel Fidalgo, entre outros. O nosso mar, entre o Cabedelo e o Campismo era muito rico em carapau, robalo, peixe-espada, sardinha lula, salmonete, linguarão.
Ao contrário de agora, a acreditar na amostra colhida na demonstração: tanto trabalho para uma “teca”.
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