António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
terça-feira, 19 de julho de 2011
Jaime Ramos, secretário geral do PSD/Madeira
O incidente é relatado pelo Diário de Notícias do Funchal no seu site, cuja versão foi confirmada ao DN pelo director daquele jornal, Rivardo Oliveira. A mesma fonte afirmou ainda que a direcção se irá reunir esta tarde para discutir o incidente.
"À chegada do DIÁRIO/TSF ao local, fomos recebidos com estranheza, alegadamente por não termos sido convidados para o evento. Um membro do Secretariado disse mesmo que Jaime Ramos havia dito que se o DIÁRIO estivesse presente, não haveria conferência de imprensa.
"Uns minutos depois, chegou ao local o secretário-geral do PSD, que foi conferenciar com os demais membros do secretariado presentes.
"Logo de seguida, Jaime Ramos dirigiu-se aos jornalistas, onde nos encontrávamos, e distribuiu umas folhas e um folheto, deixando de fora o DIÁRIO. Anunciou também que devido à nossa presença, já não haveria conferência de imprensa.
"Questionado se poderíamos ter um exemplar dos documentos distribuídos, Jaime Ramos disse que não convivia com 'paneleiros' (sic). A partir daí foi um conjunto alargado de agressões verbais, com predominância do calão e de acusações pessoais ao jornalista. Jaime Ramos chamou de 'filho da p...a', 'mentiroso', 'corrupto', e de estar feito com 'eles' e de ter recebido dinheiro para escrever e convidou o jornalista a ir 'para o c...' ou para um 'chiqueiro' que haveria nas redondezas.
Via Diário de Notícias
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