António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
quinta-feira, 26 de junho de 2008
Não se esqueçam que este fim de semana há Festa na minha Terra
“Comparado com outros anos, a noite de São João registou, desta vez, menos gente nas ruas. Visível por lugares vagos de estacionamento, em locais onde, ano após anos, é impossível estacionar o carro; visível pelo (pouco) movimento na avenida, sem pessoas aos magotes, à hora das marchas ou do fogo de artifício; visível pelas atracções da feira, sem filas dignas desse nome; e até por cadeiras e mesas vagas em cafés e esplanadas, em pleno “pico” da festa.”
Sabemos que a crise existe, que o tempo não está para muitas folias. Mas um dia não são dias: não se esqueçam que este fim de semana há Festa na minha Terra.
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1 comentário:
Então, quer dizer, o dr. Agostinho vai pagar um copo?
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