Como já nos referimos aqui e aqui, Bruna Real, uma professora a recibos verdes contratada pela Câmara Municipal de Mirandela para trabalhar numa escola do concelho decidiu, no seu tempo de lazer, mostrar-se a Portugal e ao mundo com pouca roupa...
Caíu o Carmo e a Trindade em cima da jovem...
E se a professora Bruna, como tantas outras professoras, estivesse na praia de monoquini, ou nua, e fosse fotografada?
E se a professora Bruna, como certamente outras professoras, desfilasse num cortejo de carnaval abrasileirado, e fosse fotografada?
Estas situações, creio que não serão inéditas a muitas mulheres portuguesas das mais variadas profissões, presumo que também professoras, e, felizmente, que se saiba, nada aconteceu.
Cá pra mim, em Portugal, há é muita dor de cotovelo...
António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
1 comentário:
acho que tens td a razão
só pra quem pode...ai e a dorrrrrr!!!
beso
Enviar um comentário