António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
quinta-feira, 20 de maio de 2010
Isto, por enquanto, é claro!...
Há muito que o socialismo, deste PS, estava na gaveta. Estes socialistas, capitaneados por Sócrates, no poder há 5 anos, ao mesmo tempo que deixaram reinar o mais desbragado e desavergonhado liberalismo, sem regras, sem ética, sem solidariedade, meteram definitivamente também a social-democracia na gaveta.
Sem estratégia, sem plano e sem programa, conduziram-nos à condição de um dos países mais atrasados do espaço europeu.
Mesmo a trabalhar, o que já constitui um feito importante, não passamos de miseráveis, tal é o emprego ao dispor de quem para sobreviver apenas tem a força do seu trabalho, num Portugal governado por um partido que enche a boca de esquerda, mas sempre governou à direita e para a direita.
Ao mesmo tempo que vai enchendo a boca de social, de segurança e de Justiça, permite que novas elites cheias de dinheiro, de gente dos partidos, da alta administração pública, prolifere como cogumelos, enquanto nós, a maioria, vivemos cada vez pior. Se isto é esquerda, vou ali e volto já!...
Ser de esquerda, é proporcionar um bom nível de vida aos seus concidadãos, satisfazendo-lhe as necessidades básicas – alimentação, saúde, educação, justiça – ser sério a tratar dos negócios públicos, não ser mentiroso e ser solidário.
Pergunto: aconteceu isto nos últimos 5 anos?...
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