quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Joaquim Benite

Em 78 passou para a outra margem do rio. 
Em Almada ergueu um projecto sólido num teatro azul. Teve de enfrentar governantes cuja ignorância fustigava. Foi feito cavaleiro das artes e das letras pelo governo francês mas, quando lhe lembravam isso, dizia que ainda estava à espera do cavalo. Agora é tarde.
Esta manhã as notícias falaram dele e de coisas que ele pensava e dizia: que «os encenadores nunca ficam na história, quem fica na história são os escritores como o Shakespeare».
Como ele também disse um dia “vale a pena viver para nos divertirmos. Lutar por coisas, para cumprir missões, não.” 

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