António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
sábado, 15 de maio de 2010
Nos últimos dias, por onde continua a andar Manuel Alegre?...
Em tempos, como era sabido, ninguém o calava!..
Eu sei que sou um ingénuo, um banana mesmo, mas agora que o presumo “entalado entre a coca-cola de Sócrates e os filetes ideológicos de Louçã”, estou mesmo preocupado com o que se passa com Manuel Alegre, histórico socialista, vice-presidente da A.R, resistente anti-fascista, "futurista e tudo"!..
A noite cresce por dentro, dos homens do meu país, peço notícias ao vento e o vento nada me diz...
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário