sábado, 4 de setembro de 2021

Miguel Miranda, Presidente do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) desde meados de 2012

Via Jornal Público

Por iniciativa do PSD, a importância do Tribunal Constitucional nas autárquicas 2021 na Figueira...

E "a aceitação da candidatura de Santana está ainda pendente de uma outra decisão do TC. Em causa está a queixa do PSD, alegando que o processo de recolha de assinaturas da candidatura do antigo líder do PSD e do Aliança decorreu sem que o cabeça de lista estivesse devidamente identificado."
Imagens via Diário as Beiras

Nem tudo é mau no facebook...

"A demência de Ricardo Salgado", um oportuno texto de Luís Osório:

"1.
Os advogados de Ricardo Salgado alegam que o seu cliente não poderá responder pelo seu passado.
Que lhe é difícil estar em tribunal.
Responder a perguntas.
Recordar-se.
Os advogados pediram que fosse feita uma perícia neurológica que ateste o quanto o banqueiro já cá não está.
2.
Tenho um enorme respeito pelas doenças mentais.
Tenho exata noção de que cada um de nós, de um momento para o outro, pode passar para o outro lado – a fronteira é muito ténue como se a “normalidade” e a “loucura” fossem feitas de gelo fino.
Como é evidente, Ricardo Salgado pode mesmo estar gravemente doente.
Só que o problema é a dificuldade em acreditar.
A dificuldade de imediatamente não me passar pela cabeça que se trata de um esquema, de uma trapaça, golpada, mentira.
3.
Ainda por cima foi o que Júnior Soprano fez na série “Os Sopranos”. Os seus advogados tiveram a espantosa ideia de alegar demência para que o processo do mafioso, tio de Tony Soprano, não seguisse o seu caminho.
Ou Ricardo Salgado está doente – e admito que esteja.
Ou alguém na sua equipa de advogados tem um enorme bom gosto – Sopranos é uma obra-prima da história da televisão e da representação.
4.
Caso se confirme o diagnóstico a pena pode ser suspensa ou muito atenuada.
O assunto não é pacífico, mas tem sido debatido.
A procuradora-geral adjunta, por exemplo, não concorda que o “Alzheimer” possa tornar o arguido inimputável.
Outros juristas acham o contrário.
5.
Aposto que Ricardo Salgado, de uma maneira ou de outra, não irá preso.
(mas o ponto não é esse)
O ponto é que já estamos num ponto em que nos é difícil acreditar no que quer que seja e isso terá de ser combatido pois se não o for continuarão a aparecer maluquinhos a desinquietar pobres almas cansadas.
6.
Por falar de almas cansadas, vi ontem com atenção o debate entre todos os candidatos à Câmara de Lisboa e não posso deixar de ficar espantado com o candidato do Chega – demasiadamente mau para podermos acreditar."

O "teso" PSD Seixal quer “limpar comunismo das ruas do concelho” e organiza “Avante Sombra”...

"Primeiro veio a vontade de mudar os nomes das ruas do Seixal, como a Rua General Humberto Delgado e a Rua Movimento das Forças Armadas. Depois, os polémicos cartazes, inspirados na vitória olímpica de Pedro Pablo Pichardo (nascido em Cuba), e que pediam ao eleitor que “fuja do comunismo e tenha uma vida de ouro”. Agora, provocação maior: o núcleo social democrata do Seixal está a organizar o “primeiro Avante Sombra”, que acontecerá neste sábado, em simultâneo com a festa magna dos comunistas e a apenas cinco quilómetros da Quinta da Atalaia.
«Não temos medo de afrontar o politicamente correto e muito menos de meter a nu as atrocidades que o comunismo provocou ao longo da história e ainda provoca em alguns locais do mundo», justifica Bruno Vasconcelos, que, desde que assumiu a candidatura, tem endurecido o discurso contra os comunistas, a presidir à autarquia desde 2013. Sendo que, nas últimas eleições, perderam a maioria absoluta. Mas Bruno Vasconcelos quer mesmo «limpar o comunismo das ruas do concelho». Literalmente. 
Numa ação de campanha, em agosto, os sociais democratas alteraram, durante a noite, a toponímia das ruas 1.º de Maio (para Rua 25 de Novembro), General Humberto Delgado (para Rua Major-General Jaime Neves), Luís de Camões (para Rua Manuel Maria Barbosa du Bocage), Júlio Dinis (para Rua Pedro Eanes Lobato) e Movimento das Forças Armadas (para Rua em Memória das Vítimas FP25 25 de Abril) – o que levou o deputado socialista José Magalhães a questionar, nas redes sociais, se «uns cacetes terapêuticos não resolveriam o problema» e o vereador comunista Rui Francisco a escrever “que devíamos ir atrás destes pulhas e dar-lhes no focinho”."

sexta-feira, 3 de setembro de 2021

O "fofinho" Poiares Maduro, coordenador do programa eleitoral da candidatura de Pedro Machado...

Um dos grandes problemas em Portugal é que "tudo é contestado"», disse Poiares Maduro, um dia, lá pelos idos de 2013, no encerramento do ciclo de jantares promovidos pelo Clube de Imprensa, Centro Nacional de Cultura e Grémio Literário, subordinados ao tema "Portugal - o presente tem futuro?", deslumbrado por ser a genial aquisição, como ministro-adjunto, a meio da época, do governo liderado por Passos Coelho.

Segundo o genial coordenador da candidatura autárquica de Pedro Machado, o grande problema de Portugal não são as várias camadas de governantes ao serviço do capital, não são os rios de corruptos, ladrões e incompetentes que foram estando sentados nas cadeiras do poder, não é o desemprego esmagador, não é o colete de forças de um sistema de Moeda Única errado à partida, não é a sangria de jovens trabalhadores que emigram, indo criar noutros países a riqueza...
Nada disso! «Um dos grandes problemas em Portugal é que tudo é contestado!»
Ficamos a saber, então, que o concelho (quiçá, o País...) ideal de Poiares Maduro, seria aquele em que nada fosse contestado. Então qual é o incómodo do senhor Poiares Maduro, em 2021, no concelho da Figueira?
Na Figueira, em 2021, vivemos assim com Carlos Monteiro e este PS municipalista: nada pode ser contestado, nem colocado em causa... 
Já vivemos, antes do 25 de Abril de 1974, num País e num concelho assim. 
Mesmo nesse tempo, embora o senhor Poiares Maduro não deva estar lembrado, tudo era contestado por alguns... 
Com os resultados, para as vidas dos contestatários, que a História registou e que, alguns de nós, não esquecem.
Nesses tempos, negros e tenebrosos, enfrentando corajosamente a besta fascista, houve quem contestasse, sabendo o preço que poderia pagar por isso. 
E muitos pagaram... 
Porque não continuaríamos a contestar, agora, em 2021?
Um dos grandes problemas de Portugal, não será a proliferação de Poiares Maduros, com acesso, por "direito divino", a tribuna pública e sem que ninguém os conteste?

Proveitos de viver na Figueira

Quando morrer, tenho o céu garantido: passei quase toda a minha vida aqui...
Via o sítio dos desenhos

Autárquicas 2021: Figueira, um concelho democraticamente doente

 

No intervalo das reflexões, impugnações, participações, queixinhas, talvez não fosse má ideia olhar para o nosso concelho, para dentro, para a forma como está a decorrer o proceso das nossas eleições autárquicas, aquelas que elegem políticos e órgãos políticos executivos mais próximos dos figueirenses. 
Já repararam, fora os espectáculos de variedades circences, que excitação e interesse estão a despertar estas autárquicas junto dos eleitores?
Já repararam na apatia generalizada? 
Se não repararam, então reparem...

quinta-feira, 2 de setembro de 2021

Divagações sobre o urinol, a propósito do "Pedro da Star e a foto clichê no WC"...

Pedro Cruz (ainda te lembras disto?):
É certo que o urinol, esse confidente dos momentos mortos e pensamentos dispersos da humanidade masculina, reluzente na sua celestial brancura de porcelana, nota-se bem na foto, preso aos azulejos húmidos.

Mas, era o urinol – e não tu Pedro - que merecia estar em primeiro plano na foto.

O urinol é o expoente máximo do design.

O urinol é um grito de libertação masculina - nem o cinto de castidade, nem a burqa, nem qualquer outro objecto alguma vez concebido pelo génio humano algum dia causou nas mulheres tamanho pavor e choque como o vulgar urinol.

Tudo isto, porque elas sabem que o urinol é o nosso sagrado altar do ethos masculino e da nossa virilidade.

Numa época em que as mulheres nos roubaram as faculdades, os carros, o futebol, as calças, a cerveja, os palavrões, o urinol mantém-se como bastião inacessível de tudo aquilo que faz de nós o sexo forte.

O urinol é nosso, nunca será delas, pois é impossível domesticá-lo, civilizá-lo, feminizá-lo.

O urinol é o nosso amigo franco e transparente.

O urinol é, enfim, um direito fundamental do homem, desde o dia em que a sua estatura lhe permite alcançá-lo até à algália.

Pedro, para a outra vez tem mais respeito - não tomes o lugar do urinol.

Essa maravilha da civilização tem de ser defendida e valorizada por nós, os homens - é nosso amigo e estandarte de masculinidade!

Figueira, em 2021, é um concelho a definhar (também territorialmente) há várias décadas...

A realidade ainda não chega para promover uma alternativa de governo para o concelho?

A Figueira, pasme-se, depois de 46 anos de poder local repartido entre PS e PSD, chega a 2021 como uma espécie de acidente do qual resultaram apenas mortos ligeiros!..

Via Diário as Beiras

Autárquicas 2021: alguma comunicação social baniu a CDU Figueira das eleições...

Tem sido sistemático: nas notícias sobre as eleições autárquicas 2021 na Figueira da Foz, a Lusa e alguns jornais, certamente "por lapso", que perdura há meses e não há meio de ser corrigido, retiraram a CDU FIGUEIRA DA ACTUAL CORRIDA AUTÁRQUICA. 

A candidatura CDU tem sido sistematicamente ignorada por alguma comunicação social. Os exemplos, têm sido vários ao longo dos últimos 3 meses. 

Fica mais um exemplo: Campeão das Províncias, página 4, QUINTA-FEIRA 2  DE SETEMBRO DE 2021.

Lembro que a CDU Figueira da Foz, concorre a todos os órgão autárquicos no concelho. Neste momento, é a terceira força mais representada no poder local figueirense. A primeira é o PS e a segunda o PSD.

Nota de rodapé. 
A campanha CDU autárquicas 2021 na Figueira, pode ser acompanhada via página CDU FIGUEIRA DA FOZ.

quarta-feira, 1 de setembro de 2021

O resto deve estar escrito nas estrelas....

Fica este video como arquivo para a posteridade...
Pena é que a malta ande com pouca disponibilidade, esteja pouco recetiva à ironia e sem grande disponibilidade para o humor. 
Os médicos não dizem nada, mas também não lhes foi perguntado. ..
A política é assim desde sempre na democracia portuguesa...

Autárquicas 2021 na Figueira: algo de estranho está a acontecer...

O tema "a falência do nosso sistema político", está presente há muitos anos na democracia portuguesa, mas ganha maior actualidade em véspera de eleições. 
Por diversas e variadas razões. As mais óbvias, nas autárquicas 2021 na Figueira, residem no facto da esmagadora maioria  dos votantes não saber quem são os números dois das listas  à Câmara Municipal.
Apetece dizer, também neste caso: felizes os que ignoram.

Ao abrigo deste voto "esclarecido", para mim é líquido que 90% dos autarcas não são verdadeiramente eleitos, mas sim escolhidos pelos orgãos do respectivo partido ou pelos influentes da lista independente. 
Quem controla a estrutura é que manda. 
E vocês só votam em quem a meia dúzia (estou a ser generoso...) que tomou conta da máquina o  permite.
Mas, há  ajudas...

Por exemplo, Zita Seabra (de quem já nem me lembrava que existia.Tenho uma vaga recordação que não pode ver, nem cheirar, frango assado - tal fastio ficou a dever-se ao facto de ter comido quantidades generosas do galináceo quando andava pelo comunismo e vivia na clandestinidade: "era o que toda a gente trazia para as reuniões"), apareceu ontem nestas autárquicas 2021, para aconselhar os figueirenses a escolher o futuro presidente  da sua cidade e do seu concelho...

Compreendo o tédio da Zita: a monotonia gastronómica desses tempos vividos na clandestinidade devem ter sido lixados. Porém, tanto fastio intriga-me: quem não tem um bocadinho de carinho por aquilo que comeu, bebeu, leu, curtiu - numa palavra: viveu - nos tempos de juventude? 
A azia da Zita, deve ter mais a ver com outra coisa do que o fastio no prato...

"Eles, quando uma pessoa sai do partido, nem nos cumprimentam na rua; eu sei, já o fiz."
Não compreedo porque se atormenta a Zita por os comunistas, depois dela ter saido do partido, não a cumprimentarem. 
Há aqui qualquer coisa que não bate certo... Zita, esta nova Zita, que se habituou a carros de marca, que vai ao cabeleireiro e a restaurantes caros, que foi deputada e vereadora do PSD, quando passa pelo frango assado diz-lhe, ao menos, olá?
 
Presumo que não. Não vá o galinácio, mesmo morto, reconhecê-la... 
Percebo a necesssidade da Zita em encontrar com que se distrair.
Escusava era de ter aparecido ontem na Figueira.
Penso que veio dar mais um tiro no pé de alguém...

Ficamos contentes com tão pouco... Sente-se tão menos o que se diz...

«ESTAGNAÇÃO, senhor candidato do Partido Socialista? Não, de facto. MARASMO? Também não. Trata- se, isso sim, de RETROCESSO, de DEGRADAÇÃO, de DESRESPEITO, de INCOMPETÊNCIA. As pessoas têm postos de Saúde mas fecham para férias. Dizem que abria a 30 de Agosto, agora passa para 20 de Setembro. Explicações? Nada. Se precisarem de alguma coisa, vão a Buarcos (que é ali ao lado). O aviso diz: “Se tiver doença aguda…” Mas, nesse caso , não será melhor os vilaverdenses irem logo ao Hospital, 3 kms mais perto? Tenham VERGONHA.»

A resposta de Carlos Monteiro, pode ser lida na edição de hoje do Diário as Beiras.
Às questões práticas nem sempre se respondem só com valores. 
Contudo, sem eles, somos todos um bando de relativistas à deriva. 
É isso que querem que a Figueira continue a ser?
Não sou estratega. Limito-me a manifestar a forma de como não gostava de me ver representado no poder autárquico figueirense. 

Via Diário as Beiras

Autárquicas 2021na Figueira: desaparecem os valores de cidadania, para darem lugar aos valores da política à portuguesa...

O editorial de 30 de Agosto passado do Director do Jornal Público, diz muito sobre o estado a que isto chegou.
No mínimo, é uma das emanações mais explícitas de tudo o que está errado no sistema político português. Que não é de hoje e nem de ontem...
Recuemos cerca de 18 anos. "Estamos cá uns para os outros…por isso já sabe! Um abraço!" – José Luís Arnaut, para Valentim Loureiro em 9.12.2003 (escutas telefónicas no Apito Dourado, transcritas pelo Correio da Manhã desse dia já longínquo).
Confrontado com estas declarações, em que Valentim Loureiro lhe pedia um favor junto da CGD, para o amigo comum, Sousa Cintra, em dificuldades financeiras, José Luís Arnaut defendeu-se dizendo que “ficou provado que nada fiz de ilegítimo" e que nunca deu andamento aos pedidos de Valentim Loureiro em relação ao empréstimo da CGD a Sousa Cintra. Diz que respondeu aos telefonemas com cortesia e simpatia.
O sistema sempre teve destas amizades coloridas.
O que é que nos resta a nós, em 2021, cidadãos figueirenses, com ideias diferentes dessa lógica de luta pelo poder político?
Lutar também. Pelas ideias que são válidas. A transparência, a alternância democrática, a correcção de procedimentos, a honestidade e verticalidade nos princípios e outros valores éticos e cívicos.
Não falei sequer da legalidade. Já há muito que existe a certeza que isso é uma ideia feita para inglês ver e que a legalidade para os políticos portugueses é apenas uma arma de arremesso, quando convém.
O descrédito completo dos políticos e da política está patenteado nestas atitudes e as consequências, mais tarde ou mais cedo chegarão. Até para eles.
Não tenhamos ilusões. Em 2021, a Figueira é um laboratório político a céu aberto. Compreende-se. A ética (ou a falta dela...)  virou assunto na corrida autárquica que vai conhecer o desfecho eleitoral em 26 de Setembro próximo. 
As regras mudaram. Desapareceram os valores de cidadania, para darem lugar aos valores da política à portuguesa.
E há tanto telhado de vidro...

terça-feira, 31 de agosto de 2021

"Vila" de S. Pedro: nem QUALIDADE DE VIDA, nem QUALIDADE DEVIDA!..

VIA DIÁRIO AS BEIRAS, EDIÇÃO DE 21 DE AGOSTO DE 2021

Discriminação nos debates televisisvos...

Debate a dois na TVI sobre Lisboa: este não era o desejo do grande democrata PSD Carlos Moedas?

E este caso, é em LISBOA! Imaginem o que está a acontecer com o resto do País, nomeadamente na Figueira... 
A decisão final será da ERC...

Via jornal Público

As causas da falta de mão de obra qualificada na restauração na Figueira...

«O presidente da Associação Figueira com Sabor a Mar, Mário Esteves, estrutura patronal do sector da restauração, vem alertando para a falta de mão de obra qualificada no concelho. “Este assunto da falta de mão de obra qualificada ainda não se resolveu. Mas estamos esperançados que possamos ter resultados, no seguimento do protocolo celebrado entre a Câmara da Figueira da Foz e o Instituto de Emprego e Formação Profissional [IEFP] para a instalação de um centro de formação [no antigo Sítio das Artes], para o qual estão previstos cursos de cozinha, bar e mesa”, disse Mário Esteves ao Diário as Beiras. 

“Como se justifica haver tanta formação do IEFP e das escolas e os patrões virem dizer que não há mão de obra qualificada?”, começa por questionar António Baião, presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Indústria de Hotelaria, Turismo, Restaurantes e Similares do Centro em declarações ao mesmo Diário as Beiras. 
E é António Baião que deu as respostas.
“O primeiro impacto negativo acontece no estágio, com a atribuição de funções ao estagiário que nada têm a ver com a formação que lhe é dada, como descascar batatas ou lavar louça”.  Por outro lado, acrescentou António Baião, “durante o estágio, os estagiários não são remunerados e têm horários superiores aos permitidos”. E como “precisam de boas notas finais, os estagiários acabam por não protestar”.  
António Baião acrescentou ainda: regra geral, na restauração e na hotelaria, “praticam-se salários baixos e existe desregulação dos horários”. Ora, sustentou o sindicalista, isso leva a que muitos profissionais mudem de ramo ou emigrem. Mário Esteves, porém, afiançou que “a restauração pratica os salários e cumpre as condições laborais contemplados no acordo coletivo de trabalho”

segunda-feira, 30 de agosto de 2021

Costa e os sucessores

 «António Costa é um centralizador. Gosta de acreditar que controla tudo no Governo e no PS. O que não quer controlar não lhe interessa ou está a cargo de pessoas que ele vê como prolongamentos de si mesmo. Como centralizador que é, acredita que controlará a sua sucessão. Mário Soares tentou-o e não conseguiu. Nem Guterres ou Sócrates o conseguiram, para me ficar pelos que experimentaram o poder. Nem Cavaco Silva, no PSD. Mesmo Durão Barroso, que escolheu o homem que lhe sucederia no Governo, se saiu mal. É uma guerra perdida. Conseguiram-no Francisco Louçã e Álvaro Cunhal, em partidos com culturas diferentes da do PS.»