Maria de Lurdes Rodrigues (nomeada presidente da Fundação Luso-Americana) “aprende inglês.”
António João Paredes, já está a exercer funções como administrador do Hospital Distrital de Ovar, "uma experiência nova”.
António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
Maria de Lurdes Rodrigues (nomeada presidente da Fundação Luso-Americana) “aprende inglês.”
4 comentários:
Quntas noites de insónia não passaram os professores que trabalham e os que não conseguiram colocação durante o consulado desta bisca? O ensino ficou melhor? Creio bem que não. Esta nomeação é o exemplo estafado de que a crise é só para os outros e de que o nepotismo da oligarquia continua.
Quanto à outra dou o benefício da dúvida.
Também quero, não sei fazer nada, mas isso só me favoreçe, não atrapalho ninguém, e levo o meu.
Como é que se vai explicar a um rapaz que se preparou, estudou, trabalhou - enfim, tirou um curso de gestão e não tem emprego e depois vê um fulano que só porque foi da jota e agora é do ps exerce funções de tamanha responsabilidade sem que para isso tenha a preparação e a competência adequada...
Portugal é um país atrasado pois é... queriam milagres?
isto para não falar na lurdinhas...
Pois é D. Martinha Lacerda, isso não tem mesmo explicação, o que leva, obviamente, ao desespero e à revolta de milhares de jovens que se vêm preteridos no seu legítimo direito de serem alguém na vida, pelos tais "jotas". Basta olhar para o DR e ver certas nomeações. É pior do que o pinhal da Azambuja.
Por isso mesmo os melhores fogem do País.
A propósito deste desaforo e pouca vergonha reinantes, estou a ler um livro do qual transcrevo um pequeno trecho que retrata bem a situação:
"Na verdade, há milhares de "representantes" em todos os órgãos do aparelho público, aí colocados pelos partidos políticos, demasiadas vezes sem critérios nem merecimento, preferindo-se os habilidosos e dispensando-se os mais aptos...cuja única credencial é a da influência do poder partidário, destituídos de atributos mínimos de competência e seriedade para os cargos que desempenham."
É este o país que temos e o povo continua à espera de um milagre que não virá porque D.Sebastião morreu mesmo e não há nehuma manhã de nevoeiro que nos valha. A salvação está em nós próprios e se não o quisermos fazer, parece-me que ninguém mais o fará.
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