imagem sacada daqui |
Depois de ler a crónica, fiquei com a sensação que o seu
autor conseguiu um feito notável.
A meu ver, conseguiu - pisando terrenos entre um inteligente totó e um lambe-botas mauzão - aquilo que no fundo queria: “agradar ao accionista do jornal”.
Foi um feito tão profissional
e peculiar que explica, por si só, a liderança do jornal do casino durante 4
anos, uma tarefa só ao alcance de autênticos heróis, de tão exigente e sujeita a pressões “da
mais diversa índole e origem.”
Naturalmente, que é mais fácil não ceder quando se tem retaguarda – “daí também a expressão pública
do agradecimento ao Sr. Dr. Domingos Silva em hora do adeus!”
Fica-lhe bem, senhor director, expressar o reconhecimento, a quem de direito: "não há ventos favoráveis para os que não sabem para onde vão".
Mas - e disso sei eu por experiência própria - "também não há ventos favoráveis para os coitados que vão muitas vezes ao Cabedelo, mas não levam prancha".
Fica-lhe bem, senhor director, expressar o reconhecimento, a quem de direito: "não há ventos favoráveis para os que não sabem para onde vão".
Mas - e disso sei eu por experiência própria - "também não há ventos favoráveis para os coitados que vão muitas vezes ao Cabedelo, mas não levam prancha".
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