...............................................................Foto sacada daqui
Contudo, isto não vai ficar assim: o molhe norte do porto comercial da Figueira da Foz está a crescer.
A obra, iniciada em Setembro passado, vai acrescentar mais 400 metros ao molhe norte.
Mas, a praia da Figueira, já de si enorme, vai “ganhar” 100 a 200 metros ao mar.
Continua a falar o poder económico.
“Entre o progresso e a decapitação da beleza natural”, decidiu-se pelo progresso.
O porto fluvial foi a aposta. Com a “construção dos molhes de protecção da barra”, veio a “melhoria da segurança no acesso às zonas portuárias" e o “aumento, embora gradual, na movimentação de mercadorias”.
Mas em “contrapartida, a outrora praia vê-se transformada, ao longo dos anos Setenta, num depósito gigante de areia.”
Surgiu o dilema: “Turismo ou desenvolvimento comercial”.
E o vencedor foi “o elo mais forte”.
Morreu “o que havia feito sobreviver a cidade após o declínio comercial de finais do século XIX. De Rainha das praias transformaram-na em Praia da Claridade. De Praia da Claridade, num amontoado inestético de areia.
Simplesmente. A aposta de um sector económico da cidade na sua transformação em porto intermédio pode indiciar a sobrevivência, ou provocar o desaparecimento, de um turismo que, valha a verdade, apenas vendia sol, mar e beleza natural. Desperdiçada a beleza natural, o que sobra existe a esmo por esse litoral fora.”
O porto fluvial foi a aposta. Com a “construção dos molhes de protecção da barra”, veio a “melhoria da segurança no acesso às zonas portuárias" e o “aumento, embora gradual, na movimentação de mercadorias”.
Mas em “contrapartida, a outrora praia vê-se transformada, ao longo dos anos Setenta, num depósito gigante de areia.”
Surgiu o dilema: “Turismo ou desenvolvimento comercial”.
E o vencedor foi “o elo mais forte”.
Morreu “o que havia feito sobreviver a cidade após o declínio comercial de finais do século XIX. De Rainha das praias transformaram-na em Praia da Claridade. De Praia da Claridade, num amontoado inestético de areia.
Simplesmente. A aposta de um sector económico da cidade na sua transformação em porto intermédio pode indiciar a sobrevivência, ou provocar o desaparecimento, de um turismo que, valha a verdade, apenas vendia sol, mar e beleza natural. Desperdiçada a beleza natural, o que sobra existe a esmo por esse litoral fora.”
Contudo, isto não vai ficar assim: o molhe norte do porto comercial da Figueira da Foz está a crescer.
A obra, iniciada em Setembro passado, vai acrescentar mais 400 metros ao molhe norte.
Mas, a praia da Figueira, já de si enorme, vai “ganhar” 100 a 200 metros ao mar.
Continua a falar o poder económico.
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