Hoje, no diário as Beiras, na página de Política, referindo-se ao processo de escolha dos candidatos autárquicos do PS, em 2005, na Figueira, o doutor Vítor Batista dá a entender que não teve nada a ver com o "filme" da escolha do doutor Victor Sarmento em 2005. Em título pode mesmo ler-se: “Baptista responsabiliza direcção nacional pela escolha de Sarmento”.
O resto do texto é este:
“O PRESIDENTE da Distrital de Coimbra do PS afirma que a escolha do candidato à Câmara da Figueira da Foz nas últimas eleições autárquicas foi da responsabilidade da direcção nacional do partido. "Foi o resultado dos acontecimentos desenvolvidos e que iam desenvolvendo-se que a escolha foi feita", esclarece. A "escolha final", continua, "resultou de uma sondagem encomendada pelo coordenador da altura para as eleições autárquicas, Jorge Coelho.
Victor Baptista afasta, desta forma, qualquer responsabilidade de ter avançado Victor Sarmento (que entretanto renunciou ao cargo de vereador em ruptura com a liderança concelhia) em vez de Luís Marinho. "Não tive acesso à sondagem que ditou a escolha,
mas iria no mesmo sentido das sondagens que eu enquanto presidente da Distrital tinha", conta. Conclui reiterando que "a última avaliação e decisão foram da direcção nacional do partido, órgão que comunicou que o candidato era Victor Sarmento".”Não é que eu tenha nada a ver com isso, ou perceba alguma coisa destes políticos, ou de política, mas talvez seja interessante recordar algumas mentes de alguns "meninos traquinas" que estão na foto acima e são referidos no post do blog a beira mar , que revisitei clicando aqui.
António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
1 comentário:
Que caras.... ou então melhor, tão mal encarados!...
Valhamedeus!!!!
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