Um fato por medida cai sempre bem!... “O parecer do Conselho Consultivo da Procuradoria-Geral da República (PGR) sobre o processo de Casino de Lisboa conclui que as alterações à Lei do Jogo, no final de 2004, foram feitas expressamente para atender aos pedidos da Estoril Sol. A empresa reclamava a propriedade do edifício do casino, uma vez terminado o período de concessão - uma situação que a lei lhe negava, até ser alterada pelo Governo de Santana Lopes.”
António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
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2 comentários:
E atão, num está bem assim?
Para que serve o raio do edifício, senãO PARA CASINO? Quando a concessão acabar já estamos todos na merda há muito tempo.
E de restyo, o que é isso nos interessa? Ainda se fosse aqui, mas é em Sacavém.
Há muitos anos, disse-me um capitão da GNR:
- Não tenha ilusões. As leis são feitas pelos poderosos para manterem o poder. Tudo o resto são teorias...
Tinha razão!
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